terça-feira, 30 de outubro de 2012

Marcello Antony traz "Macbeth" à Recife A principio as datas confirmadas para as apresentações no Recife da peça Macbeth, protagonizada pelos atores Marcello Antony e Cláudio Fontana, seriam em setembro. Porém, houveram mudanças e agora as apresentações estão confirmadíssimas para os dias 16,17 e 18 de novembro, no Teatro de Santa Isabel. Marcello Antony desembarca mês que vem no Recife com a peça Macbeth. http://blogrecifeinfoco.blogspot.com.br/
24OUT 2012 Marcello Anotny vem ao Recife com a peça Macbeth O ator Marcello Antony vem ao Recife com a sua peça “Macbeth”. O espetáculo será encenado nos dias 16, 17 e 18 de novembro no Teatro de Santa Isabel. O ator divide o palco com Claudio Fontana, intérprete de Lady Macbeth. Com direção de Gabriel Villela, a peça resgata resgatar uma prática da época em que foi escrita, no início do século 17, quando as mulheres ainda não atuavam e os papéis femininos eram interpretados por homens no teatro. http://www.ehojepe.com.br/site/blog-detalhe.php?id=3568
http://www.maisteatro.com/event/shakespeare.html Shakespeare Drama Resumo Quando: 16, 17 e 18/11/12 Dias: Sexta, Sábado e Domingo Horário: Sexta e Sábado às 21:00 hs / Domingo às 20:00 hs Ingresso: Plateia e Frisas - R$ 100,00 (inteira), R$ 50,00 (meia)/Camarotes - R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia) Censura: 12 anos LOCAL Teatro: Teatro de Santa Isabel Como chegar » Praça da República, s/nº,Santo Antônio, Recife, Pernambuco Fone: (81) 3355-3323 / (81) 3355-3324 Galeria de Fotos Descrição Gabriel Villela dirige seu terceiro Shakespeare, Macbeth, só com atores homens, com Marcello Antony como Macbeth e Claudio Fontana como Lady Macbeth. Texto de William Shakespeare (de quem também já montou Romeu e Julieta e Ricardo III), tradução de Marcos Daud, a peça estreia dia 1º de junho no Teatro Vivo, em São Paulo. Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito. A tradução de Marcos Daud, adaptada pelo diretor, será montada pela primeira vez. Daud encaminhou sua versão para Villela, que fez então cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de 8 atores em cena. “Introduzi o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele possa, periodicamente, reconstruir a história perante a plateia, convocar os personagens, decompor a fábula na sua essência e desenvolver a história. Ele narra o universo trágico de Macbeth”, fala o diretor. Experiência da voz, da palavra e trilha sonora Na opinião do diretor, Macbeth é um espetáculo formal, sóbrio, contido, voltado para a experiência da voz e da palavra. Para atingir essa qualidade, Gabriel Villela contou com a antropologia da voz da italiana Francesca Della Monica (pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, que também trabalha em Pontedera, Itália), a direção de texto de Babaya e a musicalidade de cena de Ernani Maletta. Os três juntos desenvolveram um trabalho técnico fundamental, cuidadoso, fazendo a preparação vocal e a interpretação de texto, passando pela redescoberta e finalidade da voz. Esse método está impresso na cena. “Na formação do elenco, trabalhamos uma extensão vocal bem grande para que não ficássemos com uma impostação monótona dos timbres masculinos. É um espetáculo feito para uma audiência camerística, de 290 lugares e um palco relativamente pequeno, preenchido pelo principal elemento: a voz épica dos atores”, detalha Gabriel. A trilha sonora do espetáculo, de acordo com Gabriel Villela, é composta, em sua maior parte, por silêncios. “Eu não queria música desta vez, por isso cuidei da trilha sonora, feita mais por sons como o rufar de asas, o bater de sinos, sons finos sugeridos por Shakespeare.” A única música é um ária da ópera “Dido e Enéas”, de Purcell, cantada à cappella por Francesca Della Monica, no instante da morte de Lady Macbeth. Gabriel destaca, ainda, o caráter épico e a eloquência shakesperiana, com direito a tons lúdicos em algumas cenas. FIGURINO E CENÁRIO A pré-produção do ateliê de criação começou dois meses antes do início dos ensaios. É marca registrada do diretor Gabriel Villela cuidar dessa área com antecedência. O figurino, assinado em parceira por Gabriel Villela e Shicó do Mamulengo (que veio do Rio Grande do Norte especialmente para o trabalho), foi confeccionado com 30 malas antigas de couro e papelão, compradas em brechós e antiquários. Desmontadas, foram recortadas e transformadas em indumentárias de guerra, como coletes, armaduras e escudos. “Ao mesmo tempo em que criamos um figurino que remete à guerra, buscamos fazer uma brincadeira lúdica e artesanal em cima do conceito popular de transformar um objeto em outro, transformar uma mala em uma armadura de guerra”, explica Gabriel. Para remeter à nobreza dos personagens foi utilizada uma mistura de pedras e metais. A complementação foi feita com saias de tapeçarias antigas trazidas por Gabriel de diversas partes do mundo. Gabriel optou por uma cartela de cores mais sombria: “Não se trata de uma tragédia em preto em branco, tem cores, mas é mais sinistra, mais soturna.” O cenário, assinado por Márcio Vinícius, traz dois teares da cultura de tecelagem de manufatura de Minas Gerais (resultado da desconstrução de cinco teares), um sobre o outro, compondo um tótem cênico com cinco pilares, que preenche a cena. Esses teares fazem parte da mitologia das três parcas gregas que fiam, tecem e cortam, simbolizando os três instantes do homem: nascimento, vida e morte. É um objeto único, vertical, forte, totênico e que assume a imagem do grande “mecanismo do mundo” (Jan Kot), diz o diretor. A luz é de Wagner Freire e a direção de movimento é de Ricardo Rizzo. Os adereços são de Shicó do Mamulengo. SINOPSE Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. ELENCO Macbeth: Marcello Antony Lady Macbeth: Claudio Fontana Duncan / Macduff: Helio Cicero Banquo / Dama de Companhia: Marco Antônio Pâmio Narrador: Carlos Morelli Bruxa 1 / Nobre: José Rosa Bruxa 2/ Malcolm / Ross: Marco Furlan Bruxa 3/ Donalbain / Angus / Velho / Mensageiro/ Porteiro: Rogério Brito FICHA TÉCNICA Texto – William Shakespeare. Tradução – Marcos Daud. Colaboração – Fernando Nuno. Direção e adaptação – Gabriel Villela. Assistência de Direção – César Augusto, Ivan Andrade e Rodrigo Audi. Figurinos – Gabriel Villela e Shicó do Mamulengo. Cenografia – Marcio Vinicius. Iluminação– Wagner Freire. Antropologia da voz- Francesca Della Monica. Direção de texto – Babaya. Musicalidade da cena – Ernani Maletta. Trilha Sonora – Gabriel Villela. Direção de Movimento – Ricardo Rizzo. Adereços- Shicó do Mamulengo e Veluma Pereira Apliques e patchwork – Giovanna Vilela. Costureira- Cleide Mezzacapa Hissa. Maquiagem para ensaio fotográfico - Eliseu Cabral. Assistência de Maquiagem para ensaio fotográfico- Patricia Barbosa. Coordenação do Ateliê- José Rosa e Veluma Pereira . Assistência de Cenografia – Julia Munhoz. Cenotécnicos- Jean Carlos e Evandro Nascimento. Diretor de Palco- Alex Peixoto. Operador de luz- Marcelo Violla. Operador de som – Camareira – Marlene Collé. Assessoria de Imprensa- Arteplural – Fernanda Teixeira. Fotografia- João Caldas. Assistência de fotografia – Andréia Machado. Fotografias de ensaio / making of – Dib Carneiro Neto e João Caldas. Programação Visual- Dib Carneiro Neto, Jussara Guedes e Suely Andreazzi. Assistente de Produção Julia Portella e Lucimara Santiago. Produção Executiva – Clissia Morais e Francisco Marques. Direção de Produção - Claudio Fontana – Produção Recife – Miguel Teixeira.
Marcello Antony com “Macbeth” no Recife Sex, 26 de Outubro de 2012 12:32 Poliny Aguiar - @Poliny_AS Ao Vivo - Ao Vivo - Teatro e Dança Avaliação do Usuário: / 0 PiorMelhor Ator confirmou sua vinda com a peça “Macbeth”, de Shakespeare Espetáculo é protagonizado pelos atores Marcello Antony e Cláudio Fontana e já tem data reservada para 16, 17 e 18 de novembro, no teatro Santa Isabel. Os valores dos ingressos ainda não foram divulgados. Dim lights Embed Embed this video on your site http://youtu.be/JjcENOqTAWc Macbeth: tragédia do dramaturgo inglês William Shakespeare, sobre um regicídio e suas consequências. Acredita-se que tenha sido escrita entre 1603 e 1606, com 1607 como a última data possível. CURIOSIDADES: No início do século XVII as mulheres ainda não atuavam e os papéis femininos eram interpretados por homens
Baseada em William Shakerpeare, Macbeth estreia no Glauce Rocha Cultura Edição 1611 - 28 de Outubro de 2012 Fonte: Da redação Foto: Divulgação ELENCO - À esquerda, o ator Marcello Antony é um dos personagens da peça Macbeth, de Shakespeare Isso mesmo. O espetáculo teatral mais esperado do momento chega a Campo Grande. Macbeth, de William Shakespeare, estará em cartaz na Capital nos dias 10 e 11 de novembro, sábado e domingo, no Teatro Glauce Rocha. No elenco, o famoso ator global Marcello Antony, além de Claudio Fontana. Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Saiba mais Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta MACBETH só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito. A tradução de Marcos Daud, adaptada pelo diretor, será montada pela primeira vez. Daud encaminhou sua versão para Villela, que fez então cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de 8 atores em cena. “Introduzi o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele possa, periodicamente, reconstruir a história perante a plateia, convocar os personagens, decompor a fábula na sua essência e desenvolver a história. Ele narra o universo trágico de Macbeth”, fala o diretor. A promoção é de Pedro Silva. COMPRE SEU INGRESSO http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=67623&edicao=1611 Os ingressos estão a venda no Shopping Campo Grande primeiro piso, em frente a loja Riachuelo, ao valor de R$ 100,00 o setor A, R$ 80,00 o setor B e R$ 60,00 o setor C. Informações pelo fone 3326 0105.
Teatro Eduardo Moreira lança livro e fala da história do Grupo Galpão Evento acontece nesta terça-feira (30), às 19h30, na Caixa Cultural, como parte das comemorações de 30 anos do grupo mineiro Publicado em 30/10/2012, às 06h30 Mateus Araújo Há 20 anos, em janeiro de 1992, o Brasil descobriu de vez o Grupo Galpão que naquela época tinha 10 anos. De um encontro tímido à parceria marcante com o então desconhecido diretor Gabriel Villela, surgiu a ideia de montar Romeu e Julieta. Seria mais um grupo de teatro a encenar um clássico, que logo após algumas apresentações cairia no esquecimento. Seria, mas não foi assim. Erguida sobre tons da cultura popular brasileira e mineira, a peça fez o texto shakespeariano ainda mais carismático com as características do teatro de rua, transformando a companhia em uma das principais do Brasil, cuja história é contada no livro Grupo Galpão: Uma história de encontros (Duo Editorial, R$ 50), que será lançado nesta terça-feira (30), no Recife, na Caixa Cultural, às 19h30, pelo ator Eduardo Moreira. Galeria de imagens "Romeu e Julieta" busca base na cultura popular nordestina. Peça foi montada pelo grupo em 1992. “A ideia deste livro foi de relatar a experiência artística do Galpão a partir desses encontros que refletem de forma decisiva na nossa linguagem e na trajetória”, explica Eduardo. Em quase 300 páginas, o trabalho abre espaço para momentos importantes como o período de formação, nos dez primeiros anos do grupo, com a estreia da primeira montagem, E a noiva não quer casar..., e as direções de Fernando Linares e Paulinho Polika. De épocas mais recentes, há a passagem de Cacá Carvalho, Gabriel Villela e de Paulo José – este lembrado com belas palavras por Eduardo Moreira. Os novos projetos do Galpão e a fusão do cinema com o teatro (incluindo o filme de Moscou, do documentarista Eduardo Coutinho) também são descritos no livro. Nesta terça à noite, quando lança Uma história de encontros no Recife, Eduardo discute a trajetória do Galpão e as alternativas do teatro de grupo no Brasil, dentro do projeto Minas-Pernambuco, da Fiat. Sobre os novos projetos, o diretor adianta: “Estamos montando a peça Gigantes da montanha, de Pirandello que traz de volta à direção Gabriel Villela.” A ideia é que a montagem passe pelo Recife. Leia a matéria completa no Caderno C desta terça-feira (30). Palavras-chave Grupo Galpão http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/artes-cenicas/noticia/2012/10/30/eduardo-moreira-lanca-livro-e-fala-da-historia-do-grupo-galpao-61895.php

domingo, 28 de outubro de 2012

Macbeth, de Gabriel Villela, em Curitiba Criado por Parnaxx // Teatro e circo // Sinalize algo errado0 comentarios Macbeth encenado por Marcello Antony chega a Curitiba Gabriel Villela dirige seu terceiro Shakespeare, Macbeth, só com atores homens, com Marcello Antony como Macbeth e Claudio Fontana como Lady Macbeth Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito. As apresentações em Curitiba acontecem de 26 e 28 de outubro no Teatro Bom Jesus. Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Serviço: MACBETH Apresentações: 26 e 27 de outubro às 21h e 28 às 19h Local: Teatro Bom Jesus (Rua 24 de Maio, 135, Centro) Ingressos: R$50,00 para as apresentações do dias 26 e 28 de outubro (sexta-feira e domingo) e R$60,00 para o dia 27 de outubro (sábado). Classificação indicativa: 12 anos Duração: 90 minutos. Venda de ingressos: Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br http://guiacultura.com.br/curitiba-pr/macbeth-de-gabriel-villela-em-curitiba Quando? Entre os dias 26 de Outubro de 2012 e 28 de Outubro de 2012 (21h00 até 19h00)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

26/10/2012 07h00- Atualizado em 26/10/2012 07h00 ‘Macbeth’, interpretado por Marcello Antony, chega a Curitiba 'Ambição o leva à ruína', diz ator sobre personagem. Montagem tem apenas homens e será encenada neste fim de semana. Do G1 PR Marcello Antony interpreta “Macbeth”, de William Shakespeare (Foto: Divulgação) “Macbeth”, de William Shakespeare, com direção de Gabriel Villela, chega a Curitiba neste fim de semana com apresentações na sexta-feira (26) e no sábado (27), às 21h, e no domingo (28), às 19h, no Teatro Bom Jesus. A montagem, como era na época do autor, traz apenas atores homens. Marcello Antony no papel de Macbeth e Claudio Fontana como Lady Macbeth. “É um resgate da época elisabetana”, explica Antony. “É um mestrado passar por Shakespeare. Precisa ter dedicação e estudo. Foram três meses de ensaio antes da estreia, que foi no mês de junho, em São Paulo. É gratificante passar por Shakespeare, um autor extremamente consagrado”, afirma. É gratificante passar por Shakespeare, um autor extremamente consagrado" Marcello Antony interpreta Macbeth “Macbeth” conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa. Ele é instigado por sua cruel esposa e passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e chegar mais perto do poder e do trono, Macbeth interfere na ordem natural dos acontecimentos e assassina o rei escocês para tomar a coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido, inicia uma sequência de crimes. “A ambição o leva à ruína. É uma personagem demasiadamente humana. Ele queria que a profecia das bruxas [que lhe disseram que seria rei] se confirmasse com a morte do rei e foi incentivado pela esposa a matá-lo”, relata. O ator conta que a preparação foi baseada em estudo e trabalho de mesa. “Leitura sobre Shakespeare, Macbeth e filosofia, até chegar a um entendimento da personagem”, descreve. O diretor fez cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de oito atores em cena. Villela explica que introduziu o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele reconstruísse a história diante da plateia. Segundo o diretor, o narrador convoca os personagens, decompõe a fábula em sua essência e desenvolve a história. Ele ressalta que o narrador conta o universo trágico de Macbeth. Elenco é formado apenas por homens (Foto: Divulgação) Pela primeira vez, Claudio Fontana atua em um espetáculo do dramaturgo inglês. Ele interpreta Lady Macbeth, a esposa do protagonista. “Sem a influência maléfica da Lady, ele não teria chego ao trono. Mostra como a mulher tem o poder de transformar um homem, um marido”, avalia. Fontana relata que é um desafio fazer essa personagem que, para ele, é uma das mais emblemáticas de Shakespeare por abordar ambição, luta pelo poder e persuasão feminina. O ator explica que a primeira preocupação foi de não fazer uma mulher, mas transmitir a delicadeza e a maldade de Lady Macbeth. Ele usou andar de gueixa e maquiagem japonesa para construí-la. “Ela utiliza a feminilidade, a subserviência de uma gueixa para falar as piores maldades e incentivar o marido a matar o rei. Trabalhei a delicadeza dos gestos da mulher. Quis criar uma figura delicada e sensível para dar contraponto às coisas horrorosas que ela diz”, argumenta. Como resultado, o ator acredita que conseguiu criar uma personagem interessante e flutuante. A primeira preocupação foi de não fazer uma mulher, mas transmitir a delicadeza e a maldade de Lady Macbeth" Claudio Fontana interpreta Lady Macbeth Ele conta que a concepção do diretor protegeu o elenco de uma caricatura de um homem interpretando uma mulher. A composição não é realista e, por isso, ele não precisou buscar um corpo ou uma voz feminina. Fontana analisa a direção de Villela, que pela terceira vez dirige Shakespeare. De acordo com o ator, a direção é poética e metafórica. “O teatro do Gabriel é muito poético. Estimula a imaginação do público”, afirma. Ele contextualiza com exemplos de acessórios usados em cena: uma coleira de cachorro é transformada em uma coroa; mala de viagem em escudo dos guerreiros; uma antena é a espada; o sangue é representado por fios de tecido vermelho. Outra característica da peça é a interpretação brechtiana, desenvolvida pelo alemão Bertolt Brecht, nascido em 1898. Segundo o ator, a história fica mais clara por causa da falta de envolvimento emocional. “Espetáculo é lindo”, finaliza. Serviço Os ingressos custam R$ 50,00 para as apresentações de sexta-feira (26) e domingo e R$ 60,00 para o sábado. Eles estão à venda no Ingresso Rápido, na loja VM4 no Shopping Omar e na bilheteria do Teatro Bom Jesus, que fica na Rua 24 de Maio, nº 135, no Centro. http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/10/macbeth-interpretado-por-marcello-antony-chega-curitiba.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Teatros Teatro Bom Jesus Teatro Bom Jesus 26 a 28 de outubro Macbeth - Shakespeare Macbeth encenado por Marcello Antony chega a Curitiba! Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. A peça conta a história de um homem que instigado pela esposa passa de herói a tirano. Depois de salvar a Escócia e subir alguns degraus na hierarquia, ele sucumbe a ambição e revela seu lado homicida ao assassinar o rei da Escócia e tomar seu lugar no trono. Para ficar em paz com sua consciência lidera uma série de assassinatos. Serviço Data(s) e horário(s) 26 de outubro de 2012, sexta-feira, às 21h. 27 de outubro de 2012, sábado, às 21h. 28 de outubro de 2012, domingo, às 19h. Duração 90 min. Local Teatro Bom Jesus Rua 24 de Maio, 135 - Centro - Curitiba-PR Fone: 41 2105-4000 Preços Preço para sexta (26) e domingo (28): R$ 50,00 Preço para sábado (27): R$ 60,00 Consultar o teatro para ver descontos e promoções existentes. Locais de compra de ingresso: Teatro Bom Jesus Fone: 41 2105-4000 VM.4 (Shopping Omar) Rua Vicente Machado, 285 loja 02/04 Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br) Fone: 41 4003-1212 Classificação 12 anos. Horários, preços, formas de pagamento e demais informações estão sujeitas a alteração sem aviso prévio. http://www.revistasantafelicidade.com.br/teatros/bomjesus/20121026-macbeth-shakespeare/index.php fonte: Teatro Bom Jesus.
Macbeth encenado por Marcello Antony chega a Curitiba 23 outubro 2012 em Diversão CWB Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan e Rogerio Brito. As apresentações em Curitiba acontecem de 26 e 28 de outubro no Teatro Bom Jesus. Os ingressos custam: inteira a R$ 50 (sexta e domingo) e R$ 60 (sábado); com meia a R$ 25 e R$ 30, respectivamente. A tradução de Marcos Daud, adaptada pelo diretor, foi montada pela primeira vez. Daud encaminhou sua versão para Villela, que fez então cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de 8 atores em cena. “Introduzi o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele possa, periodicamente, reconstruir a história perante a plateia, convocar os personagens, decompor a fábula na sua essência e desenvolver a história. Ele narra o universo trágico de Macbeth”, fala o diretor. Serviço: MACBETH Apresentações: 26 e 27 de outubro às 21h e 28 às 19h Local: Teatro Bom Jesus (Rua 24 de Maio, 135, Centro) Ingressos: R$50,00 para as apresentações do dias 26 e 28 de outubro (sexta-feira e domingo) e R$60,00 para o dia 27 de outubro (sábado). Classificação indicativa: 12 anos Duração: 90 minutos. Venda de ingressos: Ingresso Rápido http://revistacwb.com.br/?p=13029
Notícias Grupo Galpão comemora 30 anos com grande espetáculo gratuito Sesc Rio realiza a apresentação da peça “Romeu e Julieta” nos Jardins do MAM -------------------------------------------------------------------------------- publicado em 23-10-12 imprimir O renomado Grupo Galpão de Teatro comemora, em novembro, os 30 anos de sua existência e, para celebrar esta data tão importante, o Sesc Rio realiza uma grande apresentação gratuita da companhia no próximo dia 28/10 – domingo -, às 18h. O espetáculo a ser exibido é a remontagem da peça mais conhecida do grupo: a adaptação de "Romeu e Julieta", de William Shakespeare. Ao atualizar o sentido da maior história de amor da literatura universal, o responsável pela concepção e direção - Gabriel Villela – junto com o Galpão transpõem a tragédia de dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira. Interessante, vocês não acham? Espetáculo terá apresentação ao ar livre (foto: Guto Muniz) Evocada por elementos presentes no cenário, nos adereços, na música e na figura do narrador, que rege toda a peça com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro, o espetáculo, que será exibido no Aterro do Flamengo - Monumento dos Pracinhas - irá emocionar a todos! Além disso, no dia 9/11, às 20h, acontecerá uma oficina-espetáculo com o ator, diretor e sócio-fundador do Galpão, Eduardo Moreira, no Teatro do Sesc São Gonçalo. A atividade tem ingressos a preços populares: gratuito (associados); R$ 4 (estudantes, menores de 21 anos e idosos) e R$ 8 (os demais). Oficina-espetáculo A oficina-espetáculo, que acontecerá no Sesc São Gonçalo, vai promover um bate-papo informal entre o público e os integrantes do Galpão sobre os bastidores da criação teatral e o resultado final dos espetáculos do grupo. O evento terá também a apresentação do vídeo "Romeu e Julieta em Londres", mostrando a montagem do espetáculo, que tem direção de Gabriel Villela, no belíssimo "Globe Theatre". No bate-papo, os atores farão comentários sobre o processo criativo do espetáculo, tratando também do método de trabalho e da história do Galpão, não só em "Romeu e Julieta" mas em outras peças que marcaram a trajetória da companhia, que tem como característica ser dirigida por diferentes diretores. A companhia Fundada em novembro de 1982, o Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Com 30 anos de trajetória, o grupo desenvolve uma arte que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com a montagem de peças de grande poder de comunicação com o público. Formado por um time de grandes atores, o Galpão forjou sua linguagem artística a partir de encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro. Para completar, o grupo possui um currículo de fazer inveja a qualquer um: são 20 espetáculos, com mais de 1,4 milhão de espectadores; cem prêmios brasileiros; mais de 2,5 mil apresentações em mais de 600 cidades; montagens em 18 países diferentes; 41 festivais internacionais e 70 festivais nacionais. SERVIÇO: http://www.sescrio.org.br/noticia/23/10/12/grupo-galpao-comemora-30-anos-com-grande-espetaculo-gratuito GALPÃO - 30 anos de Teatro e Vida Romeu & Julieta Concepção e direção geral: Gabriel Villela Classificação: Livre Acesso Gratuito 28 de outubro Domingo – 18h Jardins do MAM (Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Aterro do Flamengo) Realização: Sesc Rio Oficina-espetáculo Ministrante: ator, diretor e sócio-fundador do Galpão, Eduardo Moreira 9 de novembro 20h às 22h30 Teatro Sesc São Gonçalo (Av. Presidente Kennedy, 755, São Gonçalo) Valor: gratuito para comerciários; inteira R$ 8 / meia R$ 4 Realização: Sesc Rio
Galpão faz 30 anos de rua e palco Detalhes Publicado em Terça, 23 Outubro 2012 17:23 Escrito por Caros Amigos . inShare. Grupo mineiro reapresenta "Romeu e Julieta" e se prepara para nova parceria com Gabriel Villela Por Aray P Nabuco Caros Amigos Lá se vão 30 anos de uma jornada que deixou muitos rastros no teatro brasileiro, principalmente no teatro feito cara-a-cara com o público. O grupo Galpão comemora nesse 2012 essa jornada de arregaça as mangas, passa-chapéu e vai à luta com uma série de apresentações que começaram em Londres, na Inglaterra, e chega ao Rio de Janeiro nesse fim de outubro e novembro, com várias apresentações e oficinas, inclusive as últimas de um dos maiores sucessos do grupo, "Romeu e Julieta". Clique aqui e confira na Agenda Cultural Embora produza espetáculos de palco, o Galpão renovou e deu novo impulso ao teatro de rua, pelo qual é mais conhecido, com o esmero de suas pesquisas, influências e parcerias, como as feitas com Gabriel Villela, um dos nomes que marcaram a trajetória do grupo - embora não seja o único. "O Gabriel, sem dúvida, foi uma marca importante", diz Eduardo Moreira, ator, diretor e sócio-fundador do grupo mineiro, que conversou com Caros Amigos sobre os 30 anos de estrada. Caros Amigos - O Galpão renovou o teatro de rua. É este o grande legado do grupo? Eduardo Moreira - Acho que sim. O Galpão, com alguns outros grupos, como o Tá na Rua (do Rio de Janeiro), o Imbuaça (de Aracaju, Sergipe), o pessoal do Terreiras da Tribo (Terreiras da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz), lá de Porto Alegre (RS), criaram um movimento que de certa maneira na década de 80 deu um realce muito grande no teatro de rua no Brasil, criou um movimento muito importante. Então, acho que a renovação do teatro de rua é um dos principais legados. É um grupo que desenvolveu um trabalho de teatro popular, ligado à rua, e mais amplo, porque o Galpão tem o trabalho de palco também. Mas eu acho que rua é um legado muito importante. Acho que o Galpão deu um certo destaque ao teatro de rua através de seus espetáculos, da elaboração dos espetáculos, porque até então a imagem do teatro de rua era como algo feito de qualquer maneira. Grupos como Galpão e outros abriram um caminho e serviram como modelo; criaram a possibilidade de um caminho para outros grupos. CA - Entre o palco e a rua, onde o Galpão se dá melhor? EM - Vou dizer uma visão de dentro do grupo. Acho que se dá bem nos dois pólos. Claro que o trabalho de rua é o mais conhecido, mas não posso dizer que o grupo se dê melhor nessa ceara. O teatro de rua é a faceta mais conhecida. CA - Vocês já trabalharam com vários diretores. Sem querer fazer injustiça a outros, há um nome que você acha que influenciou mais o grupo, deixou mais sua marca? EC - Acho que o Gabriel Villela é um marco importante, criou dois espetáculos do grupo que são muito conhecidos, o "Romeu e Julieta" e "Rua da Amargura". Mas acho que há outros que foram muito importantes, como o Paulo José, que influenciou grandemente o teatro que é feito pelo Galpão; o próprio Cacá Carvalho e alguns pensadores do teatro, como Ulisses Cruz, que nem montaram espetáculos com o grupo, mas que, na nossa trajetória influenciaram muito nossa maneira de ver o teatro. CA - Existem planos para novos espetáculos com Gabriel Villela? EM - Nosso próximo projeto, que começa agora em novembro, é a montagem do "Gigante da Montanha", do Pirandello, com direção do Gabriel Villela. Quer dizer, essa retomada do "Romeu e Julieta" foi também uma retomada dessa parceria que vai redundar no próximo espetáculo, que vai ser um espetáculo de rua. CA - Hoje o Galpão é uma marca, uma empresa. Dá pra dizer que vocês conquistaram uma situação mais confortável para viver de teatro? EM - Nossa situação é mais confortável do que 20 anos atrás. Hoje, temos um patrocínio com a Petrobras, que é renovado anualmente, mas muitas vezes ele balança. Existe essa marca forte do Galpão, mas as inseguranças da profissão permanecem. Realmente, é mais confortável, fruto de todo um trabalho, do reconhecimento, enfim. Mas a situação continua instável e sujeita a tempestades e trovoadas. CA - Vocês se beneficiam de leis de incentivo à cultura? Como vocês vêem essas leis? EM - A gente utiliza essas leis, temos uma parceria de 11 anos com a Petrobras, que é feita através da Lei Rouanet. Acho que essas leis deram um avanço grande, um investimento grande em cultura, acho que foi um passo importante. Agora, ela precisa ser repensada, de fato, porque de certa maneira criou uma distorção que é que o teatro não pode se afastar do público; essa relação direta com o público que paga para ir ao teatro, essa é uma relação importante que o teatro não pode perder. CA - O que tem de mais empolgante no teatro de rua? EM - Acho que o teatro de rua tem uma coisa que é muito bonita que é a iminência da catástrofe. Teatro de rua coloca essa possibilidade de maneira mais intensa para o ator porque o teatro já é uma atividade essencialmente do momento, do aqui e do agora e, nesse sentido, muito arriscada porque não tem segurança, não é videoteipe que você repete se não der certo; então, acho que no teatro de rua isso se potencializa e isso é muito bonito. Tudo é possível, você não tem a proteção de uma casa de espetáculo e faz também com que esse encontro com o público seja uma coisa muito viva, muito bonita. Apesar de ser muito mais impuro num certo sentido, muito mais sujo, ele se torna um ato muito puro, de uma coisa muito viva. CA - Do que você conhece de teatro de rua, você destacaria alguma região ou grupo onde se faz um bom teatro de rua? EM - Acho que uma região onde o teatro popular, as manifestações populares de rua, é mais intenso no Brasil é o Nordeste. O Nordeste é um laboratório vivo da cultura popular, é muito mais forte que o Sudeste, que o Sul, é muito intenso. http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/cultura/noticias/2659-galpao-faz-30-anos-de-rua-e-palco

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Marcello Antony vive a saga do cavaleiro que defende seu reino em sangrentas batalhas Teatro Marcello Antony e drag queens fazem o Macbeth de Villela 23/10/2012 | 00:03 Helena Carnieri Macbeth, uma das principais tragédias de Shakespeare, nutre o estigma de agourenta entre artistas. Como numa vingança medieval, o diretor Gabriel Villela estreou em maio uma versão que insere até humor patético em algumas cenas, e mexe com o texto clássico de forma a esclarecê-lo ao máximo. A obra chega ao Teatro Bom Jesus neste fim de semana (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo). Divulgação / João Caldas Ampliar imagem 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 Próxima Cenas de "Macbeth", tragédia escrita por Shakespeare no início do século 17 Serviço Macbeth Teatro Bom Jesus (R. 24 de Maio, 135), (41) 2105-4000 . Dias 26 e 27, às 21 horas, e 28, às 19 horas. Ingressos a R$ 50 (dias 26 e 28) e R$ 60 (dia 27).Classificação indicativa: 12 anos. Destino e livre-arbítrio de mãos dadas Leia a entrevista com o diretor Gabriel Villela, que traz sua versão de “Macbeth”, ao Teatro Bom Leia a entrevista completa FOTOS: Veja mais imagens da montagem de Macbeth No lugar do hermetismo, que poderia afastar público, Villela optou por uma tradução que considera mais simples, a cargo de Marcos Daud, que elimina o formato de versos. “Ele faz a história aparecer de forma mais clara. O público se surpreende, entende a trama de forma nítida”, explica o ator Cláudio Fontana, que interpreta Lady Macbeth. Sim, mesmo as mulheres são feitas por atores, como na época do bardo inglês. Villela aplicou ainda o conceito de distanciamento, pelo qual os atores explicitam o fato de aquilo ser ficção, não realidade, com ajuda de um narrador. Apesar de haver apenas homens em cena, as vozes saem neutras mesmo quando eles interpretam mulheres – influência da pesquisadora italiana Francesca Della Monica, que canta uma ária da ópera Dido e Enéas para a morte de Lady Macbeth. Para completar, traz atores conhecidos do público – quem interpreta o protagonista, dividido a princípio e depois sanguinário, é Marcello Antony. “Ver o Gabriel criando... não basta só o universo de Shakespeare, ele tem um universo muito rico, e traduz tudo isso em cena no lado metafórico, simbólico”, disse o ator, que conversou com a Gazeta do Povo. Antes, do rol shakespeariano, ele havia feito apenas As Alegres Comadres de Windsor. Macbeth conta a história de um general que recebe a profecia de que se tornará rei. Quando outras predições se concretizam, e estimulado pela ambição exacerbada de sua mulher, ele mata o rei atual e é coroado. Para eliminar riscos ao cargo conquistado à força, não hesita em seguir com a carnificina. As escolhas de encenação prometem, dado o mix de símbolos no palco: antenas representam uma espada, e teares sobrepostos constroem o castelo de Macbeth. Em meio aos fios e tentando utilizá-los para se livrar do destino, ele cumpre a predição das três irmãs, meio bruxas, meio moiras gregas, que precipitaram sua desgraça. Espécie de ponto chave da peça – uma das principais curiosidades de quem assiste a várias versões do texto é saber como a próxima caracterizará esses seres – elas se tornam drag queens brincalhonas nas mãos de Villela. “Quis pensar como eram esses personagens tão bizarros e trágicos”, afirmou o diretor, em entrevista à reportagem. Apesar dos traços de humor trazidos à tragédia, ele avisa que essa montagem é mais soturna, silenciosa, do que fez em Sua Incelença Ricardo III – que estreou ano passado no Festival de Curitiba e se prepara agora para uma turnê na Espanha. http://www.jornaldelondrina.com.br/divirtase/conteudo.phtml?tl=1&id=1310401&tit=Marcelo-Antony-e-drag-queens-fazem-o-Macbeth-de-Villela Marcello Antony e drag queens fazem o Macbeth de Villela 23/10/2012 | 00:03 Helena Carnieri Macbeth, uma das principais tragédias de Shakespeare, nutre o estigma de agourenta entre artistas. Como numa vingança medieval, o diretor Gabriel Villela estreou em maio uma versão que insere até humor patético em algumas cenas, e mexe com o texto clássico de forma a esclarecê-lo ao máximo. A obra chega ao Teatro Bom Jesus neste fim de semana (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo). Divulgação / João Caldas Ampliar imagem 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 Próxima Cenas de "Macbeth", tragédia escrita por Shakespeare no início do século 17 Serviço Macbeth Teatro Bom Jesus (R. 24 de Maio, 135), (41) 2105-4000 . Dias 26 e 27, às 21 horas, e 28, às 19 horas. Ingressos a R$ 50 (dias 26 e 28) e R$ 60 (dia 27).Classificação indicativa: 12 anos. Destino e livre-arbítrio de mãos dadas Leia a entrevista com o diretor Gabriel Villela, que traz sua versão de “Macbeth”, ao Teatro Bom Leia a entrevista completa FOTOS: Veja mais imagens da montagem de Macbeth No lugar do hermetismo, que poderia afastar público, Villela optou por uma tradução que considera mais simples, a cargo de Marcos Daud, que elimina o formato de versos. “Ele faz a história aparecer de forma mais clara. O público se surpreende, entende a trama de forma nítida”, explica o ator Cláudio Fontana, que interpreta Lady Macbeth. Sim, mesmo as mulheres são feitas por atores, como na época do bardo inglês. Villela aplicou ainda o conceito de distanciamento, pelo qual os atores explicitam o fato de aquilo ser ficção, não realidade, com ajuda de um narrador. Apesar de haver apenas homens em cena, as vozes saem neutras mesmo quando eles interpretam mulheres – influência da pesquisadora italiana Francesca Della Monica, que canta uma ária da ópera Dido e Enéas para a morte de Lady Macbeth. Para completar, traz atores conhecidos do público – quem interpreta o protagonista, dividido a princípio e depois sanguinário, é Marcello Antony. “Ver o Gabriel criando... não basta só o universo de Shakespeare, ele tem um universo muito rico, e traduz tudo isso em cena no lado metafórico, simbólico”, disse o ator, que conversou com a Gazeta do Povo. Antes, do rol shakespeariano, ele havia feito apenas As Alegres Comadres de Windsor. Macbeth conta a história de um general que recebe a profecia de que se tornará rei. Quando outras predições se concretizam, e estimulado pela ambição exacerbada de sua mulher, ele mata o rei atual e é coroado. Para eliminar riscos ao cargo conquistado à força, não hesita em seguir com a carnificina. As escolhas de encenação prometem, dado o mix de símbolos no palco: antenas representam uma espada, e teares sobrepostos constroem o castelo de Macbeth. Em meio aos fios e tentando utilizá-los para se livrar do destino, ele cumpre a predição das três irmãs, meio bruxas, meio moiras gregas, que precipitaram sua desgraça. Espécie de ponto chave da peça – uma das principais curiosidades de quem assiste a várias versões do texto é saber como a próxima caracterizará esses seres – elas se tornam drag queens brincalhonas nas mãos de Villela. “Quis pensar como eram esses personagens tão bizarros e trágicos”, afirmou o diretor, em entrevista à reportagem. Apesar dos traços de humor trazidos à tragédia, ele avisa que essa montagem é mais soturna, silenciosa, do que fez em Sua Incelença Ricardo III – que estreou ano passado no Festival de Curitiba e se prepara agora para uma turnê na Espanha. http://www.jornaldelondrina.com.br/divirtase/conteudo.phtml?id=1310401

domingo, 21 de outubro de 2012

20/10/2012 às 07:00Veja Ator Marcello Antony ganha beijo da mulher após estreia de peça Ator recebeu o carinho de Carolina Hollinger Villar após a sessão da noite desta quarta-feira, 17, de "Macbeth". Enviar por e-mail Imprimir http://www.viagora.com.br/noticias/ator-marcello-antony-ganha-beijo-da-mulher-apos-estreia-de-peca-12359.html Marcello Antony ganhou beijo da mulher, Carolina Hollinger Villar, após a estreia da peça “Macbeth” no Teatro dos Quatro, na Gávea, Zona Sul do Rio. Famosos como Thaila Ayala, Regiane Alves e Fernanda Vasconcellos assistiram ao espetáculo na noite desta quarta-feira, 17. Imagem: ReproduçãoMarcello Antony ganha beijo da mulher, Carolina Hollinger Villar, após estreia de peça no Rio
MacBeth Marcello Antony protagoniza tragédia de Shakespeare O diretor Gabriel Villela decidiu montar o espetáculo de Shakespeare apenas com atores homens, como era feito no século XVII. Assim, ele reuniu grandes nomes como Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero e Marco Antônio Pâmio para contar a tragédia de um homem que se deixa levar pela ambição. A peça conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do poder, Macbeth passa a se ver mais próximo do trono. Para alcançar seu objetivo, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Para tentar aliviar sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes, reconhecendo assim a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. http://www.riocultural.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=373:macbeth&catid=93&Itemid=644 MacBeth Teatro dos Quatro Rua Marquês de São Vicente 52 - Shopping da Gávea Tel.: (21) 2274-9895 Quarta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h Espetáculo não recomendado para menores de 12 anos Em cartaz até 21/10/2012
Fiel e infiel ao ‘Macbeth’ original Feita ao mesmo tempo de lealdades e “traições” à peça de Shakespeare, a montagem estreia quarta no Teatro dos Quatro Luiz Felipe Reis Publicado:17/10/12 - 7h00 Atualizado:17/10/12 - 7h00 Comentários: 3 Envios por mail: 1 http://rioshow.oglobo.globo.com/teatro-e-danca/pecas/macbeth-7246.aspx Marcello Anthony é dirigido por Gabriel Villela em ‘Macbeth’Divulgação RIO - Diante de uma obra em que lealdade e traição disputam forças, em que o instinto ameaça sabotar a temperança, o diretor Gabriel Villela decidiu ser, ao mesmo tempo, fiel e infiel a Shakespeare em seu “Macbeth”, que estreia nesta quarta no Teatro dos Quatro. É como se tomasse para si palavras ditas pelo general Macbeth: “Quem consegue ser sábio e pasmado, moderado e furioso, leal e neutro, tudo no mesmo instante? Ninguém.” Veja também RioShow: veja horários, preços e imagens de Macbeth Twitter: siga @OGlobo_Cultura E como diria a vil Lady Macbeth: “A tentativa, e não o ato, é o que nos aniquila.” Gabriel, mais do que tentar, agiu. Assim, da mesma forma que traz um “Macbeth” fiel ao teatro elisabetano, com um elenco composto apenas por atores homens, não se furta a intervir no texto traduzido por Marcos Daud, a cortar 12 dos 20 personagens e a implementar um narrador em cena. — A primeira coisa que a gente trai é o sistema econômico. O teatro de Shakespeare era autossustentável, já nós dependemos de patrocínio e não há jeito de tornar itinerante um elenco de 20 atores — diz o diretor. Em relação ao narrador, ele assume o papel de dois personagens secundários que aparecem no original: — Como rompemos com o realismo, ele convoca a imaginar a história. Já sobre a fidelidade ao elenco masculino, Villela diz: — A ausência da figura feminina trouxe um aspecto primitivo, que te joga num ambiente de guerra. Marcello Antony, que havia sido convidado de início para encarnar Lady Macbeth, vivida agora por Cláudio Fontana, interpreta Macbeth, o herói trágico assombrado pela profecia das três bruxas imaginadas por Shakespeare como oráculos da história. O ator classifica a abordagem como uma “reinvenção muito fiel”, e defende uma maneira atual de encenar um clássico: — Em Shakespeare tudo é muito poético, mas conseguimos deixar o rebuscamento de lado sem perder a poesia. Antony trata seu personagem como um “humano demasiadamente humano”, diz, enfatizando o desespero e a consciência de Macbeth frente ao seu destino incontornável: no primeiro ato, três bruxas lhe fazem uma profética escala ascendente: primeiro Macbeth será condecorado Barão de Glamis, depois Barão de Cawdor e, enfim, assumirá o trono da Escócia. Se de início mostra-se atemorizado diante da terceira previsão, logo se vê cego pela cobiça. — Macbeth é um general condecorado até que Shakespeare coloca essas três bruxas no caminho, que mudam sua vida e seus valores. Como os dois primeiros já haviam sido concretizados, ele teme que o terceiro também aconteça. Mas tudo se perde quando ele conta a Lady Macbeth — diz o ator. Inebriado pelas maquiavélicas palavras de sua mulher, Macbeth se vê convencido a concretizar o mais rápido possível a sua consagração como rei. Para isso, assassina o Rei Duncan. — A ambição o leva à ruína — diz o ator. De salvador do reino da Escócia, torna-se refém dos mecanismos de poder, e quanto mais próximo ao trono mais sangue passa a derramar, numa desesperada tentativa de ocultar o homicídio que o leva à coroa. Não há como fugir do destino implementado por cada ato. — “Macbeth” é uma história de amor, ambição e assassinatos. Em suma, é um casal amoroso arruinado pelo êxito. Quando conquistam o objeto de desejo ambos se destroem — conclui Villela Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/fiel-infiel-ao-macbeth-original-6420673#ixzz29tdZ2j7m © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. http://oglobo.globo.com/cultura/fiel-infiel-ao-macbeth-original-6420673
18/10/2012 - 00:40 ''Amor é amor. Não há diferença entre os três'', diz Marcello Antony sobre os filhos Ator estreou a peça MacBeth no Rio de Janeiro Por Roseane Santos - Edição: Janaína Alves, Contigo! Online Anderson Borde e Felipe Assumpção / AgNews Marcello Antony diz não ter medo da "maldição" de Macbeth, peça em que estreou ontem no Rio . http://contigo.abril.com.br/noticias/amor-amor-nao-ha-diferenca-entre-os-tres-diz-marcello-antony-sobre-os-filhos Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, Marcello Antony apresenta o espetáculo MacBeth para os cariocas. O ator estreou a peça de William Shakespeare no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro.”É bom fazer peça em São Paulo, porque acho que o verdadeiro teatro está em São Paulo, mas os artistas todos estão aqui no Rio, então aqui eu me senti mais entre amigos e o retorno do publico é bom”, explicou o ator que ainda disse que não liga nem um pouco para a fama de amaldiçoada que a peça tem. “Pode até ter fama de amaldiçoada, mas eu não ligo para isso. Agarro a minha fé e vou embora”. Marcello ainda falou sobre a relação entre os filhos. O ator adotou Francisco e Stephanie com a atriz Mônica Torres, com quem foi casado, e teve seu primeiro filho biológico, Lorenzo, da união com a estilista Carolina Villar. ''O meu filho mais novo, que fez um ano no dia 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, ia muito nos ensaios e sempre estava presente comigo. Mesmo viajando com a peça, sempre estive presente. Esse é o meu terceiro filho, então tenho experiência como pai.Não há diferença de amor entre os três. Amor é amor. Sinceramente, não sinto nenhuma diferença entre eles. E a aceitação dos dois mais velhos foi muito boa com o caçula. Ele parece um marionete nas mãos dos dois'', contou o pai coruja. O ator ainda falou que já tem sua volta prevista na TV. ''Vou fazer novela o ano q vem, um passarinho me falou, mas ainda não sei de nada. Estou com morrendo de saudades de fazer novela''. (JA)
17/10/2012 - 23:59 Thaila Ayala sobre a peça MacBeth: ''Sou apaixonada por Shakespeare'' A atriz conferir a estreia de Marcello Antony no teatro Por Roseane Santos - Edição: Janaína Alves, Contigo! Online http://contigo.abril.com.br/noticias/thaila-ayala-sobre-peca-macbeth-sou-apaixonada-por-shakespeare Anderson Borde e Felipe Assumpção / AgNews Thaila Ayala . Na noite desta quarta-feira (17), Thaila Ayala conferiu a estreia do espetáculo MacBeth de William Shakespeare, com Marcello Antony, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro. ''Sou suspeita para falar da peça, porque sou apaixonada por Shakespeare. Achei a montagem fantástica'', elogiou. Thaila ainda falou sobre o seu retorno à TV. ''Ano que vem volto às novelas, mas ainda não posso falara nada. Por enquanto estou me dedicando aos estudos e à várias ONGs, estou sempre em atividade. Estou organizando um bazar em Presidente Prudente para ajudar dois hospitais psiquiátricos. Vai ser em dezembro, mas ainda não tenho data nem local'', completou a atriz. (JA)
Em Cartaz rio de janeiro MacBeth Marcello Antony protagoniza tragédia de Shakespeare http://www.globoteatro.com.br/emcartaz-1298-macbeth.htm O diretor Gabriel Villela decidiu montar o espetáculo de Shakespeare apenas com atores homens, como era feito no século XVII. Assim, ele reuniu grandes nomes como Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero e Marco Antônio Pâmio para contar a tragédia de um homem que se deixa levar pela ambição. Veja galeria de fotos do espetáculo A peça conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do poder, Macbeth passa a se ver mais próximo do trono. Para alcançar seu objetivo, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Para tentar aliviar sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes, reconhecendo assim a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Confira reportagem sobre a peça MacBeth Teatro dos Quatro Rua Marquês de São Vicente 52 - Shopping da Gávea Tel.: (21) 2274-9895 Quarta a sábado, às 21h; domingo, às 20h Espetáculo não recomendado para menores de 12 anos Em cartaz até 21/10/2012 15/10/2012 - Atualizado em 15/10/2012 MacBeth Marcello Antony estrela clássico com direção de Gabriel Vilela Para contar a tragédia da ambição de um homem devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, Gabriel Villela decidiu encenar “Macbeth” só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. A montagem volta agora ao Rio, em curtíssima temporada, de quarta a domingo, no Teatro dos Quatro. Marcelo Antony vive o personagem título do espetáculo, que reúne no elenco nomes como Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito. Com tradução de Marcos Daud, a adaptação de Villela reduziu a oito os 22 personagens do texto original. Incluiu a figura do narrador, que conta a fábula, anuncia algumas cenas e redimensiona a história para a plateia. Veja galeria de fotos do espetáculo http://www.globoteatro.com.br/fotos-139-macbeth.htm Enquanto Antony interpreta o general que dá título à peça e mata indiscriminadamente para se tornar rei na Escócia medieval, Claudio Fontana faz a mulher do militar, a ambiciosa Lady Macbeth, que influencia o companheiro na luta pelo poder para alcançar seu objetivo de chegar ao trono como rainha. Antony, que já havia trabalhado com Villela no clássico brasileiro "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, recorda que, a princípio, o convite foi para fazer Lady Macbeth: “Aceitei o papel logo que o Gabriel me convidou por se tratar de um grande clássico da dramaturgia mundial, não importava se ia interpretar o Macbeth ou a mulher dele. Além de poder trabalhar com o Gabriel novamente, é uma oportunidade única e de muito amadurecimento profissional estrelar um texto de Shakespeare”, conta. O figurino, assinado em parceira pelo diretor e Shicó do Mamulengo (que veio do Rio Grande do Norte especialmente para o trabalho), foi confeccionado com 30 malas antigas de couro e papelão, compradas em brechós e antiquários. Desmontadas, foram recortadas e transformadas em indumentárias de guerra, como coletes, armaduras e escudos. “Gabriel fez uma brincadeira lúdica e bem brasileira em cima do conceito de transformar um objeto em outro. Uma coleira de pitbull, por exemplo, vira a coroa da rainha. Não é um espetáculo realista, é muito poético”, diz Antony. A empostação vocal dos atores também é fator importante em “Macbeth”. Para atingir a qualidade desejada, Gabriel Villela contou com a ajuda da italiana Francesca Della Monica (pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, que também trabalha em Pontedera, Itália), a direção de texto de Babaya e a musicalidade de cena de Ernani Maletta. Os três juntos desenvolveram um trabalho técnico cuidadoso, fazendo a preparação vocal e a interpretação de texto, passando pela redescoberta e finalidade da voz. O cenário, assinado por Márcio Vinícius, traz dois teares da cultura de tecelagem de manufatura de Minas Gerais, um sobre o outro, compondo um totem cênico com cinco pilares, que preenche a cena. Esses teares fazem parte da mitologia das três parcas gregas que fiam, tecem e cortam, simbolizando os três instantes do homem: nascimento, vida e morte. Os atores mantêm um distanciamento dos papéis que encarnam. Há momentos nos quais o público pode vê-los fora dos personagens, aguardando para entrar no palco ou mudando os cenários entre as cenas: “Diria que o distanciamento é o código dessa peça, que foi montada no estilo brechtiano. É muito bom ver o Gabriel desenvolvendo sua genialidade nesse trabalho, que é cheio de metáforas e poesia, mas sem se desligar do texto”. http://www.globoteatro.com.br/reportagem-1329-macbeth.htm
Home > Diversão Gabriel Villela traz o espetáculo “Macbeth” à capital paranaense 17 de outubro de 2012 Como nos tempos de Shakespeare, o elenco é todo formado por homens. Divulgação http://ricmais.com.br/pr/noticia/gabriel-villela-traz-o-espetaculo-macbeth-a-capital-paranaense/ Abalado Alegre Angustiado Ansioso Apreensivo Azedo Chateado Conformado Confuso Contente Quer sugerir um sentimento? Clique aqui Para contar a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir o seu destino, Gabriel Villela monta “Macbeth” só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito. As apresentações em Curitiba acontecem de 26 e 28 de outubro no Teatro Bom Jesus. Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Serviço: Quando: 26 e 27 de outubro, às 21h; e 28 às, 19h. Onde: Teatro Bom Jesus (Rua 24 de Maio, 135, Centro). Ingressos: R$50,00 para as apresentações do dias 26 e 28 de outubro (sexta-feira e domingo) e R$60,00 para o dia 27 de outubro (sábado). Duração: 90 minutos. Venda de ingressos: Ingresso Rápido (http://www.ingressorapido.com.br), VM.4, Teatro Bom Jesus • Autor: Divulgação/Teatro Bom Jesus
.. Fiel e infiel ao 'Macbeth' original Por Luiz Felipe Reis (luiz.reis@oglobo.com.br) | Agência O Globo – qua, 17 de out de 2012.. . . Email Imprimir ... . . . DESTAQUES. . . Grupo tenta invadir gabinete de premiê libanês após protestos AFP - 9 horas atrás. Fase final do mensalão começa esta segunda EFE - 8 horas atrás. ... Mais notícias ».. . . você leu isso RIO - Diante de uma obra em que lealdade e traição disputam forças, em que o instinto ameaça sabotar a temperança, o diretor Gabriel Villela decidiu ser, ao mesmo tempo, fiel e infiel a Shakespeare em seu "Macbeth", que estreia amanhã no Teatro dos Quatro. É como se tomasse para si palavras ditas pelo general Macbeth: "Quem consegue ser sábio e pasmado, moderado e furioso, leal e neutro, tudo no mesmo instante? Ninguém." E como diria a vil Lady Macbeth: "A tentativa, e não o ato, é o que nos aniquila." Gabriel, mais do que tentar, agiu. Assim, da mesma forma que traz um "Macbeth" fiel ao teatro elisabetano, com um elenco composto apenas por atores homens, não se furta a intervir no texto traduzido por Marcos Daud, a cortar 12 dos 20 personagens e a implementar um narrador em cena. - A primeira coisa que a gente trai é o sistema econômico. O teatro de Shakespeare era autossustentável, já nós dependemos de patrocínio e não há jeito de tornar itinerante um elenco de 20 atores - diz o diretor. Em relação ao narrador, ele assume o papel de dois personagens secundários que aparecem no original: - Como rompemos com o realismo, ele convoca a imaginar a história. Já sobre a fidelidade ao elenco masculino, Villela diz: - A ausência da figura feminina trouxe um aspecto primitivo, que te joga num ambiente de guerra. Marcello Antony, que havia sido convidado de início para encarnar Lady Macbeth, vivida agora por Cláudio Fontana, interpreta Macbeth, o herói trágico assombrado pela profecia das três bruxas imaginadas por Shakespeare como oráculos da história. O ator classifica a abordagem como uma "reinvenção muito fiel", e defende uma maneira atual de encenar um clássico: - Em Shakespeare tudo é muito poético, mas conseguimos deixar o rebuscamento de lado sem perder a poesia. Antony trata seu personagem como um "humano demasiadamente humano", diz, enfatizando o desespero e a consciência de Macbeth frente ao seu destino incontornável: no primeiro ato, três bruxas lhe fazem uma profética escala ascendente: primeiro Macbeth será condecorado Barão de Glamis, depois Barão de Cawdor e, enfim, assumirá o trono da Escócia. Se de início mostra-se atemorizado diante da terceira previsão, logo se vê cego pela cobiça. - Macbeth é um general condecorado até que Shakespeare coloca essas três bruxas no caminho, que mudam sua vida e seus valores. Como os dois primeiros já haviam sido concretizados, ele teme que o terceiro também aconteça. Mas tudo se perde quando ele conta a Lady Macbeth - diz o ator. Inebriado pelas maquiavélicas palavras de sua mulher, Macbeth se vê convencido a concretizar o mais rápido possível a sua consagração como rei. Para isso, assassina o Rei Duncan. - A ambição o leva à ruína - diz o ator. De salvador do reino da Escócia, torna-se refém dos mecanismos de poder, e quanto mais próximo ao trono mais sangue passa a derramar, numa desesperada tentativa de ocultar o homicídio que o leva à coroa. Não há como fugir do destino implementado por cada ato. - "Macbeth" é uma história de amor, ambição e assassinatos. Em suma, é um casal amoroso arruinado pelo êxito. Quando conquistam o objeto de desejo ambos se destroem - conclui Villela. ... . Siga o Yahoo! Notícias no Twitter e no Facebook .. http://br.noticias.yahoo.com/fiel-infiel-ao-macbeth-original-100000666.html
Marcello Antony compara o personagem de Shakespeare aos mensaleiros Rio - A política brasileira vive um momento que não deve nada a uma das mais clássicas tragédias de William Shakespeare. É o que observa o ator Marcello Antony, que encarna o ambicioso ‘Macbeth’ no Teatro dos Quatro, na Gávea. Dirigido por Gabriel Villela, o espetáculo fica em cartaz só até domingo. Na história, escrita no século 17, o protagonista é um herói que, movido pelo desejo de poder, torna-se tirano. http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/marcello-antony-compara-o-personagem-de-shakespeare-aos-mensaleiros-1.503820 Ator fala sobre peça que estrela | Foto: Divulgação “É nítida a ligação com o mensalão. Todas as pessoas emaranhadas nesse processo usaram a máquina governamental em favor próprio. Elas foram muito ambiciosas, jogaram muito alto num ato que pode levá-las à ruína ”, compara Marcello. General do exército que salvou a Escócia, Macbeth fica perto do alto escalão do poder. Para tomar o trono, decide matar o rei Duncan, a quem antes era leal. A mudança de postura é influenciada por sua maquiavélica mulher, Lady Macbeth — outra figura comum nos dias de hoje. “Já convivi com uma pessoa assim. Esse tipo de gente nos desperta os instintos mais primitivos, como disse o Roberto Jefferson. O jeito é não lhes dar trela” , diz. Serviço: Teatro dos Quatro - Rua Marquês de São Vicente 52, Gávea (2239-1095). De hoje a sáb, às 21h. Dom, às 20h. R$ 70 (hoje e amanhã) e R$ 80 (sáb e dom). 12 anos. 90 min. Até domingo.
Estreia »Diretor Gabriel Villela estreia Macbeth no Rio de JaneiroTexto, traduzido por Marcos Daud, está ao mesmo tempo, fiel e infiel ao original de Shakespeare Agência O Globo Publicação: 18/10/2012 09:40Atualização: 18/10/2012 10:00 Diante de uma obra em que lealdade e traição disputam forças, em que o instinto ameaça sabotar a temperança, o diretor Gabriel Villela decidiu ser, ao mesmo tempo, fiel e infiel a Shakespeare em seu Macbeth, que estreia nesta sexta-feira no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro. É como se tomasse para si palavras ditas pelo general Macbeth: “Quem consegue ser sábio e pasmado, moderado e furioso, leal e neutro, tudo no mesmo instante? Ninguém.” E como diria a vil Lady Macbeth: “A tentativa, e não o ato, é o que nos aniquila.” Gabriel, mais do que tentar, agiu. Assim, da mesma forma que traz um Macbeth fiel ao teatro elisabetano, com um elenco composto apenas por atores homens, não se furta a intervir no texto traduzido por Marcos Daud, a cortar 12 dos 20 personagens e a implementar um narrador em cena. "A primeira coisa que a gente trai é o sistema econômico. O teatro de Shakespeare era autossustentável, já nós dependemos de patrocínio e não há jeito de tornar itinerante um elenco de 20 atores", diz o diretor. Em relação ao narrador, ele assume o papel de dois personagens secundários que aparecem no original: "Como rompemos com o realismo, ele convoca a imaginar a história." Já sobre a fidelidade ao elenco masculino, Villela diz: "A ausência da figura feminina trouxe um aspecto primitivo, que te joga num ambiente de guerra." Marcello Antony, que havia sido convidado de início para encarnar Lady Macbeth, vivida agora por Cláudio Fontana, interpreta Macbeth, o herói trágico assombrado pela profecia das três bruxas imaginadas por Shakespeare como oráculos da história. O ator classifica a abordagem como uma “reinvenção muito fiel”, e defende uma maneira atual de encenar um clássico: "Em Shakespeare tudo é muito poético, mas conseguimos deixar o rebuscamento de lado sem perder a poesia." Antony trata seu personagem como um “humano demasiadamente humano”, diz, enfatizando o desespero e a consciência de Macbeth frente ao seu destino incontornável: no primeiro ato, três bruxas lhe fazem uma profética escala ascendente: primeiro Macbeth será condecorado Barão de Glamis, depois Barão de Cawdor e, enfim, assumirá o trono da Escócia. Se de início mostra-se atemorizado diante da terceira previsão, logo se vê cego pela cobiça. "Macbeth é um general condecorado até que Shakespeare coloca essas três bruxas no caminho, que mudam sua vida e seus valores. Como os dois primeiros já haviam sido concretizados, ele teme que o terceiro também aconteça. Mas tudo se perde quando ele conta a Lady Macbeth", diz o ator. Inebriado pelas maquiavélicas palavras de sua mulher, Macbeth se vê convencido a concretizar o mais rápido possível a sua consagração como rei. Para isso, assassina o Rei Duncan. "A ambição o leva à ruína", diz o ator. De salvador do reino da Escócia, torna-se refém dos mecanismos de poder, e quanto mais próximo ao trono mais sangue passa a derramar, numa desesperada tentativa de ocultar o homicídio que o leva à coroa. Não há como fugir do destino implementado por cada ato. "Macbeth é uma história de amor, ambição e assassinatos. Em suma, é um casal amoroso arruinado pelo êxito. Quando conquistam o objeto de desejo ambos se destroem", conclui Villela. http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2012/10/18/internas_viver,402849/diretor-gabriel-villela-estreia-em-macbeth-em.shtml
Vila das Artes apresenta Romeu e Julieta no Registro Cênico ImprimirEnviar por e-mail 16/10/2012 | Cultura http://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/cultura/vila-das-artes-apresenta-romeu-e-julieta-no-registro-cenico Cena do espetáculo Romeu e Julieta | Foto: Divulgação A Vila das Artes apresenta amanhã, quarta-feira (17), às 19h, na Mostra Registro Cênico Contemporâneo, a produção em vídeo do espetáculo Romeu e Julieta, do Grupo Galpão. A Mostra é encontro que compartilha experiências e práticas cênicas audiovisuais para apresentar expressões contemporâneas através de vídeos, filmes, documentários e registros de espetáculos teatrais. A exibição deste mês, do espetáculo Romeu e Julieta (concepção de Gabriel Villela), transpõe a tragédia dos dois jovens apaixonados de Shakespeare ara o contexto da cultura popular brasileira, conceito que sustenta todo o espetáculo, especialmente na figura do narrador, que rege toda a ação com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. A montagem da tragédia de Shakespeare foi um marco na carreira do grupo Galpão. O encontro com Gabriel Villela significou a ousadia de fazer um clássico na rua. Ao texto original do espetáculo, na clássica tradução de Onestaldo de Pennaforte, juntam-se elementos da cultura popular brasileira e mineira, presente nas serestas e modinhas, nos adereços e figurinos que remetem ao interior profundo do Brasil. O grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. É formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Fernando Linares, Paulinho Polika, Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Paulo de Moraes, Yara de Novaes e Jurij Alschitz, entre outros. :: Serviço Mostra Registro Cênico - Espetáculo Romeu e Julieta Data: quarta-feira, 17 de outubro Horário: 19h Local: Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221 - Centro)
Não concordo, mas deixo aqui porque é bom ver tudo o que sai sobre a peça Macbeth (SP) Foto: João Caldas Mais vistoso do que realmente bom Gabriel Villela é uma grife. E uma grife cara. Não importa se a peça é “Romeu e Julieta” ou “Tio Vânia” ou, ainda, a história do nascimento de Cristo ou “Ópera do Malandro”. Quem conhece teatro e vai atrás de Gabriel Villela sabe que verá, antes de tudo, muitas marcas de teatralidade. Caras pintadas, musicalidade, símbolos fortes, figurinos coloridos, cenário que reaproveita objetos inusitados, versões alternativas para os textos de origem, todas essas “pistas” são os registros que, porque se repetiram em sua trajetória como encenador, o caracterizam enquanto artista. Ou seja, não é possível dizer que foi ver Shakespeare e não o encontrou. Quem dirige “Macbeth”, em cartaz nesse final de semana (apenas) no Teatro dos 4, no Rio de Janeiro, é Gabriel Villela. Ao público leigo, lhe carece uma pesquisa. No entanto, sobre o caso em questão, se geralmente, a força criadora do encenador não prejudica as obras fontes, agora é possível dizer o contrário. “Macbeth” pode até ser um bom espetáculo, mas não é um bom exemplo de Gabriel Villela. Partindo do texto: a adaptação proposta à tragédia de Shakespeare (1564-1616) superficializa demais a obra literária de um dos maiores dramaturgos da história ocidental. A história de Macbeth não é um drama adolescente como em “Romeu e Julieta” nem tampouco uma alegoria como o nascimento de Cristo (alusão ao espetáculo “A rua da amargura”). Há muito mais profundidade, filosofia, reflexões que os cortes retiraram. As bruxas viraram fofoqueiras, o Rei Duncan virou um senhor bondoso, Lady Macbeth uma mulher cruel e Macbeth um homem ambicioso. Ou seja, todas as contradições internas de cada personagem, a riqueza de suas construções, os detalhes de seus embates pessoais (o que querem versus o que fazem) se perderam. Em cena, a história contada é um “Macbeth para Jovens Leitores”, no pior significado do termo. Partindo dos objetos (outras obras fontes, para não dizer que se privilegia apenas o texto): malas e cadeiras de cinema não estabelecem ligação com a narrativa cênica. A justificativa, se há uma que reforce a escolha, não está visível. São objetos, trazem uma carga simbólica fácil de reconhecer, mas o que querem dizer ali? Apenas mostrar que uma mala pode virar um escudo, que um efeito interessante pode ser obtido retirando o fundo de uma mala e abrindo-lhe o zíper não são o bastante. As entradas e saídas da fila de cadeiras de madeira pesa o ritmo da narrativa em que os atores são também os contrarregras. O grande tear, visível, altivo em cena em todos os momentos do espetáculo é muito pouco usado, embora faça final e positivamente referência à história que as bruxas tecem e os personagens vivem. Partindo do elenco: não se entende o porquê Lady Macbeth é interpretada por um homem (Claudio Fontana), assim como também não se justifica a concepção andrógina e atemporal em traços tão visíveis em todos os personagens (o figurino é assinado por Gabriel Villela e por Shicó do Mamulengo). São boas, porém, as interpretações. O texto é bem dito (antropologia da voz assinada por Francesca Della Monica e direção de texto por Babaya) e as intenções são claras. O ritmo do discurso verbal e da movimentação expressa um cuidadoso trabalho de musicalidade (Ernani Maletta). No papel de protagonista, Marcello Antony oferece um movimento interessante à análise. Resistente à ironia das bruxas e do Narrador, que observam a condução alheia dos destinos, ele segue a concepção maniqueísta de todos os outros demais personagens (ou bons, ou maus) que apenas vivem. No final, no entanto, quando Macbeth vê se aproximar a floresta, é possível perceber na interpretação dele um pouco mais de leveza, como quem passa a enxergar a própria vida como vista de fora. Eis aí um detalhe a ser valorizado, destaque em um elenco de bons trabalhos, apesar do visagismo carregado. O “Macbeth”de Gabriel Vilella é mais vistoso do que realmente bom. Para seus admiradores, um opção obrigatória. * Ficha técnica Elenco Macbeth Marcello Antony Lady Macbeth Claudio Fontana Duncan / Macduff Helio Cicero Banquo / Dama de Companhia Marco Antônio Pâmio Narrador Carlos Morelli Bruxa 1 / Nobre José Rosa Bruxa 2/ Malcolm / Ross Marco Furlan Bruxa 3/ Donalbain / Angus / Velho / Mensageiro/ Porteiro Rogério Brito Texto - William Shakespeare Tradução - Marcos Daud Colaboração – Fernando Nuno Direção e adaptação - Gabriel Villela Assistência de Direção - César Augusto, Ivan Andrade e Rodrigo Audi Figurinos – Gabriel Villela e Shicó do Mamulengo Cenografia - Marcio Vinicius Iluminação– Wagner Freire Antropologia da voz- Francesca Della Monica Direção de texto – Babaya Musicalidade da cena - Ernani Maletta Trilha Sonora – Gabriel Villela Direção de Movimento - Ricardo Rizzo Adereços- Shicó do Mamulengo e Veluma Pereira Apliques e patchwork - Giovanna Vilela Costureira- Cleide Mezzacapa Hissa Maquiagem para ensaio fotográfico - Eliseu Cabral Assistência de Maquiagem para ensaio fotográfico- Patricia Barbosa Coordenação do Ateliê - José Rosa e Veluma Pereira Assistência de Cenografia - Julia Munhoz Fotografia- João Caldas Assistência de fotografia – Andréia Machado Fotografias de ensaio / making of – Dib Carneiro Neto e João Caldas Programação Visual- Dib Carneiro Neto, Jussara Guedes e Suely Andreazzi Assistente de Produção Julia Portella e Lucimara Santiago Produção Executiva - Clissia Morais e Francisco Marques Direção de Produção - Claudio Fontana http://teatrorj.blogspot.com.br/2012/10/macbeth-sp.html