segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
E lá se vai a Veraneio...
segunda-feira, outubro 29 às 20:30 Galpão, Romeu e Julieta, teatro 0 comentários
Com sua sombrinha colorida levantada, a perua vermelha, ícone da obra-prima do Grupo Galpão, já vai pra longe do solo carioca. Em comemoração ao seu aniversário de 30 anos, a companhia trouxe para o Rio mais que apenas seus "ésses" mineiros: ontem foi a última chance para ver "Romeu e Julieta". Mas não chora, não! O grupo continua por aqui para as apresentações de "Tio Vânia".
Há um tempo um professor meu de teatro comentou sobre o espetáculo, e fiquei imaginando. Foi grande a minha surpresa quando descobri que o "Romeu e Julieta" do grupo supera, sem dúvidas, minha imaginação.
Em sua simples complexidade, a peça é linda. Transpõe a genialidade do texto de Shakespeare para a cultura popular brasileira e cria vínculos com um público que, embora se perca de vista, o som é inconfundível: todos marcam o compasso folclórico das músicas com palmas.
Ao redor do carro, personagens com figurinos de encher os olhos se movimentam em pernas de pau, dançam, batucam. Enquanto isso, Romeu está lá em cima, no teto, fazendo juras de amor a uma Julieta que, da janela, suspira apaixonada.
Se tivesse outro nome, a peça continuaria preciosa. Mas sem todo o estilão mambembe, sem o clima descontraído de improvisação, ela deixaria de fazer a diferença. O Galpão transformou "Romeu e Julieta" em obra para todos os públicos. Não é à tôa já ter viajado por vários cantos do Brasil (e do mundo).
--
"Flor, minha flor", a cantiga singela que fica na memória e te faz cantarolar por vários dias, pode ser baixada aqui. Dá uma olhada no menu à direita. ;)
E lá se vai a Veraneio...
segunda-feira, outubro 29 às 20:30 Galpão, Romeu e Julieta, teatro 0 comentários
Com sua sombrinha colorida levantada, a perua vermelha, ícone da obra-prima do Grupo Galpão, já vai pra longe do solo carioca. Em comemoração ao seu aniversário de 30 anos, a companhia trouxe para o Rio mais que apenas seus "ésses" mineiros: ontem foi a última chance para ver "Romeu e Julieta". Mas não chora, não! O grupo continua por aqui para as apresentações de "Tio Vânia".
Há um tempo um professor meu de teatro comentou sobre o espetáculo, e fiquei imaginando. Foi grande a minha surpresa quando descobri que o "Romeu e Julieta" do grupo supera, sem dúvidas, minha imaginação.
Em sua simples complexidade, a peça é linda. Transpõe a genialidade do texto de Shakespeare para a cultura popular brasileira e cria vínculos com um público que, embora se perca de vista, o som é inconfundível: todos marcam o compasso folclórico das músicas com palmas.
Ao redor do carro, personagens com figurinos de encher os olhos se movimentam em pernas de pau, dançam, batucam. Enquanto isso, Romeu está lá em cima, no teto, fazendo juras de amor a uma Julieta que, da janela, suspira apaixonada.
Se tivesse outro nome, a peça continuaria preciosa. Mas sem todo o estilão mambembe, sem o clima descontraído de improvisação, ela deixaria de fazer a diferença. O Galpão transformou "Romeu e Julieta" em obra para todos os públicos. Não é à tôa já ter viajado por vários cantos do Brasil (e do mundo).
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