segunda-feira, 17 de junho de 2013

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distributed by noodls on 06/06/2013 19:50 0 0 0 Publicado em 06/06/2013 18:19:41 O Grupo Galpão leva neste final de semana sua nova peça, "Os Gigantes da Montanha" para um espaço especial da cidade. Depois da estreia na Praça do Papa no último final de semana e levar cerca de 5 mil pessoas em cada dia de apresentação, a trupe chega ao Parque Ecológico da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima, 6.061, Pampulha), que irá transformar em uma vila cheia de mistérios e encantamentos no sábado, dia 8, e no domingo, dia 9, às 18h. Com texto do autor italiano Luigi Pirandello, a montagem celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que dirigiu o grupo em "Romeu e Julieta" e "Rua da Amargura", espetáculos históricos levados pela primeira vez ao grande público nos anos 1990. O acesso é gratuito e tem classificação livre. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, marcada por encantos e governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, por obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar "A Fábula do Filho Trocado". Convencido a dar vida ao espetáculo, Cotrone se propõe a criar fantasmas, que completam o elenco do espetáculo. Em troca, ele pede aos atores que permaneçam para sempre na vila, representando a peça apenas para eles mesmos. A proposta causa insatisfação em Ilse, defensora do discurso de que uma obra deve viver entre os homens, sendo representada para o grande público. A esperança surge com os gigantes da montanha, povo que vive próximo do lugarejo, caracterizados pelo desprezo da poesia e a arte. Uma curiosidade sobre o texto do "Os Gigantes da Montanha" é que ele não chegou a ser concluído. A obra possuía apenas dois atos, quando Pirandello morreu, vítima de pneumonia. Em seu leito de morte, o autor relatou ao filho um possível final, que aparece indicado como sugestão para o último ato. É justamente nesse ponto que surge o fascínio do Galpão em realizar este espetáculo. Para o grupo, essa incompletude atribui característica de obra aberta, possibilitando múltiplas leituras e interpretações. O texto foi escolhido pelo diretor Gabriel Villela e marca seu reencontro com o grupo. O último trabalho deles foi feito há 19 anos, com o também espetáculo de rua "A Rua da Amargura". Outro aspecto interessante é que nesta nova montagem há uma contundente discussão sobre o possível lugar da arte e da poesia em um mundo dominado pelo pragmatismo e pela técnica. A peça também levanta questionamentos com relação ao fazer teatral e seus elementos cênicos, popularizando o vasto conhecimento do autor italiano. Música, Cenário e Figurino "Os Gigantes da Montanha" convida o público para um mergulho teatral que funde e sintetiza o brasileiro com o universal, o erudito com o popular, a tradição com a vanguarda. Para compor o repertório da peça, por exemplo, foram selecionadas algumas árias e canções italianas populares e modernas. "Ciao Amore" e "Bella Ciao" se misturam com a estética das serestas mineiras, adquirindo novos arranjos para ambientar a atmosfera onírica do espetáculo. Toda essa alquimia também fica claramente representada nos figurinos e no cenário do espetáculo. Os adereços e as roupas utilizadas pelos atores carregam detalhes e referências do teatro popular, com tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de vários cantos do Brasil. O cenário, construído por madeira feita de demolição, traz 12 mesas robustas, objetos, armários e cadeiras que se movimentam para elevar a encenação e caracterizar a atmosfera de sonho da fábula. Sobre Pirandello http://www.noodls.com/view/96EC242F293F5F3F6ED1E7160E46B1C17324C367 Nasceu em Agrigento (Sicília), em 1867. E apesar de obras que lhe conferem os títulos de poeta, romancista e contista, foi como teatrólogo que o autor ganhou êxito. Das peças mais conhecidas estão "Henrique IV" e "Seis Personagens à Procura de Um Autor", que abordam a natureza da loucura e da identidade. Em 1934, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, por sua audaz renovação e questionamentos sobre a arte cênica e dramática. Com pinceladas de realidade à ficção, Pirandello explorava em sua obra a tradição elisabetana da "peça dentro da peça", ou seja o teatro falando dele próprio, como temas referentes aos bastidores da maquinaria cênica. Em 1936, o autor morreu vítima de uma forte pneumonia. - See more at: http://www.noodls.com/view/96EC242F293F5F3F6ED1E7160E46B1C17324C367#sthash.SPRk9WYL.dpuf
Grupo Galpão encena Os Gigantes da Montanha, na praça Pôr do Sol
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14/06/2013 SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (14-6-2013 - Sexta-feira) De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia. Share on email Share on printfriendly More Sharing Services Agência UEL www.folhadelondrina.com.br Dada a largada para o Filo Em sua 45ª edição, Festival Internacional de Londrina estreia novo formato e confirma o Cabaré Foi dada ontem a largada oficial do Festival Internacional de Londrina, que chega à sua 45ª edição. Mais uma vez, o evento irá promover uma efervescência cultural sempre aguardada pelos amantes das artes cênicas. Em diferentes linguagens, a programação já confirmada traz seis grupos internacionais e 21 nacionais, incluindo grupos bastante conhecidos como Galpão e Lume, de um total de 528 inscritos para seleção. Os espetáculos da Mostra Londrina e demais grupos do Brasil e do exterior serão anunciados em julho (ainda estão em negociação grupos da Itália, Argentina, Chile, Cuba e Bélgica). O orçamento geral do evento neste ano é de R$ 1, 7 milhão, sendo que já estão garantidos R$ 1,3 milhão. "A nossa vontade era trazer mais grupos, mas devido a dificuldades técnicas e estruturais não foi possível", informou o diretor Luís Bertipaglia, fazendo referência à falta de um teatro realmente adequado para determinados tipos de apresentações – como no ano passado, o Filo segue ainda sem o Teatro Ouro Verde e o teatro municipal. Também participaram da coletiva de imprensa Nitis Jacon, presidente de honra do Filo; Solange Batigliana, secretária de Cultura; Sílvia França, representante da Caixa Econômica Federal (há três anos um dos patrocinadores do evento) e Carlos Scandolara, representando a Universidade Estadual de Londrina (UEL), co-realizadora do evento. Em novo formato, o Filo terá neste final de semana a realização da sua primeira etapa com a apresentação dos espetáculos "Esta Criança", sexta e sábado, às 20h30, no Teatro Marista, com Renata Sorrah e a Companhia Brasileira de Teatro, de Curitiba - que no ano passado encenou "Oxigênio" -, e o francês "L'ecume de l'air" (A espuma do ar), sábado e domingo, às 21 horas, na Divisão de Artes Cênicas da UEL, da Compagnie Les Apostrophés - que em 2009 ganhou o público da cidade com "Passage Désemboîté", mostrando esquetes de malabarismo, música e dança apresentadas no Catuaí Shopping, que este ano também patrocinará o Filo. A segunda etapa acontece de 23 de agosto a 7 de setembro, com encerramento previsto de 4 a 6 de outubro, com a apresentação já confirmada da montagem premiada "A Marca da Água", do Armazém Companhia de Teatro (Rio de Janeiro). O mês de outubro faz referência ao mesmo mês de 1968, quando o festival efetivamente começou. Ingressos on-line Nesta edição o Filo estreia também uma nova modalidade de venda de ingressos, que poderão ser comprados on-line ou em bilheteria física no Catuaí Shopping a partir do dia 1º de agosto. "Iremos viabilizar 40% dos ingressos para a venda on-line e será uma experiência nova para nós essa forma de comercialização, que já era uma solicitação antiga do público", afirma Bertipaglia. Os ingressos serão vendidos a R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). O Filo 2013 também contará com mais uma edição do Cabaré, que começou a ser realizado em 1998, com algumas interrupções. O local e a programação musical ainda não estão definidos, mas o evento deve acontecer em dois finais de semana consecutivos: dias 29, 30 e 31 de agosto e 5, 6 e 7 de setembro. Serviço: Esta Criança, da Companhia Brasileira de Teatro* Quando – Sexta e sábado, às 20h30 Onde – Teatro Marista (R. Cristiano Machado, 240) Quanto – R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada) L´ecume de l´air, da Compagnie Les Apostrophés* Quando – Sábado e domingo, às 21h Onde - Divisão de Artes Cênicas da UEL (Av. Celso Garcia Cid, 205) Quanto – R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) Informações e programação - www.filo.art.br * Ingressos esgotados. Em caso de desistência, ingressos serão vendidos nos locais das apresentações. Ana Paula Nascimento - Reportagem Local Vocês Ainda Não viram Nada! Dir. Alan Resnais. Com Andrzej Seweryn, Anne Consigny, Anny Duperey e Denis Podalydès. A morte do famoso dramaturgo Antoine d'Anthac faz com que os atores que atuaram em diferentes versões de sua peça teatral "Eurídice" sejam chamados para a leitura do testamento. Cine Com-Tour/UEL. Diariamente às 20h30. Sábados, domingos e feriados às 16h e 20h30 (legendado). Classificação 12 anos. Espanhol Abertas até 30 de junho inscrições para o 11º Minicurso de Espanhol – básico (jovens e adultos) e para crianças, que será realizado de 27 de julho a 23 de novembro de 2013. O curso é parte das atividades de estágio da 4ª série do curso de Letras, licenciatura com habilitação em Língua Espanhola e Literatura Hispânica da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Informações no http://www.uel.br/eventos/minicursoespanhol/ Docentes A Pró-Reitoria de Recursos Humanos, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), está com inscrições abertas até o dia 25 de junho para o concurso público que vai contratar 104 professores, em 88 áreas do conhecimento. A previsão é de que as provas sejam realizadas de 19 de agosto a 27 de setembro. Informações no www.uel.br/prorh . www.jornaldelondrina.com.br Cortinas abertas Aos 45 anos, Filo anuncia principais atrações, muda bilheteria, adota venda pela internet e retoma seu Cabaré O Cabaré está de volta ao Festival Internacional de Londrina (Filo), que será realizado neste ano entre 23 de agosto e 7 de setembro. Serão pelo menos seis atrações musicais, durante a programação de artes cênicas. As atrações dependem das parcerias e cotas de patrocínio, algumas das quais já estão em negociação. Algumas companhias que se apresentam neste ano foram divulgadas ontem. A abertura do festival ocorre a partir de hoje, até domingo, com dois espetáculos: Esta Criança, com Renata Sorrah e Cia. Brasileira de Teatro, e a francesa Compagnie Les Apostrophés. O encerramento fica pra outubro com peça do Armazém Companhia de Teatro. Da expectativa de orçamento para o Filo 2013, que era de R$ 1,7 milhão segundo o diretor Luiz Bertipaglia, a organização já tem perto de R$ 1,3 milhão. “A gente trabalha com o mesmo orçamento há anos e temos improvisado a cada ano, pois as coisas vão ficando mais difíceis e caras”, avalia. Muitos espetáculos deixam de vir por causa das limitações financeiras, agravadas ainda com a ausência do Cine Teatro Ouro Verde, destruído por um incêndio em fevereiro do ano passado e pelo segundo ano consecutivo fora do Filo. “A gente sempre dá um jeito de fazer. Vamos para shopping, barracões, rua. São coisas complicadas, que demandam recursos e produção em lugares adaptados”, ressalta Bertipaglia. Mesmo assim, a ideia é oferecer seis atrações musicais no Cabaré do Filo, entre os dias 29 a 31 de agosto e 5 a 7 de setembro. A última edição do Cabaré foi em 2011. “A intenção é não comprometer o orçamento do Filo com o Cabaré. Ainda não temos o espaço, que depende da programação.” Bertipaglia não quis adiantar as atrações musicais em negociação. Bilheteria Uma das novidades será a bilheteria, que antes funcionava no andar térreo do Royal Plaza Shopping e neste ano se muda para o Catuaí Shopping, um dos patrocinadores do evento. “Nesse ano, o Filo vai disponibilizar 40% dos ingressos online e 60% no Catuaí”, ressalta. As vendas têm previsão de início para o dia 1º de agosto, a partir da abertura da bilheteria no shopping. A ideia é trazer 45 companhias diferentes, uma marca para celebrar os 45 anos do festival. “Por enquanto temos 21 atrações nacionais e seis internacionais. Estamos em negociação com grupos da Itália, da Argentina, do Chile, de Cuba e da Bélgica”, revela Bertipaglia. Além disso, os grupos londrinenses serão selecionados até julho. Destaques Internacionais -Materia prima, com Cia. La Tristura (Espanha) -Pendiente de voto, com Cia. Roger Bernat (Espanha) -1325, com Peripécia Teatro (Portugal) -As aventuras de Alvin Sputnik, com Perth Theater Company (Austrália) -Solo com esto, com Alto Teatro (Bolívia) -Viagem a Izu, com François Khan (França) *O Filo ainda está em negociação com grupos da Itália, Argentina, Chile, Cuba e Bélgica. Destaques nacionais -Os gigantes da montanha, com Grupo Galpão (Belo Horizonte) -Recusa, com Cia. Teatro Balagan (SP) -Duas mulheres em preto e branco (Recife) -Os bem intencionados, com Grupo Lume (Campinas) -Capivara na luz trava, com Massa Grupo de Teatro (RJ) -Circo negro, com Cia. Senhas (Curitiba) -A casa amarela, com Gero Camilo (SP) -Cia. Cemitério de Automóveis (SP) -Outro lado, com Quatroloscinco Teatro do Comum (Belo Horizonte) -Espia só, com Cia. Andante (Itajaí) -Relampião, com Cia. Paulicéia e Miolo (SP) -São Manuel Bueno, mártir, com Grupo Sobrevento (SP) -Peep classic Ésquilo, de Cia. Club Noir (SP) -Rabisco, um cachorro perfeito, com Maracujá Laboratório de Artes (SP) -Em busca do ingrediente secreto, com Cia. Chica e Olga Ateliê de Criações (SP) -De volta ao começo, com Cia. Figurino e Cena (Curitiba) -Filhotes da Amazônia, com Cia. Pia Fraus (SP) -Ópera dos vivos, com Cia. do Latão (SP) -Luiz Antônio-Gabriela, com Cia. Mugunzá (SP) -A marca d´água, com Armazém Companhia de Teatro (RJ) Serviço: Festival Internacional de Londrina – Filo 2013 – Lançamento: 14 a 16 de junho. Mostra principal: 23 de agosto a 7 de setembro. Encerramento: 4 a 6 de outubro. Informações: www.filoart.com.br. Ingressos: à venda a partir de 1º de agosto via internet ou nas bilheterias do Catuaí Shopping Center. Realização: Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná (Ámen) e Universidade Estadual de Londrina (UEL). Patrocínio: Petrobras, MinC/Lei de Incentivo à Cultura, Prefeitura de Londrina/Promic, Caixa Econômica Federal, Unimed Londrina, Unimed Seguros e Catuaí Shopping Center. Em cena, malabarismo e música Malabarismo e música dividem o palco no espetáculo L’ecume de l’air (A espuma do ar), da francesa Compagnie Les Apostrophés, amanhã e domingo, na Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL (Av. Celso Garcia Cid, 205). O grupo já esteve no Filo em 2009, quando apresentou Passage Désemboîté. Em cena, o malabarista Martin Schwietzke e o músico Pierre Diaz tentam criar uma atmosfera de sonho na estranha relação entre som e movimento. Os ingressos para essa peça estão esgotados, assim como para a estreia de Esta Criança, com Renata Sorrah, em parceria com a Cia. Brasileira de Teatro, hoje e amanhã, no Teatro Marista. As bilheterias serão abertas nos respectivos teatros caso sobre lugar disponível. Para o Teatro Marista, R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Para a Divisão de Artes Cênicas, R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Fábio Luporini http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&FWS_Ano_Edicao=1&FWS_N_Edicao=1&FWS_Cod_Categoria=2&FWS_N_Texto=17094
NOTÍCIA PUBLICADA EM 13/06/2013 15:16 COMENTAR IMPRIMIR ENVIAR SUGERIR PAUTA FESTIVAL » TEATRO Filo divulga espetáculos para edição 2013 Festival anuncia espetáculos selecionados para agosto e setembro. Edição dos 45 anos marca a volta do Cabaré Londrix Compare Produtos, Lojas e Preços A direção do Festival Internacional de Londrina – FILO 2013 anunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (13) pela manhã, na Casa de Cultura da UEL, os espetáculos selecionados para o evento, que este ano acontece de 23 de agosto a 7 de setembro. Participaram da entrevista a presidente de honra do Festival, Nitis Jacon de Araújo Moreira; a secretária municipal de Cultura, Solange Batigliana; o chefe da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL, Camilo Sclandolara (representando a reitora Nadina Moreno); a representante da CAIXA, Silvia França, e o diretor do FILO, Luiz Bertipaglia. A curadoria do Festival selecionou importantes companhias brasileiras, como o Grupo Galpão (MG) e seu mais recente espetáculo, “O Gigante das Montanhas”, e internacionais, com representantes da América do Sul, Europa e Oceania. A londrinense Armazém Cia de Teatro, radicada no Rio de Janeiro, está convidada para fazer o encerramento do FILO 2013 em evento especial no mês de outubro, quando o Festival completará 45 anos. A programação terá atrações infantis, de rua e de bonecos, palco tradicional e musicais. A relação dos selecionados (abaixo) está sujeita a alterações. Dois espetáculos marcam o lançamento da programação dos 45 Anos do Festival de amanhã (sexta-feira, 14) a domingo (16). A atriz Renata Sorrah com a Companhia Brasileira de Teatro e os franceses da Compagnie Les Apostrophés são as atrações convidadas. Nos dias 14 e 15, às 20h30, no Teatro Marista, estão programadas apresentações do premiado espetáculo “Esta Criança”, texto do dramaturgo francês Joël Pommerat que uniu em cena, pela primeira vez, a atriz Renata Sorrah e a Companhia Brasileira de Teatro, de Curitiba, com direção de Marcio Abreu. O trabalho, que estreou no final de 2012 no Rio de Janeiro, já conquistou o Prêmio Shell de melhor direção, atriz, iluminação e cenário. O elenco traz Renata Sorrah, Giovana Soar, Ranieri Gonzalez e Edson Rocha. Em dez cenas curtas, “Esta Criança” aborda o relacionamento entre pais e filhos em situações cotidianas que ilustram pontos cruciais e eternos na vida dos personagens sem nome, reconhecidos apenas por relações de parentesco evidenciadas nos diálogos. A Compagnie Les Apostrophés volta ao FILO para duas apresentações nos dias 15 e 16 de junho, às 21 horas, na Divisão de Artes Cênicas da UEL. O malabarista Martin Schwietzke e o músico Pierre Diaz apresentam outro espetáculo de novo circo, “L’ecume de l’air” (A espuma do ar), um “concerto acústico para bolas e saxofone”. No palco, os artistas travam um diálogo sem palavras, com sensibilidade e mestria. De forma simples e hábil, eles criam uma atmosfera de sonho ao explorar a intrigante relação entre movimento e som. Em 2009, o grupo francês ganhou o público do Festival de Londrina com “Passage Désemboîté”, esquetes de malabarismo, música e dança apresentadas no Catuaí Shopping. Em 2013, eles viajam pelo Brasil com apoio da Aliança Francesa. Os ingressos para as apresentações deste final de semana estão praticamente esgotados. Entretanto, a organização informa que as bilheterias serão abertas nos teatros, caso haja lugares disponíveis na plateia na hora dos espetáculos. Os ingressos para o Teatro Marista custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada) e para a Divisão de Artes Cênicas da UEL, R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). O Cabaré de volta Uma das novidades para 2013 é o retorno do Cabaré FILO. Este ano, o evento musical do Festival será realizado de 29 a 31 de agosto e de 5 a 7 de setembro. As cotas de patrocínio serão disponibilizadas para as empresas e demais interessados em investir no projeto. As atrações nacionais já estão sendo negociadas e em breve serão divulgadas. O FILO abre ainda inscrição para artistas da cidade interessados em participar da seleção para o palco do Cabaré. Em 2013, a venda de ingressos para o FILO acontecerá em novo endereço. O Catuaí Shopping Londrina – um dos patrocinadores do evento - sediará a bilheteria oficial do Festival. Mas há outra novidade: pela primeira vez, o FILO vai disponibilizar 40% dos ingressos para venda pela internet. A abertura da bilheteria está prevista para 1º de agosto. Em mais um ano sem o Teatro Ouro Verde e o Teatro Municipal, a organização do Festival de Londrina busca alternativas de espaços na cidade para acomodar as montagens. Uma das dificuldades da curadoria na seleção é exatamente a falta de espaços adequados, impossibilitando a vinda de espetáculos com demandas mais específicas. O Festival vai levar espetáculos para espaços abertos, como o Zerão, Concha Acústica, praças do centro e outras áreas também bairros. O FILO ainda estenderá a programação a cidades vizinhas, numa parceria com a Caixa. Clima de festival O FILO 2013 quer a cidade dentro do Festival. Por isso, ampliará sua comunicação ao levar à população notícias e curiosidades sobre o festival que toma conta de Londrina durante mais de 20 dias. O FILO lançará em agosto mais uma edição da Folha FILO, com reportagens e destaques da programação. Também disponibilizará o Guia FILO para orientar o público na escolha dos espetáculos e o site www.filo.art.br com toda a programação em detalhes O FILO também atualizará os internautas por meio de redes sociais. A programação de atividades formativas e de aprimoramento artístico do FILO 2013 vai trazer, como todos os anos, novas possibilidades de intercâmbio para artistas e estudantes de Londrina e região. Além dos bate-papos e demonstrações de trabalho com artistas participantes das mostras, este ano o Festival quer integrar o estudante em projetos desenvolvidos durante o evento. Em breve, a organização divulgará as novidades, que também serão estendidas aos projetos em comunidades e grupos de atuação sociocultural. 45 ANOS – O Festival de Londrina nasceu como uma mostra de grupos universitários em 1968. Aos 45 anos, é o mais antigo evento do gênero na América Latina e um dos mais importantes da história cultural do país. Em 1988, conquistou alcance internacional – e tornou-se uma referência no cenário mundial das artes cênicas. Desde que realizou a primeira Mostra Latino-Americana de Teatro do Brasil, o FILO busca compartilhar com o público experiências de grupos e artistas que apresentam um painel de inquietude, de mudanças e de crítica social. Cumpriu um roteiro cultural e histórico que registrou os principais períodos sociopolíticos que marcaram as quatro últimas décadas de nossa história. Há dez anos, o FILO integra o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, ao lado de outros grandes eventos do gênero, realizados em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife e São José do Rio Preto. A programação de espetáculos de reconhecido valor artístico, estético e de reflexão crítica transforma a cidade, a cada ano, em um grande palco para o encontro de artistas, ideias, expressões e público. A agenda mescla espetáculos brasileiros e internacionais com atividades de formação. O FILO desenvolve ainda sua proposta de inclusão cultural em comunidades locais, por meio da linguagem artística. O Festival de Londrina se tornou reconhecido mundialmente ao trazer para o interior do Paraná expoentes das artes cênicas. Londrina viu o mestre Kazuo Ohno, a companhia Odin Teatret e Eugênio Barba, o grupo De la Guarda, a companhia Wim Vandekeybus & Última Vez, os palhaços do Derevo, Licedei, a consagrada Volksbühne, o lendário Theatre des Bouffes du Nord, do diretor Peter Brook, além de grandes nomes que sempre marcaram a cena nacional. Realizado pela Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná (Àmen) e Universidade Estadual de Londrina, o FILO 2013 é apresentado pela Petrobras e tem patrocínio do Governo Federal – Ministério da Cultura, Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Londrina – Programa Municipal de Incentivo à Cultura, Unimed Londrina, Unimed Seguros e Catuaí Shopping. Apoio: Aliança Francesa, Sesi, Senai e w2 digital. Serviço: Festival Internacional de Londrina – FILO 2013 - Lançamento: 14 a 16 de junho. Mostra principal – de 23 de agosto a 7 de setembro. Encerramento: 4 a 6 de outubro. Realização: Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná (Àmen) e Universidade Estadual de Londrina (UEL). Patrocínio: Petrobras, Governo Federal / Ministério da Cultura / Lei de Incentivo à Cultura, Prefeitura de Londrina / Secretaria Municipal da Cultura / Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), Caixa Econômica Federal, Unimed Londrina, Unimed Seguros e Catuaí Shopping Londrina. Apoio: Aliança Francesa, Sesi, Senai e w2 digital. Informações: (43) 3324-9202 e 3322-1030. Assessoria de Imprensa FILO 2013 (43) 9679-4199 – 9946-6836 SELEÇÃO 2013 Espetáculos internacionais: Cia La Tristura – “Materia Prima” ( Espanha) Cia Roger Bernat - “ Pendiente de Voto” (Espanha) Pedripécia Teatro – “1325” (Portugal) Perth Theater Company – “As Aventuras de Alvin Sputnik” (Austrália) Alto Teatro - “Solo Com Esto” (Bolívia) François Khan - “Viagem a Izu” (França) OBS: Em negociação com grupos da Itália, Argentina, Chile, Cuba e Bélgica. Espetáculos nacionais: Grupo Galpão – “Os Gigantes da Montanha” – Belo Horizonte (MG) Cia Teatro Balagan – “Recusa” – São Paulo (SP) Duas Mulheres em Preto e Branco – Recife (PE) Grupo Magiluth – Viúva, porém honesta” – Recife (PE) Grupo Lume Teatro – “Os Bem Intencionados” – Campinas (SP) Massa Grupo de Teatro – “Capivara na Luz trava” – Rio de Janeiro (RJ) Cia Senhas – “Circo negro” – Curitiba (PR) Gero Camilo – “A casa Amarela” - São Paulo (SP) Cia Cemitério de Automóveis – São Paulo (SP) Quatroloscinco Teatro do Comum – “Outro lado” – Belo Horizonte (MG) Cia Andante – “Espia só!” – Itajaí(SC) Cia Paulicéia e Miolo - “ Relampião” – São Paulo (SP) Grupo Sobrevento – “São Manuel Bueno, Mártir” – São Paulo (SP) Cia Club Noir – “Peep Classic Ésquilo” – São Paulo (SP) Maracujá Laboratório de Artes – “Rabisco – um cachorro perfeito” – São Paulo (SP) Cia Chica e Olga Ateliê de Criações – “Em busca do Ingrediente Secreto” – São Paulo (SP) Cia Figurino e Cena - “De volta ao começo” – Curitiba (PR) Cia Pia Fraus – “Filhotes da Amazônia” – São Paulo (SP) Cia do Latão –Opera dos Vivos - São Paulo (SP) Cia Mungunzá - Luiz Antônio-Gabriela - São Paulo (SP) Armazém Companhia de Teatro – A Marca da Água- Rio de Janeiro (RJ) * Programação sujeita a alterações. OBS: Os espetáculos da Mostra Londrina e demais grupos nacionais e internacionais serão anunciados em julho. http://www.londrix.com.br/noticias.php?id=85234
Grupo Galpão estréia espetáculo em Araxá PDF Imprimir E-mail Escrito por Diario Sintonia Qua, 12 de Junho de 2013 08:37 É a primeira vez que a peça é apresentada no interior http://www.diariosintonia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4622:grupo-galpao-estreia-espetaculo-em-araxa&catid=31:cultura&Itemid=46 O Grupo Galpão se apresenta no próximo dia 14 (sexta-feira) em Araxá com o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, do autor italiano Luigi Pirandello. A 21ª montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). O espetáculo acontece em duas seções no Teatro Municipal de Araxá às 17h e às 20h. Os convites estão sendo distribuídos gratuitamente na Fundação Calmon Barreto das 9h às 18h. Lugares limitados à lotação da casa. Para mais informações: (34) 3691-7011
quinta-feira, 16 de maio de 2013 http://bauderastrostalita.blogspot.com.br/2013/05/os-gigantes-da-montanha.html Os Gigantes da Montanha Ontem, quarta feira, foi o último dia da visita do Grupo Galpão no plug minas. O G.G. é um grupo de teatro de rua originário de Belo Horizonte fundado em 1982. Eles ficaram durante alguns dias apresentando a nova peça Os Gigantes de Montanha. A peça é linda, adorei as musicas, o cenário, o figurino, tudoo !!! Agora eles irão se apresentar na Praça do Papa e no parque ecológico da Pampulha ^^ Essa foto foi tirada por uma colega (Lorena) que também teve o privilégio de assistir a peça *--* Postado por Talita às 20:39
Gigantes da Montanha Grupo Galpão BH Grupo Galpão se apresenta em Uberlândia Date: Jun 16, 2013 Author: admin Category: Uncategorized ← As 10 Profissões Menos Promissoras! O Grupo Galpão, de Belo Horizonte, se apresenta em Uberlandia no próximo dia 16 de Junho às 19 horas na Área Externa do Teatro Municipal. Sob direção de Gabriel Vilela, Os Gigantes da Montanha reúne doze atores em cena e marca não só o reencontro do grupo com o diretor como também legitima o amor e dedicação dos atores ao teatro de rua. Segundo Eduardo Moreira, ator e fundador do Grupo, o encontro com o diretor Gabriel Vilela aconteceu há dezoito anos com a criação dos espetáculos Romeu e Julieta e Rua da Amargura e desde então nunca perderam o contato artístico, um sempre acompanhou a trajetória do outro. Voltar essa parceria agora é muito bom, nessa leitura barroca com figurinos e cenário vindos de várias partes do mundo. A linguagem do Gabriel dialoga muito com a nossa, do que é colorido, popular. Por mais que tenhamos uma fidelidade ao autor temos também a mineiridade. A grande questão é a identidade, o que é ficção e realidade, quem somos nós. Essa fábula está incompleta, o Pirandelo não finalizou o texto, o terceiro ato é apenas um relato dele ao filho. Quando questionado da paixão pelo teatro na rua, Eduardo nos conta que acredita ser mais democrático, abrange uma quantidade muito grande de pessoas, que seria quase impossível em um espaço fechado. O publico de 100 apresentações em teatro fechado, consegue-se com 3 ou 4 em praça pública. O ator acredita também na linguagem desenvolvida ha anos pelo Galpão que une o erudito ao popular e o Universal com o Brasileiro.O grupo sempre se pautou pela comunicação direta com o público, isso nos interessa muito. Pontua Eduardo. O espetáculo de 1 hora e 20 minutos de duração e começou a ser montado em 2012, após algumas interrupções estrearam na Praça do Papa em Belo Horizonte no último mês e pretendem viajar em circulação até Julho de 2014. O Grupo Galpão que completou recentemente trinta anos mantém em repertório os espetáculos TIU, Tio Vânia e Eclipse. Neste tempo de estrada o Grupo consolidou não somente uma linguagem, mas também criou modelos. Perguntei ao ator se ser referência teatral no Brasil era um problema, ao que me respondeu que acredita que desde que tenhamos os pés no chão e entendamos que cada nova montagem é um recomeço, não há problemas em ser referência, é sempre um novo aprendizado. http://www.fernandoprado.com/blog/grupo-galpao-se-apresenta-em-uberlandia/
UFSJ divulga programação do 26º Inverno Cultural Durante a coletiva de imprensa realizada hoje no Centro Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) foram divulgadas algumas das principais atrações do 26º Inverno Cultural da instituição,que consta de shows, palestras, oficinas, exposições e outras atividades. O evento contará com apresentações de Criolo, Zélia Duncan, Bruna Caram, Matanza e Aline Calixto. Milton Nascimento fará, ainda, uma apresentação inédita, produzida especificamente para o evento e com participação de músicos locais. Ney Matogrosso e Blitz se apresentam em Ouro Branco e Barroso, respectivamente. A primeira apresentação será da banda Blitz, no dia 13 de julho. Nos dias 15 e 16, os shows ficam por conta das bandas selecionadas no concurso Pop & Rock. A sambista Aline Calixto é a atração do dia 18, seguida de Bruna Caram, no dia 19. Criolo é a atração do dia 20, apresentando um rap nacional, e no dia 21 o show fica por conta da banda de hardcore, Matanza. O cantor Milton Nascimento é o destaque do dia 25. Dona Jandira e Zélia Duncan encerram a programação, nos dias 26 e 27 de julho, respectivamente. Neste ano, o tema escolhido foi “Todo lugar é aqui”, como referência a uma das principais marcas do evento: celebrar conexões, diferenças e similaridades entre diversas culturas e manifestações de arte, discutindo a relação entre o universal e o local. Remete, também, ao fato de que, pela primeira vez, o Inverno Cultural ser realizado em todas as cidades que possuem campus da UFSJ. O pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Paulo Henrique Caetano, destacou na coletiva “a importância da programação estar articulada com as comunidades de cada campus da instituição, de forma a reconhecer as diferenças, as peculiaridades, as distâncias e as proximidades”. Dessa forma, além da programação musical, ele ressalta também que a diversidade estará presente em todas as áreas do festival. Na literatura, por exemplo, haverá presença de Estrela Leminski. Nas artes cênicas, o Grupo Galpão, que apresentará a peça “Os gigantes da montanha”. Outro grande destaque é a exposição “Todo lugar é aqui”, que será apresentada em todos os locais onde o Inverno Cultural estará presente. Dedicada à fotografia e à videoinstalação, irá reunir três artistas de países e gerações diferentes: o mineiro Pedro Motta; o francês Gérard Monnier e o colombiano Ivan Argote. A ideia, ao unir tantas culturas em uma exposição, é lançar uma reflexão acerca das proximidades entre esses locais. Na coletiva, a reitora Valéria Kemp enfatizou a importância da interação das culturas locais com a universal, compromisso que a UFSJ faz questão de honrar em todas as regiões em que atua. Com o processo de expansão vivido nos últimos anos, faz-se ainda mais necessário que essa característica da Universidade seja fortalecida, e o Inverno Cultural é o momento ideal para isso, completa, Valéria. http://www.ufsj.edu.br/noticias_ler.php?codigo_noticia=3904
terça-feira, 11 de junho de 2013 Grupo Galpão em Uberaba - Turnê Minas 2013 20:12 Alternativa Cultural http://alternativaculturalevirtual.blogspot.com.br/2013/06/grupo-galpao-em-uberaba-turne-minas-2013.html Petrobras Apresenta Grupo Galpão TURNÊ MINAS 2013 OS GIGANTES DA MONTANHA Direção: Gabriel Villela Sinopse: A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. APRESENTAÇÃO ÚNICA EM UBERABA 18 de junho, terça - 20h Local: Praça Pôr do Sol Av. Nenê Sabino s/n - Bairro Universitário Acesso Gratuito Classificação: livre Telefone para informações: (34) 3322-2021 Mais informações: http://www.grupogalpao.com.br/port/ogrupo/ Crédito das fotos: Guto Muniz Reações:
Grupo Galpão estreia novo trabalho com apresentações gratuitas na capital mineira Para os amantes do teatro, aí vai uma ótima notícia: nos dias 8 e 9 de junho, sábado e domingo, às 18h, o Grupo Galpão fará a apresentação da peça “Os Gigantes da Montanha”, no Parque ecológico da Pampulha. O acesso é gratuito. Classificação indicativa: livre. As apresentações fazem parte da programação de estreia nacional do espetáculo que conta com a direção de Gabriel Vilella. A 21ª montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). Após a montagem de dois espetáculos com textos do Tchékhov e adaptações de contos do autor russo para o cinema, o coletivo balzaquiano se propõe a uma nova ousadia: levar para a rua o verso erudito de Pirandello. Autor conhecido por seus questionamentos com relação ao fazer teatral e aos elementos da carpintaria cênica, conduzir Pirandello para fora dos limites do palco italiano se traduz em mais um instigante desafio para o Galpão. O espetáculo Quando morreu vítima de forte pneumonia, em 1936, Pirandello ainda não havia concluído “Os Gigantes da Montanha”, que possui apenas dois atos. Em leito de morte, o autor relatou ao filho Stefano um possível final, que aparece indicado como sugestão para o terceiro ato. Para o Galpão, o fascínio de montar essa fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, possibilitando múltiplas leituras e interpretações. O texto “Os Gigantes da Montanha” foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o Galpão. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, cheia de encantos, governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, por obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar "A Fábula do filho trocado" (peça escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa). Cotrone, o mago criador de "verdades que a consciência rejeita", começa a construir os fantasmas dos personagens que faltam para a companhia montar a peça. Ele convida os atores a permanecerem para sempre na Vila, representando apenas para si mesmos a “A Fábula do Filho Trocado”. Ilse, no entanto, insiste que a obra deve viver entre os homens, sendo representada para o público. A solução encontrada, que resultará no desfecho trágico da peça é sua apresentação para os chamados "Os Gigantes da Montanha", povo que vive próximo da Vila. Os gigantes, por terem um espírito fabril e empreendedor, "desenvolveram muito os músculos e se tornaram um tanto bestiais", e, portanto, não valorizam a poesia e a arte. O ato final da peça, que ficou inconcluso, mas que chegou a ser vislumbrado pelo autor em leito de morte, descreve a cena em que Ilse e a poesia são trucidadas pelos embrutecidos Gigantes. A peça termina com os atores da companhia carregando o corpo da atriz na mesma carroça em que chegaram à primeira cena. “Os Gigantes da Montanha” traz uma contundente discussão sobre o possível lugar da arte e da poesia num mundo dominado pelo pragmatismo e pela técnica. A morte de Ilse representa a morte e também o renascimento da arte. Como a Fênix que ressurge das cinzas: a velha arte precisa morrer para que novas sensibilidades artísticas brotem e floresçam. Dedo de Prosa com informações de Grupo Galpão Postado por Dedo de Prosa às 17:54 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Marcadores: grupo galpão, teatro Um comentário: Tia Daniele17 de junho de 2013 20:20 Com texto de Luigi Pirandello e direção de Gabriel Villela, o Grupo Galpão volta mais uma vez ao trabalho do teatro de rua com “Os Gigantes da Montanha”. A montagem trás figurinos ricos em detalhes e significados e um cenário primoroso que coloria a noite belorizontina, contudo, mesmo com todos esses elementos, nossos gigantes do teatro não conseguiu trazer de volta a magia cênica que se viu em montagens como Romeu e Julieta, Um Molière Imaginário e Rua da Amargura. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Tudo começa muito bem com um coral de vozes unissom que anuncia uma noite de grandes emoções, mas, infelizmente, o que se vê posteriormente são interpretações perdidas e um desenrolar de cenas enfadonhas e desconexas, muito aquém do já realizado em peças anteriores pelos nossos gigantes do teatro mineiro, transformando a encenação de Os Gigantes da Montanha em uma sequência de interpretações monocórdias e repetidas. Desde o espetáculo Eclipse, o Grupo tem optado em trabalhar uma linguagem não linear em busca de um surrealismo lírico, contudo, o que se nota em Os Gigantes da Montanha é uma total despreocupação da encenação com que o texto chegue ao público. Isso talvez justifique os rumores de espectadores ao redor sobre não estar entendendo onde a peça queria chegar, ou até mesmo seja um dos motivos pelo qual dezenas de pessoas abandonaram a Praça do Papa no decorrer do espetáculo, possivelmente saudosos da brasa que ardia em encenações que outrora ocorreram naquele mesmo lugar, mas também uma enunciação clara de que não embarcaram na proposta. A musicalidade, sempre presente no histórico da trupe se apresenta como elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua, contudo se por um lado conseguem encantar o público cantando em conjunto, seus números solos vão bem na contramão dessa via sonora. E nem mesmo a boa execução na cena do enforcado de Julio Maciel consegue apagar o estrago sonoro causado após cantar sua música solo. O mesmo não acontece com o solo de Regina Souza ao interpretar Madalena – que traz a cena um dos momentos auges do espetáculo –, e no solo de Eduardo Moreira, que mesmo tendo um coral de vozes femininas ao fundo canta com afinação e suavidade. Tarimbada, Inês Peixoto interpreta a condessa Ilse, personagem central da fábula, e mostra em cena toda sua experiência do teatro de rua no que se refere a interação com a plateia, contudo, não consegue fugir dos marcantes estereótipos vocais e gritos histéricos, que já vem lhe acompanhando em montagens como em seu recente trabalho no espetáculo “Till”. Não obtante, essa não é uma característica notada apenas na interpretação de Peixoto, mas também na de vários outros atores, como é notório em Antonio Edson que pega emprestado de seu Tio Vânia várias das entonações utilizadas em seu personagem Cromo, tornando a encenação apenas mais um monte do mesmo. Apesar desses atropelos, Os Gigantes da Montanha possui muitos méritos visuais como o deslumbrante cenário feito de madeira de demolição ou mesmo seus figurinos recortados por tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de outros cantos do Brasil, que exemplificam o cuidado e os investimentos com a produção do espetáculo. Porém, nem todos esses artifícios foram suficiente para acordar nossos gigantes que pareciam adormecidos nessa noite de 30 maio, mas mesmo assim conseguiu prender até o final grande parte do seu público fiel. Ao meu lado duas espectadoras perguntaram: “Qual o nome desse espetáculo?” Isso nos leva a refletir sobre a responsabilidade da trupe em carregar uma marca tão forte, pois talvez o Grupo Galpão não seja o sabor da nova geração, mas certamente traz consigo um sinônimo de qualidade artística, que arrasta multidões e, por todo esse histórico, merecem nossos aplausos. Tia Daniele Responder http://www.dedodeprosa.blog.br/2013/06/grupo-galpao-apresenta-novo-trabalho.html
Brasil Estreia de espetáculo do Grupo Galpão emociona milhares na Praça do Papa Público chegou cedo, não desgrudou os olhos do palco e aplaudiu a peça Os gigantes da montanha, que teve convidados ilustres (Beto Magalhães/EM/D.A/Press) Público chegou cedo, não desgrudou os olhos do palco e aplaudiu a peça Os gigantes da montanha, que teve convidados ilustres Não foi uma noite estrelada como a atriz Inês Peixoto pediu. Mas pelo menos a chuva deu uma trégua e nem o frio de 17 graus espantou as mais de 5 mil pessoas que compareceram ontem na Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para a estreia do espetáculo do Grupo Galpão Os gigantes da montanha. Nome mais do que apropriado para uma peça encenada sob os pés da Serra do Curral. O cenário e os figurinos primorosos encantaram o público. Gente como o ator José Maria Mendes, de 75 anos, que comemorou seu aniversário ontem em grande estilo. “Teatro de rua é democrático e é um privilégio assistir a uma produção dessas de graça e num local como este. É uma noite especial para o teatro brasileiro”, comentou. O fotógrafo paulista Adalberto Lima, de 50 anos, que acompanha a trajetória do Galpão desde a primeira encenação de Romeu e Julieta, em 1992, fez questão de vir de São Paulo para conferir mais uma montagem da companhia mineira. “Tenho documentados vários grupos de artes cênicas e o Galpão é o que mais me fascina. Não podia perder esta peça, ainda mais com o retorno do diretor Gabriel Villela, depois de um intervalo de 19 anos. E assistir aqui nesta praça, que é um dos símbolos de Belo Horizonte, é ainda mais significativo”, ressaltou. Confira a galeria de fotos! O casal de atores Alexandre Cioletti, de 35, e Luísa Rosa, de 28, é assíduo nos espetáculos do Grupo Galpão. Chegou por volta das 17h da tarde e fez um verdadeiro piquenique com as filhas, Ana, de 5, e Cecília, de 4. As meninas não desgrudaram os olhos do palco. “Ano passado, a Cecília gostou tanto do Romeu e Julieta, também encenado aqui na Praça do Papa, que passou um bom tempo pedindo para ser chamada de Julieta”, lembra Luísa, que destacou a parte musical como um dos pontos altos do espetáculo. Já o marido, Alexandre, afirmou que o grupo é como o vinho e que a cada ano fica melhor. “É um programa ótimo para qualquer pessoa. E acho muito bacana essa coisa de ocupar o espaço público, de ser ao ar livre. Tudo se torna mais mágico”, declarou. O ator Paulo José prestigiou o espetáculo na capital (Beto Magalhães/EM/D.A/Press) O ator Paulo José prestigiou o espetáculo na capital A plateia também contou com convidados ilustres como o ator Paulo José, que veio a BH só para conferir a estreia de Os gigantes da montanha. Após o espetáculo, ele foi chamado ao palco para ser homenageado e ficou emocionado. A atriz Teuda Bara disse que era um motivo de orgulho ter Paulo entre os espectadores e que ele sempre traz sorte ao grupo. “O Galpão é que me dá sorte. É um grande prazer estar aqui”, devolveu o ator. HISTÓRIA A fábula Os gigantes da montanha foi escrita em 1936 pelo italiano Luigi Pirandello e narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. A peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. “É um texto maravilhoso e, esteticamente, a montagem é perfeita. É uma obra-prima. Não tem como não gostar”, resumiu o estudante de letras Thiago Landi, de 26. A montagem será encenada novamente na Praça do Papa, hoje e amanhã, às 20h, e no domingo, às 19h. A entrada é franca. Serviço Os gigantes da montanha Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, na Praça do Papa. Entrada franca. Dias 8 e 9 de junho, às 18h, no Parque Ecológico da Pampulha. Entrada franca. Estado de Minas
Oficina de Joias para: Grupo Galpão sábado, 1 de junho de 2013 Grupo Galpão - 30 anos - Teatro e vidaA ED oferecerá, durante a Semana UEMG, uma oficina de joias tendo como tema o Grupo Galpão e recomenda aos participantes inscritos que visitem o espetáculo em cartaz com entrada gratuita. A oficina Joias Para: é um evento do Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias que consiste na criação de joias, com o objetivo de desenvolver conceitos a partir de uma tema específico. No ano passado, o tema foi Guignard e os trabalhos contaram com a participação do professor de História da Arte da Escola Guignard, Dr. Ronan Couto. Síntese visual ilustrativa da oficina do ano passado, Joias para Guignard (fonte CEDGEM) Síntese visual ilustrativa da oficina do ano passado, Joias para Guignard (fonte CEDGEM) Este ano o tema é o Grupo Galpão, uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Grupo Galpão - Foto Guto Muniz (http://divirta-se.uai.com.br) Foto Guto Muniz (http://divirta-se.uai.com.br) O grupo acabou de estrear no último dia 30 o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, uma fábula que narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Como preparação para a oficina dos dias 04 e 06 de junho, a equipe organizadora sugere aos participantes que vejam o espetáculo de modo a enriquecer suas informações sobre o tema a ser trabalhado. O acesso é gratuito. Serviço ---http://www.ed.uemg.br/noticias/2013/06/oficina-de-joias-para-grupo-galpao------------------------------------------------------------ ----------------- Espetáculo: “Os Gigantes da Montanha” Direção: Gabriel Villela Classificação: livre 30, 31 de maio, 1º e 2 de junho Quinta, sexta e sábado - 20h Domingo - 19h Praça do Papa Acesso Gratuito Os Gigantes da Montanha - Cartaz Tags: oficina, joias, semana uemg, grupo galpão, os gigantes da montanha
http://www.seminaluz.com.br/arquivos/792 Galpão estreia ‘Os gigantes da montanha’, de Pirandello, na Praça do Papa • 2 de junho de 2013 • Morrison Deolli • Espetaculo - 1 Comment Espetáculo marca o retorno do grupo ao teatro de rua, com direção de Gabriel Villela (Leandro Couri/EM/D.A Press) Chegou a hora de ‘Os gigantes da montanha’ se encontrarem com os olhos do público de Belo Horizonte. É assim que a atriz Inês Peixoto fala da estreia da noite desta sexta-feira, marcada para 20h, na Praça do Papa. Já são 31 anos de experiência e até hoje os atores do Grupo Galpão não escondem que às vésperas da apresentação inaugural dá um frio na barriga. Afinal, são muitos os motivos que tornam a data especial. É o reencontro com o diretor Gabriel Villela depois de 19 anos e duas obras-primas, ‘Romeu e Julieta’ e ‘A Rua da Amargura’. Também é a volta da companhia aos pés da Serra do Curral com uma montagem inédita. No ano passado, as emoções ficaram à flor da pele na reestreia de Romeu e Julieta no mesmo local, sob o olhar atento de uma plateia de mais de 5 mil pessoas. Embora os atores não arrisquem palpites sobre o número de pessoas esperadas para a noite de hoje, sabem que será em clima de celebração. Nas palavras do diretor Gabriel Villela, será “uma epifania”. O clima da peça de Luigi Pirandello favorece esse sentimento. ‘Os gigantes da montanha’ tem detalhes que dialogam profundamente com a história do Galpão. É um espetáculo de rua. É popular. É musical. É colorido e rico em referências e significados. Claro que os elementos que marcam a escrita cênica de Gabriel Villela estarão presentes. As sombrinhas, por exemplo, estão espalhadas pelo palco, formado por 12 mesas construídas em madeira de demolição. Vale prestar atenção em todos os detalhes da cena. Há tecidos que vieram do Peru e de países longínquos, como Mianmar. A fábula, escrita em 1936, ficou inacabada por causa da morte do autor, vítima de pneumonia. No leito de morte, Pirandello narrou o roteiro final ao filho, mas mesmo assim a peça ainda é considerada uma obra aberta. A história gira em torno da chegada de uma trupe de atores a um lugarejo misterioso. Mais que falar sobre o teatro, o espetáculo chama a atenção dos espectadores para a importância da arte e da poesia na vida das pessoas. Além de ser o reencontro do Galpão com o teatro de rua depois de duas experiências em palco italiano, com textos do russo Antón Tchekov, a peça também marca a reaproximação da trupe com o tipo de espetáculo que consagrou a companhia. Ou seja, assim como em ‘Romeu e Julieta’, ‘A Rua da Amargura’, ‘Um Molière imaginário’ e ‘Till’, os atores vão cantar e tocar ao vivo enquanto encenam a trama. No exercício de revelar a poção popular na dramaturgia do italiano Luigi Pirandello, Gabriel Villela e os companheiros de empreitada mergulharam no cancioneiro do país. ‘Os gigantes da montanha’ tem a música como o ponto de conexão entre o público e o teatro. Detalhe: será uma viagem ao tempo e à terra natal do dramaturgo, mas com fortes referências a Minas Gerais, como também é tradição no trabalho da companhia. Isso sem dispensar toques espanhóis e franceses. Composta por 13 canções, a trilha sonora foi escolhida por Gabriel Villela. Nela estão composições de Nino Rota, como ‘La arrabiatta’, presente no filme ‘Amor e anarquia’, de Lina Wertmüller, assim como peças de Bizet (‘Les pêcheurs de perles’), Sergio Endrigo (‘Io che amo solo te’), Jimmy Fontana (‘Il mondo’). Há também canções populares que marcaram a resistência italiana, como Bella ciao e Nina nana tidoletto. OS GIGANTES DA MONTANHA De Luigi Pirandello, com o Grupo Galpão e direção de Gabriel Villela Horário e local Quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, na Praça do Papa. Entrada franca. Quem foi Pirandello Natural de Agrigento, na região da Sicília, nascido em 1867, Luigi Pirandello foi dramaturgo, poeta, contista e romancista. Entre suas peças mais conhecidas estão Henrique IV e Seis personagens à procura de um autor. Em 1934, conquistou o Nobel de Literatura. Sua obra explora temas relacionados aos bastidores do fazer cênico. Morreu em 1936, vítima de pneumonia, antes de terminar Os gigantes da montanha. O enredo Dividido em dois atos, Os gigantes da montanha narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, governada pelo mago Cotrone. A trupe encontra-se em declínio por obsessão de sua atriz, a condessa Ilse, em montar A fábula do filho trocado. Insistindo que o grupo permaneça no lugarejo, representando apenas para si mesmos, Cotrone constrói os fantasmas dos personagens que faltam para completar o elenco. No entanto, a condessa Ilse insiste que o espetáculo deve ser visto por um grande público. A solução será chamar os Gigantes da montanha, povo vizinho que não valoriza a arte. Canções do espetáculo La arrabiatta, de Nino Rota; Il mondo, de Jimmy Fontana; Jesus bambino, de Lucio Dalla; Ciao amore ciao, de Luigi Tenco; Io che amo solo te, de Sergio Endrigo; Bella ciao e Nana, nana tidoletto, canções populares da resistência italiana; La golondrina, de Narciso Serradell Sevilla; Les pêcheurs de perles, de Georges Bizet. Palco e bastidores Elenco: Antonio Edson (Cromo), Arildo de Barros (Conde), Beto Franco (Duccio Doccia/Anjo 101), Eduardo Moreira (Cotrone), Inês Peixoto (Condessa Ilse), Júlio Maciel (Spizzi/Soldado), Luiz Rocha (Quaquèo), Lydia Del Picchia (Mara-Mara), Paulo André (Batalha), Regina Souza (Diamante/Madalena), Simone Ordones (A Sgriccia), Teuda Bara (Sonâmbula). Direção: Gabriel Villela. Assistência de direção: Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro. Tradução: Beti Rabetti. Antropologia da voz: Francesca Della Monica. Direção musical e arranjos: Ernani Maletta. Preparação vocal: Babaya. Iluminação: Chico Pelúcio e Wladimir Medeiros. Duração do espetáculo Uma hora e 20 minutos Como chegar à Praça do Papa Para quem vai de ônibus, a linha 4103 sai do Centro e para na Praça do Papa. Outras opções são as linhas 4108 (descer na Av. Agulhas Negras e caminhar 550 metros) ou a 4111 (descer na Av. Bandeirantes e caminhar 1.300 metros). Não há estacionamento no local. Dicas para o público • Proteja-se do frio. Leve agasalhos extras, já que nesta época do ano venta muito na Praça do Papa. • Chegue cedo. Estreias do Grupo Galpão já se tornaram tradição no local. Apesar da grande capacidade de receber público, há muitos pontos cegos na praça. • Respeite o momento da apresentação. Afinal, trata-se de uma peça de teatro e não um show de rock. Próximas apresentações 8 e 9 de junho, às 18h. Parque Ecológico da Pampulha. Entrada franca. De volta à praça “Rezarei para que Santa Clara nos dê uma noite estrelada, livre de ventos fortes e chuva, para celebrar esse novo encontro do Grupo Galpão com a genialidade de Gabriel Villela. Através da fábula de Pirandello, poderemos sentir a vibração de nossos corações evocando poesia e sonho para nossas vidas!” • Inês Peixoto, atriz “Encontrar o público de Belo Horizonte, na rua, é sempre uma festa e uma grande alegria. Espero que Os gigantes da montanha ajude de alguma maneira a despertar nas pessoas o desejo de imaginar, sonhar, buscar novos limites e dimensões. No fundo, a peça fala da capacidade que a arte tem – e precisa desenvolver – de fazer com que as pessoas busquem outros horizontes, novas perspectivas.” • Eduardo Moreira, ator ‘‘É bom voltar para a Praça do Papa, esse cenário natural. Que nossos amigos e o público querido recebam o Galpão de braços abertos. Vai ser bonito e poético!’’ • Teuda Bara, atriz “Estar junto com o Galpão e Pirandello e celebrar essa união no teatro grego da Praça do Papa, com o público de Belo Horizonte, é a verdadeira epifania teatral.” • Gabriel Villela, diretor fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/arte-e-livros/2013/05/30/noticia_arte_e_livros,142765/arte-sobre-a-cidade.shtml 1 comentário em “Galpão estreia ‘Os gigantes da montanha’, de Pirandello, na Praça do Papa” Tia Daniele 9 de junho de 2013 às 4:24 OS GIGANTES ADORMECIDOS Critica teatral texto de Luigi Pirandello e direção de Gabriel Villela, o Grupo Galpão volta mais uma vez ao trabalho do teatro de rua com “Os Gigantes da Montanha”. A montagem trás figurinos ricos em detalhes e significados e um cenário primoroso que coloria a noite belorizontina, contudo, mesmo com todos esses elementos, nossos gigantes do teatro não conseguiu trazer de volta a magia cênica que se viu em montagens como Romeu e Julieta, Um Molière Imaginário e Rua da Amargura. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Tudo começa muito bem com um coral de vozes unissom que anuncia uma noite de grandes emoções, mas, infelizmente, o que se vê posteriormente são interpretações perdidas e um desenrolar de cenas enfadonhas e desconexas, muito aquém do já realizado em peças anteriores pelos nossos gigantes do teatro mineiro, transformando a encenação de Os Gigantes da Montanha em uma sequência de interpretações monocórdias e repetidas. Desde o espetáculo Eclipse, o Grupo tem optado em trabalhar uma linguagem não linear em busca de um surrealismo lírico, contudo, o que se nota em Os Gigantes da Montanha é uma total despreocupação da encenação com que o texto chegue ao público. Isso talvez justifique os rumores de espectadores ao redor sobre não estar entendendo onde a peça queria chegar, ou até mesmo seja um dos motivos pelo qual dezenas de pessoas abandonaram a Praça do Papa no decorrer do espetáculo, possivelmente saudosos da brasa que ardia em encenações que outrora ocorreram naquele mesmo lugar, mas também uma enunciação clara de que não embarcaram na proposta. A musicalidade, sempre presente no histórico da trupe se apresenta como elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua, contudo se por um lado conseguem encantar o público cantando em conjunto, seus números solos vão bem na contramão dessa via sonora. E nem mesmo a boa execução na cena do enforcado de Julio Maciel consegue apagar o estrago sonoro causado após cantar sua música solo. O mesmo não acontece com o solo de Regina Souza ao interpretar Madalena – que traz a cena um dos momentos auges do espetáculo –, e no solo de Eduardo Moreira, que mesmo tendo um coral de vozes femininas ao fundo canta com afinação e suavidade. Tarimbada, Inês Peixoto interpreta a condessa Ilse, personagem central da fábula, e mostra em cena toda sua experiência do teatro de rua no que se refere a interação com a plateia, contudo, não consegue fugir dos marcantes estereótipos vocais e gritos histéricos, que já vem lhe acompanhando em montagens como em seu recente trabalho no espetáculo “Till”. Não obtante, essa não é uma característica notada apenas na interpretação de Peixoto, mas também na de vários outros atores, como é notório em Antonio Edson que pega emprestado de seu Tio Vânia várias das entonações utilizadas em seu personagem Cromo, tornando a encenação apenas mais um monte do mesmo. Apesar desses atropelos, Os Gigantes da Montanha possui muitos méritos visuais como o deslumbrante cenário feito de madeira de demolição ou mesmo seus figurinos recortados por tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de outros cantos do Brasil, que exemplificam o cuidado e os investimentos com a produção do espetáculo. Porém, nem todos esses artifícios foram suficiente para acordar nossos gigantes que pareciam adormecidos nessa noite de 30 maio, mas mesmo assim conseguiu prender até o final grande parte do seu público fiel. Ao meu lado duas espectadoras perguntaram: “Qual o nome desse espetáculo?” Isso nos leva a refletir sobre a responsabilidade da trupe em carregar uma marca tão forte, pois talvez o Grupo Galpão não seja o sabor da nova geração, mas certamente traz consigo um sinônimo de qualidade artística, que arrasta multidões e, por todo esse histórico, merecem nossos aplausos. Tia Daniele
http://gustavobaxter.blogspot.com.br/2013/06/grupo-galpao-os-gigantes-da-montanha.html
16/06/2013 11:32 Grupo Galpão de teatro apresenta neste domingo “Os gigantes da montanha” Da Redação http://roulets.blogspot.com.br/2013/06/teatro.uberaba.grupo-galpao.roulets.cultura.gratuito.praca-por-do-sol.terca-feira.petrobras.html CINECLUBE CULTURA O Cineclube Cultura exibe hoje o filme “Uma rua chamada Pecado” (EUA, 1951), de Elia Kazan. A sessão será realizada às 20h, na sala Roberto Rezende da Oficina Cultural. A entrada é franca. Informações: 3223-4996. ESPETÁCULO: OS GIGANTES DA MONTANHA Acontece neste domingo (16) a apresentação do espetáculo “Os gigantes da montanha” do grupo Galpão às 19h no Pátio do Teatro Municipal: av. Rondon Pacheco, s/n, Tibery. Informações: 3213-1325. Entrada franca. ESPETÁCULO: QUEM DANÇA SEUS MALES ESPANTA O espetáculo de dança “Quem dança seus males espanta” será apresentado hoje, às 19h30 no Teatro Rondon Pacheco: rua Santos Dumont, 517, Centro. Informações: 3235-9182. FEIRA DA GENTE Neste domingo, a Associação dos Artesãos promove mais uma edição da Feira da Gente na Praça Sérgio Pacheco. Música, artes plásticas, decoração, vestuário, acessórios, gastronomia e outras artes são apresentadas das 10h às 17h.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/entretenimento/grupo-galpao-de-teatro-apresenta-neste-domingo-os-gigantes-da-montanha/ 16/06/2013 11:32 Grupo Galpão de teatro apresenta neste domingo “Os gigantes da montanha” Da Redação CINECLUBE CULTURA O Cineclube Cultura exibe hoje o filme “Uma rua chamada Pecado” (EUA, 1951), de Elia Kazan. A sessão será realizada às 20h, na sala Roberto Rezende da Oficina Cultural. A entrada é franca. Informações: 3223-4996. ESPETÁCULO: OS GIGANTES DA MONTANHA Acontece neste domingo (16) a apresentação do espetáculo “Os gigantes da montanha” do grupo Galpão às 19h no Pátio do Teatro Municipal: av. Rondon Pacheco, s/n, Tibery. Informações: 3213-1325. Entrada franca. ESPETÁCULO: QUEM DANÇA SEUS MALES ESPANTA O espetáculo de dança “Quem dança seus males espanta” será apresentado hoje, às 19h30 no Teatro Rondon Pacheco: rua Santos Dumont, 517, Centro. Informações: 3235-9182. FEIRA DA GENTE Neste domingo, a Associação dos Artesãos promove mais uma edição da Feira da Gente na Praça Sérgio Pacheco. Música, artes plásticas, decoração, vestuário, acessórios, gastronomia e outras artes são apresentadas das 10h às 17h.
Peça Os Gigantes da Montanha ganha montagens gratuitas em Belo Horizonte Texto do italiano Luigi Pirandello será apresentado na Praça do Papa e no Parque Ecológico da Pampulha por Isabella Grossi | 05 de Junho de 2013 Guto Muniz http://vejabh.abril.com.br/arte-e-cultura/teatro/peca-gigantes-montanha-ganha-montagens-gratuitas-belo-horizonte-742848.shtml Com máscaras do artista Shicó do Mamulengo, os atores Beto Franco, Luiz Rocha e Júlio Maciel contracenam com Inês Peixoto e Arildo de Barros: apresentações na Praça do Papa e no Parque Ecológico da Pampulha Escrito pelo dramaturgo italiano Luigi Pirandello (1867-1936), o texto da nova montagem do Grupo Galpão narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Com direção de Gabriel Vilella - que também esteve à frente de Romeu e Julieta (1992) e de A Rua da Amargura (1994) - e a participação dos atores convidados Luiz Rocha e Regina Souza, a peça lança mão da música tocada e cantada ao vivo para traduzir a fábula num belo teatro popular de rua. O treinamento musical do elenco foi feito por Babaya e Ernani Maletta, com a coordenação da performer e musicista italiana Francesca Della Monica (80min). Livre. Praça do Papa, s/nº, Mangabeiras. Nestes sábado (1º), 20h, e domingo (2), 19h. Grátis. Parque Ecológico da Pampulha. Avenida Otacílio Negrão de Lima, 7111. Sábado (8) e domingo (9), 18h. Grátis. Obra aberta: quando adoeceu da pneumonia que o vitimaria, Pirandello ainda não havia concluído o texto. O terceiro ato foi relatado ao filho em seu leito de morte. Cenário e figurino: velhas sombrinhas bordadas utilizadas em Romeu e Julieta reaparecem e ganham nova função neste espetáculo.
Grupo Galpão faz apresentação gratuita de “Os gigantes da montanha” 17/06/2013 Share on facebook Share on twitter Share on email Share on print More Sharing Services O Grupo Galpão está em turnê pelas cidades mineiras com o espetáculo “Os gigantes da montanha” e Uberaba recebe a peça nesta terça-feira, 18, às 20h, na praça Pôr do Sol, com entrada gratuita. A peça celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, responsável pela direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A rua da amargura” (1994). Em dois atos e duração de 1h20, o espetáculo “Os Gigantes da Montanha” descreve a chegada de uma companhia teatral decadente, encabeçada por uma atriz e condessa, a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. A trupe de mambembes resolve montar "A Fábula do filho trocado", escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa Ilse. O mago Cotrone, percebendo a movimentação, idealiza personagens para a peça e convida os atores a permanecerem para sempre na vila, representando apenas para si mesmos. No entanto, a condessa Ilse insiste que a obra seja encenada para outros públicos. A solução encontrada é apresentar a peça aos gigantes da montanha, que vivem próximo à vila, são musculosos, bestiais e não valorizam a poesia e a arte. Iniciam-se então embates responsáveis pelo trágico final, que questiona os valores do teatro para as pessoas. O espetáculo é a 21ª montagem do Grupo Galpão e foi escrito pelo italiano Luigi Pirandello, sendo uma alegoria sobre o valor do teatro, e, por extensão, da poesia e da arte, e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. Quando morreu vítima de forte pneumonia, em 1936, Pirandello ainda não havia concluído “Os Gigantes da Montanha”, que possui apenas dois atos. Em leito de morte, o autor relatou ao filho Stefano um possível final, que aparece indicado como sugestão para o terceiro ato. Para o Galpão, o fascínio de montar essa fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, possibilitando múltiplas leituras e interpretações. Um dos elementos fundamentais da peça é a música cantada e tocada ao vivo pelos atores. Para compor o repertório, Gabriel Vilela selecionou canções italianas populares e modernas que receberam novos arranjos. O resultado é o esperado, mas para isso ocorrer os atores passaram por treinamento musical e pesquisaram sobre a antropologia da voz. O resultado são 13 canções apresentadas em 80 minutos de encenação que fundem o brasileiro com o universal, o erudito com o popular e a tradição com a vanguarda. Construído com madeira de demolições, o cenário do espetáculo conta com mesas, armários, cadeiras e demais objetos que se movimentam e caracterizam a atmosfera de sonho da fábula. Os adereços e os figurinos do espetáculo são coloridos, brilhantes e concebidos especialmente para apresentações noturnas, além de carregarem detalhes e referências do teatro popular. Os tecidos asiáticos, peruanos e brasileiros juntam-se aos bordados e realçam as peças. Velhas sombrinhas são usadas e tornam a Vila de Cotrone fantasmagórica e cheia de encantamentos. Somam-se ainda máscaras responsáveis por encenações burlescas e sombrias. A vinda do Galpão a Uberaba tem o patrocínio da Petrobras, que há mais de dez anos patrocina o grupo, e apoio da Prefeitura de Uberaba e Fundação Cultural. http://www.jornaldeuberaba.com.br/ju-agora/3491/grupo-galpao-faz-apresentacao-gratuita-de-os-gigantes-da-montanha-
“Os Gigantes da Montanha” Grupo Galpão chega a Uberlândia com “Os Gigantes da Montanha” Os valores do teatro, da poesia e da arte e suas capacidades de comunicação com o mundo contemporâneo, cada vez mais prático e materialista, despertarão questionamentos e introspecções nos uberlandenses durante a passagem do Grupo Galpão. A renomada companhia teatral aporta na cidade com a peça “Os Gigantes da Montanha”, que será encenada no pátio do Teatro Municipal, no domingo (16), às 19h. A entrada é franca e a classificação indicativa é livre. “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente e miserável à Vila de Cotrone, lugar governado pelo mago de mesmo nome, isolado do mundo e cheio de encantos. A trupe de mambembes resolve montar "A Fábula do filho trocado", escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa Ilse. O mago Cotrone, percebendo a movimentação, idealiza personagens para a peça e convida os atores a permanecerem para sempre na vila, representando apenas para si mesmos. No entanto, a condessa Ilse insiste que a obra seja encenada para outros públicos. A solução encontrada é apresentar a peça aos gigantes da montanha, que vivem próximo à vila, são musculosos, bestiais e não valorizam a poesia e a arte. Iniciam-se então embates responsáveis pelo trágico final, que questiona os valores do teatro para as pessoas. Com direção de Gabriel Villela, “Os Gigantes da Montanha” é a terceira parceria entre o diretor e o Galpão, que trabalharam juntos em “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). O espetáculo também é a 21ª montagem do Grupo Galpão e foi escrito pelo italiano Luigi Pirandello. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o diretor Gabriel Villela considerou a peça uma epifania, ou seja, algo provocante e revelador favorecido pelo clima da encenação. Esta provocação é resultado da ousadia do Galpão e do diretor de levar a populares os versos eruditos de Pirandello, poeta italiano que questionou o fazer teatral. Ao morrer vítima de pneumonia em 1936, Pirandello deixou a peça inacabada, com dois atos já escritos. Diz a lenda popular que em seu leito de morte ele relatou ao seu filho Stefano o final da história. Verdade ou não, foi justamente a incompletude da obra que fascinou e motivou o Galpão a montar a fábula, uma vez que a abertura da história possibilita múltiplas leituras e interpretações. Um dos elementos fundamentais da peça é a música cantada e tocada ao vivo pelos atores. Para compor o repertório, Gabriel Vilela selecionou canções italianas populares e modernas que receberam novos arranjos. O resultado é o esperado, mas para isso ocorrer os atores passaram por treinamento musical e pesquisaram sobre a antropologia da voz. O resultado são 13 canções apresentadas em 80 minutos de encenação que fundem o brasileiro com o universal, o erudito com o popular e a tradição com a vanguarda. Construído com madeira de demolições, o cenário do espetáculo conta com mesas, armários, cadeiras e demais objetos que se movimentam e caracterizam a atmosfera de sonho da fábula. Os adereços e os figurinos do espetáculo são coloridos, brilhantes e concebidos especialmente para apresentações noturnas, além de carregarem detalhes e referências do teatro popular. Os tecidos asiáticos, peruanos e brasileiros juntam-se aos bordados e realçam as peças. Velhas sombrinhas são usadas e tornam a Vila de Cotrone fantasmagórica e cheia de encantamentos. Somam-se ainda máscaras responsáveis por encenações burlescas e sombrias. Bem recebida pelo público e pela crítica, “Os Gigantes da Montanha” estreou em Belo Horizonte na fria noite de 30 de maio e mesmo assim lotou a Praça do Papa, onde foi encenada. Pirandello Italiano nascido em 1867 em Agrigento, região da Sicília, Pirandello considerava o teatro uma atividade menos importante diante de seus outros talentos, já que era poeta, romancista e contista. Mas foi como teatrólogo que curiosamente ganhou êxito. De suas produções destacam-se “Henrique IV” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor”. Sua renovação e questionamentos lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura em 1934. Faleceu em 1936, vítima de pneumonia. Serviço: Grupo Galpão apresenta a peça teatral “Os Gigantes da Montanha” Local: Pátio do Teatro Municipal – Avenida Rondon Pacheco, 7070, bairro Tibery Quando: Domingo (16), 19h Entrada: Franca Classificação indicativa: Livre http://jorgecoruja.blogspot.com.br/2013/06/os-gigantes-da-montanha.html Marden Rangel
. Fernando Prado - Mestre em Artes pela UFU-MG, pós graduado em Psicologia da Educação e em Jornalismo. É dj, ator graduado e comunicador multimídia com ênfase em internet, impresso, rádio e televisão. Fernando Prado.com. . Os Gigantes da Montanha 11/06/2013 - Fernando Prado. O Grupo Galpão, de Belo Horizonte, se apresenta em Uberlandia no próximo dia 16 de Junho às 19 horas na Área Externa do Teatro Municipal. Sob direção de Gabriel Vilela, Os Gigantes da Montanha reúne doze atores em cena e marca não só o reencontro do grupo com o diretor como também legitima o amor e dedicação dos atores ao teatro de rua. Segundo Eduardo Moreira, ator e fundador do Grupo, o encontro com o diretor Gabriel Vilela aconteceu há dezoito anos com a criação dos espetáculos Romeu e Julieta e Rua da Amargura e desde então nunca perderam o contato artístico, um sempre acompanhou a trajetória do outro. Voltar essa parceria agora é muito bom, nessa leitura barroca com figurinos e cenário vindos de várias partes do mundo como a Birmânia. A linguagem do Gabriel dialoga muito com a nossa, do que é colorido, popular. Por mais que tenhamos uma fidelidade ao autor temos também a mineiridade. A grande questão é a identidade, o que é ficção e realidade, quem somos nós. Essa fábula está incompleta, o Pirandelo não finalizou o texto, o terceiro ato é apenas um relato dele ao filho, o que nos dá a responsabilidade de finaliza-lo para esta proposta. Quando questionado da paixão pelo teatro na rua, Eduardo nos conta que acredita ser um formato mais democrático por abranger uma quantidade muito grande de pessoas. Seria quase impossivel em um espaço fechado ter a mesma quantidade de público que no espaço aberto. O publico de 100 apresentações em teatro, consegue-se com 3 ou 4 em praça pública. O ator acredita também na linguagem desenvolvida ha anos pelo Galpão que une o erudito ao popular e o Universal ao Brasileiro.O grupo sempre se pautou pela comunicação direta com o público, isso nos interessa muito. Pontua Eduardo. O espetáculo tem 1 hora e 20 minutos de duração e começou a ser montado em 2012, após algumas interrupções estrearam na Praça do Papa em Belo Horizonte no último mês e pretendem viajar em circulação até Julho de 2014. O Grupo Galpão que completou recentemente trinta anos mantém em repertório os espetáculos Till: A Saga de Um Herói Torto, Tio Vânia e Eclipse. Neste tempo de estrada o Grupo consolidou não somente uma linguagem, mas também criou modelos. Perguntei ao ator se ser referência teatral no Brasil era um problema, ao que me respondeu que acredita que desde que tenhamos os pés no chão e entendamos que cada nova montagem é um recomeço, não há problemas em ser referência, é sempre um novo aprendizado. Finaliza. Fotos de Guto Muniz . - See more at: http://paginacultural.com.br/autores/os-gigantes-da-montanha/#sthash.t9kjJ0Sl.dpuf
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Grupo Galpão em Araxá O Grupo Galpão abre a turnê Minas 2013 em Araxá, no dia 14 de junho, sexta-feira, em duas sessões (17h e 20h), no Teatro Municipal de Araxá. “Os Gigantes da Montanha”, 21ª montagem da companhia, celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). O acesso é gratuito. Classificação indicativa: livre. Após a montagem de dois espetáculos com textos do Tchékhov e adaptações de contos do autor russo para o cinema, o coletivo balzaquiano se propõe a uma nova ousadia: levar para a rua o verso erudito de Pirandello. Autor conhecido por seus questionamentos com relação ao fazer teatral e aos elementos da carpintaria cênica, conduzir Pirandello para fora dos limites do palco italiano se traduz em mais um instigante desafio para o Galpão. Peça “Os Gigantes da Montanha” Quando morreu vítima de forte pneumonia, em 1936, Pirandello ainda não havia concluído “Os Gigantes da Montanha”, que possui apenas dois atos. Em leito de morte, o autor relatou ao filho Stefano um possível final, que aparece indicado como sugestão para o terceiro ato. Para o Galpão, o fascínio de montar essa fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, possibilitando multíplas leituras e interpretações. O texto “Os Gigantes da Montanha” foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o Galpão. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, cheia de encantos, governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, por obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar "A Fábula do filho trocado" (peça escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa). Cotrone, o mago criador de "verdades que a consciência rejeita", começa a construir os fantasmas dos personagens que faltam para a companhia montar a peça. Ele convida os atores a permanecerem para sempre na Vila, representando apenas para si mesmos a “A Fábula do Filho Trocado”. Ilse, no entanto, insiste que a obra deve viver entre os homens, sendo representada para o público. A solução encontrada, que resultará no desfecho trágico da peça é sua apresentação para os chamados "Os Gigantes da Montanha", povo que vive próximo da Vila. Os gigantes, por terem um espírito fabril e empreendedor, "desenvolveram muito os músculos e se tornaram um tanto bestiais", e, portanto, não valorizam a poesia e a arte. O ato final da peça, que ficou inconcluso, mas que chegou a ser vislumbrado pelo autor em leito de morte, descreve a cena em que Ilse e a poesia são trucidadas pelos embrutecidos Gigantes. A peça termina com os atores da companhia carregando o corpo da atriz na mesma carroça em que chegaram à primeira cena. “Os Gigantes da Montanha” traz uma contundente discussão sobre o possível lugar da arte e da poesia num mundo dominado pelo pragmatismo e pela técnica. A morte de Ilse representa a morte e também o renascimento da arte. Como a Fênix que ressurge das cinzas: a velha arte precisa morrer para que novas sensibilidades artísticas brotem e floresçam. Pirandello Nasceu em Agrigento (Sicília), em 1867. Pirandello considerava a atividade teatral menos importante em sua condição essencial de poeta (Mal Jucundo), romancista (O Falecido Matias Pascal, A Excluída, O Turno) e contista (364 escritos). Mas foi como teatrólogo, curiosamente, que Pirandello ganhou êxito. Das peças mais conhecidas estão “Henrique IV” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor”, que abordam a natureza da loucura e da identidade. Em 1934, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, por sua audaz renovação e questionamentos sobre a arte cênica e dramática. Com pinceladas de realidade à ficção, Pirandello explorava, em sua obra, a tradição elisabetana da “peça dentro da peça” e temas referentes aos bastidores da maquinaria cênica. Em 1936, o autor morre vítima de uma forte pneumonia. Música Gabriel Villela e o Galpão experimentam a música, ao vivo, tocada e cantada pelos atores, como um elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua. Para compor o repertório da peça foram selecionadas algumas árias e canções italianas, popular e moderna. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganham novos arranjos e coloridos para ambientar a atmosfera onírica de “Os Gigantes da Montanha”. Para chegar a esse resultado, durante meses, os atores passaram por treinamento musical com parceiros antigos, como Babaya e Ernani Maletta, e por uma pesquisa sobre a antropologia da voz, com a performer e musicista, Francesca Dell Monica, que trabalha a partir da técnica de espacialização vocal. Cenário e Figurino A ponte Brasil – Minas - Itália é costurada pelas mãos antropofágicas de Gabriel Villela e seus assistentes de direção, Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro, que misturam referências diversas. Num mesmo caldeirão estão reunidas Sicília, Carmo do Rio Claro, macumba, magia, Commedia Del’Arte e circo- teatro, Vaudeville, Totó e Vicente Celestino, Ana Magnani e Procópio Ferreira, Mamulengo e ópera, festival de San Remo e seresta mineira. "Os Gigantes da Montanha" convida o público para um mergulho teatral que funde e sintetiza o brasileiro com o universal, o erudito com o popular, a tradição com a vanguarda. Um desafio à altura da trajetória de 30 anos de buscas e desafios do Galpão. Toda essa alquimia fica claramente representada nos figurinos e no cenário do espetáculo. Construído por madeira feita de demolição, o cenário de “Os Gigantes da Montanha” traz 12 mesas robustas, objetos, armários e cadeiras que se movimentam para elevar a encenação e caracterizar a atmosfera de sonho da fábula. Coloridos e brilhantes, concebidos especialmente para apresentações à noite, os adereços e figurinos do espetáculo carregam detalhes e referências do teatro popular, que surgem das ideias inventivas de Villela e das mãos criativas de seu parceiro antigo, José Rosa. Os bordados da costureira Giovanna Vilela realçam e dão toque especial ao acabamento das peças. Tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de outros cantos do Brasil, pelo diretor, adornam as roupas. Velhas sombrinhas bordadas de “Romeu e Julieta” reaparecem e ganham nova função em “Os Gigantes da Montanha”, com efeitos que tornam a Vila de Cotrone, fantasmagórica e cheia de encantamentos. Gabriel e sua equipe também se utilizam de máscaras inspiradas na Commedia Del’Arte e fabricadas pelo artista natalense Shicó do Mamulengo, para trazer à encenação um aspecto burlesco e, ao mesmo tempo, sombrio. Serviço: 14 de junho, sexta-feira Duas sessões: 17h e 20h Local: Teatro Municipal de Araxá Informações: (34) 3691.7011 Acesso Gratuito Fonte: http://www.diariodearaxa.com.br/Noticia/Cultura/2013/6/Araxa-recebe-o-espetaculo-Gigantes-da-Montanha/11754.aspx#ixzz2WWk0EGr0
13/06/2013 11h13- Atualizado em 13/06/2013 19h09 Grupo Galpão chega a Uberlândia com “Os Gigantes da Montanha” http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=4505 Os valores do teatro, da poesia e da arte e suas capacidades de comunicação com o mundo contemporâneo, cada vez mais prático e materialista, despertarão questionamentos e introspecções nos uberlandenses durante a passagem do Grupo Galpão. A renomada companhia teatral aporta na cidade com a peça “Os Gigantes da Montanha”, que será encenada no pátio do Teatro Municipal, no domingo (16), às 19h. A entrada é franca e a classificação indicativa é livre. “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente e miserável à Vila de Cotrone, lugar governado pelo mago de mesmo nome, isolado do mundo e cheio de encantos. A trupe de mambembes resolve montar "A Fábula do filho trocado", escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa Ilse. O mago Cotrone, percebendo a movimentação, idealiza personagens para a peça e convida os atores a permanecerem para sempre na vila, representando apenas para si mesmos. No entanto, a condessa Ilse insiste que a obra seja encenada para outros públicos. A solução encontrada é apresentar a peça aos gigantes da montanha, que vivem próximo à vila, são musculosos, bestiais e não valorizam a poesia e a arte. Iniciam-se então embates responsáveis pelo trágico final, que questiona os valores do teatro para as pessoas. Com direção de Gabriel Villela, “Os Gigantes da Montanha” é a terceira parceria entre o diretor e o Galpão, que trabalharam juntos em “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). O espetáculo também é a 21ª montagem do Grupo Galpão e foi escrito pelo italiano Luigi Pirandello. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o diretor Gabriel Villela considerou a peça uma epifania, ou seja, algo provocante e revelador favorecido pelo clima da encenação. Esta provocação é resultado da ousadia do Galpão e do diretor de levar a populares os versos eruditos de Pirandello, poeta italiano que questionou o fazer teatral. Ao morrer vítima de pneumonia em 1936, Pirandello deixou a peça inacabada, com dois atos já escritos. Diz a lenda popular que em seu leito de morte ele relatou ao seu filho Stefano o final da história. Verdade ou não, foi justamente a incompletude da obra que fascinou e motivou o Galpão a montar a fábula, uma vez que a abertura da história possibilita múltiplas leituras e interpretações. Um dos elementos fundamentais da peça é a música cantada e tocada ao vivo pelos atores. Para compor o repertório, Gabriel Vilela selecionou canções italianas populares e modernas que receberam novos arranjos. O resultado é o esperado, mas para isso ocorrer os atores passaram por treinamento musical e pesquisaram sobre a antropologia da voz. O resultado são 13 canções apresentadas em 80 minutos de encenação que fundem o brasileiro com o universal, o erudito com o popular e a tradição com a vanguarda. Construído com madeira de demolições, o cenário do espetáculo conta com mesas, armários, cadeiras e demais objetos que se movimentam e caracterizam a atmosfera de sonho da fábula. Os adereços e os figurinos do espetáculo são coloridos, brilhantes e concebidos especialmente para apresentações noturnas, além de carregarem detalhes e referências do teatro popular. Os tecidos asiáticos, peruanos e brasileiros juntam-se aos bordados e realçam as peças. Velhas sombrinhas são usadas e tornam a Vila de Cotrone fantasmagórica e cheia de encantamentos. Somam-se ainda máscaras responsáveis por encenações burlescas e sombrias. Bem recebida pelo público e pela crítica, “Os Gigantes da Montanha” estreou em Belo Horizonte na fria noite de 30 de maio e mesmo assim lotou a Praça do Papa, onde foi encenada. Pirandello Italiano nascido em 1867 em Agrigento, região da Sicília, Pirandello considerava o teatro uma atividade menos importante diante de seus outros talentos, já que era poeta, romancista e contista. Mas foi como teatrólogo que curiosamente ganhou êxito. De suas produções destacam-se “Henrique IV” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor”. Sua renovação e questionamentos lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura em 1934. Faleceu em 1936, vítima de pneumonia. Serviço: Grupo Galpão apresenta a peça teatral “Os Gigantes da Montanha” Local: Pátio do Teatro Municipal – Avenida Rondon Pacheco, 7070, bairro Tibery Quando: Domingo (16), 19h Entrada: Franca Classificação indicativa: Livre