quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Estado de Sítio

Tipos de Gêneros dramáticos: Drama
VejaSP
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Gabriel Villela dirige o drama de Albert Camus sobre uma cidade assolada por uma epidemia que dissemina o medo. A alegoria ganha forma através de personagens como a Peste (interpretado por Elias Andreato) e a Morte (o ator Claudio Fontana). Com Chico Carvalho, Cacá Toledo, Daniel Mazzarolo, Rogério Romera, Rosana Stavis, Mariana Elisabetsky e outros (90min). 14 anos. Até 16/12/2018. A partir de 8/11/2018. 
    info
  • Direção: Gabriel Villela
  • Duração: 90 minutos
  • Recomendação: 14 anos

Locais e horários

    date_range A partir 08 de novembro Até 16 de dezembro


  • https://vejasp.abril.com.br/atracao/estado-de-sitio/?fbclid=IwAR2CiB-SVEx7MTR7VMMvQ_YdyhobIrFZGujy11RfcWwpN1NvKwFVMdsfN-Y
  • Sesc Vila Mariana

TEATRO Estado de Sítio PEÇA BASEADA EM OBRA DE ALBERT CAMUS, COM DIREÇÃO DE GABRIEL VILLELA

 Estado de Sitio
    Após os maus presságios pela passagem de um cometa, os habitantes de Cádiz, na Espanha, passam a ser governados pela Peste, que depõe um governo reacionário e institui um poder arbitrário por meio da ameaça de morte. Ela instaura o Estado de Sítio e cria um regime burocrático, esvaziado de sentido e dominado pelo medo. Uma cidade sitiada e uma população dividida. A vida dos cidadãos é submetida ao império da Peste e de sua Secretária, de modo que o sofrimento e o desespero se tornam banais. No meio desse cenário desolador e aterrador haveria espaço para uma "revolta" estimulada pelo amor aos seres humanos e pela liberdade? Para se libertarem da Peste será preciso resistir ao medo que se tem dela acreditando que, assim como a aparição do cometa, a situação instaurada é uma força histórica e passageira, e que o povo sempre detém o poder eterno.
    Local: Teatro

    Texto: Albert Camus
    Diração: Gabriel Villela
    Tradução: Alcione Araújo e Pedro Hussak
    Adaptação e Figurinos: Gabriel Villela
    Elenco: Elias Andreato, Claudio Fontana, Chico Carvalho, Arthur Faustino, Cacá Toledo, Daniel Mazzarolo, Kauê Persona, Marco França, Mariana Elisabetsky, Nathan Milléo Gualda, Pedro Inoue, Rogério Romera, Rosana Stavis e Zé Gui Bueno
    Cenografia: J C Serroni
    Iluminação: Domingos Quintiliano.
    Direção Musical: Babaya e Marco França
    Diretores assistentes: Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo
    Foto: João Caldas Fº
    Produção executiva: Luiz Alex Tasso
    Direção de Produção: Claudio Fontana
    Duração: 90 min
    (Foto: João Caldas Fº)
    https://www.sescsp.org.br/programacao/173474_ESTADO+DE+SITIO?fbclid=IwAR2iICqV7Ne1wU2U_umZnII30X7Wnv247rmpE2B5hOH3JhX6mY5txDBGGJo#/content=saiba-mais

    Teatro: peça dirigida por Gabriel Villela está entre as estreias da semana


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    Teatro: peça dirigida por Gabriel Villela está entre as estreias da semana
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    Redação Divirta-se

    31 Outubro 2018 | 20h26

    Por Bianca Gomes, Luciana Lino e Matheus Cordeiro (especiais para o Estado)

    Estreias

    Estado de Sítio
    Com direção de Gabriel Villela, a peça é uma adaptação do texto do filósofo Albert Camus. Nela, uma cidade assolada pela Peste (Elias Andreato; foto abaixo) é usada para tratar de totalitarismo e medo. 90 min. 14 anos. Sesc Vila Mariana. Teatro (608 lug.). R. Pelotas, 141, 5080-3000. Estreia 5ª (8). 5ª e sáb, 21h; dom. e fer., 18h. R$ 12/R$ 40. Até 16/12.


    Foto: João Caldas

    O Relato de uma Morte que Aconteceu na Esquina
    A intervenção, do grupo Folias d’Arte (foto abaixo), narra a morte de um morador de rua. O cortejo musical desfilará pela Rua Ana Cintra, com início em frente ao Galpão do Folias. Dir. Rogério Tarifa. 60 min. Livre. R. Ana Cintra, 213, Santa Cecília, 3361-2223. 2ª (5), 11 e 20/11, 14h. Grátis.


    Foto: Cacá Bernardes e Bruna Lessa

    Festival Yesu Luso
    Em sua 3ª edição, o Festival recebe espetáculos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau, Moçambique e Portugal. Nesta semana, o destaque são as peças ‘Os Cadernos de Kindzu’ (130 min.,14 anos; foto abaixo), do grupo brasileiro Amok Teatro, na 5ª (8) e em 9/11, às 20h, no Sesc Campo Limpo
    (R. Nossa S. do Bom Conselho, 120, 5510-2700); e ‘A Casa de Bernarda Alba’ (60 min., 16 anos), da portuguesa Cia. João Garcia Miguel, na 5ª (8) e nos dias 9 e 10/11, às 20h, no teatro do Sesc Santo Amaro (R. Amador Bueno, 505, 5541-4000). R$ 6/R$ 20. Inf.: bit.ly/YesuLuso18


    Foto: Daniel Barboza

    O Cara Mais Esperto do Facebook
    Inspirada no livro do sírio Abud Said, a peça da Cia. dos Infames discute temas como amor, solidão e injustiça, além de trazer uma visão sobre o ativismo mediado pelas redes sociais. Dir. Henrique Zanoni. 50 min. 16 anos. Teatro Pequeno Ato (40 lug.). R. Teodoro Baima, 78, Vila Buarque, 99642-8350. Estreia sáb. (3). Sáb., 21h; dom., 19h. R$ 40. Até 2/12.

    ClímaX
    A versão brasileira da montagem espanhola, dirigida por Rafael Salmana, traz contos de amor e ódio no qual as personagens têm suas histórias conectadas como um quebra-cabeça. 80 min. 14 anos. Teatro Jaraguá (265 lugares). R. Martins Fontes, 71, Bela Vista, 3255-4380. Estreia 6ª (2). 6ª, 21h30; sáb., 21h; dom., 19h. R$ 60. Até 9/12.

    Mesa Para Cinco
    Com direção de Gabriela Lemos, a peça apresenta cinco amigos de infância que se reúnem em uma mesa de bar para animar um colega que acabou de sair de um longo relacionamento. 60 min. 14 anos. Espaço Cia da Revista (40 lug.). Al. Nothmann, 1.135, Santa Cecília, 3791-5200. Estreia sáb. (3). Sáb. e dom., 18h. R$ 40. Até 2/12.

    Na Anatomia Oca dos Pássaros – Ensaio Lírico a Santos Dumont
    Santos Dumont se torna o centro do drama apresentado pela Cia. Terranova, que traz uma mistura de teatro, música e euritmia. Dir. Dino Bernardi. 60 min. 14 anos. Teatro Itália (276 lugares). Av. Ipiranga, 344, metrô República, 3255-1979. Estreia 3ª (6). 3ª, 21h. R$ 40. Até 27/11.

    Pança
    Com texto de Leo Lama e atuação de Beto Magnani, a tragicomédia é inspirada na relação de Dom Quixote e Sancho Pança. Dir. Robert Coelho. 55 min. 14 anos. Cia Pessoal do Faroeste (40 lug.). R. do Triunfo, 305, República, 3362-8863. Estreia 6ª (2). 6ª e sáb., 22h. Pague quanto quiser. Até 22/12.

    Poema Suspenso para uma Cidade em Queda
    Encenada em quatro torres de andaimes de cinco metros de altura e baseada em experiências pessoais dos atores, a montagem, realizada pela Cia. Mungunzá de Teatro, trata sobre a sensação de paralisia do mundo moderno. Dir. Luiz Fernando Marques. 70 min. 14 anos. Teatro de Contêiner Mungunzá (99 lug.). R. dos Gusmões, 43, metrô Luz, 97632-7852. Estreia 6ª (2). 6ª, sáb., dom. e 2ª, 20h. Pague quanto quiser. Até 12/11.

    Violento
    A peça, que faz parte da programação ‘Corpos Negros nas Artes Cênicas’, conta a trajetória de um jovem negro atingido por diversas violações. Dir. Alexandre Sena. 60 min. 16 anos. Sesc Consolação. Espaço Beta (50 lugares). R. Dr. Vila Nova, 245, 3234-3000. Estreia 2ª (5). 2ª e 3ª, 20h. R$ 6/R$ 20. Até 18/12.

    Reestreias

    A Cantora Careca
    Sob direção de Eduardo Tolentino de Araujo, a montagem, escrita pelo francês Eugéne Ionesco, conta com diálogos absurdos e irônicos entre os seis personagens. 60 min. 12 anos. Teatro João Caetano (430 lugares). R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino, 5773-3774. A partir de 6ª (2). 6ª e sáb, 21h; dom., 19h. R$ 30. Até 18/11.

    Jogos na Hora da Sesta
    O grupo Teatro da Vértebra encena texto da polonesa Roma Mahieu, cujo enredo traz um grupo de crianças que demonstram a brutalidade aprendida com os adultos. Dir. Sérgio Marques. 60 min. 14 anos. Teatro de Arena Eugênio Kusnet (99 lug.). R. Teodoro Baima, 94, V. Buarque, 3259-6409. A partir de sáb. (3). 6ª e sáb., 20h30; dom., 18h. R$ 30. Até 2/12.

    Sutura
    César Baptista dirige texto do escocês Anthony Neilson, que mostra a tentativa de um casal de reconstruir sua história de amor diante de uma notícia. Com Anna Cecilia Junqueira e Ivo Müller. 70 min. 16 anos. Teatro Alfredo Mesquita (198 lug.). Av. Santos Dumont, 1.770, Santana, 2221-3657. A partir de 6ª (2). 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. R$ 30. Até 25/11.

    Musical

    Chaplin, o Musical
    O espetáculo, cuja versão brasileira é assinada por Miguel Falabella, acompanha a vida de Chaplin e sua importância para a evolução do cinema. No elenco, Jarbas Homem de Mello e outros. 150 min. Livre. Theatro Net (799 lug.) Shopping Vila Olímpia. R. Olimpíadas, 360, V. Olímpia, 3448-5061. A partir de sáb. (3). 5ª e 6ª, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 18h. 5ª, R$ 80; 6ª, R$ 75/R$ 150; sáb. e dom., R$ 75/R$ 160. Até 25/11.

    Mais conteúdo sobre: teatroteatro em são pauloGabriel Villelaestado de sítiopeças em cartaz
    https://cultura.estadao.com.br/blogs/divirta-se/teatro-peca-dirigida-por-gabriel-villela-esta-entre-as-estreias-da-semana/

    sábado, 26 de maio de 2018

    CULTURA

    Grupo Galpão se apresenta no Teatro Municipal de Macaé com entrada franca

    Publicado
     
    em
     
    Com os espetáculos Os Gigantes da Montanha e De Tempo Somos, inéditos na cidade, o tradicional grupo mineiro de teatro é atração para todas as idades.
    Depois do sucesso da temporada comemorativa dos 35 anos, que reuniu um público de quase 40 mil pessoas em 2017, o Grupo Galpão volta a viajar pelo país. A cidade de Macaé é a primeira do estado do Rio de Janeiro a receber a companhia esse ano.  Considerado um dos mais significativos e atuantes grupos de teatro do país, o Galpão se apresenta para o público macaense com dois de seus mais recentes espetáculos, inéditos na cidade. No dia 27 de maio (domingo), às 18h, com De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão, dirigido por Lydia Del Picchia e Simone e Ordones, e no dia 28 de maio (segunda-feira), às 19h, com Os Gigantes da Montanha, dirigido por Gabriel Villela. As duas apresentações têm entrada franca e acontecerão no Teatro Municipal de Macaé. A turnê, que já passou por Santos e Caraguatatuba, no litoral paulista, conta com o patrocínio master da Petrobras.
    No repertório do Grupo Galpão desde 2013, Os Gigantes da Montanha foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o grupo, depois do sucesso de Romeu e Julieta (1992) e A Rua da amargura (1994). O espetáculo, escrito por Luigi Pirandello, narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. O clássico atemporal do dramaturgo italiano é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Para compor o repertório musical, foram selecionadas algumas árias e canções italianas, populares e modernas. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganharam novos arranjos, feitos por Ernani Maletta, para ambientar a atmosfera onírica da fábula.
    Tendo a música como elemento fundamental, o espetáculo De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão, de 2014, dirigido pelas atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones, realiza um sonho antigo do grupo de celebrar, com o público, o encontro da música e do teatro, tão presente na trajetória de 35 anos da companhia. Em cena, o grupo propõe um novo formato de espetáculo e se apresenta num sarau de canções, poesia e festa, que resultou em um CD de mesmo nome, produzido por Chico Neves, lançado no ano passado.
    Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam no palco, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990); passando também por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997) e “Partido” (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.
    Sobre o Grupo Galpão
    Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 35 anos desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu (além dos próprios componentes que também já dirigiram espetáculos do Grupo), o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.
    Galpão e Petrobras
    Há quase 20 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Em 2018, a Petrobras continua apostando no compromisso do Galpão: reinventar a vida por meio da arte, possibilitando a vivência do teatro, como alegria e transformação, para um público cada vez maior.
    Classificação: livre | Gênero: Sarau Literário Musical | Duração: 70 minutos
    27 de maio | Domingo – 18h
    Os Gigantes da Montanha
    Direção: Gabriel Villela
    Classificação: livre | Gênero: Fábula Trágica | Duração: 90 minutos
    28 de maio | Segunda – 19h
    Teatro Municipal de Macaé
    Acesso Gratuito
    Distribuição de ingressos na bilheteria do teatro, dia 25 de maio (sexta), das 14h às 18h, e no dia 27 de maio, 1h antes do espetáculo. Ingressos limitados à lotação.
     https://cliquediario.com.br/cultura/grupo-galpao-se-apresenta-no-teatro-municipal-de-macae-com-entrada-franca
    Crédito: Guto Muniz

    Galpão faz última apresentação nesta terça

    O espetáculo Os Gigantes da Montanha acontece às 20h na Mauá.
    O Grupo Galpão já acumula 23 espetáculos produzidos pela companhia.O Grupo Galpão já acumula 23 espetáculos produzidos pela companhia.Isabela Carrari
    Por Diário do Litoral
    De Santos
    A  minitemporada do Grupo Galpão em Santos se encerra, na noite desta terça-feira (22), com o premiado espetáculo Os Gigantes da Montanha. Com início às 20h, na Praça Mauá, a apresentação gratuita narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone.
    Dirigido por Gabriel Villela, o clássico atemporal do dramaturgo Luigi Pirandello é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Para a composição do repertório musical foram selecionadas algumas árias e canções italianas populares e modernas. Criados por Ernani Maletta, Ciao Amore, Bella Ciao e outras músicas ganham novos arranjos.
    No ano de 2013, o espetáculo ganhou o Prêmio Melhores do Ano, do Guia Folha de São Paulo, na categoria estreia teatral. No mesmo ano, conquistou o 3º Prêmio Questão de Crítica, pela direção musical e trilha sonora original. Já em 2014, Os Gigantes da Montanha levou o Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas, nas categorias maior público e melhor figurino.
     https://www.osantista.com.br/eventos/399-galpao-faz-ultima-apresentacao-nesta-terca-feira
    SARAU
    A primeira apresentação da companhia na Cidade aqueceu a fria noite de segunda-feira (21) no Centro Histórico. O Grupo Galpão exibiu o sarau De Tempo Somos. Com as escadarias do Paço Municipal tomadas pelo público e 70 minutos de espetáculo, o cordão de luzes amarelas acrescentou um toque bucólico à Praça Mauá.
    “É difícil traduzir em palavras o que estou sentido. Acho que todo mundo deveria ver um espetáculo destes um dia. Ele legitima o direito que as pessoas têm de acesso à cultura e à arte”, comentou a terapeuta ocupacional, Tayemi Oshiro.
    Na exibição, os atores cantam e executam, ao vivo, canções de trabalhos mais antigos como Corra enquanto é tempo (1988) e Álbum de Família (1990); passando também por Romeu e Julieta (1992), Um Molière Imaginário (1997) e Partido (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como Tio Vânia e Eclipse (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegaram a público pela primeira vez.
    Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, De Tempo Somos é fruto de um desejo do grupo em celebrar com o público o encontro da música e do teatro, tão presente na trajetória de 35 anos do Galpão, que já foi visto mais de 1,8 milhão de pessoas, somados os 23 espetáculos produzidos pela companhia.
     As duas apresentações do Grupo Galpão tiveram patrocínio da Petrobras e apoio da Secretaria de Cultura (Secu



    Grupo Galpão apresenta música e teatro em Caraguatatuba

    O Grupo Galpão traz para Caraguatatuba sua turnê comemorativa de 35 anos. Considerado um dos grupos mais significativos e atuantes no teatro do país, o Galpão fará duas apresentações e um workshop. Na quinta-feira (24), o grupo irá apresentar o espetáculo “Os Gigantes da Montanha” e na sexta-feira (25) a diversão fica por conta da peça “De Tempos Somos – Um sarau o Grupo Galpão”. Ambas as encenações ocorrem às 20h na Praça do Caiçara e tem entrada franca. Já o workshop ocorre na Oficina Cultural do Sumaré, às 13h, na quinta-feira com os candidatos previamente inscritos.
    Os Gigantes da Montanha
    No repertório do Galpão desde 2013, “Os Gigantes da Montanha”, escrito por Luigi Pirandello, narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. O clássico atemporal do dramaturgo italiano é uma alegoria sobre o valor do teatro e, por extensão, da poesia e da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Para compor o repertório musical, foram selecionadas algumas árias e canções italianas, populares e modernas. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganharam novos arranjos, feitos por Ernani Maletta, para ambientar a atmosfera onírica da fábula.
    De Tempos Somos – Um sarau o Grupo Galpão
    Utilizando da música como elemento fundamental, o espetáculo “De Tempos Somos – Um sarau do Grupo Galpão”, de 2014, dirigido pelas atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones, realiza um sonho antigo do grupo de celebrar, com o público, o encontro da música e do teatro, tão presente na trajetória de 35 anos da companhia. Em cena, o grupo propõe um novo formato de espetáculo e se apresenta em um sarau de canções, poesia e festa, que resultou em um CD de mesmo nome, produzido por Chico Neves, lançado em 2017.
    Grupo Galpão
    Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 35 anos desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios componentes que também já dirigiram espetáculos do Grupo, o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.
    Serviço 
    25/5 – Workshop com Grupo Galpão
    Horário: 13h às 17h
    Local: Avenida Siqueira Campos, 470 – Praça São Sebastião (Oficina Cultural do Sumaré)
    Fonte: Fundacc (Foto: Divulgação)