segunda-feira, 31 de agosto de 2015

GRUPO GALPÃO: CRÔNICA DE LONDRES

Autor: Arildo de Barros http://www.grupogalpao.com.br/blog/
Chovia intensamente em Londres no dia 5 de julho de 1996. Desde muito cedo, sob a lona de um circo úmido e frio, montado dentro doBattersea Park, a equipe do Grupo Galpão esperava pelo público que viria ali para a estreia do nosso “Romeu e Julieta”. Depois do surpreendente sucesso da semana anterior, no festival “Theater der Welt”, realizado naquele ano em Dresden e em outras cidades adjacentes da Alemanha ex-Oriental, nossa expectativa era grande. Foi, portanto, decepcionante iniciar o espetáculo com cerca de sessenta espectadores, a maioria deles brasileiros. Ainda não sabíamos, ouvindo os primeiros acordes de “Você gosta de mim, ó maninha?”, que no meio daqueles gatos pingados se encontrava um grupo de diretores do Shakespeare’s Globe Theatre, a centenária companhia comandada, na alvorada do século XVII, pelo próprio bardode Stratford-upon-Avon. Assim que cessaram os aplausos finais, aqueles circunspectos senhores e senhoras rodearam os atores, o diretor Gabriel Villela e nossa convidada, a crítica Barbara Heliodora. Entre atônitos e comovidos, manifestaram seu encantamento pelo frescor e pela qualidade do que acabavam de presenciar. Um deles chegou a afirmar que os ingleses haviam convertido o seu Poeta em peça de museu, e que fora preciso aparecer ali um grupo da América Latina que resgatasse para eles o caráter festivo e popular do teatro de Shakespeare e que, enfim, lhes ensinasse de novo a encená-lo. As consequências desse encantamento não tardaram muito.
New Globe Theatre foi inaugurado em 1997, na mesma Southwarkonde se erguia o original seiscentista. Entre seus novos projetos, havia o “Globe to Globe”, que programava, para cada verão londrino, a apresentação de uma das peças de Shakespeare, produzida em algum país do mundo e cuja montagem envolvesse elementos da cultura desse país. Nos primeiros anos, foram exibidas ali três obras do bardo, provenientes da índia, da África do Sul e de Cuba, todas ignoradas pelo público. Esse fracasso ameaçava a sobrevivência do projeto. E foi assim que o Grupo Galpão foi convidado a voltar a Londres, dessa vez para se apresentar no “Vaticano da fé Shakespeariana”.
Em 11 de julho de 2000, estreamos “Romeu e Julieta” noShakespeare’s Globe, sob a sombra do pavilhão nacional do Brasil, hasteado na mais alta torre daquela arquitetura. O começo da noite estava ainda claro, e, de novo, úmido e frio. O elenco entrou pontualmente às 20h, pela porta da frente do teatro a céu aberto, e abriu caminho para o palco no meio do público, executando a versão instrumental de “Flor, minha flor”. É muito curioso observar, no DVD do espetáculo, a expressão tensa e desconfiada dos espectadores ingleses, diante daquela trupe incomum, morena, maquiada como palhaços e vestindo coloridíssimas roupas puídas, entoando uma estranha canção de ritmo incompreensível, e depois comparar essa imagem com a dos mesmos espectadores ao final da apresentação, acompanhando a saída dos atores através do mesmo caminho pelo qual haviam entrado. Sua expressão era, então, a de quem tivesse, durante uma hora e meia, experimentado o elixir da felicidade. Sorrisos abertos, olhos brilhantes, excitação à flor da pele. E mais: marcando com palmas o ritmo, agora familiar, daquela estranha canção do sul. Havia até quem tentasse cantar junto: “Flor, minha flor…”. A equipe doGlobe nos recebeu no palco com champanhe. Estava salvo o “Globe to Globe”.
A temporada, de catorze récitas, se estendeu até o dia 23 de julho, sempre recebendo a mesma calorosa acolhida do público, em que aos londrinos se misturavam turistas de toda a Europa e, obviamente, do Brasil. Compareceram até um casal de noivos com todos os padrinhos e convidados, para celebrar suas bodas diante do mesmo frade que abençoava a união dos protagonistas. Emoção e alegria povoavam os bastidores, onde cruzávamos com técnicos e funcionários da casa, igualmente eufóricos e tocados pelo espetáculo. Encontrávamo-nos também por ali com os elencos que dividiam conosco todos os espaços e camarins. Diariamente, às duas da tarde, ocorria no mesmo palco, uma sessão, em dias alternados, de “Hamlet”, protagonizado pelo grande ator Mark Rylance, então diretor artístico doShakespeare’s Globe, e “A tempestade”, com o Próspero na pele de ninguém menos que Vanessa Redgrave. Pois a grande estrela se empenhou em assistir ao nosso “Romeu e Julieta”. E quando lá esteve, Vanessa se fez acompanhar de sua irmã, a também atriz Lynn Redgrave, e de sua mãe, Rachel Kempson, que aos noventa anos, rememorava suas atuações na obra de Shakespeare: quando menina, havia encarnado Julieta, mais tarde, a Sra. Capuleto, e já idosa fora uma respeitável Ama. Numa noite especialmente fria, as três providenciaram bons cobertores, que as mantiveram quentinhas nas desconfortáveis poltronas de madeira de seu camarote.
Michael York foi mais um astro do teatro e do cinema que se entusiasmou com nossa apresentação. Já nos camarins para saudar os atores, York, que fora o Teobaldo no célebre filme de Franco Zefirelli, entregou ao Chico Pelúcio, que ali fazia o mesmo papel, um foto com a dedicatória: “De um Teobaldo para outro”. E indistinto no meio da massa, só o soubemos anos mais tarde, encontrava-se também o encenador canadense Robert Lepage. Em 2003, contratado para dirigir um mega espetáculo no Cirque Du Soleil, Lepage exigiu, para protagonizar sua obra, “uma atriz brasileira que vi em Londres, no papel da Ama de ‘Romeu e Julieta’, fazendo o público rir e chorar ao mesmo tempo”. E lá se foi a nossa Teuda Bara brilhar por três anos em Las Vegas.
Anos depois desses eventos, um conhecido meu e sua mulher, passando por Londres em viagem de núpcias, foram conhecer o Globe Theatre, então fora de temporada.  Incógnitos em meio a um grupo de turistas, foram guiados em sua visita por uma daquelas simpáticas senhorinhas que se dedicam como voluntárias a esse trabalho. A certa altura do trajeto, a guia comentou que muitas coisas espantosas já haviam ocorrido naquela casa, mas o mais extraordinário acontecimento dos últimos anos fora a passagem de um grupo brasileiro, com uma versão absolutamente bela e original de “Romeu e Julieta”. E, para orgulho e comoção do jovem casal mineiro, apontou na parede o cartaz de divulgação do Grupo Galpão.
Corte para 2012, ano das Olimpíadas de Londres. Mais um projeto do Globe envolve montagens das obras de Shakespeare pelo mundo. Na programação da maratona cultural pré-olímpica, a ideia era levar à casa do maior dramaturgo da história suas trinta e sete peças, montadas em trinta e sete países do mundo e em trinta e sete línguas diferentes. Enquanto se pesquisavam, por todo o mundo, as produções recentes que atendessem às exigências do projeto, um grupo de técnicos e funcionários do teatro trouxe uma sugestão à equipe curadora do evento: o “Romeu e Julieta“ só pode ser aquele do Brasil. Esse voto, espontâneo e rigorosamente democrático, foi acatado.
O Galpão fez de novo suas malas e mais uma vez partiu em direção a Londres, para mais uma vez conquistar londrinos, brasileiros que para ali convergiram de diversos pontos da Europa, turistas do mundo inteiro e todo um conclave de artistas e críticos de teatro oriundos dos cinco continentes. E assim se fez. Missão cumprida, voltamos para casa, para o trabalho, para o risco, para os desafios. Para a vida real.
Aos quase trinta e três anos de existência, o Galpão coleciona um vasto repertório de lembranças, recolhidas em sua passagem por palcos, ruas e praças de todo o Brasil e mais dezesseis países. Viagens curiosas, lugares insuspeitados, encontros insólitos, profundas emoções, afetos que permaneceram e até grandes aflições que o tempo cuidou de converter em divertimento. Lembranças todas boas, ótimas em sua maioria. Mas a vitoriosa conquista do santuário shakespeariano, considerados todos os seus significados, ocupa, na preciosa coroa dessas memórias, a posição central e única do mais esplêndido diamante.
(Arildo de Barros)
Em 12-04-15
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-> ">Para Barbara, da sua “patota”

O bardo nos uniu de uma maneira forte e indissolúvel. Lembro-me de nossa primeira temporada de “Romeu e Julieta” no parque de Battersea, em Londres. D. Bárbara acompanhou toda a temporada e ainda nos deu o luxo de repartir conosco seus conhecimentos, numa visita a Stratford-upon Avon.
A viagem, feita num micro-ônibus, teve direito a uma aula completa sobre a vida e a obra de Shakespeare. De pé, no desconfortável veículo, ela nos explicava os tortuosos caminhos das intermináveis guerras dos York e dos Lancaster. Sem dar a mínima para a bucólica paisagem rural britânica, ela se entusiasmava e nos deleitava com sua paixão pelo teatro e, especialmente, por Shakespeare.
Nossa relação de respeito, amizade e paixão pelo teatro começou um pouco antes, precisamente no ano de 1993, quando fizemos nossa estreia carioca de “Romeu e Julieta”, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em parceria com o espaço do Centro dos Correios. No sábado da mesma semana, numa coluna do jornal “O Globo”, ela escreveu sua crítica entusiasmada da montagem, com o título preciso de “Fidelidade na infidelidade”.
Ela cantou em sua crítica aquilo que os ingleses repetiriam com frequência nas nossas subseqüentes três temporadas em Londres: que o espetáculo, em sua atrevida concepção brasileira do texto original, trazia uma leitura muito viva sobre o caráter popular da obra de Shakespeare.
Daí em diante, nossos encontros passaram a ser frequentes. Sempre que fazíamos temporada no Rio de Janeiro, era religioso que marcássemos nossa sopa na sua casa, no largo do Boticário. E sempre nos divertíamos imensamente com suas histórias, sua fúria contra o mau teatro e sua paixão pelo ofício e pela vida. Era o encontro da “patota”.
Mesmo quando alguns dos nossos espetáculos não a agradavam muito, nós nunca deixávamos de honrar nosso encontro com a “patota”. Crítica honesta e fiel a seus princípios, nunca se isentou de nos malhar, quando assim acreditava que deveria fazê-lo. E, independente, de qualquer coisa, sempre nos encontrávamos com um enorme carinho e um tremendo respeito mútuo.
O teatro perde uma grande apaixonada, quixotesca e furiosa defensora.  D. Bárbara vai nos fazer uma enorme falta, sobretudo, pela sua inteligência e clareza ao expor seus pontos de vista e colocar os pingos nos “is”, sempre sem papas na língua.
Tricolor de coração, era uma mulher adorável, sem nenhum ranço de erudição pedante, apesar da vastíssima cultura. Conversava de tudo, sempre com muito humor e espontaneidade. Nada a deixava mais satisfeita e entusiasmada do que um bom espetáculo. E nada a deixava mais contrariada do que um teatro displicente e mal elaborado. Em sua braveza crítica, tinha uma ironia e uma malícia deliciosas.
Nosso último encontro se deu numa noite fria, em pleno aterro do Flamengo, quando D.Bárbara, já com a saúde debilitada, garantiu com antecedência um dos assentos da frente, para assistir ao espetáculo “Os gigantes da montanha”. Foi em outubro de 2013. Lembro-me dela saindo, às pressas, feliz da vida e correndo para ainda ter tempo de escrever uma crítica do espetáculo, que pudesse ser publicada na mesma semana. O amor pelo teatro a mantinha viva e plena de vigor,   apesar da debilidade pulmonar que ia consumindo-a.
Clara, lúcida e extremamente generosa, deixa para o teatro brasileiro um legado teórico e de crítica que vai nos fazer muita falta. Estamos mais pobres e mais órfãos. Para mim, fica a lembrança, sempre viva, de D. Bárbara subindo as escadas para pegar um livro escondido, quase inacessível, no ponto mais alto da estante de sua maravilhosa biblioteca, do sobrado do Boticário, para nos mostrar alguma boa peça ou estudo crítico. Sua vontade de ensinar, de servir, de falar e venerar a arte do teatro era incomensurável.
É a vida…cumprimos nossa sina. Mas que merda! Ah, quer saber, muita MERDA D. Bárbara! Viva sempre o teatro. Da sua “patota”.

domingo, 30 de agosto de 2015

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

GRUPO GALPÃO SE APRESENTA NA TENDA TEATRO POPULAR DE ILHÉUS, EM SETEMBRO

Com 33 anos de história e 15 anos de patrocínio da Petrobras, o Grupo Galpão, que já percorreu os quatro cantos do país, chega agora ao estado baiano, com apresentações de trabalhos mais recentes, os espetáculos “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, e “Os Gigantes da Montanha”, direção de Gabriel Villela.

O grupo, que começa a Turnê Espírito Santo-Bahia, percorrendo São Mateus, Linhares e Vitória, no estado capixaba, se apresenta em Ilhéus na quarta-feira, dia 9, a partir das 19h, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus, e no dia 10, a partir das 18h, na Praça da Catedral.

Depois a trupe mineira segue para Salvador, onde encerra sua turnê nacional, nos dias 12 de setembro, no SESC Pelourinho, e 13 de setembro, no Parque Jardim dos Namorados (Pituba). A classificação indicativa é livre.

Tenda - Inaugurado há dois anos, o espaço é administrado pelo Teatro Popular de Ilhéus. A programação (http://goo.gl/raAgxB) é mantida através do Programa de Apoio a Instituições Culturais de Ações Continuadas do Fundo de Cultura da Bahia.

OS GIGANTES DA MONTANHA

Direção: Gabriel Villela

Sinopse: A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro e, por extensão, da poesia e da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. A 21a montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). 

Duração: 90 minutos
Gênero: Fábula Trágica
Classificação: livre
http://teatropopulardeilheus.blogspot.com.br/

GRUPO GALPÃO SE APRESENTA EM ILHÉUS


Imagem do espetáculo Os gigantes da montanha.
Imagem do espetáculo Os gigantes da montanha.

Com 33 anos de históhttp://www.blogdogusmao.com.br/v1/2015/08/26/grupo-galpao-se-apresenta-em-ilheus/ria e 15 anos de patrocínio da Petrobras, o Grupo Galpão já percorreu os quatro cantos do país e vai trazer essa bagagem para a Bahia, onde apresentará seus trabalhos mais recentes: os espetáculos “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, e “Os Gigantes da Montanha”, direção de Gabriel Villela.

A trupe vai se apresentar em Ilhéus no dia 9 de setembro (quarta-feira), às 19 horas, na Tenda do Teatro Popular (Avenida Soares Lopes). A segunda apresentação será na quinta (10), às 18 horas, na praça em frente à Catedral de São Sebastião.

O grupo iniciou a turnê Espírito Santo-Bahia em São Mateus e passou por Linhares e Vitória. Depois de Ilhéus, vai seguir para Salvador, onde encerrará a jornada nacional. As apresentações serão nos dias 12 de setembro, no SESC Pelourinho, e 13 de setembro, no Parque Jardim dos Namorados (Pituba). A classificação indicativa é livre. Mais informações no site da companhia.

GRUPO GALPÃO APRESENTA ESPETÁCULOS EM ILHÉUShttp://www.pimenta.blog.br/2015/08/28/grupo-galpao-apresenta-espetaculos-em-ilheus/

"De Tempo somos" é proposta que une teatro e poesia, na Tenda do TPI (Foto Guto Muniz).
“De Tempo somos” é proposta que une teatro e poesia, na Tenda do TPI (Foto Guto Muniz).
Com os espetáculos De tempo somos – um sarau do Grupo Galpão e Os Gigantes da montanha, o Grupo Galpão encerrará a turnê nacional na Bahia. As apresentações serão em Ilhéus (9 e 10 de setembro) e Salvador (12 e 13 de setembro).
O grupo tem 33 anos de história, sendo 15 deles com patrocínio da Petrobras, e já percorreu o país. Antes da Bahia, as apresentações da Turnê Espírito Santo-Bahia percorrem as capixabas São Mateus, Linhares e Vitória.
A apresentação do dia 9 em Ilhéus será na Tenda do Teatro Popular, na Avenida Soares Lopes, a partir das 19 horas, com o espetáculo De tempo somos – um sarau do Grupo Galpão, com direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones. O espetáculo custará R$ 10,00 a inteira. É, na definição de atores e diretoras, um encontro da música com o teatro. “O grupo foge ao rótulo de espetáculo e experimenta um formato de sarau com cantoria, festa e poesia”.
Já no dia 10, o Grupo Galpão apresenta-se, gratuitamente, na Praça da Catedral de São Sebastião, no centro histórico de Ilhéus, a partir das 18 horas, quando encenará Os gigantes da montanha, dirigido por Gabriel Villela. Trata-se de uma fábula em que é narrada a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone.
Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.
"Os gigantes da montanha" será encenada na Praça da Catedral de Ilhéus (Foto Thiago Costoli).
“Os gigantes da montanha” será encenada na Praça da Catedral de Ilhéus (Foto Thiago Costoli).

Linhares recebe companhia de teatro mineira para duas apresentações

A turnê do Grupo Galpão pelo Espírito Santo inclui também as cidades de São Mateus e Vitória.
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Com 33 anos de história o Grupo Galpão já percorreu diversas cidades brasileiras, chegando agora ao Estado com apresentações dos espetáculos “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” (direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones) e “Os Gigantes da Montanha” (direção de Gabriel Villela).
A companhia mineira fará apresentações nas cidades de São Mateus, Linhares e Vitória, dentro da programação da Turnê Espírito Santo – Bahia 2015, que passará ainda por Ilhéus e Salvador.
São MateusA apresentação acontece nos dias 1º e 2 de setembro, a partir das 19h30min, no Porto.
LinharesDias 3 e 4 de setembro, com apresentações, às 19h30min, na Praça 22 de agosto.
VitóriaA primeira apresentação acontece no dia 6 de setembro, a partir das 19h, no Parque da Cebola. E no dia 7 no Theatro Carlos Gomes.
A programação no Espírito Santo é toda gratuita e integra a Turnê Espírito Santo – Bahia 2015, que percorrerá ainda, Ilhéus, nos dias 9 e 10 de setembro, e Salvador, 12 e 13 de setembro. Outras informações da agenda do grupo no site www.grupogalpao.com.br
http://linharesemdia.com.br/noticias/geral/21652-linhares-recebe-companhia-de-teatro-mineira-para-duas-apresentacoes.htmlLinhares-recebe-companhia-de-teatro-mineira-para-duas-apresentaes02
Redação Portal Linhares Em Dia

TEATRO NA PRAÇA EM ILHÉUS

Os gigantes da montanha. Grupo Galpão Foto Thiago Costoli (4)
Com 33 anos de história e 15 anos de patrocínio da Petrobras, o Grupo Galpão, que já percorreu os quatro cantos do país, chega agora ao estado baiano, com apresentações de trabalhos mais recentes, os espetáculos “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, e “Os Gigantes da Montanha”, direção de Gabriel Villela.http://www.blogdeilheus.com.br/v1/2015/08/28/teatro-na-praca-em-ilheus/
O grupo, que começa a Turnê Espírito Santo-Bahia, percorrendo São Mateus, Linhares e Vitória, no estado capixaba, se apresenta em Ilhéus na quarta-feira, dia 9, a partir das 19h, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus, e no dia 10, a partir das 18h, na Praça da Catedral. Depois a trupe mineira segue para Salvador, onde encerra sua turnê nacional, nos dias 12 de setembro, no SESC Pelourinho, e 13 de setembro, no Parque Jardim dos Namorados (Pituba). A classificação indicativa é livre. Mais informações na agenda do site www.grupogalpao.com.br
Serra, 25 de agosto de 2015 às 14:49

Feriadão com teatro gratuito em Vitória


Uma das peças que serão apresentadas é 'Os gigantes da Montanha'. Foto: Divulgação/Thiago-Costoli
Uma das peças que serão apresentadas é ‘Os gigantes da Montanha’. Foto: Divulgação/Thiago-Costoli
O tradicional grupo de teatro mineiro, o Grupo Galpão, que está na estrada há 33 anos, trará apresentações gratuitas para o Estado, sendo duas delas em Vitória no feriadão de setembro. Programa perfeito para fazer com a família.
Em Vitória serão duas apresentações de espetáculos diferentes, todas com classificação livre e entrada gratuita.
A primeira será no domingo (06), às 19h, no Parque da Pedra da Cebola, em Jardim da Penha. O espetáculo “Os Gigantes da Montanha” é uma fábula que narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. A peça é uma alegoria sobre o valor do teatro e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, escrita por Luigi Pirandello, com direção de Gabriel Villela.
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Já a apresentação de segunda (07), será às 19h, no Theatro Carlos Gomes. A peça “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” é um musical onde o Galpão realiza um sonho antigo de celebrar com o público o encontro da música e do teatro. Nela, o grupo foge ao rótulo de espetáculo e experimenta um formato de sarau com cantoria, festa e poesia. A direção é de Lydia Del Picchia e Simone Ordones. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.
A companhia que há 15 anos é patrocinada pela Petrobras, também se apresenta nas cidades de São Mateus (terça – 01 – e quarta – 02), onde começa sua turnê nacional, e Linhares (quinta – 03 – e sexta – 04), dentro da programação da Turnê Espírito Santo – Bahia 2015, que passará ainda por Ilhéus e Salvador, na Bahia, entre os dias 09 e 13.
Confira abaixo as apresentações no estado.
SÃO MATEUS (ES)
“Os Gigantes da Montanha”
1º de setembro (terça-feira), 19h30 | Local: Porto
+INFO.: (27) 3767-1020 | (27) 3029-2765
“De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”
2 de setembro (quarta-feira), 19h30 – Local: Porto
+INFO.: (27) 3767-1020 | (27) 3029-2765
LINHARES (ES)
“Os Gigantes da Montanha”
3 de setembro (quinta), 19h30 | Local: Praça 22 de agosto
+INFO.: (27) 3372-2071 | (27) 3029-2765
“De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”
Direção: 4 de setembro (sexta-feira), 19h30 | Local: Praça 22 de agosto
+INFO.: (27) 3372-2071 | (27) 3029-2765
VITÓRIA (ES)
“Os Gigantes da Montanha”
6 de setembro (domingo), 19h | Local: Parque Pedra da Cebolahttp://www.portaltemponovo.com.br/feriadao-com-teatro-gratuito-em-vitoria/
+INFO: (27) 3029 2765
“De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”
7 de setembro (segunda), 19h | Local: Theatro Carlos Gomes
+INFO: (27) 3132 8396
*Retirada de ingressos, na bilheteria, 1 hora antes do início da apresentação.

GRUPO GALPÃO REALIZARÁ DUAS APRESENTAÇÕES EM ILHÉUS

Com 33 anos de história e 15 anos de patrocínio da Petrobras, o Grupo Galpão, que já percorreu os quatro cantos do país, chega agora ao estado baiano, com apresentações de trabalhos mais recentes, os espetáculos “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, e “Os Gigantes da Montanha”, direção de Gabriel Villela.
O grupo, que começa a Turnê Espírito Santo-Bahia, percorrendo São Mateus, Linhares e Vitória, no estado capixaba, se apresenta em Ilhéus na quarta-feira, dia 9, a partir das 19h, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus, e no dia 10, a partir das 18h, na Praça da Catedral.
Depois a trupe mineira segue para Salvador, onde encerra sua turnê nacional, nos dias 12 de setembro, no SESC Pelourinho, e 13 de setembro, no Parque Jardim dos Namorados (Pituba). A classificação indicativa é livre. Mais informações na agenda do site www.grupogalpao.com.br.http://www.otabuleiro.com.br/blog/category/ilheus/page/2/

OS GIGANTES DA MONTANHA

Grupo Galpão
Belo Horizonte – MG

SINOPSE:

A fábula trágica do italiano Luigi Pirandello (1867-1936) reaproxima o núcleo artístico mineiro do diretor conterrâneo Gabriel Villela, o mesmo da histórica montagem ao ar livre de “Romeu e Julieta” (1992). O espetáculo especialmente convidado para o encerramento do Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. O texto é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão.

FICHA TÉCNICA:

Texto: Luigi Pirandello Direção: Gabriel Villela Com: Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Eduardo Moreira, Inês Peixoto/Jimena Castiglioni, Júlio Maciel, Luiz Rocha, Lydia Del Picchia, Paulo André, Regina Souza, Simone Ordones e Teuda Bara

AGENDA DO ESPETÁCULO:

29/08/2015 18:00:00
Local:Parque do Povo