02 mar: GABRIEL VILLELA dirige “HOJE É DIA DE ROCK”, de José Vicente, Teatro Ipanema

02 mar: GABRIEL VILLELA dirige “HOJE É DIA DE ROCK”, de José Vicente, Teatro Ipanema

Teatro de Comédia do Paraná, Centro Cultural Teatro Guaíra e Secretaria de Estado da Cultura do Paraná apresentam
“HOJE É DIA DE ROCK”, de José Vicente
GABRIEL VILLELA assina direção, cenário e figurinos da montagem que abre as comemorações pelos 50 anos do Teatro Ipanema, mesmo teatro que abrigou a montagem histórica desta peça, com direção de Rubens Corrêa, em 1971
. estreia 02 de março no Teatro Ipanema
Estreia: dia 02 de março (6ªf), às 20h30  
Local: Teatro Ipanema – R. Prudente de Morais, 824, Ipanema / RJ    tel: 21 2267-3750
INGRESSOS: R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia) / HORÁRIOS: de sexta a segunda feira, sempre às 20h30 / horário funcionamento bilheteria: de 5ªf a 2ªf, sempre 1h antes do espetáculo / vendas diretamente na bilheteria do teatro e nas bilheterias da Ticket Mais e internet) / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 anos / DURAÇÃO DA PEÇA: 80 minutos / GÊNERO: Drama musicado / Temporada: até 19 de março


Depois de bem sucedidas temporadas em Curitiba e São Paulo, é a vez do Rio, mais precisamente do Teatro Ipanema, receber a versão de Gabriel Villela para “Hoje É Dia de Rock“, peça emblemática de José Vicente (1945-2007) que entrou para a história do teatro carioca pelas mãos de Rubens Corrêa (1931-1996), diretor da antológica montagem de 1971, cuja temporada durou um ano lotando a sala e se encerrou nas areias da praia de Ipanema, tamanho o volume de público que tentava entrar na última sessão.

No elenco atual, estão 13 atores oriundos do TCP – Teatro de Comédia do Paraná. Ao lado de Rosana Stavis, que interpreta a matriarca Adélia, e de Rodrigo Ferrarini, que dá vida ao músico sonhador Pedro Fogueteiro, destacam-se talentos selecionados em testes comandados por Villela: Arthur Faustino, Cesar Mathew, Evandro Santiago, Flávia Imirene, Helena Tezza, Kauê Persona, Luana Godin, Matheus Gonzáles, Nathan Milléo Gualda, Paulo Marques e Pedro Inoue, acompanhados por Marco França, ator e músico especialmente convidado para a montagem.

O Teatro de Comédia do Paraná TCP foi criado em 1963 com a finalidade de orientar e coordenar as atividades teatrais do Teatro Guaíra. O primeiro diretor a trabalhar no TCP foi Cláudio Corrêa e Castro.

Ao olhar para as últimas montagens de Villela – Peer Gynt (2016), Rainhas de Orinoco (2016), A Tempestade (2015) e a mais recente Boca de Ouro –, é na peça de Vicente que o diretor reserva mais de seu saudosismo: “A estreia carioca no Teatro Ipanema foi num período turbulento no Brasil e de emancipação no mundo”, diz o diretor, citando a ditadura brasileira, o Maio de 1968, com a greve geral na França, e o movimento hippie antibélico. “A peça trata da dissolução da identidade da família frente às transformações, muitas vezes trágicas.”

O diretor, em texto publicado no programa do espetáculo, resume a força da obra: “Se assumir a poesia ainda é um ato de coragem, a maior transgressão desse texto é fazer um elogio à diferença. Da mesma forma que Erasmos de Rotterdam já tinha feito em 1509 no Elogio da Cultura, exaltar a diferença é se juntar ao coro da liberdade; Zé (Vicente) faz isso de maneira soberba. Aliás, ele é um dos corifeus da liberdade“, comenta.

SINOPSE

A peça-biografia de José Vicente conta a saga de uma família que sai do sertão de Minas e tenta sobreviver numa capital movida a consumo. O patriarca é Pedro Fogueteiro, músico sonhador que procura descobrir uma clave musical jamais inventada. A mãe, Adélia, vê na fuga para a cidade grande a única chance de uma vida melhor para seus cinco filhos. Lá, porém, a prole se deslumbra com o jeito americanizado de se vestir, comportar e consumir.

A ATUALIDADE DO TEXTO

“Os jovens precisam enxergar uma alternativa para a política e para essa onda moralista que tomou o Brasil. Estão bebendo o sangue e os hormônios deles, de canudinho”, observa Gabriel Villela, que na juventude foi impactado pelo texto de Vicente.

A MONTAGEM

Entre cenário, figurinos e adereços, mais de 100 peças foram produzidas artesanalmente pelo atelier de criação de Gabriel Villelatransferido especialmente para as dependências do Teatro Guaíra, em Curitiba, onde ficou residente por mais de um mês para a criação e confecção das peças.

A trilha sonora vai de Milton Nascimento/Clube da Esquina a Beatles e Mercedes Sosa.

AS MÚSICAS DA PEÇA

As Mocinhas da Cidade (Nhô Belarmino)
Bola de Meia, Bola de Gude (Milton Nascimento e Fernando Brant)
Caçador de Mim (Sergio Magrão & SÁ)
El Condor Pasa (Daniel A. Robles / Jorge Milchberg)
Encontros e Despedidas (Milton Nascimento, Fernando Brant)
Fé Cega, Faca Amolada (Milton Nascimento)
It’s Now Or Never (Elvis Presley)
Let It Be (Lennon & McCartney)
Love Me Tender (Elvis Presley/Vera Matson)
O Trem Azul (Lô Borges; Ronaldo Bastos)
Panis Angelicus (César Franck)
Queremos Deus (Adaptação De Milton Nascimento e Túlio Mourão)
San Vicente (Milton Nascimento, Fernando Brant)
Trenzinho Caipira (Heitor Villa Lobos)
Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira)
Tutti Frutti (Little Richard)
Um Gosto de Sol (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)

FICHA TÉCNICA

Texto | JOSÉ VICENTE
Direção, Cenografia e Figurinos | GABRIEL VILLELA
Elenco | Rosana Stavis, Arthur Faustino, Cesar Mathew, Evandro Santiago, Flávia Imirene, Helena Tezza, Kauê Persona, Luana Godin, Matheus Gonzáles, Nathan Milléo Gualda, Paulo Henrique dos Santos, Pedro Inoue, Rodrigo Ferrarini

Diretor Assistente | IVAN ANDRADE
Direção Musical, Arranjos e Preparação Vocal | MARCO FRANÇA
Aderecista e Assistente de Figurinos | JOSÉ ROSA
Iluminação | WAGNER CORRÊA
Fotografia Vitor Dias
Projeto Gráfico | JOSÉ VITOR CIT
Arranjo de Trenzinho Caipira/Desenredo | Ernani Maletta
Produção | Áldice Lopes, Daniel Militão e Diego Bertazzo
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – Joao Pontes e Stella Stephany

GABRIEL VILLELA – diretor

Gabriel Villela estudou Direção Teatral na USP. É diretor, cenógrafo e figurinista. Iniciou sua carreira profissional em 1989 com VOCÊ VAI VER O QUE VOCÊ VAI VER, de Raymond Queneau, e O CONCÍLIO DO AMOR, de Oscar Panizza. Desde então, recebeu 3 Prêmios Molière, 3 Prêmios Sharp, 12 Prêmios Shell, 10 Troféus Mambembe, 6 Troféus APCA, da reconhecida Associação Paulista de Críticos de Arte, 5 Prêmios APETESP, da Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais de São Paulo, 2 Prêmios PANAMCO e 1 Prêmio Zilka Salaberry.

Encenou Camus (CALÍGULA), Heiner Muller (RELAÇÕES PERIGOSAS), Calderón de La Barca (A VIDA É SONHO), Schiller (MARY STUART), William Shakespeare (MACBETH, RICARDO III e ROMEU E JULIETA), Strindberg (O SONHO), e os dramaturgos brasileiros Nélson Rodrigues (A FALECIDA e VESTIDO DE NOIVA), Arthur Azevedo (O MAMBEMBE), João Cabral de Melo Neto (MORTE E VIDA SEVERINA), Carlos Alberto Soffredini (VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU), Dib Carneiro Neto (SALMO 91 e UM RÉQUIEM PARA ANTONIO) e Luís Alberto de Abreu (A GUERRA SANTA) e Alcides Nogueira (VENTANIA, A PONTE E A ÁGUA DE PISCINA). Dirigiu uma trilogia de musicais de Chico Buarque para o TBC: Ópera do Malandro, Os Saltimbancos e Gota D’Àgua. Dirigiu shows de artistas como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento e Ivete Sangalo, musicais, óperas, dança e especiais para TV. Foi Diretor Artístico do Teatro Glória/RJ (1997/99) e também do TBC Teatro Brasileiro de Comédia/SP (2000/01).

Tornou-se um dos mais renomados diretores teatrais com reconhecimento internacional, sendo convidado a participar de Festivais nos EUA, Europa e América Latina. Com o Grupo Galpão (ROMEU E JULIETA), Gabriel Villela foi convidado para uma temporada no Globe Theatre, em Londres, conquistando a crítica e o exigente público londrino. O espetáculo voltou a Londres em 2012 para participar da OLIMPÍADA CULTURAL, evento paralelo aos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.

Seus últimos trabalhos foram HOJE É DIA DE ROCK, de Zé Vicente e BOCA DE OURO, de Nelson Rodrigues (2017), RAINHAS DO ORINOCO, de Emilio Carballido, com Walderez de Barros e PEER GYNT, de Ibsen, com Mel Lisboa e Chico Carvalho, em 2016, A TEMPESTADE (2015) com Celso Frateschi, UM RÉQUIEM PARA ANTONIO (2014), com Elias Andreato e Claudio Fontana, OS GIGANTES DA MONTANHA (2013), de Pirandello, com o Grupo Galpão e MANIA DE EXPLICAÇÃO, com Luana Piovani. Em 2012, MACBETH, com Marcello Antony e Claudio Fontana.  Também dirigiu VESTIDO DE NOIVA, de Nelson Rodrigues, com Leandra Leal e Marcello Antony (2009), CALÍGULA, de Albert Camus, com Thiago Lacerda (2008/09/10) O SOLDADINHO E A BAILARINA (2010), com Luana Piovani, SUA INCELENÇA RICARDO III com o Grupo Clowns de Shakespeare. Dirigiu também em 2011 CRÔNICA DA CASA ASSASSINADA, com Xuxa Lopes, adaptação do livro de Lucio Cardoso, que lhe rendeu o Prêmio SHELL de Melhor Figurinista e indicação a Melhor Direção e HÉCUBA, de Eurípides, com Walderez de Barros.

JOSÉ VICENTE – autor

José Vicente (1945-2007) é um dos nomes icônicos da contracultura brasileira, infelizmente pouco estudado hoje. Ao lado de autores como Leilah Assumpção, Isabel Câmara e Antônio Bivar, cada um com sua proposta estética, eles desbravaram temas como religião e drogas, tudo com um enfoque existencial que desvelava o absurdo da vida naquele momento. Mas a rebeldia poética de Zé Vicente marcou a geração de 1970, sobretudo depois da montagem carioca de “Hoje é Dia de Rock”, dirigida por Ivan Albuquerque e produzida pelo Teatro Ipanema. A peça foi o maior sucesso do grupo e ficou em cartaz por dois anos com lotação esgotada.

Mineiro, de Alpinópolis, abandonou cedo o curso de seminarista para estudar em Ribeirão Preto, depois em São Paulo. Em 1967, escreveu sua primeira peça, “Santidade”, sobre um ex-seminarista que, vivendo em São Paulo às custas do amante, recebe a visita do irmão que está para ordenar-se padre. A convivência entre os três coloca a vocação do rapaz em xeque. A montagem foi censurada pelo marechal Costa e Silva em 1968, que declarou que aquele era “o exemplo de espetáculo que jamais seria encenado no país.”

Por conta desse imbróglio, a estreia de José Vicente só pôde acontecer dois anos depois, com a montagem de “O Assalto”, já pelo Teatro Ipanema, e com direção de Fauzi Arap. A peça teve sucesso imediato, projetando o nome de José Vicente na dramaturgia brasileira. O texto tratava da prostituição masculina. “Os Convalescentes”, sua segunda peça, foi encenada em 1970 por Gilda Grillo, e propõe uma caótica discussão sobre o destino do intelectual latino-americano.
“Hoje é Dia de Rock” veio em 1971 pelo Teatro Ipanema. O espetáculo era uma verdadeira celebração coletiva que propunha um reino livre onde cada um poderia experimentar a própria existência na sua máxima intensidade. Na verdade, o texto é uma espécie de autobiografia lírica à maneira do realismo fantástico de Gabriel García Márquez e muitos dos seus familiares estão ali retratados. O Teatro Ipanema ainda encenaria outros textos do autor, como “Ensaio Selvagem”, dirigido por Rubens Corrêa, em 1974 e “A Chave das Minas”, novamente com direção de Ivan de Albuquerque, em 1977.

Em 1982 já estava publicando sua autobiografia “Os Reis da Terra” Só em 1997, Fauzi Arap retomou o antigo projeto de encenar “Santidade”, que aliás teve ótima repercussão da crítica, o que colocou o nome de José Vicente de novo em evidência. Nessa época, no entanto, ele declarou-se um “Recolhido do teatro e da vida social”.

TEATRO DE COMÉDIA DO PARANÁ

O Teatro de Comédia do Paraná TCP foi criado em 1963 com a finalidade de orientar e coordenar as atividades teatrais do Teatro Guaíra. O primeiro diretor a trabalhar no TCP foi Cláudio Corrêa e Castro, que montou “Um Elefante no Caos” de Millôr Fernandes. No elenco, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Lala Schneider, Sale Wolokita, Manoel Kobachuk e José Maria Santos entre outros. Em 1964, Cláudio Corrêa e Castro voltou aos palcos com “A Megera Domada”, de William Shakespeare, com tradução de Millôr Fernandes. Foi a primeira montagem do texto no Brasil. O diretor de teatro inglês, Norman Marshall, veio a Curitiba para assistir a apresentação. A peça lotou todas as sessões e ficou em cartaz durante um mês. Foi considerada a maior realização profissional do teatro paranaense.

Por onze anos consecutivos o TCP esteve sob as luzes da ribalta. Produziu “Escola de Mulheres”, (1965) de Molière, direção de José Renato, “As Colunas da Sociedade” (1966), de Henrik Ibsen, atriz convidada Miriam Pires, além de 22 atores locais. “Schweyk na II Guerra Mundial” de Bertolt Brecht (1967), “Tio Vânia” de Anton Tchecov (1968), todas com direção de Cláudio Corrêa e Castro. “O Livro de Cristovão Colombo”, de Paul Claudel, direção Ivan Albuquerque. “A Ameaça que Veio com a Chuva”, de Myriam San, direção José Maria Santos. “A Ratoeira”, de Agatha Christie (1970), direção Maurício Távora.

Em 1974 o TCP inaugurou o Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto com a peça “Paraná, Terra de Todas as Gentes”, de Adherbal Fortes, sob a direção de Maurício Távora. Em 1977 foi montado “Linha de Montagem” de Franz Xaver Kroetz, direção Frederico Wolf, “Pano de Boca” de Fauzi Arap, direção de Antônio Carlos Kraide (1978), “O Contestado”, de Romário Borelli, com a direção de Emílio Di Biasi (1979).

Em 1983, inicia se o projeto de Co-Produção, elaborado pela Classe Teatral, Secretaria da Cultura e Fundação Teatro Guaíra. Nesse ano foi produzida a montagem “A Moda de Viola e Bala”, de Enéas Lour, direção Fátima Ortiz. Em 1984 são produzidas as peças “Zumbi”, de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, com direção de Oraci Gemba, “Colônia Cecília” de Renata Pallottini, com direção de Ademar Guerra, “Fantástico Mundo da Imaginação”, de Marilu Alvarez e Alberto Soares, direção JOSÉ VICENTE, ícone da contraculturaLuthero Almeida, “Vamos Transar” de Rote Grutze, direção Volker Quandt, “A Batalha do Pirralo” texto e direção Yara Silveira”, “A Cegonha Boa de Bico” de Marilu Alvarez, direção Hugo Mengarelli.

Destacaram-se as coproduções “Assim que Passem Cinco Anos” de García Lorca, direção Fátima Ortiz, “Alegro Desbum” de Oduvaldo Vianna Filho, direção Marcelo Marchioro (1985), “A Sedução”, de Edson Bueno, direção de Lala Schneider, “A História de Muitos Amores”, de Domingos de Oliveira, direção Fátima Ortiz (1986), “A Nuvem Apaixonada”, texto e direção de Euclides de Souza, “O Menino Maluquinho” de Ziraldo, direção de Fátima Ortiz (1987). Em 1989, retomaram-se as montagens do TCP. É desta fase “A Vida de Galileu”, de Bertolt Brecht, com Paulo Autran e 21 atores paranaenses, com direção de Celso Nunes. Envolveu um grupo de 60 profissionais em sua equipe artística e técnica. Os cenários foram assinados por Gianni Ratto e os figurinos por Kalma Murtinho. “Otelo” de William Shakespeare, direção Fátima Ortiz e “Noite na Taverna” de Álvares de Azevedo direção de Ademar Guerra.

Foram montados também em 1990, “New York por Will Eisner”, baseado nas histórias em quadrinhos The Spirit, Contract with God e New York the Big City, de Will Eisner com adaptação e direção de Edson Bueno, “Mistérios de Curitiba” de Dalton Trevisan com direção de Ademar Guerra, “As Bruxas de Salém” de Arthur Miller, com tradução, direção e sonoplastia de Marcelo Marchioro, “O Guerrilheiro da Inconfidência”, de Roberto W. de Almeida, direção de Luthero Almeida, “Perfídia” de Aziz Bajur, direção Cleon Jacques (1991).

Em 1992, “O Carrasco do Sol” de Peter Shaffer, direção de Oraci Gemba, “Paixão e Morte segundo Nelson Rodrigues”, “A Falecida” e “O Beijo no Asfalto”, direção de Edson Bueno, “Tiradentes, O Herói da Liberdade”, de Benjamim Santos, direção Luthero Almeida, “Antígona, O Calvário da Princesa Alucinada”, Gilson Moura, direção Edson Bueno, “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton, direção Roberto Menguini.

Em 1993, “Via Crucis”, texto e direção de Oraci Gemba, “Paisagem de Meninos”, impressões teatrais do livro “Curitiba, de Nós”, de Poty Lazzarotto e Valêncio Xavier, adaptação e direção de Edson Bueno, “Flô, em Palácio dos Urubus” de Ricardo Meirelles, direção Lala Schneider, “A Outra”, texto e direção Raul Cruz, “Eduardo II”, texto e direção Cesar Almeida.

Em 1994, “A Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht, direção de Marcelo Marchioro, “O Cerco da Lapa”, texto e direção Oraci Gemba. “O Incrível Retorno do Cavaleiro Solitário”, com texto e direção de Hugo Mengarelli.

Em 1995 foi encenada “Barca de Veneza Per Padova” de Adriano Banchieri, direção cênica Laércio Ruffa e direção musical Flávio Stein, “Lulu, uma Dupla Tragédia” (1996), de Franz Wedekind e direção de Marcelo Marchioro, “A Aurora da Minha Vida” (1997), de Naum Alves de Souza e direção de Gabriel Villela.

Em 2000, “Os Incendiários”, de Max Frisch, direção de Felipe Hirsch. Em 2004, “Medeamaterial”, de Heiner Müller, direção Mariana Percovich, “Pico na Veia” de Dalton Trevisan, direção Marcelo Marchioro (2005), “Memória” adaptação e direção Moacir Chaves (2006). Em 2016, “O Homem Desconfortável”, texto Edson Bueno, direção Alexandre Reinecke.

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