domingo, 16 de setembro de 2012

cultura Pablo Pinheiro / Divulgação teatro de rua Shakespeare com sotaque Em apresentações de rua dirigidas por Gabriel Villela, clássicos do dramaturgo inglês misturam o clima do período elisabetano a tradições da cultura popular brasileira - A A +Mariana Delfini Bravo! - 08/2012 [img01] Guinchando como um porco, o duque de Gloucester percorre a arena. De braço atrofiado, o nobre corcunda, que se coroou rei da Inglaterra no final do século 15 como Ricardo III, inspirou a tragédia que leva seu nome, escrita por William Shakespeare por volta de 1591. Nela, o protagonista perpetra uma série de assassinatos - do irmão, dos sobrinhos e de membros de sua dinastia - para conquistar o trono. Se no texto original o bravo javali branco, símbolo do monarca, já sugeria perversidade, na encenação do grupo potiguar Clowns de Shakespeare, os trejeitos de bicho sanguinário não deixam dúvidas sobre sua torpeza. Dirigida pelo mineiro Gabriel Villela, Sua Incelença Ricardo III chega a São Paulo neste mês. A peça tem um picadeiro como palco e um soberano que, interpretado pelo ator Marco França, exibe um sotaque nordestino bem marcado, à semelhança do título adaptado da montagem. Do encontro da cultura popular com a Inglaterra medieval, surge um sertão de cavalheirescas intrigas. O rock inglês se mistura a canções tradicionais brasileiras e a "incelenças", cantigas que embalam os mortos no Nordeste. No picadeiro, a céu aberto, o drama histórico do Bardo ganha uma cadência diferente da austeridade vista em outros palcos. Trata-se, no entanto, de um Shakespeare legítimo - justamente pelo aspecto popular. Entre os séculos 16 e 17, nenhum outro dramaturgo inglês era tão encenado. "O caráter popular do teatro elisabetano encontra uma equivalência muito poderosa na linguagem de rua do Brasil", defende Fernando Yamamoto, diretor artístico dos Clowns de Shakespeare. Fundada em 1993, a trupe não está sozinha nessa transposição histórica e geográfica. Importante influência para eles, o Grupo Galpão estreou em 1992 uma versão mineiro-sertaneja de Romeu e Julieta, que volta ao cartaz neste mês, também em São Paulo. Na montagem, os atores do Galpão aliaram a linguagem de rua a pesquisas sobre a cultura mineira, a arquitetura barroca e o sertão de Guimarães Rosa. Dirigidos pelo mesmo Gabriel Villela, vestiram pernas de pau e entoaram canções de roda, em apresentações no Brasil e no exterior - já estiveram três vezes em Londres, duas delas no Shakespeare¿s Globe, reconstrução do Globe Theatre, de que Shakespeare era dono. Depois do espetáculo realizado ali em 2000, Mark Rylance, então diretor artístico da casa, declarou: "O que vimos deve ser próximo do espírito da companhia de Shakespeare". ENTRE GALOS E URSOS Em tabernas e nos pátios de estalagens, o teatro dividia espaço com tiro ao alvo, rinhas de galo e outras lutas (entre humanos, cachorros ou ursos). Era, no período elisabetano, mais uma opção barata de divertimento para as massas. Heterogênea, a plateia conversava e bebia muito durante os espetáculos. Esse clima pouco compenetrado não mudou depois de 1570, quando as peças começaram a migrar para teatros públicos, como o Globe (com até 2 mil pessoas de pé no pátio ou, por alguns pennies a mais, em galerias), e anfiteatros, aos moldes do Coliseu romano (com capacidade para 20 mil pessoas). Encenando Shakespeare, o Grupo Galpão também atrai multidões. Em junho, nas apresentações de Romeu e Julieta no Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), mais de 5 mil pessoas se aglomeraram em lugares como a Praça do Papa e o Parque Ecológico da Pampulha para acompanhar a terrível história de amor. Na opinião de Gabriel Villela, a plateia da rua é a mais exigente. "Se não captam o olhar dos atores, as pessoas simplesmente vão embora", afirma. "E expressam a emoção na hora, rindo ou vaiando - não precisam aguardar o momento dos aplausos para os comentários." CABRA-MACHO Com texto de Shakespeare e direção de Villela, Romeu e Julieta e Sua Incelença, Ricardo III compõem uma espécie de irmandade, embora os grupos imprimam marcas muito próprias a cada montagem. Em Romeu..., um lirismo quase ingênuo predomina, e a mineirice se deixa notar sobretudo nos ornamentos barrocos. Já Sua Incelença... empresta a irreverência dos palhaços de rua do Rio Grande do Norte. A música, que também embala a peça do Galpão, ganha com os Clowns, por vezes, o estatuto de protagonista. Composta por eles, a opereta que estrutura o terceiro ato se inspira em Dona Militana, importante romanceira da tradição oral potiguar. O humor se evidencia em mortes metafóricas - representadas por um nó num canudinho - e em personagens caricatos, como o preto-velho vivido por Joel Monteiro, que faz as vezes de Eduardo IV. Sir James Tyrrel, interpretado por César Ferrario, vira o cangaceiro Jararaca, com direito a refrão: "Tyrrel cabra-macho, não arrega, não/ Matou dois menino, não teve perdão/ Sufocou os pequeno, mas que aberração". Ainda dá tempo! Romeu e Julieta. Com Grupo Galpão. Parque da Independência (r. dos Patriotas, s/n, SP). Dias 13 e 14/9, às 19h. Grátis. Guinchando como um porco, o duque de Gloucester percorre a arena. De braço atrofiado, o nobre corcunda, que se coroou rei da Inglaterra no final do século 15 como Ricardo III, inspirou a tragédia que leva seu nome, escrita por William Shakespeare por volta de 1591. Nela, o protagonista perpetra uma série de assassinatos - do irmão, dos sobrinhos e de membros de sua dinastia - para conquistar o trono. Se no texto original o bravo javali branco, símbolo do monarca, já sugeria perversidade, na encenação do grupo potiguar Clowns de Shakespeare, os trejeitos de bicho sanguinário não deixam dúvidas sobre sua torpeza. Dirigida pelo mineiro Gabriel Villela, Sua Incelença Ricardo III chega a São Paulo neste mês. A peça tem um picadeiro como palco e um soberano que, interpretado pelo ator Marco França, exibe um sotaque nordestino bem marcado, à semelhança do título adaptado da montagem. Do encontro da cultura popular com a Inglaterra medieval, surge um sertão de cavalheirescas intrigas. O rock inglês se mistura a canções tradicionais brasileiras e a "incelenças", cantigas que embalam os mortos no Nordeste. No picadeiro, a céu aberto, o drama histórico do Bardo ganha uma cadência diferente da austeridade vista em outros palcos. Trata-se, no entanto, de um Shakespeare legítimo - justamente pelo aspecto popular. Entre os séculos 16 e 17, nenhum outro dramaturgo inglês era tão encenado. "O caráter popular do teatro elisabetano encontra uma equivalência muito poderosa na linguagem de rua do Brasil", defende Fernando Yamamoto, diretor artístico dos Clowns de Shakespeare. Fundada em 1993, a trupe não está sozinha nessa transposição histórica e geográfica. Importante influência para eles, o Grupo Galpão estreou em 1992 uma versão mineiro-sertaneja de Romeu e Julieta, que volta ao cartaz neste mês, também em São Paulo. Na montagem, os atores do Galpão aliaram a linguagem de rua a pesquisas sobre a cultura mineira, a arquitetura barroca e o sertão de Guimarães Rosa. Dirigidos pelo mesmo Gabriel Villela, vestiram pernas de pau e entoaram canções de roda, em apresentações no Brasil e no exterior - já estiveram três vezes em Londres, duas delas no Shakespeare¿s Globe, reconstrução do Globe Theatre, de que Shakespeare era dono. Depois do espetáculo realizado ali em 2000, Mark Rylance, então diretor artístico da casa, declarou: "O que vimos deve ser próximo do espírito da companhia de Shakespeare". ENTRE GALOS E URSOS Em tabernas e nos pátios de estalagens, o teatro dividia espaço com tiro ao alvo, rinhas de galo e outras lutas (entre humanos, cachorros ou ursos). Era, no período elisabetano, mais uma opção barata de divertimento para as massas. Heterogênea, a plateia conversava e bebia muito durante os espetáculos. Esse clima pouco compenetrado não mudou depois de 1570, quando as peças começaram a migrar para teatros públicos, como o Globe (com até 2 mil pessoas de pé no pátio ou, por alguns pennies a mais, em galerias), e anfiteatros, aos moldes do Coliseu romano (com capacidade para 20 mil pessoas). Encenando Shakespeare, o Grupo Galpão também atrai multidões. Em junho, nas apresentações de Romeu e Julieta no Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), mais de 5 mil pessoas se aglomeraram em lugares como a Praça do Papa e o Parque Ecológico da Pampulha para acompanhar a terrível história de amor. Na opinião de Gabriel Villela, a plateia da rua é a mais exigente. "Se não captam o olhar dos atores, as pessoas simplesmente vão embora", afirma. "E expressam a emoção na hora, rindo ou vaiando - não precisam aguardar o momento dos aplausos para os comentários." CABRA-MACHO Com texto de Shakespeare e direção de Villela, Romeu e Julieta e Sua Incelença, Ricardo III compõem uma espécie de irmandade, embora os grupos imprimam marcas muito próprias a cada montagem. Em Romeu..., um lirismo quase ingênuo predomina, e a mineirice se deixa notar sobretudo nos ornamentos barrocos. Já Sua Incelença... empresta a irreverência dos palhaços de rua do Rio Grande do Norte. A música, que também embala a peça do Galpão, ganha com os Clowns, por vezes, o estatuto de protagonista. Composta por eles, a opereta que estrutura o terceiro ato se inspira em Dona Militana, importante romanceira da tradição oral potiguar. O humor se evidencia em mortes metafóricas - representadas por um nó num canudinho - e em personagens caricatos, como o preto-velho vivido por Joel Monteiro, que faz as vezes de Eduardo IV. Sir James Tyrrel, interpretado por César Ferrario, vira o cangaceiro Jararaca, com direito a refrão: "Tyrrel cabra-macho, não arrega, não/ Matou dois menino, não teve perdão/ Sufocou os pequeno, mas que aberração". Ainda dá tempo! Romeu e Julieta. Com Grupo Galpão. Parque da Independência (r. dos Patriotas, s/n, SP). Dias 13 e 14/9, às 19h. Grátis. http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/apresentacao-rua-dirigida-gabriel-villela-shakespeare-cultura-brasileira-popular-699627.shtml
TEATRO: Grupo Galpão apresenta Romeu e Julieta - GRATUITO - SP Ministério da Cultura e Petrobras apresentam: "Grupo Galpão Teatro e Vida" Temporada de Comemoração dos 30 anos Grupo Galpão Romeu e Julieta Concepção e direção geral: Gabriel Vilela SINOPSE: Ao atualizar o sentido da mais conhecida história de amor da humanidade, a concepção de Gabriel Villela para o Galpão transpôs a tragédia dos dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira. Esse conceito sustenta todo o espetáculo, especialmente na figura do narrador, que rege toda a ação com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. A montagem da tragédia de Shakespeare foi um marco na carreira do grupo. O encontro com Gabriel Villela significou a ousadia de fazer um clássico na rua. Ao texto original do espetáculo, na clássica tradução de Onestaldo de Pennaforte, juntam-se elementos da cultura popular brasileira e mineira, presente nas serestas e modinhas, nos adereços e figurinos que remetem ao interior profundo do Brasil. Desde sua estréia na histórica cidade de Ouro Preto, em 1992, "Romeu & Julieta" construiu uma carreira de sucesso de público e crítica, no país e no exterior. Visto duzentas e setenta e duas vezes, em quase sessenta cidades brasileiras e em nove países estrangeiros - Espanha, Inglaterra, Portugal, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela e Colômbia - em teatros, estádios ou, preferencialmente, em praças públicas, por platéias oscilando entre trezentos e quatro mil espectadores. Em julho do ano de 2000, coroou sua trajetória com uma série de apresentações em Londres, no palco do Shakespeare’s Globe Theatre, onde recebeu uma consagradora acolhida do público inglês. SERVIÇO: Romeu e Julieta Parque independência Dias: 13 e 14 de Setembro Horário: 19hs Classificação: Livre ENTRADA FRANCA Acesse: http://www.grupogalpao.com.br e sescsp.org.br Postado por Alê Periard às 19:49 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: 0800, GRATUITO, GRUPO GALPÃO, RJ, TEATRO. http://comunidade-artistas.blogspot.com.br/2012/09/teatro-grupo-galpao-apresenta-romeu-e.html
Em CartazVoltar | Home são paulo Romeu e Julieta Peça comemora 30 anos do Grupo Galpão Endereço: Rua dos Patriotas Horário: Quinta e sexta, às 19h Classificação Indicativa: Livre Telefone: (11) 2076-9700 O espetáculo abre as comemorações paulistanas das três décadas do Grupo Galpão, um dos mais importantes e reconhecidos coletivos do Brasil. Com concepção e direção de Gabriel Villela, a remontagem do clássico shakespeariano é o carro-chefe da celebração e poderá ser visto sete vezes na capital paulista. O objetivo do grupo é transpor a tragédia de dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira, que está presente no cenário, nos adereços, na música. Além disso, o narrador rege toda a peça com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão nordestino. Nos anos 90, a montagem foi um marco do teatro nacional, com mais de 250 apresentações em 60 cidades brasileiras e em nove países estrangeiros – Espanha, Portugal, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela e Colômbia. Desde o início das comemorações, a remontagem já foi vista por mais de 40 mil pessoas. Romeu e Julieta Parque da Independência Rua dos Patriotas, s/nº - Ipiranga Tel.: (11) 2076-9700 Quinta e sexta, às 19h Espetáculo recomendado para todas as idades Em cartaz até 14/09/2012 http://www.globoteatro.com.br/emcartaz-1382-romeu-e-julieta.htm
Evento Romeu e Julieta Grupo Galpão, celebrando 30 Anos de Teatro e Vida, reestreia clássico da literatura no Parque da Independência Compartilhe: Romeu e Julieta é apresentada nos dias 13 e 14 de setembro (Créditos: Divulgação) Eclipse deve ocupar o Sesc em outubro (Créditos: Divulgação) Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) teve temporada em agosto (Créditos: Divulgação) Till, a saga de um herói torto teve temporada em agosto (Créditos: Divulgação) 123413/09/2012 - 14/08/2012 A releitura de Romeu e Julieta, encenada pelo Grupo Galpão este ano em Londres e Belo Horizonte, chega ao Parque da Independência nos dia 13 e 14 de setembro, às 19h. >> Saiba quais são as peças que estreiam no teatro nesta semana >> Vai ao teatro? Veja quais são as peças imperdíveis desta semana >> Confira os musicais que vão agitar a cidade em 2012 Tio Vânia (aos que vierem depois de nós), Till, a saga de um herói torto e Eclipse também fazem parte da programação comemorativa de 30 anos de uma das companhias mais importantes no cenário teatral brasileiro, tendo as duas primeiras acontecido em agosto e a terceira com previsão para o começo de outubro. O sucesso se dá pela originalidade de releituras e criações, como Romeu e Julieta, em que a história de amor se dá no contexto da cultural popular brasileira; Till, baseado na cultura popular alemã da Idade Média, conta a história do típico anti-herói; Tio Vânia, uma adaptação da peça de Anton Tchékov e Eclipse, a história de apenas 5 pessoas aguardando o final de um eclipse solar. Compartilhe: Informações Datas: 13 e 14 de setembro de 2012 Horários: Quinta e sexta, 19h Preços: Gratuito http://www.guiadasemana.com.br/evento/artes-e-teatro/romeu-e-julieta-parque-da-independencia-13-09-2012
Teatro Grupo Galpão apresenta “Romeu e Julieta” no Parque da Independência Encenações ocorrem nesta quinta (13) e sexta (14) e são de graça Redação VEJINHA.COM | 12/09/2012 A atriz Teuda Bara: história de amor entre jovens de famílias rivais ganha inspiração circense Divulgação Os mineiros do Grupo Galpão seguem com a mostra de repertório que celebra na cidade os 30 anos da companhia. Nesta quinta (13) e sexta (14), eles levam ao Parque da Independência, de graça, sua mais famosa encenação, “Romeu e Julieta”, concebida em 1992 sob a direção de Gabriel Villela. + Otávio Martins estreia o monólogo dramático “Córtex” + As melhores peças em cartaz Em cena, a bela e trágica história de amor entre jovens de famílias rivais ganha inspiração circense, muito humor e elementos da cultura popular brasileira, evocados por cenário, adereços, música e pela figura do narrador, que rege toda a peça com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. As apresentações ocorrem às 19h e têm classificação livre. Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Rodolfo Vaz e Teuda Bara estão no elenco. http://vejasp.abril.com.br/noticias/galpao-romeu-julieta-parque-independencia
TAMANHO DA FONTE A- A+ Grupo Galpão encena clássico de Shakespeare no parque hoje e amanhã O Grupo Galpão faz as duas últimas apresentações do espetáculo "Romeu e Julieta" nesta quinta (13) e sexta-feira (14), às 19h, no parque da Independência (zona sul de São Paulo). A entrada é gratuita e livre. Encenado pela primeira vez em 1992, a peça dirigida por Gabriel Vilela marcou a trajetória da companhia teatral de Minas Gerais ao transportar o clássico de William Shakespeare para as ruas. No parque do Ipiranga, os atores interpretam o célebre drama shakespeariano, sobre o trágico amor de um jovem casal (Eduardo Moreira e Fernanda Vianna) em um diálogo com a cultura popular brasileira, presente nos figurinos, adereços, pernas de pau e cantigas. O narrador (Antonio Edson) rege toda a ação com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. O espetáculo já foi apresentado na Espanha, Portugal, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela, Colômbia e, claro, na Inglaterra. Em Londres, "Romeu e Julieta" foi coroado pelo público inglês após uma série de apresentações no Shakespeare's Globe Theatre, em 2000. http://www.jornalfloripa.com.br/entretenimento/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=3000
A montagem de Macbeth, de Shakespeare, será encenada em Vinhedo Colocado por Jornal Local set 14th, 2012 Arquivado em Teatro. Pode seguir as respostas a esta entrada através de RSS 2.0. Pode deixar uma resposta ou trackback a esta entrada Marcello Antony é Macbeth, de William Shakespeare, em espetáculo que chega a Vinhedo neste fim de semana, dias 15 e 16 de setembro. Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Para contar a tragédia, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, além de Antony, Claudio Fontana (no papel de Lady Macbeth), Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan e Rogerio Brito. A tradução de Marcos Daud, adaptada pelo diretor, é montada pela primeira vez. Daud encaminhou sua versão para Villela, que fez então cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de 8 atores em cena. “Introduzi o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele possa reconstruir a história perante a plateia, convocar os personagens, decompor a fábula na sua essência e desenvolver a história. Ele narra o universo trágico de Macbeth”, diz o diretor. Na opinião de Villela, Macbeth é um espetáculo formal, sóbrio, contido, voltado para a experiência da voz e da palavra. Para atingir essa qualidade, Gabriel Villela contou com a antropologia da voz da italiana Francesca Della Monica (pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, que também trabalha em Pontedera, Itália), a direção de texto de Babaya e a musicalidade de cena de Ernani Maletta. Os três juntos desenvolveram um trabalho técnico fundamental, cuidadoso, fazendo a preparação vocal e a interpretação de texto, passando pela redescoberta e finalidade da voz. “Na formação do elenco, trabalhamos uma extensão vocal bem grande para que não ficássemos com uma impostação monótona dos timbres masculinos. É um espetáculo feito para uma audiência camerística, de 290 lugares e um palco relativamente pequeno, preenchido pelo principal elemento: a voz épica dos atores”, detalha Gabriel. A trilha sonora do espetáculo é composta, em sua maior parte, por silêncios. “Eu não queria música desta vez, por isso cuidei da trilha sonora, feita mais por sons como o rufar de asas, o bater de sinos, sons finos sugeridos por Shakespeare.” A única música é um ária da ópera “Dido e Enéas”, de Purcell, cantada à cappella por Francesca Della Monica, no instante da morte de Lady Macbeth. Gabriel destaca, ainda, o caráter épico e a eloquência shakesperiana, com direito a tons lúdicos em algumas cenas. Serviço: Espetáculo: Macbeth Local: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus. Rua Monteiro de Barros, 101, Vinhedo. (19) 3826-2821 Data: 15 e 16 de setembro Horários: sábado, 21 horas; domingo, 19 horas Entrada: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) http://jornalocal.com.br/site/cultura/teatro/a-montagem-de-macbeth-de-shakespeare-sera-encenada-em-vinhedo/
Macbeth,com Marcello Antony, terá duas apresentações em VinhedoPostado por probende75 em 14 setembro 2012, às 13 : 11 PM Imprimir Compartilhar no Facebook Emannuelle JunqueiraVestido Longo Emannuelle Junqueira na Farfetch Entrega Rápida...Farfetch.com.br/emannuellejunqueira Montagem do clássico de Shakespeare traz apenas atores homens. Neste sábado, às 21 horas, e domingo, 19 horas Macbeth conta a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth, que agora se vê mais próximo do trono, interfere na ordem natural dos acontecimentos e cede a seu impulso homicida, assassinando o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta, reconhecendo, assim, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Para contar a tragédia, Gabriel Villela monta Macbeth só com atores homens, como era feito na época de seu autor, Shakespeare. No elenco, além de Antony, Claudio Fontana (no papel de Lady Macbeth), Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan e Rogerio Brito. A tradução de Marcos Daud, adaptada pelo diretor, é montada pela primeira vez. Daud encaminhou sua versão para Villela, que fez então cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de 8 atores em cena. “Introduzi o narrador, personagem inspirado na renascença inglesa, para que ele possa reconstruir a história perante a plateia, convocar os personagens, decompor a fábula na sua essência e desenvolver a história. Ele narra o universo trágico de Macbeth”, diz o diretor. Na opinião de Villela, Macbeth é um espetáculo formal, sóbrio, contido, voltado para a experiência da voz e da palavra. Para atingir essa qualidade, Gabriel Villela contou com a antropologia da voz da italiana Francesca Della Monica (pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, que também trabalha em Pontedera, Itália), a direção de texto de Babaya e a musicalidade de cena de Ernani Maletta. Os três juntos desenvolveram um trabalho técnico fundamental, cuidadoso, fazendo a preparação vocal e a interpretação de texto, passando pela redescoberta e finalidade da voz. “Na formação do elenco, trabalhamos uma extensão vocal bem grande para que não ficássemos com uma impostação monótona dos timbres masculinos. É um espetáculo feito para uma audiência camerística, de 290 lugares e um palco relativamente pequeno, preenchido pelo principal elemento: a voz épica dos atores”, detalha Gabriel. A trilha sonora do espetáculo é composta, em sua maior parte, por silêncios. “Eu não queria música desta vez, por isso cuidei da trilha sonora, feita mais por sons como o rufar de asas, o bater de sinos, sons finos sugeridos por Shakespeare.” A única música é um ária da ópera “Dido e Enéas”, de Purcell, cantada à cappella por Francesca Della Monica, no instante da morte de Lady Macbeth. Gabriel destaca, ainda, o caráter épico e a eloquência shakesperiana, com direito a tons lúdicos em algumas cenas. Figurino e cenário A pré-produção do ateliê de criação começou dois meses antes do início dos ensaios. É marca registrada do diretor Gabriel Villela cuidar dessa área com antecedência. O figurino, assinado em parceira por Gabriel Villela e Shicó do Mamulengo (que veio do Rio Grande do Norte especialmente para o trabalho), foi confeccionado com 30 malas antigas de couro e papelão, compradas em brechós e antiquários. Desmontadas, foram recortadas e transformadas em indumentárias de guerra, como coletes, armaduras e escudos. “Ao mesmo tempo em que criamos um figurino que remete à guerra, buscamos fazer uma brincadeira lúdica e artesanal em cima do conceito popular de transformar um objeto em outro, transformar uma mala em uma armadura de guerra”, explica Gabriel. Para remeter à nobreza dos personagens foi utilizada uma mistura de pedras e metais. A complementação foi feita com saias de tapeçarias antigas trazidas por Gabriel de diversas partes do mundo. O cenário, assinado por Márcio Vinícius, traz dois teares da cultura de tecelagem de manufatura de Minas Gerais (resultado da desconstrução de cinco teares), um sobre o outro, compondo um tótem cênico com cinco pilares, que preenche a cena. Esses teares fazem parte da mitologia das três parcas gregas que fiam, tecem e cortam, simbolizando os três instantes do homem: nascimento, vida e morte. É um objeto único, vertical, forte, totênico e que assume a imagem do grande “mecanismo do mundo” (Jan Kot), diz o diretor. Serviço: Espetáculo: Macbeth Local: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus. Rua Monteiro de Barros, 101, Vinhedo. (19) 3826-2821 Data: 15 e 16 de setembro Horários: sábado, 21 horas; domingo, 19 horas Entrada: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) Fonte: assessoria de imprensa http://omelhordevalinhos.com.br/portal/?p=11362
http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=10&Int_ID=186093 EM VINHEDO 11/9/2012 Marcello Antony está em Macbeth -------------------------------------------------------------------------------- DIVULGAÇÃO O espetáculo narra a história de um homem incapaz de lidar com sua ambição O Teatro Sylvia de Alencar Matheus, em Vinhedo, recebe neste sábado (21h) e domingo (19h) o espetáculo Macbeth, inspirado na obra original de William Shakespeare. O apoio é do Jornal de Jundiaí Regional. Estrelada por Marcello Antony, Claudio Fontana, Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan, Rogerio Brito, a montagem conta com a direção/adaptação de Gabriel Villela, tradução de Marcos Daud e colaboração de Fernando Nuno. O enredo - Considerado um espetáculo formal, sóbrio e contido, Macbeth narra a história de um homem incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e que, instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth interfere na ordem natural dos acontecimentos, cede a seu impulso homicida e assassina o rei escocês para tomar sua coroa. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele inicia uma sequência de crimes sem volta e reconhece, desta forma, a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir do seu destino. Serviço O Teatro Sylvia de Alencar Matheus fica na rua Monteiro de Barros,101, Centro de Vinhedo. Ingressos: R$ 50/inteira e R$ 25/meia-entrada. Informações: (19) 3826-2821.
DE SHAKESPEARE 14/9/2012 Macbeth mostra tragédia da ambição -------------------------------------------------------------------------------- DIVULGAÇÃO Espetáculo será encenado amanhã (21h) e domingo (19h), em Vinhedo Os atores Marcello Antony (Macbeth) e Claudio Fontana (Lady Macbeth) são os protagonistas de Macbeth, espetáculo que será apresentado amanhã (às 21h) e domingo (às 19h), no Teatro Sylvia de Alencar Matheus, em Vinhedo, com o apoio do Jornal de Jundiaí Regional. Eles dividem o palco com Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan e Rogerio Brito. Baseada na obra original de William Shakespeare, sob a direção de Gabriel Villela e tradução de Marcos Daud, a montagem retrata a tragédia da ambição de um homem que, devorado por sua natureza e instigado por sua impiedosa mulher, cede ao impulso assassino para cumprir (ou redirecionar) o seu destino. "Enfrentei muitos desafios na construção deste personagem, já que Macbeth representa um ícone da dramaturgia de Shakespeare e já foi interpretado por grandes atores. Além disso, trata-se de um personagem muito complexo, muito humano e muito rico em sentimentos (ambição, riqueza etc.). Dar vida a ele, engrandece o ator", ressalta Marcello Antony, em entrevista ao JJ Regional. Parceiro de Antony desde outros projetos - como a novela Ciranda de Pedra, exibida em 2008 pela Rede Globo, por exemplo -, Claudio Fontana afirma que a criação da sua personagem foi igualmente desafiadora. "Faço questão de interpretá-la não como uma mulher, mas como a personificação do mal. Isso porque Lady Macbeth é a mola propulsora dos assassinatos cometidos pelo companheiro. É ela quem o manipula para matar indiscriminadamente e se tornar rei na Escócia medieval", considera Fontana, também em entrevista ao JJ Regional. Para Antony, o entrosamento e a harmonia entre os oito atores (incluindo ele) são fatores determinantes do sucesso de Macbeth. "Foram apenas três meses de ensaios e de intenso mergulho nesta complexa obra. Seu sucesso, sem dúvida, acontece por obra dos 'deuses'", admite o ator. Já Fontana acredita que o belíssimo visual do espetáculo e a surpreendente atuação de Antony também são dois grandes diferenciais de Macbeth. "Ele (Antony) tem uma voz linda e forte e, ao dar vida ao general Macbeth, mostra toda a sua versatilidade como ator. Aliás, a demonstração desta versatilidade é algo que todos nós, enquanto atores, buscamos", destaca o ator. "Gostaria que o público fosse assistir a Macbeth com a mente aberta a novas experiências, pois este espetáculo abusa da imaginação para contar uma fábula histórica, um clássico de William Shakespeare", projeta Antony. A história - Macbeth narra a trajetória de um homem que, incapaz de lidar com sua natureza ambiciosa e instigado por sua cruel esposa, passa de herói a tirano. Após salvar a Escócia e começar a galgar os degraus do grande mecanismo do poder, Macbeth decide interferir na ordem natural dos acontecimentos, cede a seu impulso homicida e assassina o rei escocês, a fim de tomar sua coroa. E como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido e dar paz à sua consciência, ele dá início à uma série de crimes e reconhece a incapacidade que o homem tem de lidar com sua natureza e de fugir de seu destino. Macbeth - amanhã, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Sylvia de Alencar Matheus (à rua Monteiro de Barros, 101, Centro de Vinhedo). Ingressos: R$ 50/inteira e R$ 25/meia-entrada. Informações pelo telefone (19) 3826-2821. http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=10&Int_ID=186093 RENATA REITER
Macbeth será encenado em Vinhedo no fim de semana Obra-primas de William Shakespeare e o retrato mais preciso da ambição e da maldade humana O retrato mais preciso da ambição e da maldade humana. Assim pode ser resumida a peça Macbeth, uma das obras-primas de William Shakespeare, que chega à região numa montagem do diretor Gabriel Villela, só com atores homens, com Marcello Antony como Macbeth e Claudio Fontana como Lady Macbeth. “Este texto é um ícone da dramaturgia mundial e para esta montagem Gabriel (Villela) optou por seguir a linha tradicional elisabetana, da época de Shakespeare, em que mulheres não atuavam, todos os personagens eram interpretados por homens”, diz o protagonista Marcello Antony. Com tradução de Marcos Daud, Macbeth é a terceira incursão do diretor no universo shakesperiano — ele montou também Romeu e Julieta e Ricardo III. A peça que ficou três meses em cartaz em São Paulo, no Teatro Vivo, e agora começa turnê pelo País, já recebeu várias indicações para importantes prêmios do teatro brasileiro. “Este é um trabalho muito interessante. Trata-se de um personagem complexo, que começa como herói e se transforma em vilão levado pela ambição, um tema muito atual, considerando do que as pessoas são capazes na luta pelo poder”, afirma Antony, lembrando escândalos recentes como o do mensalão. “É um desafio, literalmente falando. Lady Macbeth é um dos personagens mais emblemáticos do autor. Considero Macbeth e Hamlet as obras-primas de Shakespeare”, afirma Claudio Fontana. “É um retrato da ambição estimulada pela persuasão feminina. Mostra o poder da mulher, já que Macbeth comete seus crimes instigado pela mulher. Serviço Macbeth Quando: sábado, às 21h; e domingo, às 19h Onde: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus (Rua Monteiro de Barros, 101, Centro, Vinhedo, fone: 3826-2821) Quanto: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) http://www.maisinterior.com.br/v4_aconteceler.asp?id=Teatro
13/09/2012 - 17h55 Grupo Galpão encena clássico de Shakespeare no parque hoje e amanhã Direção: Gabriel Vilela. 90 minutos. Livre. Grátis. Leia mais no roteiro As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações DE SÃO PAULO O Grupo Galpão faz as duas últimas apresentações do espetáculo "Romeu e Julieta" nesta quinta (13) e sexta-feira (14), às 19h, no parque da Independência (zona sul de São Paulo). A entrada é gratuita e livre. Roteiro traz dez peças de teatro com entrada grátis Galã Fabio Assunção estreia como diretor em São Paulo Em nova comédia, Lilia Cabral interpreta virgem prometida a santo Guto Muniz/Divulgação Grupo Galpão em cena de seu clássico "Romeu e Julieta" (de 1992), que faz duas sessões gratuitas em SP Encenado pela primeira vez em 1992, a peça dirigida por Gabriel Vilela marcou a trajetória da companhia teatral de Minas Gerais ao transportar o clássico de William Shakespeare para as ruas. No parque do Ipiranga, os atores interpretam o célebre drama shakespeariano, sobre o trágico amor de um jovem casal (Eduardo Moreira e Fernanda Vianna) em um diálogo com a cultura popular brasileira, presente nos figurinos, adereços, pernas de pau e cantigas. O narrador (Antonio Edson) rege toda a ação com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. O espetáculo já foi apresentado na Espanha, Portugal, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela, Colômbia e, claro, na Inglaterra. Em Londres, "Romeu e Julieta" foi coroado pelo público inglês após uma série de apresentações no Shakespeare's Globe Theatre, em 2000. http://guia.folha.uol.com.br/teatro/1153010-grupo-galpao-encena-classico-de-shakespeare-no-parque-hoje-e-amanha.shtml
11/09/2012 - 16h00 Grupo Galpão encena clássico de Shakespeare que fez a fama da companhia DE SÃO PAULO Nascido em 1982, o Grupo Galpão ficou mais conhecido a partir de 1992, com a montagem da peça de Shakespeare "Romeu e Julieta". A inovação foi ter encenado a história dos jovens apaixonados segundo a tradição dos espetáculos de rua. Para comemorar seus 30 anos, o Galpão traz de volta o clássico inglês dentro do contexto da cultura popular brasileira. Um narrador rege o espetáculo, usando linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. A remontagem já foi vista por 40 mil pessoas em todo o Brasil. Volta agora a São Paulo em apresentações gratuitas nesta quinta e sexta-feira. ANOTE NA AGENDA "Romeu e Julieta", pelo Grupo Galpão QUANDO: quinta (13) e sexta (14), às 19h ONDE: Parque da Independência (r. dos Patriotas, s/nº, próximo ao Sesc Ipiranga) QUANTO: grátis Divulgação Espetáculo "Romeu e Julieta", pelo Grupo Galpão, que comemora seus 30 anos http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1151743-grupo-galpao-encena-classico-de-shakespeare-que-fez-a-fama-da-companhia.shtml

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Macbeth em montagem masculina sexta-feira, 14 setembro 2012 A primeira vez que foi encenada, em 1611, a peça Macbeth, de Shakespeare, tinha só homens em seu elenco, incluindo aí o papel da perversa Lady Macbeth. Não que o grande dramaturgo fosse misógino. Ao contrário. Mas naquela época era assim: às mulheres não era permitido subir ao palco (lembram do filme “Shakespeare apaixonado”?). Pois eis que agora, 400 anos depois de sua montagem original, Macbeth ganhou versão brasileira exatamente como na Inglaterra do Século XV: com um elenco totalmente masculino. A concepção e direção deste Macbeth - que tem Marcello Antony no papel principal e Claudio Fontana como Lady Macbeth - é de Gabriel Vilella, experiente em textos shakespearianos. A adaptação do texto foi feita por Marcos Daud que reduziu os 20 personagens originais para oito e introduziu a figura de um narrador. Na opinião de Villela, Macbeth é um espetáculo formal, sóbrio, contido, voltado para a experiência da voz e da palavra. Para compor o figurino da peça, a produção adquiriu mais de 30 malas antigas de couro e papelão em brechós e antiquários que depois foram recortadas e transformadas em indumentárias de guerra pelo artesão potiguar Shicó do Mamulengo e pelo próprio Gabriel Vilella. O diretor também trouxe tapeçarias antigas de diversos lugares do mundo para complementar o figurino. Após terminar temporada na capital paulista, a peça segue agora em turnê nacional. Neste final de semana estará em Vinhedo, cidade próxima a Campinas. Em novembro, terá apresentações em Porto Alegre. Marcello Antony e Claudio Fontana, o casal Macbeth Serviço Espetáculo: Macbeth Local: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus. Rua Monteiro de Barros, 101, Vinhedo. (19) 3826-2821 begin_of_the_skype_highlighting (19) 3826-2821 end_of_the_skype_highlighting Data: 15 e 16 de setembro Horários: sábado, 21 horas; domingo, 19 horas Entrada: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) Outra famosa montagem de Shakespeare feita por Gabriel Vilella foi um Romeu e Julieta adaptado para teatro de rua, considerado um marco da década de 90 e ganhador de diversos prêmios internacionais. Aliás, se você estiver em São Paulo nesta sexta-feira, 14 de setembro, poderá assistir justamente a esta montagem, que está sendo apresentada para comemorar os 30 anos do Galpão. Romeu e Julieta poderá ser vista no Parque da Independência (próximo ao SESC Ipiranga) às 19h. E como todo bom teatro de rua, é grátis. http://www.lpm-blog.com.br/?tag=gabriel-vilella A Coleção L&PM Pocket publica mais de 20 títulos de Shakespeare.
.13/09/2012 21h46 - Atualizado em 13/09/2012 21h46 'Convoca as pessoas a sentirem', diz Marcello Antony sobre peça Macbeth Só com atores homens, texto shakespeariano será encenado em Vinhedo. Sob direção de Gabriel Villela, Antony e Claudio Fontana compõem elenco. Do G1 Campinas e Região Comente agora Instigado por Lady Macbeth, o general começa sequências de crimes pelo poder (Foto: João Caldas) Em meio aos teares do cenário - uma metáfora às tramas do poder -, Marcello Antony raspa a cabeça, aprende técnicas vocais "em 3D", pinta os olhos de preto e salpica sangue artifical no rosto. Tudo isso para dar vida ao general Macbeth, que, no texto de William Shakespeare, volta da guerra como herói e, na ambição pelo poder, suja ainda mais as mãos de sangue cometendo diversos crimes incentivado por sua persuasiva e malévola esposa, Lady Macbeth. Encenada apenas por atores homens, que incorporam a estética na qual os artistas expõem o texto ao público ao invés de encarnar os personagens com "interpretações viscerais", a peça Macbeth chega a Vinhedo (SP) com sessões no sábado (15) e no domingo (16). "No espetáculo, a gente convoca as pessoas a sentirem, a imaginarem", diz o ator Marcello Antony, que incorpora a complexa figura do general. Inspirada na estética do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, a fuga do realismo é uma característica forte da peça. Antony relata que teve poucos problemas para incorporar o estilo brechtiano em Macbeth por já ter atuado em peças com essa concepção estética, como "Vestido de Noiva", também dirigido por Villela. "Eu sou completamente apaixonado por Brecht", revela. Marcello Antony se diz apaixonado pelo estilo da dramaturgia de Brecht (Foto: João Caldas) Bastidores Ele destacou o primeiro mês da montagem, quando a equipe passou pelo entendimento do texto, além de fazer diversas leituras de traduções e críticos literários. "Você precisa estar aberto, entregue ao processo. Eu posso confessar que nessa minha entrega, dentro da dificuldade, eu achava a solução", conta. A tradução escolhida pelo diretor Gabriel Villela é de Marcos Daud. Segundo o diretor, foi o texto que manteve o ritmo desejado para o tipo de atuação. “Segue mais o relato do que a interpretação visceral, sem componente de realismo, aquela coisa toda ‘psicologizada’. Quem imagina e enxerga é o público”, afirma o diretor Villela. O ator Claudio Fontana incorpora Lady Macbeth e conta que um dos grandes desafios da montagem era manter justamente o distanciamento na atuação e transformar-se na personagem sem "exagerar". “Os atores brasileiros latinos costumam ser calorosos, não têm muito esse costume. Mas por isso mesmo é fascinante”, afirma. Malévola Lady “Ela é uma pluma que passa cortando os pescoços das pessoas”, afirma o diretor Villela sobre a personagem caracterizada em vestes pretas que deslizam pelo palco e na maquiagem branca inspirada na cultura das gueixas incorporadas ao ator Claudio Fontana. Segundo o ator, é por meio da sedução de Lady Macbeth que o general se convence a cometer os crimes. “Eu não faço uma mulher. Eu interpreto o Mal através dela”, diz ele. Segundo Villela, que já montou outros espetáculos de Shakespeare como "Romeu e Julieta" e "Ricardo III", um dos grandes desafios dessa montagem foi dosar o tom da atuação e dar capacidade aos atores para que eles se transformassem em personagens homens e mulheres durante a trama. Voz em 3D Entre as técnicas da montagem estão exercícios de “antropologia vocal”, conceito cunhado pela pesquisadora italiana Francesca Della Monica. “É a ideia da voz projetada no espaço em todos os cantos do palco”, conta Villela. "É como se nossa voz saísse em 3D", diz Antony. Figurino e cenário A simbologia também está presente no figurino concebido pelo artista Shicó de Mamulengo. Ele transforma materiais como malas de bagagem de brechós e coleiras de cachorros pitbull nas indumentárias para os personagens. O cenário, teares trazidos pelo próprio diretor de Minas Gerais (MG), finaliza o simbolismo das teias do poder, tão presentes no enredo. Claudio Fontana demora pelo menos 2h para se transformar em Lady Macbeth (Foto: Divulgação) Além de Antony e Fontana, o elenco conta com os atores Helio Cicero, Marco Antônio Pâmio, Carlos Morelli, José Rosa, Marco Furlan e Rogério Brito. Os ingressos para a peça podem ser adquiridos na bilheteria do teatro até domingo, das 15h às 19h. O valor da entrada é R$ 50, sendo R$ 25 para meia-entrada. Serviço: O quê: Peça Macbeth Onde: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus Endereço: Rua Monteiro de Barros, nº 101, no Centro Horários: às 21h no sábado (15) e às 19h no domingo (16) Informações: (19) 3826-2821 http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/09/convoca-pessoas-sentirem-diz-marcello-antony-sobre-peca-macbeth.html

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Publicado em 10/09/2012 às 17h51. O Retrato do Bob: o frescor de Teuda Bara . . Tags: bob sousa, galpão, miguel arcanjo prado, mirada, o retrato do bob, perfil, reportagem, santos, teuda bara Comente ... . Por Miguel Arcanjo Prado. Enviado especial do R7 a Santos*. Foto de Bob Sousa. Quando o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, recebeu o convite londrino para remontar o clássico Romeu e Julieta 20 anos depois da primeira montagem de seu espetáculo de maior sucesso, a atriz Teuda Bara ficou com medo.. Não sei de quê. Na apresentação que fez no último sábado (8), no Festival Mirada, em frente ao mar, em Santos, Teuda era a mais viva e jovial do grupo.. Se alguém revelasse à plateia que ela tem 71 anos, ninguém acreditaria. Nem eu.. Teuda diz que a insegurança inicial foi por conta das duas décadas que se passaram desde quando ela se transformou na mais querida ama de Julieta dos palcos nacionais.. No retorno, Gabriel Villela, o diretor, foi exigente e não deu moleza a ninguém. Nos ensaios, um dos exercícios foi igual ao feito em 1992: andar sobre uma tábua de madeira fina erguida acima do chão. Teuda não quis. “Na primeira eu fiz, mas agora não. Vai que eu caio?”, me diz com aquele sotaque mineiro gostoso que ela tem. Fez muito bem.. Fato é que mesmo sem o tal exercício cênico Teuda é a mais equilibrada da remontagem. E o público percebe. O povo ama Teuda.. Ao constatar que tudo tem dado certo, Teuda fica feliz.. – Não é que conseguimos? Isso me dá uma alegria, um frescor.... A gente percebe. E gosta. Vida longa a Teuda Bara.. Saiba como foi Romeu e Julieta no Mirada. . Veja a carreira de Teuda Bara na Enciclopédia do Teatro. *O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Sesc São Paulo. http://entretenimento.r7.com/blogs/teatro/ Por Miguel Arcanjo Prado Enviado especial do R7 a Santos* . Dois clássicos do teatro mundial ganharam destaque na programação o Mirada, o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, promovido pelo Sesc São Paulo até o próximo dia 15 na cidade litorânea paulista.. São os espetáculos Romeu e Julieta, de William Shakespeare, com o Grupo Galpão, de Minas Gerais, e Mãe Coragem e Seus Filhos, de Bertold Brecht, pela Companhia Nacional de Teatro (CNT) da Costa Rica.. . Mãe Coragem e Seus Filhos. . O poderoso e conhecido texto de Brecht Mãe Coragem e Seus Filhos teve lugar nesta sexta (7) e sábado (8) no Teatro Municipal Brás Cubas, com direção de Eugênia Chaverri.. A peça foi montada pra celebrar os 40 anos da CNT, com o conhecido enredo da mãe corajosa e batalhadora que vai perdendo seus filhos para a guerra, que antes era benéfica a seus negócios e acaba sendo sua algoz.. Apesar de a obra se passar no século 17, tendo como pano de fundo textual a guerra entre protestantes e católicos, o belo figurino usado pelo elenco leva o espectador a fazer um paralelo com a Segunda Guerra Mundial.. Afinal, os atores se vestem com indumentárias que estamos acostumados a ver nos filmes que retratam o período de combate e derrota do nazismo.. O cenário é uma espécie de picadeiro montado no grande palco italiano, com atores se equilibrando muitas vezes em suas bordas. Mérito da montagem, a música é executada ao vivo por (um bom) pianista e (um mediano) percussionista.. A longa direção da obra sublinha as falhas do elenco. A obra se arrasta em interpretações algumas vezes confusas e outras caricatas ao extremo, com os atores olhando para a plateia, em busca de alguma cumplicidade com o que dizem nas cenas em que contracenam entre si, o que enfraquece o impacto dos diálogos e quebra a relação de ilusão já estabelecida com o público.. Mãe Coragem é interpretada por Ana Clara Carranza. A atriz parece segura no que acredita ser uma excelente atuação, mas o público santista pareceu não ter a mesma fé inabalável dela.. Há números musicais que, mesmo com a afinação mediana do elenco, ajudam a aliviar o espectador muitas vezes perdido. Por fim, Mãe Coragem e Seus Filhos acaba sendo um espetáculo que soa pomposo, mas sem sustentação de fato.. . Romeu e Julieta. Já o Grupo Galpão embarcou no sucesso de 20 anos atrás em apresentação única no Mirada, no Emissário Submarino, em plena praia, na quente tarde deste sábado (8).. Os mineiros retomaram Romeu e Julieta, a lendária obra criada por eles de 1992, com mesmo elenco e direção de Gabriel Villela, após convite para apresentarem-se em uma maratona teatral em Londres, em maio deste ano, por conta das Olimpíadas.. Apesar do esforço perceptível da direção e do elenco em manter o frescor original da primeira montagem, o que foi seu grande charme e chamariz, tal efeito parece não mais possível. Pelo menos na sessão vista pelo R7 no Mirada.. Tudo bem que o sol a pino não ajudou nem um pouco, mas fato é que os atores pareciam cansados e superficiais nos papéis, sobretudo Fernanda Vianna, que fez uma Julieta arrastada e assustadoramente fraca.. Apesar de um pouco melhor com seu Romeu, Eduardo Moreira, assim como sua colega, também não demonstrava entrega desmedida ao papel, como pedem os personagens apaixonados.. É sabido que a obra leva a história para dentro da cultura popular do sertão brasileiro, com inspiração na obra do escritor mineiro Guimarães Rosa, seu grande mérito. Além da universalidade do texto, o público compra a montagem do Galpão também por meio de recursos como o uso do cancioneiro popular, bem executado ao vivo pelos atores. Mas faltou alma e vigor à remontagem apresentada no Mirada.. O casal de protagonista ficou bem aquém do frescor do amor juvenil que seus personagens pedem.. Mas, justiça seja feita: se os protagonistas não estavam bem, o elenco coadjuvante segurou as pontas. Rodolfo Vaz, como Mercurio, Teuda Bara, intérprete da ama, e Inês Peixoto, a mãe de Julieta, nadaram de braçadas no espetáculo apresentado diante do mar e salvaram a renomada companhia de Belo Horizonte.. Mãe Coragem e Seus Filhos Avaliação: Regular. Romeu e Julieta Avaliação: Bom. . *O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Sesc São Paulo. http://entretenimento.r7.com/blogs/teatro/2012/09/10/costa-rica-e-minas-mostram-classicos-ao-mirada-mae-coragem-romeu-e-julieta/ Publicado em 10/09/2012 às 06h00. Costa Rica e Minas mostram clássicos no Mirada . . .. . Comente ... Por Miguel Arcanjo Prado Enviado especial do R7 a Santos* . Dois clássicos do teatro mundial ganharam destaque na programação o Mirada, o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, promovido pelo Sesc São Paulo até o próximo dia 15 na cidade litorânea paulista.. São os espetáculos Romeu e Julieta, de William Shakespeare, com o Grupo Galpão, de Minas Gerais, e Mãe Coragem e Seus Filhos, de Bertold Brecht, pela Companhia Nacional de Teatro (CNT) da Costa Rica.. . Mãe Coragem e Seus Filhos. . O poderoso e conhecido texto de Brecht Mãe Coragem e Seus Filhos teve lugar nesta sexta (7) e sábado (8) no Teatro Municipal Brás Cubas, com direção de Eugênia Chaverri.. A peça foi montada pra celebrar os 40 anos da CNT, com o conhecido enredo da mãe corajosa e batalhadora que vai perdendo seus filhos para a guerra, que antes era benéfica a seus negócios e acaba sendo sua algoz.. Apesar de a obra se passar no século 17, tendo como pano de fundo textual a guerra entre protestantes e católicos, o belo figurino usado pelo elenco leva o espectador a fazer um paralelo com a Segunda Guerra Mundial.. Afinal, os atores se vestem com indumentárias que estamos acostumados a ver nos filmes que retratam o período de combate e derrota do nazismo.. O cenário é uma espécie de picadeiro montado no grande palco italiano, com atores se equilibrando muitas vezes em suas bordas. Mérito da montagem, a música é executada ao vivo por (um bom) pianista e (um mediano) percussionista.. A longa direção da obra sublinha as falhas do elenco. A obra se arrasta em interpretações algumas vezes confusas e outras caricatas ao extremo, com os atores olhando para a plateia, em busca de alguma cumplicidade com o que dizem nas cenas em que contracenam entre si, o que enfraquece o impacto dos diálogos e quebra a relação de ilusão já estabelecida com o público.. Mãe Coragem é interpretada por Ana Clara Carranza. A atriz parece segura no que acredita ser uma excelente atuação, mas o público santista pareceu não ter a mesma fé inabalável dela.. Há números musicais que, mesmo com a afinação mediana do elenco, ajudam a aliviar o espectador muitas vezes perdido. Por fim, Mãe Coragem e Seus Filhos acaba sendo um espetáculo que soa pomposo, mas sem sustentação de fato.. . Romeu e Julieta. Já o Grupo Galpão embarcou no sucesso de 20 anos atrás em apresentação única no Mirada, no Emissário Submarino, em plena praia, na quente tarde deste sábado (8).. Os mineiros retomaram Romeu e Julieta, a lendária obra criada por eles de 1992, com mesmo elenco e direção de Gabriel Villela, após convite para apresentarem-se em uma maratona teatral em Londres, em maio deste ano, por conta das Olimpíadas.. Apesar do esforço perceptível da direção e do elenco em manter o frescor original da primeira montagem, o que foi seu grande charme e chamariz, tal efeito parece não mais possível. Pelo menos na sessão vista pelo R7 no Mirada.. Tudo bem que o sol a pino não ajudou nem um pouco, mas fato é que os atores pareciam cansados e superficiais nos papéis, sobretudo Fernanda Vianna, que fez uma Julieta arrastada e assustadoramente fraca.. Apesar de um pouco melhor com seu Romeu, Eduardo Moreira, assim como sua colega, também não demonstrava entrega desmedida ao papel, como pedem os personagens apaixonados.. É sabido que a obra leva a história para dentro da cultura popular do sertão brasileiro, com inspiração na obra do escritor mineiro Guimarães Rosa, seu grande mérito. Além da universalidade do texto, o público compra a montagem do Galpão também por meio de recursos como o uso do cancioneiro popular, bem executado ao vivo pelos atores. Mas faltou alma e vigor à remontagem apresentada no Mirada.. O casal de protagonista ficou bem aquém do frescor do amor juvenil que seus personagens pedem.. Mas, justiça seja feita: se os protagonistas não estavam bem, o elenco coadjuvante segurou as pontas. Rodolfo Vaz, como Mercurio, Teuda Bara, intérprete da ama, e Inês Peixoto, a mãe de Julieta, nadaram de braçadas no espetáculo apresentado diante do mar e salvaram a renomada companhia de Belo Horizonte.. Mãe Coragem e Seus Filhos Avaliação: Regular. Romeu e Julieta Avaliação: Bom. . *O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Sesc São Paulo.
Amadurecendo com Hamlet Publicação: 11 de Setembro de 2012 às 00:00imprimir comentar enviar por e-email reportar erros compartilhar tamanho do texto A+ A- Tádzio França - repórter O grupo de teatro Clowns de Shakespeare fará 20 anos em 2013. O momento de maturidade veio acompanhado de muitos êxitos profissionais, como os espetáculos bem repercutidos nacionalmente e o destaque dos integrantes fora dos palcos. Também veio uma série de projetos novos e promissores. Nascidos sob a inspiração do bardo inglês da dramaturgia, os clowns natalenses começarão ainda este mês a trabalhar na montagem da obra-prima maior "Hamlet", contando com a direção de Marcio Aurelio Pires de Almeida, um dos maiores nomes das artes cênicas brasileiras. O dilema hamletiano existencialista fica só no palco. O grupo potiguar sabe bem o que quer e como fazer. Pablo Pinheiro Elenco do grupo Clowns de Shakespeare em um dos primeiros encontros com o diretor Márcio Aurélio "Boa parte do grupo está passando pela famosa 'crise da meia idade', com os filhos chegando, a juventude ficando pra trás... e a discussão sobre o envelhecer e o sentido do teatro que fazemos tem uma certa reverberação nos dilemas hamletianos", diz Fernando Yamamoto, diretor dos Clowns de Shakespeare. E, claro, havia o desejo de muito tempo para trabalhar essa obra de referência. "A obra shakespeariana é nossa principal linha de pesquisa, e ela sempre esteve no nosso imaginário. Apesar do desejo, há também o medo de encarar essa que é, sem dúvida alguma, a maior obra-prima da dramaturgia universal", afirma. O incentivo que faltava para montar o drama clássico do Príncipe da Dinamarca e seus fantasmas familiares, veio na figura do próprio Marcio Aurelio Pires. "Conhecemos o Márcio em 2007, na mesma ocasião em que conhecemos o Gabriel Villela, quando estávamos fazendo uma residência no Teatro da USP, em São Paulo. Tivemos uma série de encontros com ele justamente sobre Hamlet, já que ele é um grande especialista e apaixonado pela obra", lembra. O encontro deixou o desejo futuro de trabalhar junto com Marcio, e também reavivou o desejo dos Clowns em explorar a parte "não cômica" da obra do bardo. Enquanto o grupo estava envolvido no processo de "Sua Incelença, Ricardo III", já era trabalhada a perspectiva de "Hamlet". Segundo Yamamoto, há mais de um ano o grupo e Marcio Aurelio trabalham em atividades sobre a montagem da obra. O encenador virá a Natal no dia 22 de setembro, acompanhado da assistente Lígia Pereira, ficando aqui quatro meses para trabalhar a adaptação. O diretor dos Clowns afirma não saber os rumos da linguagem a ser utilizada. "Não sei ainda, o processo é quem vai indicar. O Márcio é um encenador que historicamente circula de espetáculos comerciais, com atores globais, até experiências experimentais de vanguarda. Estamos abertos a descobrir os caminhos que a potência desse encontro entre os Clowns e ele trará", analisa. SOBRE O DIRETOR MARCIO AURELIO O paulista Marcio Aurelio Pires de Almeida tem longa experiência com a dramaturgia brasileira, sendo um dos nomes mais respeitados da área. É diretor teatral e também professor doutor pelo Departamento de Teatro da Escola de Comunicação e Artes da USP. Como encenador, montou espetáculos no Brasil e no exterior a partir de textos de Sófocles, Shakespeare, Bertold Brecht, Nelson Rodrigues, Alcides Nogueira, entre outros. Em 1990, criou a Companhia Razões Inversas com a primeira turma de formadores da Unicamp, na qual dirigiu espetáculos premiados como "Senhorita Else", de Arthur Schnitzer, "A Bilha Quebrada", de Kleist, e "Agreste", de Newton Moreno. Já recebeu prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, do Troféu Mambembe, do Molière e do Prêmio Shell, em diversos espetáculos, como "Lua de Cetim", "Pássaro do Poente" e "Pólvora e Poesia". HAMLET ESTREIA EM JANEIRO DE 2013 A estreia de "Hamlet" está prevista para 2013, no final de janeiro ou início de fevereiro. Fernando Yamamoto adianta que o grupo está em negociação com alguns festivais para a estreia nacional do espetáculo, mas ainda sem nada fechado. "De qualquer forma, mesmo sem data ainda, sabemos que 'Hamlet' terá uma temporada de 16 apresentações em Natal, e vai circular por Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Fortaleza, Teresina e São Luís. Depois seguiremos pelo país no circuito de festivais, como sempre fazemos", diz. A montagem conta com os apoios da Petrobras, Eletrobras e Programa de Cultura Banco do Nordeste - BNDES. NO BARRACÃO, GRUPO EXPÕE MÉTODO DE TRABALHO Através do projeto de Manutenção da Petrobras, os Clowns também começaram ontem o projeto-oficina "Prática e Pensamento", seguindo até sexta, no Barracão instalado em Nova Descoberta. É uma fusão de oficinas que dão uma ideia geral de como funciona o trabalho de um grupo de teatro ativo e pequeno. As aulas passam por todos os aspectos, como criação cênica, pesquisa musical, corpo, dramaturgia, e questões de gestão, administração e produção. Todos os integrantes do grupo atuam nas oficinas. Fernando Yamamoto ressalta que as oficinas não têm o objetivo de "descobrir talentos", mas demonstrar o rol de particularidades que estão em cima do palco e por trás das cortinas. "Trabalhar em um grupo de teatro é um projeto de vida que demanda comprometimento com pesquisa e disciplina. O que nos interessa é ter um corpo de criadores - não só atores - que tenham compromisso com o projeto artístico que o grupo está inserido. Entendemos que essa é a função do artista, e não se pavonear diante dos holofotes", afirma. O diretor afirma que as oficinas são a a melhor forma de se aproximar de pessoas que podem vir a se tornar parceiras do grupo, mas tendo consciência que isso faz parte de um investimento longo de tempo e trabalho, sem o menor glamour. A equipe dos Clowns de Shakespeare conta atualmente com treze pessoas - sendo oito atores, e no mais, diretor, secretário, produtor, iluminador e diretor de palco/gerente do Barracão. E além deles, há parceiros diversos. SUA INCELENÇA VOLTA AO RN APÓS TEMPORADA EM SP A peça "Sua Incelença Ricardo III" pôs os Clowns no mapa da dramaturgia nacional, e será apresentada mais uma vez em território potiguar durante o 4º Festival Literário da Pipa, de 22 a 24 de novembro. O espetáculo viajou todo o Brasil, e ganhou resenhas elogiosas de veículos como revista Bravo, Estadão e Folha de São Paulo. Fernando Yamamoto considera que foi a afirmação de maturidade artística do grupo. "O 'Ricardo' marcou nosso nosso encontro com Gabriel Villela, que abriu portas, e a efetivação do grupo na linguagem de rua, que já tínhamos experimentado em espetáculos anteriores como 'Muito barulho por quase nada' e 'Farsa da boa preguiça'", diz. Os Clowns participaram dos principais festivais internacionais realizados no Brasil, e em outubro irá para a Espanha, no Festival de Cadiz. Há convites também para a Rússia. EUA, França, Equador e Portugal. LIVROS SOBRE O GRUPO Os Clowns estão em fase de finalização do projeto 'Cartografia do Teatro de Grupo do Nordeste', pela Funarte/MinC e BNDES. Trata-se de um mapeamento dos grupos de teatro de todo o Nordeste. "Circulei pelos nove estados da região e fiz um levantamento com mais de 120 grupos, através de entrevistas. Esse material será lançado em outubro com três publicações, além de um portal eletrônica que servirá de referência. Temos um material riquíssimo em mãos", diz. E para as duas décadas dos Clowns, em 2013 há um desejo - ainda não é projeto - de produzir duas publicações: uma sobre a história do grupo, assinada por um renomado pesquisador ("que ainda é segredo") e outro um livro de fotografias de Pablo Pinheiro, que tem quase 100 mil imagens dos Clowns. "São ações que integram o projeto guarda-chuva dos 20 anos do grupo, em fase de elaboração e planejamento para que consigamos viabilizá-las", conclui. Yamamoto confirma Titina Medeiros para "Hamlet" Dois integrantes dos Clowns de Shakespeare têm recebido holofotes para além do palco: Titina Medeiros, a Socorro da novela "Cheias de Charme", e Dudu Galvão. O diretor falou sobre a situação "insólita" dentro do grupo: Como tem sido a relação de Titina Medeiros com o grupo? A participação da Titina na novela é uma experiência pontual para ela. Durante esse período ela esteve ausente de todas as atividades do grupo, sendo inclusive substituída temporariamente no "Ricardo III". Nas próximas semanas ela finaliza as gravações e retorna a Natal e ao grupo, para começar o processo do "Hamlet". Sem dúvida a experiência foi muito bonita, tanto pra Titina, quanto para o grupo. Ela só aceitou o convite da Globo após conversar conosco, e encontrarmos alternativas para viabilizar, e demos todo o apoio. No entanto, para uma atriz que trabalha sob uma perspectiva de criadora, a televisão não nos contempla. O ator televisivo é muito mais um técnico do que um artista, um "operário" que coloca o seu trabalho a serviço de uma linguagem e um pensamento que não passam pelos seus desejos. Assim, por mais bacana que essa incursão televisiva tenha sido para ela e para todos nós, não é uma experiência que nos seduza, que chegue a nos balançar em relação ao trabalho do grupo. Esse frisson é muito mais exterior, no campo do imaginário popular que entende que a televisão é uma arte maior, apenas pelo fato de ser mais comercial. A fama e a qualidade do trabalho são características que não têm nenhuma relação uma com a outra. Recentemente o Dudu Galvão foi indicado como "muso do teatro" numa matéria do R7. Acredita que pode acontecer a ele algo parecido com o de Titina? Temos uma premissa, partindo do princípio que o grupo é a prioridade, de tentar flexibilizar nossa atividades ao máximo para que todos possam desenvolver seus projetos fora, desde que isso não atrapalhe o trabalho do grupo. O Dudu vive, sem dúvida, um momento profissional de muita felicidade. O processo do "Ricardo III" significou um grande salto qualitativo na carreira dele, e isso vem sendo reconhecido dentro e fora do grupo. No entanto, é importante deixar claro que essa projeção individual nesse blog paulistano, essa coisa de ser eleito o "muso do teatro brasileiro do mês de julho", isso é uma fato curioso, divertido, mas sem importância nenhuma. Parece até que o Dudu não consegue mais andar pelas ruas de São Paulo sem ser atacado pelo fãs! (risos). E, mesmo que fosse, também não teria nenhuma relação com a qualidade do trabalho de ator que ele vem conquistando nos últimos anos. http://tribunadonorte.com.br/noticia/amadurecendo-com-hamlet/231219

domingo, 9 de setembro de 2012

Mirada

Publicado por peabiru em seg, 07/09/2012 - 17:22 por Jóhidson André Ferraz de Oliveira, estudante de Relações Internacionais. "O Festival Internacional de Teatro nos presenteia com muitas atrações, sendo todas elas dignas de ser recomendadas a qualquer pessoa que gosta de teatro. Mesmo com essa diversidade de espetáculos, sem dúvida alguma, aquela que eu mais gostei e por esse motivo recomendaria a todos aqueles que tivessem a oportunidade, foi a adaptação da épica história de amor entre Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Nessa versão, o Grupo galpão explora a realidade atual do Brasil. Eles nos apresentam a história contada há séculos através de uma visão mais que contemporânea, genuinamente brasileira. Eles levam a ideia de público nas ruas, é sem dúvida um espetáculo a parte, a partir do qual, aqueles que gostam de teatro, e até mesmo aqueles que não se identificam muito, podem se apaixonar por essa história tão tradicional, mais uma vez". http://unila.edu.br/revistapeabiru/?q=pt-br/node/193 http://unila.edu.br/revistapeabiru/?q=pt-br/node/193
September 4, 2012 - 02:00 A vez do teatro Cena de ‘Vincent, Van e Gogh, peça de grupo de Angola. Foto: Divulgação Com mais de 50 espetáculos, evento começa na quinta-feira em vários espaços da cidade. Grupo Galpão e Cia. Mamba de Artes estão entre convidados Renata Del Vecchio Especial para O Vale A Fundação Cultural Cassiano Ricardo realiza a partir de quinta-feira o 27º Festivale. Diferentes espaços de São José recebem programação. Mais de 50 espetáculos, incluindo grupos internacionais, serão apresentados no decorrer de dez dias. Evento também contempla debates e workshops. A abertura traz o ator Cacá Carvalho no monólogo dramático “Umnenhumcemmil”, dirigido por Roberto Bacci. O espetáculo completa trilogia pela obra de Luigi Pirandello. Antes vieram "O Homem com a Flor na Boca" (1993) e "A Poltrona Escura" (2003), produções que também passaram pelo festival joseense. “A programação tem alguns diferenciais nesse ano, como os blocos temáticos que ressaltam, por exemplo, obras de Nelson Rodrigues e Jorge Amado, autores que têm seu centenário celebrado em 2012”, disse Wangy Alves, coordenador do evento. Programação. Algumas das obras de Nelson Rodrigues retratadas no Festivale são “A Serpente”, do Grupo Gattu e “Valsa n° 6”, da Sinal Vermelho Produções Culturais. Outro bloco de espetáculos vai homenagear os 60 anos do Espaço Cultural Cine Santana, celebrado em outubro. Um destaque é a peça “Lavadeiras da Memória”, do grupo Azenha de Teatro, com histórias que retratam dramas do cotidiano. Esta é a primeira vez que o Festivale recebe parte da programação do 7º Circuito de Teatro em Português, com participação de dois grupos de Portugal e outro da Angola. “O intercâmbio cultural é muito importante, assim como a discussão sobre os caminhos criativos que existem nas produções. Queremos contribuir com nossos artistas e formar novas plateias”, diz Wangy. O 27º Festivale vai levar dezenas de espetáculos teatrais para 15 espaços diferentes de São José. Conheça as produções selecionadas e quais são os workshops ministrados até o dia 16 de setembro. O evento recebeu nesta edição mais de 200 espetáculos inscritos. Para chegar aos selecionados a Fundação Cultural contou com a análise especializada de Mônica Nassif, Edgar Olimpio de Souza e Elie Marios Deftereos, o “Grego.” Um dos espetáculos mais aguardados da programação é certamente “Romeu e Julieta”, clássico do grupo mineiro Galpão que comemora 30 anos de trajetória em novembro. Recentemente o espetáculo mineiro teve reestreia em festival de Londres que reúne grupos de teatro do mundo inteiro para encenar peças de William Shakespeare, cada um em sua língua. Workshops. Durante a programação 20 workshops serão ministrados. Já é possível se inscrever em encontros que vão explorar temas como “O Jogo do Teatro”, “Dança Teatro: Corpo Propositor”, “Princípios de Treinamento para o Ator-Criador”, “O Butoh como Linguagem e Expressão”, “Criação Literária com Foco em Dramaturgia”, entre outros. As vagas são limitadas e gratuitas. Serviço. O Festivale começa na quinta-feira e segue até 16 de setembro, em diversos espaços de São José. Toda a programação é gratuita. Para sessões em locais fechados retire ingresso uma hora antes. Saiba mais: www.fccr.org.br. PROGRAMAÇÃO Quinta-feira (6/9) Umnenhumcemmil, com Grupo Casa Laboratório para as Artes de Teatro, às 19h e 21h, no CET (Centro de Estudos Teatrais) Sexta-feira (7/9) Como a Gente Gosta, com Grupo Maria Cutia, às 11h e 15h, no anfiteatro do Pq. da Cidade Cidadão de Papel, com Grupo Usina Paulistana de Artes, às 18h, no Teatro Municipal Cinza, com Cia. Fios de Sombra, às 20h, no Teatro Sesi Sábado (8/9) Esconderijo, com Cia. Para.Ponto.Fuso, às 10h e 15h, no Cine Santana A Bola da Vez: Plínio Marcos, com Cia. Letras em Cena, às 18h, no Espaço Flávio Craveiro Amadiano, com Seres de Luz Teatro, às10h, no Teatro Sesi Vincent, Van e Gogh, com Peripécia Teatro (Angola), às 22h, no Teatro Municipal Domingo (9/9) Clarice Matou os Peixes, com Cia. do Abração, às 15h, no Espaço Cine Santana Meu Sonho Era..., com Luciana Arcuri, às 11h, no anfiteatro do Parque da Cidade Romeu e Julieta, com Grupo Galpão, às 17h, no Parque da Cidade Outro Lado, com Grupo Quatroloscinco, às 19h, no CET (Centro de Estudos Teatrais) Mulheres Líquidas, às 20h, no Teatro Sesi Monóculo, com Grupo Tecelagem, às 21h, no Teatro Municipal Segunda-feira (10/9) Circo de Borracha, com Dois Pierre, às 10h e 15h, no Espaço Cultural Chico Triste Um de Nós Sobreviverá, com Coletivo Monumental de Investigação Teatral, às 18h, no Parque Vicentina Aranha Um Estudo para Maria Peregrina, com Grupo Os Marias, às 18h, no Espaço Cultural Flávio Craveiro http://www.ovale.com.br/viver/a-vez-do-teatro-1.308086 Agora e na Hora de Nossa Hora, com Eduardo Okamoto, às 20h, no Centro Estudos Teatrais Terça-feira (11/9) Circo de Borracha, com Dois Pierre, às 10h e 15h, no Espaço Cultural Cine Santana Lugar Incomum, com Cia. Corpo Santo, às 20h, no Espaço Cultural Flávio Craveiro Rosa de Cabriúna, com Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, às 20h, no Teatro Sesi Todas as peças são gratuitas
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Teatro/100564,,Grupo+Galpao+deu+toque+brasileiro+a+Romeu+e+Julieta.aspx São José do Rio Preto, 6 de Julho, 2012 - 1:45 Grupo Galpão deu toque brasileiro à “Romeu e Julieta” -------------------------------------------------------------------------------- Francine Moreno -------------------------------------------------------------------------------- Rubens Cardia Resultado pôde ser visto na abertura do festival Inventando histórias arquetípicas, cheias de amor, ciúme, morte e vingança, boa parte entre os anos de 1590 e 1613, William Shakespeare encontrou admiradores de diferentes países e culturas. Uma prova é um festival exclusivamente em torno dele, que reuniu recentemente, em Londres, no teatro Globe, 38 companhias teatrais apresentando 38 peças de Shakespeare em diferentes línguas. No Festival Internacional de Teatro (FIT) de Rio Preto, Shakespeare abriu e fecha o evento, e com espetáculos completamente opostos e com autonomias poéticas. O grupo Galpão fez uma releitura brasileira e brejeira da tragédia de “Romeu e Julieta”, enquanto o Teatr Biuro Podrózy, da Polônia, apresenta “Macbeth” com elementos medievais e contemporâneos que recriam a tragédia de ambição e traição do Rei da Escócia. A obra do dramaturgo também esteve presente em quase todas as últimas dez edições do FIT. Para a jornalista e curadora do festival, Natália Nolli Sasso, Shakespeare consegue ter lugar cativo em um festival experimentalista porque não é dogmático. “Por ser clássico, Shakespeare tem a capacidade de não envelhecer, principalmente porque ele não esteve entrelaçado a ninguém, a nenhum movimento. Hoje, ele sobrevive a todo modismo, algo propício para montagens”, afirma. O dramaturgo se destaca porque há uma concepção própria de encenação a partir dos textos, segundo o crítico Kil Abreu, um dos curadores do FIT. “Estas encenações de 2012 do FIT fazem um diálogo criativo com Shakespeare, aproveitando o essencial dele e estendendo o sentido na direção de questões mais próximas a nós, seja quanto a uma leitura mais popular e lírica da realidade (Galpão), seja na leitura sobre o trágico nos dias de hoje (Biuro Podrózy).” Em um momento histórico em que os artistas ainda se guiavam por muitas regras sobre o que deveria ser uma peça de teatro e ainda amparado em uma ideia de classicismo antigo (com a tradicional divisão entre tragédia e comédia), ele misturou gêneros sem nenhuma cerimônia. “Vai do trágico ao grotesco, do existencial ao cômico em um mesmo movimento, e nos mostra que isto é verossímil, é crível, porque na vida também é assim”, afirma o curador. Do ponto de vista dos temas, tanto “Romeu e Julieta” quanto “Macbeth”, na opinião de Kil Abreu, pautam-se por esse caminho que parte da dor ou da ambição dos indivíduos para alcançar o conjunto da sociedade. “Nas duas peças os atos individuais têm consequências sociais. Por outro lado, se a questão for a experimentação, é claro que não podemos dizer que Shakespeare representa a cena experimental de hoje, mas sem dúvida ele ainda é mais avançado do ponto de vista formal que muito teatro contemporâneo por aí.” A visão do teatro como algo que captura a vida em pleno movimento, que mistura formas e gêneros, garante um tipo de teatralidade que interessa hoje. O uso farto da palavra poética, por exemplo, mostra o quanto há de estilização e de busca do singular, mas sem perder nunca o chão dos fatos e uma aguçadíssima percepção do que serve e o que não serve para ir ao palco. “Por isso se costuma dizer que, em Shakespeare, poesia é sinônimo de ação”, revela Abreu. Ainda de acordo com o curador, o dramaturgo tinha capacidade de fazer da palavra poética algo quase ordinário, que sempre parece ter raiz no movimento da vida. “Por isso é possível ver o interesse de um grupo brasileiro e outro polonês, no mesmo momento, por ele.” Impressões Uma apreciadora do dramaturgo, a professora Leda Maria da Silva afirma que o grande diferencial de Shakespeare foi a inteligência. “Ele enxergava a realidade de forma muito interessante, cheia de detalhes. Era um privilegiado e sensível, que captava a alma dos personagens. Sempre haverá espaço para uma nova montagem teatral e público garantido.” Para o analista de sistemas Julio Cesar de Carvalho, que esteve na abertura do FIT, os textos do dramaturgo são clássicos justamente porque conseguem continuar atuais. “O espetáculo ‘Romeu e Julieta’, do Galpão, foi muito divertido e misturou arte circense com música, dança e um cenário diferenciado. Foi bem criativo e atual.” Ator e um dos fundadores do grupo Galpão, Eduardo Moreira, afirma que Shakespeare está em um mundo divino. “Foi o maior dramaturgo de todos os tempos, que conseguiu uma obra com força grande, relida em diferentes culturas. Nosso papel com ‘Romeu e Julieta’ foi evidenciar uma parte desta obra completa e dar um toque brasileiro e popular.” Serviço “Macbeth”, do Teatr Biuro Podrózy, da Polônia, dia 14, às 23 horas, no Anfiteatro “Nelson Castro” (Represa Municipal). Informações pelo site www.festivalriopreto.com.br
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/09/festival-de-artes-cenicas-e-atracao-para-o-feriado-na-baixada-santista.html 07/09/2012 16h00- Atualizado em 07/09/2012 16h00 Festival de artes cênicas é atração para o feriado na Baixada Santista Apresentações acontecem também em espaços públicos da região. Festival Mirada têm 10 apresentações diárias em locais diferentes. Do G1 Santos Comente agora As cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, recebem até o dia 15 de setembro o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, o Mirada. As apresentações acontecem em diversos pontos das cidades e são dicas para quem escolheu passar o feriado da Independência do Brasil na região. A época de inverno costuma favorecer as regiões frias do país, mas o tempo seco e quente fez com que muita gente preferisse descer para a praia, para se aquecerem do frio de outras regiões do país. Os hotéis da região tiveram em média 52% da taxa de ocupação preenchida, o que representa mais do que o dobro do mesmo período do ano passado. saiba maisFestival Ibero Americano de Cenas Teatrais começa em Santos Festival Mirada traz exposições curiosas a Santos Atores se vestem de noivas para espetáculo ao ar livre em Santos Leia mais notícia de Santos e Região Neto Figueiredo, coordenador do Mirada, conta sobre as apresentações. "Para o feriado e para o final de semana, teremos várias apresentações nas ruas, espaços públicos, e prédios do patrimônio histórico. Destaco o espetáculo ‘Felinda’, na fonte do Sapo, às 16h. Amanhã teremos espetáculos na Zona Noroeste, e em Cubatão. Amanhã, no Emissário Submarino, em Santos, teremos o espetáculo Romeu e Julieta do grupo Galpão, de Minas Gerais". Ao todo 14 países participam do Mirada, além de nove estados do Brasil. "O homenageado nesta edição é o México, que têm uma produção fantástica e está colaborando nesta troca de experiência de culturas e povos", contou Neto. Além de apresentações teatrais, O Mirada está com uma exposição no Sesc de Santos, com exibição de fotos e de objetos de Barcelona. A exposição se chama "Barra" e apresenta, além de outros objetos, peças como uma máquina que mede o amor. Para ler mais notícias do G1 Santos e Região, clique em g1.globo.com/santos. Siga também o G1 Santos e Região no Twitter e por RSS
‘Macbeth’ abre temporada que levará aos palcos brasileiros todas as 39 peças de Shakespeare Projeto pretende exibir as montagens nos próximos dez anos Mariana Timóteo da Costa Publicado:12/06/12 - 7h20 Atualizado:12/06/12 - 7h20 Comentários: 2 Envios por mail: 2 Entre as peças de Shakespeare, onze não se tem registro de montagem no país Cavalcante SÃO PAULO - “Estamos na casa de Deus, na casa de Shakespeare", disse um emocionado Gabriel Villela, mês passado, ao apresentar sua aclamada versão de "Romeu e Julieta" com o grupo Galpão no Globe londrino. O Reino Unido está em festa: jubileu da rainha Elizabeth II na semana passada, Olimpíadas no mês que vem e, desde abril e até novembro, Londres e outras cidades do país recebem o Globe to Globe World Shakespeare Festival — que contou com a participação do diretor de teatro mineiro. Estão sendo encenadas boa parte das 39 peças de William Shakespeare, em 37 idiomas. Nesta semana, em Glasgow, o prestigiado Alan Cumming estreia ainda uma aguardada versão de "Macbeth", ambientada num hospício, na qual fará todos os papéis. Mas fãs do bardo que não possam cruzar o oceano não hão de desanimar. Três montagens de fôlego chegam este ano aos palcos paulistanos, todas com temporadas previstas no Rio mais para frente.   Inéditas são traduzidas A primeira é do próprio Villela: "Macbeth", protagonizada por Marcello Antony, estreou há dez dias. Em outubro, comandado pelo niteroiense radicado em Nova York e ex-Royal Shakespeare Company Ron Daniels, Thiago Lacerda defenderá seu Hamlet. E, em novembro, Leonardo Brício futucará seu "lado terrível", segundo o próprio ator, para dar vida a Ricardo III. O espetáculo, dirigido por Marco Antônio Rodrigues, será o primeiro de um ambicioso projeto que pretende encenar as 39 peças do bardo no Brasil até 2022 — incluindo 11 de que não se tem registro de montagem no país. Prova, segundo atores, produtores e críticos, de que a fonte shakespeariana é inesgotável.  — A Humanidade sempre precisará dele, Shakespeare mapeou a alma humana. Iremos todos passar batidos por esta existência, ele não. Sua palavra é valorosa demais. O Brasil tem sorte de poder ver três atores com physique du rôle épico defendendo esses papéis — diz Villela, para quem o artista tem "direito social e político" de montar Shakespeare. O direito, no entanto, vem com responsabilidade, ele destaca: — O ator ou o diretor que quiser passar por Shakespeare apenas para se autolegitimar está perdido. Ele precisa montar para aprender. É um processo natural se voltar ao dramaturgo, precisamos de substitutos para Paulo Autran, Raul Cortez e Sérgio Britto. O mesmo pensa a crítica do GLO BO Barbara Heliodora, salientando que as três histórias são ótimas, que os três atores são bons, "podendo crescer com a experiência", e, portanto, que os diretores têm uma série de possibilidades cênicas. — O Brasil ainda está em dívida com montagens memoráveis de Shakespeare, a quem a arte deve ir sempre, devido ao seu caso de amor com o ser humano e suas contradições — diz a crítica, para quem só há duas encenações inesquecíveis do bardo no Brasil: o "Romeu e Julieta" do Galpão (1992) e o "Hamlet" de Sérgio Cardoso (1948 e 1956).  Barbara não viu a elogiada montagem de "A tempestade" que ficou em cartaz no ano passado, somente em São Paulo. Mas o produtor do espetáculo, Alexandre Brazil, a convidou para participar do Projeto 39 — que pretende encenar todas as peças de Shakespeare nos próximos dez anos — e ela topou. Agora, Barbara está traduzindo duas inéditas: "Eduardo III" e "Os dois nobres parentes". Nomes como Aderbal Freire-Filho e Cacá Rosset irão dirigir montagens ainda não definidas na primeira fase do projeto (até 2014).  — Ricardo III é um personagem dificílimo. Como achar a maldade dele dentro de mim? Não tenho essa maldade, o prazer do aprendizado estará também em buscá-la — diz Leonardo Brício. O ator, cujo papel mais marcante no teatro foi "Péricles", dirigido por Ulisses Cruz, fala do seu "prazer indescritível" em se preparar para seu quarto Shakespeare: — Os personagens são muito bem construídos e, ao mesmo tempo, contraditórios. Por mim, faria as 39 peças. É necessário passar por Shakespeare para se aprimorar como artista. Depois de Ricardo III, serão montadas, em 2013, "Romeu e Julieta", com direção de Vladmir Capela, e "Trólio e Créssida", nunca encenada no Brasil, que será dirigida por André Garolli e trará Maria Fernanda Cândido como Helena. — Espero que o país esteja preparado e maduro para um projeto como esse — opina Brazil. Barbara acha qualquer iniciativa válida quando se trata do bardo: — Para quem quiser fazer, eu digo: tem que fazer. Já em temporada, Marcello Antony comemora sua primeira tragédia shakespeariana. Diferentemente do que fez com o Galpão e com os Clows de Shakespeare em "Sua Incelença, Ricardo III", Villela optou, com "Macbeth", por uma montagem em espaço convencional. Os figurinos e o cenário contam com os tradicionais capricho e inovação do diretor, o texto foi encurtado, a figura de um narrador foi introduzida, e todos os papeis, incluindo os femininos, são feitos por homens — destaque para a Lady Macbeth de Claudio Fontana. — A cada apresentação aprendo uma coisa nova, a gente testa linguagens. Sinto que estou crescendo como ator — diz Antony, para quem, não importa quantas montagens haja, "um bom Shakespeare sempre terá público".  ‘O aprendizado é grande’ Thiago Lacerda pensa o mesmo. Estava há tempos a fim de fazer seu primeiro Shakespeare por identificar, no texto do autor, "a maior fonte dramática para exercitar meu ofício". Mas não pensava em "Hamlet". A coisa mudou quando recebeu o convite de Ron Daniels.  — Descobri em Ron um mestre. Estou realizando um sonho, meu trabalho é me comunicar com o público, e não temo essa responsabilidade. Shakespeare dá trabalho, mas o aprendizado é grande — diz Thiago, que começa a ensaiar mês que vem, quando Ron se muda de Nova York para São Paulo. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/macbeth-abre-temporada-que-levara-aos-palcos-brasileiros-todas-as-39-pecas-de-shakespeare-5172578#ixzz261j8pQtN © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

[Só no Site] Veja quais são os duetos favoritos de Gabriel Villela, Felipe Hirsch e Marcelo Machado No álbum Fundamental, a cantora Fernanda Takai faz uma parceria com Andy Summers, guitarrista da banda inglesa The Police. Outros duetos marcantes, como o de Tom Jobim e Elis Regina, foram selecionados, a pedido de BRAVO!, por artistas como os diretores de teatro Gabriel Villela e Felipe Hirsch e o cineasta Marcelo Machado.