sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A megaexposição “Máquina Tadeusz Kantor”, aberta esta semana no Sesc Consolação, reúne 130 obras e documentos que pertencem ao acervo do artista polonês, nascido em 1915 e falecido em 1990, e que se tornou conhecido por atuar na pintura, desenho, escultura, objeto, assemblage, embalagem, cenografia, encenação, happening e performance. Seu trabalho teve influência decisiva no teatro brasileiro feito a partir dos anos 70. Trata-se da maior apresentação desse acervo fora da Polônia. A curadoria é de Jarosław Suchan, do Muzeum Sztuki em Lódz. Uma intensa programação segue paralela à mostra. Entre os destaques, está a performance “Fantasma”.
O incansável Miguel Falabella estrela, ao lado de Simone Gutierrez, o musical “Antes Tarde do que Nunca”, versão brasileira de “Nice Work, if you Can Get it”, dos irmãos Gershwin, remontado com sucesso na Broadway, em 2012, por Matthew Broderick. Falabella faz o playboy Jimmy Winter que, prestes a se casar, cai de amores pela contrabandista Billie Bendix. Repleta de ação e humor, a peça é ambientada na Nova York dos anos 20. Em cartaz no Teatro Cetip, em Pinheiros. A direção é de José Possi Neto.
Ainda sobre teatro: a cerca de um mês mencionei que os palcos paulistas continuavam recorrendo a Shakespeare, e citava três espetáculos em cartaz. Pois de lá para cá, mais três montagens sobre textos da bardo inglês estrearam em São Paulo. Há uma montagem de Otelo em que Mel Lisboa interpreta Desdêmona, com direção de Debora Dubois, no Teatro Sergio Cardoso; há uma montagem do Ricardo III com Gustavo Gasparani em outra sala do Sergio Cardoso. E a mais importante delas: A Tempestade, dirigida por Gabriel Villela, com Celso Frateschi liderando um grande elenco, no Tucarena. 
Todo esse Shakespeare, somado a remontagens de Plinio Marcos e Nelson Rodrigues, de musicais americanos e nacionais, sugerem uma profunda crise de inspiração na dramaturgia nacional. O que é muito sério. Boa Noitewww.youtube.com/watch?v=ILbmb-b9kD4

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