sábado, 7 de junho de 2014

Um réquiem para Antônio 30/05/2014 A peça de Dib Carneiro Neto traz para Ribeirão Preto um dos principais atores do teatro brasileiro, Elias Andreato, que, ao lado de Cláudio Fontana, põe em cena a lendária inveja do compositor italiano Antônio Salieri pela vida e da obra de Mozart. Delirante, no leito de morte, Salieri acerta as contas com Mozart, aquele a quem perseguiu por ser a mais notória personalidade musical de sua época. http://www.revide.com.br/guia-cultural/teatro/mais/um-requiem-para-antonio/ Quando: 30 de maio, às 21h Onde: Theatro Pedro II Quanto: R$ 50,00 (plateia, frisa e balcão nobre) e R$ 30,00 (balcão simples e galeria)
http://www.textocomunicacao.com.br/imprensa-detalhe.php?id_release=826 “Um Réquiem Para Antonio”, inspirado na lendária inveja de Salieri por Mozart, no Pedro II 26/05/2014 Galeria de fotos Texto inédito de Dib Carneiro Neto tem direção de Gabriel Villela, com Elias Andreato (no papel de Salieri) e Claudio Fontana (no papel de Mozart). Completam o elenco Nábia Villela e Mariana Elisabetsky. O pianista Fernando Esteves também está em cena. No ano em que completa 25 anos de trajetória artística, Gabriel Villela lança novo trabalho: “Um Réquiem Para Antônio”. A estreia aconteceu em janeiro, no Teatro Tucarena. A ideia de fazer um espetáculo sobre a inveja do compositor italiano Antônio Salieri (1750-1825) pela vida e obra do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) foi do ator Elias Andreato, que sugeriu o tema para Dib Carneiro Neto escrever uma peça em que ele e Claudio Fontana atuassem juntos. Dib e Claudio se envolveram com a proposta e um ano e meio depois a peça estreia regida pelas mãos do encenador Gabriel Villela. “Aqui temos uma reunião de artistas que se admiram e se complementam” comenta o produtor e ator Claudio Fontana. No texto de Dib, Salieri, trancafiado em seu quarto, de forma delirante, acerta contas, no leito de morte, com o ‘fantasma’ ou ‘a visão’ daquele que, morto 34 anos antes dele e precocemente (perto de completar 35 anos de vida), foi alvo de muita inveja: Mozart. Diz a lenda do mundo da música clássica, reforçada pela ficção, que Salieri enlouqueceu perseguindo Mozart no período em que conviveram na Áustria, tentando destruí-lo e procurando impedir sua criação, pois queria ser ele a personalidade musical mais notória de seu tempo, com vistas a deixar uma obra eterna, a ser cultuada por todas as gerações futuras. Não conseguiu. Mozart fracassou na vida, mas triunfou na música. O autor afirma que foi muito prazeroso escrever sabendo que seria para Elias e Claudio atuarem. “Os dois, na vida, têm uma relação muito próxima de amizade e uma dinâmica de interação baseada em muita brincadeira. Isso me inspirou no desenvolvimento da dinâmica também entre os personagens, ou seja, Mozart tratando Salieri do mesmo jeito que Claudio trata Elias: com um humor inteligente, com um carinho e uma admiração disfarçados de muita provocação. E Elias respondendo a isso como um Salieri rabugento, irritadiço, impaciente.“ A encenação de Gabriel Villela aponta o lado mítico da inveja, trazendo um Salieri sombrio, confuso e frágil em contraponto a um Mozart gozador, confiante e ágil. Um pequeno picadeiro florido criado por Gabriel em parceria com o cenógrafo Márcio Vinícius recebe o embate entre esses dois compositores com narizes de clown e figurinos que imprimem o arquétipo dos personagens antes mesmo de as palavras aparecerem no espetáculo. Os figurinos são assinados pelo diretor. Os adereços foram todos confeccionados pelo artista plástico Shicó do Mamulengo, do Rio Grande do Norte. Cláudio veste cores leves como o verde claro e o laranja em estampas e caimentos diversos, tudo com muito movimento, como se o figurino flutuasse. Elias, com cores mais sombrias como o roxo e o preto sobressaindo diante de outros inúmeros tons, também está coberto por tecidos delicados e de impactantes estamparias. As atrizes e cantoras Nábia Villela e Mariana Elizabetsky preenchem as alucinações de Salieri com figurinos femininos e sofisticados, aliados a máscaras e acessórios que trazem estranhamento a essas figuras que ora cantam músicas que vão do erudito ao popular, ora representam mulheres que fizeram parte das vidas de Mozart e Salieri. A música no espetáculo tem sua própria dramaturgia, entra e sai das alucinações da Salieri como um fio condutor de suas neuroses e lembranças. As músicas de Mozart escolhidas para entrar peça são: Sinfonia em Sol Menor, Marcha Turca, Rainha da Noite (ária da ópera Flauta Mágica) e Lacrimosa (ária do seu último réquiem). Para a elaboração da parte musical, Gabriel convidou uma importante e frequente parceira artística de seus trabalhos mais recentes, a italiana Francesca Della Monica, antropóloga da voz, pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, Itália, e também responsável pela pedagogia na Fondazione Pontedera Teatro, onde o diretor teatral polonês Jerzy Grotowski viveu seus últimos anos. "Minha relação artística e humana com Gabriel é o encontro entre duas almas gêmeas que têm um sentido comum da arte, do teatro entendido como lugar da poesia e terra de cruzamento das experiências estéticas mais importantes", relata Francesca. Francesca trabalhou a voz falada e cantada dos atores e elaborou os arranjos vocais das músicas, junto com o maestro Miguel Briamonte e o pianista Fernando Esteves. Os três desenvolveram um trabalho técnico minucioso. Completam a equipe criativa do espetáculo o iluminador Wagner Freire e os assistentes de direção Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo. Gabriel Villela escolheu a linguagem circense, alegórica e popular para falar desses dois personagens que fizeram parte da história da música clássica. “É no popular que está o meu coração”, diz o diretor. Dos atores ele exige precisão para que alcancem a linguagem clownesca proposta. “Se o ator não triangular com os três pontos igualmente, a fábula fica estática". Esta é a primeira vez que Elias Andreato é dirigido por Gabriel. Sobre este trabalho o ator comenta: “Tenho um prazer imenso em estar aqui. Eu e Cláudio temos um encontro de muito tempo, tenho muita admiração por ele, além de uma amizade de muitos anos. E o Gabriel mostra um lado poético que me proporciona um entendimento maior sobre o meu ofício, o nosso ofício. Ele propõe novos caminhos, o que para mim, com 35 anos de carreira, é maravilhoso. Ele vem e diz - abre mais um pouco, vai por outro caminho -, e eu vou. Nunca me vi tão disponível como agora”. Villela completa: “O Elias é um ator raro, quando chego para o ensaio, por exemplo, ele já está presente e trocando informações sobre a direção artística do espetáculo com os profissionais do nosso ateliê, que fica dentro da sala de ensaio, é um ator que se aprofunda em todas as camadas do espetáculo, da manufatura do figurino até a hora da cena”. Claudio Fontana acrescenta: “O Gabriel propõe uma rica linguagem metafórica para os atores, trabalhar desta forma é um desafio constante”. Uma das diretrizes escolhidas pelo diretor para começar os estudos que deram início aos ensaios foi o livro de Elias Norbert, “Mozart - sociologia de um gênio”, no qual o sociólogo alemão faz uma profunda análise sobre o gênio. O autor reflete sobre como uma música considerada sublime poderia ter sido criada por um ser debochado, infantil, que adorava escrever cartas com vocabulário chulo, que se divertia com referências claras à escatologia. Elias não dissocia a "pessoa" do "criador" e talvez seja exatamente por essa razão que a obra de Mozart seja dotada de tanto vigor, beleza e verdade. Sobre o processo de escrita de seu novo texto, Dib conta, ”A relação entre Mozart e Salieri é bastante rica e intrigante, a ponto de ter atingido o estágio mítico. Extrapolou a realidade e virou prato cheio para a ficção. A genialidade de Mozart chegou ao ponto máximo em muito pouco tempo, pois ele morreu jovem. Salieri, por sua vez, também era muito conhecido e respeitado em seu tempo – e, ainda assim, segundo diz o mito ou reza a lenda, ele perseguia com obsessão a fama do outro. Sendo assim, fui misturando o que li e vi durante minha fase de pesquisa, principalmente: as peças teatrais de Pushkin e de Peter Shaffer, o filme de Milos Forman, as biografias de Harold Schonberg e Peter Gay e as cartas de Leopold (pai de Mozart). O resultado é este ‘Um Réquiem para Antonio’, que defino como um ‘sonho-delírio-desconcerto’ de Antonio Salieri, à beira da morte”. Sobre o diretor Gabriel Villela estudou direção teatral na USP. É diretor, cenógrafo e figurinista. Iniciou sua carreira profissional em 1989 com “Você vai ver o que você vai ver”, de Raymond Queneau, e “Concílio do Amor”, de Oskar Panizza. Desde então, recebeu 3 prêmios Molière, 3 prêmios Sharp, 8 prêmios Shell, 10 troféus Mambembe, 5 troféus APCA, 5 prêmios APETESP, 2 prêmios Panamco, entre outros. Encenou Heiner Muller (Relações Perigosas), Calderón de la Barca (A Vida é Sonho) William Shakespeare (Romeu e Julieta, Ricardo III, MacBeth), Nelson Rodrigues (A Falecida e Vestido de Noiva), Arthur Azevedo (O Mambembe), Strindberg (O Sonho), João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina). Dirigiu a trilogia de musicais do Chico Buarque para o TBC: “A Ópera do Malandro”, “Os Saltimbancos” e “Gota D’Água”. Dirigiu também “A Ponte e a Água de Piscina”, de Alcides Nogueira. Dirigiu shows, musicais, óperas, dança e especiais para TV. Foi Diretor Artístico do Teatro Glória/ RJ (1997/99) e também do TBC em SP (2000/2001). Tornou-se um dos mais renomados diretores teatrais com reconhecimento internacional, sendo convidado a participar de Festivas nos EUA, Europa e América Latina. Com o Grupo Galpão ("Romeu e Julieta" e "A Rua da Amargura"), Gabriel foi convidado para a temporada no Globe Theatre em Londres, conquistando a crítica e o exigente público londrino. Seus últimos trabalhos foram “O Soldadinho e a Bailarina”, com Luana Piovani, “Calígula”, de Alberto Camus com Thiago Lacerda, “Crônica da Casa Assassinada”, de Dib Carneiro Neto, “Macbeth”, de William Shakespeare com Marcello Antony, "Hécuba", "Sua Incelença Ricardo III" e “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello, com o Grupo Galpão. Sobre o autor Dib Carneiro Neto formou-se em Jornalismo pela ECA/USP em 1982. Iniciou sua carreira de jornalista na Gazeta de Pinheiros, passando depois para a revista Veja São Paulo até o final dos anos 80. Em seguida, transfere-se para o jornal O Estado de S. Paulo, ocupando a vaga de repórter. Em pouco tempo ingressa na equipe do Caderno 2, no mesmo jornal, chegando ao posto de editor no início dos anos 2000, onde fica até fevereiro de 2011. Desde 1991 acumula também a função de crítico de teatro infantil e é membro da comissão de teatro infantil da APCA. Mantém uma coluna semanal no site da Revista Crescer, da editora Globo. Sua estreia como dramaturgo ocorre em 2005, quando Paulo Autran toma conhecimento de seu texto "Adivinhe Quem Vem Para Rezar" e decide lançá-lo como autor de teatro. A montagem teve direção de Elias Andreato. O texto também foi montado na Argentina, Portugal e Paraguai. Em 2008, seu novo texto "Salmo 91", uma adaptação do livro "Estação Carandiru", de Drauzio Varella, dirigido por Gabriel Villela, lhe rende o Prêmio Shell de melhor autor do ano, entre outros prêmios. Em 2009/2010, a pedido do diretor Gabriel Villela, traduz a peça "Calígula", de Albert Camus, tendo Thiago Lacerda no papel principal. Em 2011 estreia sua adaptação para "Crônica da Casa Assassinada", de Lúcio Cardoso, também sob direção de Gabriel Villela. É autor dos livros "Pecinha É a Vovozinha" (Editora DBA), e "A Hortelã e a Folha de Uva", (Editora DBA). Suas peças "Adivinhe Quem Vem para Rezar" e "Salmo 91" também foram publicadas em livro, pela editora Terceiro Nome. Agenda Um Réquiem para Antonio Data: 30/5 – 6ª feira Local: Theatro Pedro II Horário: 21h Ingressos: -plateia, frisas, balcão nobre: R$ 50 -balcão simples, galerias: R$ 30 Classificação: 14 anos Duração: 1h10 *** acesse este press release em www.textocomunicacao.com.br = clientes = Theatro Pedro II = releases
CRIANÇAS Mania de Explicação Luana Piovani interpreta menina que define palavras de forma poética no espetáculo baseado no livro de Adriana Falcão http://vejario.abril.com.br/criancas/teatro/mania-explicacao-785394.shtml por Lais Botelho | 11 de Junho de 2014 AVALIAÇÃO ✪✪✪✪ Gustavo Bordallo/divulgaçÃo Luana Piovani e Felipe Brum: texto poético encenado com exuberância barroca Nascido em Minas Gerais, o diretor Gabriel Villela já enfeitou com o requinte barroco de seu estado natal espetáculos tão distintos quanto uma montagem do Grupo Galpão para Romeu e Julieta (1992) e um show de Milton Nascimento (Tambores de Minas, de 1997). Na condução da peça em cartaz no Espaço Tom Jobim, também como cenógrafo e figurinista, ele leva esse arrebatador legado mineiro a detalhes como a maquiagem expressiva e as roupas repletas de brilhos e bordados. Baseada no livro de Adriana Falcão, a trama é protagonizada por Isabel (Luana Piovani), menina que define palavras de forma poética — “irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio do seu peito”, por exemplo. O elenco, formado ainda por Felipe Brum, Janaina Azevedo, Pablo Ascoli, Letícia Medella e Diogo Almeida, toca instrumentos e canta em cena, defendendo uma trilha sonora que surpreende ao incluir músicas de Raul Seixas. Adaptado pela autora e por Luiz Estellita Lins, o texto diverte e provoca, mas a sucessão de “verbetes” pode confundir os menores. À plateia, no entanto, basta curtir uma ou outra definição para se encantar pelo trabalho (60min). Rec. a partir de 2 anos. Estreou em 6/4/2014. Espaço Tom Jobim (340 lugares). Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, ☎ 2274-7012. Sábado e domingo, 16h. R$ 70,00. Bilheteria: a partir das 14h (sáb. e dom.). Até dia 29.
Musical infantil “Mania de Explicação” com Luana Piovani junho 5, 2014 - Teatro - Tagged: Adriana Falcão, Diogo Almeida., Felipe Brum, Gabriel Villela, Janaina Azevedo, Letícia Medella, Luana Piovani, Mania de Explicação, Pablo Ascoli, Teatro Tom Jobim - no comments Mania de explicacao-3890 No Teatro Tom Jobim o musical infantil Mania de Explicação, adaptação do livro de mesmo nome de Adriana Falcão para os palcos. Com o objetivo de despertar a sensibilidade e a curiosidade de enxergar a vida a partir de vários ângulos e perspectivas, o espetáculo é a porta de entrada de um mundo lúdico e cheio de questionamentos, onde as palavras e seus significados podem levar os espectadores a uma aventura filosófica impulsionada pelos sentimentos. Em sua quarta produção infantil, a atriz Luana Piovani repete a bem-sucedida parceria com Gabriel Villela, depois do espetáculo “O Soldadinho e a Bailarina”. Ele assina a direção, cenário e figurinos da montagem, que conta com Ernani Maletta na direção musical e traz no elenco, além de Luana, os atores Felipe Brum, Janaina Azevedo, Pablo Ascoli, Letícia Medella e Diogo Almeida. Mania de explicacao_0252 Mania de explicacao_0195 Mania de explicacao_0185 Mania de explicacao_0116 Mania de explicacao_0058 Mania de explicacao_0030 http://www.arteview.com.br/index.php/noticias/musical-infantil-mania-de-explicacao-com-luana-piovani/ Mania de Explicação, uma realização da Luana Piovani Produções Artísticas e produção da NOVE Produções Culturais, conta a história de Isabel (Piovani), uma menina com mania de explicação. Ela desconstrói o significado de palavras do dia a dia para reconstruí-las à sua maneira. Aguçada pela curiosidade da descoberta e motivada pela infinita fonte de desdobramentos que as palavras causam como efeito em seus pensamentos, Isabel não se cansa de tentar decifrar o mundo a sua volta. Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa (EXPLICAÇÃO é uma frase que se acha mais importante do que a palavra). As pessoas até se irritavam (IRRITAÇÃO é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito) com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. (SOLIDÃO é uma ilha com saudade de barco. SAUDADE é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.) As descobertas da menina Isabel ajudarão a explicar seu mundo, transformarão suas fantasias e revelarão o poder de realizar seus sonhos e de entender que aquilo que não tem explicação, não é para ser explicado mesmo. Melhor sentir. Os figurinos são sempre um diferencial nas produções assinadas pelo premiado Gabriel Villela. Desta vez, um verdadeiro ateliê de costura foi montado dentro de Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim. Uma equipe de costureiras e bordadeiras trabalham durantes os ensaios e produzem as roupas no corpo dos atores. Já as canções, composições de Raul Seixas serão executadas ao vivo pelo atores, acompanhados de uma trilha composta especialmente para a montagem e arranjos originais de Ernani Maletta, que a assina a direção musical do espetáculo. FICHA TÉCNICA Autor: Adriana Falcão e Luiz Estelitta Lins Direção, figurino e Cenografia: Gabriel Villela Elenco: Luana Piovani, Felipe Brum, Janaina Azevedo, Pablo Ascoli, Letícia Medella e Diogo Almeida Design de luz: Paulo Cesar Medeiros Direção Musical: Ernani Maletta Direção de Movimento: Kika Freire Preparação Vocal: Babaya Moraes Cenotécnico: Mais Cenografia Assistente De Direção: Ivan Andrade Adereço de figurino: José Rosa Adereços Cenário e Figurino: Shicó do Mamulengo Costureira: Rosângela De Oliveira Bordadeira: Giovana Vilela Design gráfico: Fabrício Sacramento Gravação: Making Off: Gustavo Camarão Execução Trilha Sonora: Rafael Langoni Fotos material gráfico: Nana Moraes Visagismo: André Vital Assessoria de imprensa: Daniella Cavalcanti Dir. de Cena/Palco e Prod. Ensaios: Aline Rapadura Contraregras: Edilson Risoleta e João Paulo da Mata Operador de Luz: José de Alcântara Operador de Som: Fernando Cunha Consultoria Jurídica: Francis Piovani Assistente Luana Piovani: Monique Castilho Produção executiva: Felipe Mussel Coor. de Produção: Fernando Duarte Administração Financeira: Karime Khawaja Direção de Produção: Cássia Vilasbôas Produção: NOVE Produções Culturais Realização: Luana Piovani Produções Artísticas Patrocínio: Itaú e Porto Seguro Co-patrocínio: Volvo e Bauducco Transportadora oficial: Gol Teatro Tom Jobim (Rua Jardim Botânico, 1008 – Parque Jardim Botânico) Telefone: (21) 2274-7012 Horário: sábados e domingos, às 16h Ingresso: R$70,00 Capacidade: 340 lugares Duração: 60 minutos Classificação: Livre Gênero: musical infantil Bilheteria: de terça a sexta, das 14h às 18h / sábado e domingo, das 14h às 20h. Temporada: até 29 de junho Em Breve em São Paulo
AGENDA ANTENA DE MÃE Peças de teatro infantil em cartaz no Rio de Janeiro Por Redação Mundo Ovo Publicado em: 6 de junho de 2014 Muitas peças de teatro bacanas e com produção de alto nível agitam a cena cultural do Rio de Janeiro. MANIA DE EXPLICAÇÃO Mania de Explicação conta a história de Isabel (interpretada pela atriz Luana Piovani), uma menina com mania de explicação. Ela desconstrói o significado de palavras do dia a dia para reconstruí-las à sua maneira. Aguçada pela curiosidade da descoberta e motivada pela infinita fonte de desdobramentos que as palavras causam como efeito em seus pensamentos, Isabel não se cansa de tentar decifrar o mundo a sua volta. Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. As descobertas da menina Isabel ajudarão a explicar seu mundo, transformarão suas fantasias e revelarão o poder de realizar seus sonhos e de entender que aquilo que não tem explicação, não é para ser explicado mesmo. Melhor sentir. Veja o trailer da peça aqui: Onde: Espaço Tom Jobim – Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico Quando: Sábado e domingo, 16h. Em cartaz até 29 de junho. Leia mais: http://www.mundoovo.com.br/2014/pecas-de-teatro-infantil-em-cartaz-rio-de-janeiro/ | Mundo Ovo
MANIA DE EXPLICAÇÃO – TEATRO INFANTIL BY HELIENE ANDRADE Admin Mai 15, 2014 Cultura Já vou começar fazendo uma revelação de foro íntimo e pessoal. Quando assisto a um “teatro-bem-feito”, eu sinto orgulho de ser brasileira. E esse comentário provoca risadas escandalosas nos meus amigos. Não é incomum que o pedido de avaliação de algum espetáculo seja precedido da pergunta: foi bom o suficiente para ter orgulho de ser brasileira? Crescer em um país onde fazer o suficiente e não o mais-do-que-o-suficiente nos vicia no contentamento com o medíocre. E isso vale para tudo: da qualidade da carne que se compra no açougue ao tratamento que recebemos em um restaurante. Vale também para teatro. Tenho muita cautela com o teatro infantil carioca. 90% das produções que assistimos, ao longo de 4 anos morando no Rio, são fracas ou muito fracas. Por isso, virei aquela mãe que levanta no meio e carrega os filhos embora (e os meus já chegaram na fase em que pedem pra sair). Não acho que seja intolerância ou amargura – acho apenas um desrespeito com o nosso tempo e o nosso esforço em chegar lá. Pra quem não tem filhos me entender melhor: ir ao teatro com crianças envolve a hora da birra pra escolher o vestido que roda (porque se não rodar, não dá pra ser feliz); o esforço de tirá-los de casa (porque quando eles querem sair você não pode; e quando você quer tirá-los de casa eles não querem sair); aí, tem o preparo da bolsa (que passa a ser ocupada com todas as 35 coisas que eles vão precisar em um bate-e-volta no teatro); você ainda tem que se lembrar da boneca (porque tem a hora da birra da boneca; e boa sorte em escolher exatamente aquela que sua filha vai querer). Sem esquecer das bebidas – porque já foi comprovado: crianças costumam sentir sede em lugares onde não se comercializa líquidos- como no seu carro, por exemplo. Aí vem o trânsito, a busca por uma vaga no estacionamento, a fila da bilheteria, onde se deixa uma pequena fortuna e, finalmente, todos se alocam em suas poltronas. A cortina sobe e puft!: já tem um ator descoordenado na coreografia; um figurino feito sem cuidado e, não raro, uma atriz que deveria ter seguido outra carreira. Aqui em casa a gente usa a regra dos 15 minutos; tudo o que começa ruim tem 15 minutos para melhorar; se não melhora, a gente sai e vai pra casa ler um livro. Minha expectativa é alta, e das crianças também. A gente separa um pouquinho do nosso tempo e queremos, sim, um espetáculo. E não precisa ser uma megaprodução do Moeller & Botelho; já assistimos a teatro-bem-feito em produções FRINGE, e até mesmo na escola deles. Queremos apenas a experiência e o presente de sermos surpreendidos. E quando isso acontece, eu sinto orgulho dos brasileiros que resolveram fazer o mais-do-que-o-suficiente; que deram um tapa na cara da mediocridade. Isso requer muitas virtudes e a nobreza de se colocar no lugar de quem está lá na plateia. Requer um diretor e um produtor imbuídos de um espírito zeloso. E, mais ainda, com paixão suficiente para inspirar um time inteiro. Isso me comove, me emociona, me enche de orgulho desses desconhecidos! Toda essa introdução para encher de “Bravo!” Luana Piovani e Gabriel Villela. No Domingo passado, aplaudimos Mania de Explicação de pé e saímos do Teatro Tom Jobim ainda mais apaixonados por Isabel, a menina do livro Mania de Explicações, de Adriana Falcão. Isabel, interpretada com doçura por Luana, rejeita as definições das palavras e passa o dia criando as suas próprias definições. Por exemplo: “Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.” A menina sai em busca de verdades e explicações, carregando a plateia nesse caminho. São 50 minutos de poesia, filosofia e música. Música de Raul Seixas, que vai se costurando lindamente com o enredo. Luana Piovani faz teatro-arte e teatro-muito-bem-feito para os pequenininhos. E eu sou extremamente grata a ela por isso! Bravo, Luana! Bravo, Gabriel! Serviço: Mania de Explicação Local: Teatro Tom Jobim End.: Rua Jardim Botânico, 1008 – Parque Jardim Botânico, Rio de Janeiro Telefone: (21) 2274-7012 Horário: SAB E DOM, ÀS 16H Ingresso: R$70,00 Capacidade: 340 Lugares Duração: 60 minutos Classificação: LIVRE Gênero: Musical Infantil Bilheteria: de terça a sexta, DAS 14H ÀS 18H / SAB e DOM, das 14H às 20H. Temporada: 05 de abril a 29 de junho http://www.eutenhovisto.com/?p=15520&fb_source=message (adulto que leva lata de leite em pó paga meia, crianças até 2 gratuito, 2-21 anos pagam meia)