segunda-feira, 27 de abril de 2015


Por Nanda Rovere

Minha percepção sobre a arte, e especialmente sobre o teatro, mudou quando conheci o trabalho de Gabriel Villela. Até aquele momento, gostava de teatro, mas não sabia o quanto um espetáculo poderia ser poético e valorizar a riqueza cultural brasileira. Claro, Gabriel traz em seus trabalhos influências inúmeras, mas, sem dúvida, Minas é a sua maior fonte de inspiração; a riqueza artística mineira guia seus trabalhos, que são feitos a partir de lembranças e experiência de vida em Carmo do Rio Claro ( cidade bonita demais, com uma produção cultural riquíssima- eu sou apaixonada pelos teares e pelos doces). Gabriel cria um mundo mágico, lúdico, que encanta e deixa a vida da gente mais interessante.
Sempre digo que o encontro entre o Gabriel e o Galpão foi um momento único e mágico do nosso teatro. Assim como o Gabriel, o Grupo Galpão carrega em seus trabalhos as suas raízes mineiras ( o grupo está sediado em BH) e está sempre em busca de desafios e de peças que falem direto com o coração do espectador, e que também suscitem reflexões sobre o ser humano.
Romeu e Julieta foi um marco para Gabriel e Galpão e, felizmente, eles se uniram também em A Rua da Amargura e, mais recentemente, em Os Gigantes da Montanha. São montagens inesquecíveis, que devido a um trabalho do Galpão de sempre registar a sua trajetória, estão imortalizadas na forma de vídeos, Cds, fotos e textos.
Como o Gabriel disse ¨os livros lançados pelo Galpão são testemunho da humanidade profunda do Galpão¨ que devem ser lidos, e guardados, por quem aprecia teatro.
Livros lançados pelo Galpão são testemunho da humanidade profunda do grupo - Cultura - Estadão
cultura.estadao.com.br
Em princípio, os diários foram pensados como procedimento de ensaios, mas sua escrita passou a ser p...

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