ABRIL TERMINANDO E AS DICAS DA NANDA ROVERE CHEGANDO…

Em maio, no Teatro Vivo, fiquem ligados: Rainhas do Orinoco, direção Gabriel Villela
Nesse espetáculo, quem for ao Teatro Vivo, terá a oportunidade de ver um espetáculo que traz um elenco de muito talento, com uma direção que sempre prima pela poesia e uma equipe técnica competente.
Walderez de Barros está ao lado de Luciana Carnieli e Dagoberto Feliz.
O texto é do dramaturgo mexicano Emilio Carballido.
Na trama, duas coristas decadentes, Mina e Fifi, estão a caminho de um show, a bordo de um cargueiro no Rio Orinoco (para entreter trabalhadores de um campo petroleiro), mas o barco fica à deriva.
Toda a tripulação, menos um homem esfaqueado, desapareceu.
Ficha Técnica
Texto: Emilio Carballido Tradução: Hugo de Villavicenzio. Direção: Gabriel Villela. Elenco: Walderez de Barros, Luciana Carnieli e Dagoberto Feliz. Figurino: Gabriel Villela Cenografia: William Pereira. Arranjos Instrumentais: Dagoberto Feliz. Direção Musical: Babaya. Iluminação: Caetano Vilela. Assistentes de direção: Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo. Produção Executiva: Luiz Alex Tasso. Direção de Produção: Claudio Fontana. Patrocínio: Vivo e 2S Inovações Tecnológicas
Estreia 13 de maio
Teatro Vivo
Sextas às 21h30; sábados às 21h00 e domingos às 18h00.
Teatro Vivo. Endereço: Av. Dr. Chucri Zaidan, 856,
Ingresso: R$ 50 (sex), R$ 50 a 80 (sáb e dom).Classificação 14 anos. Até 3 de julho.
Rainhas do Orinoco integra o projeto cultural Vivo EnCena, uma iniciativa da Telefônica Vivo.
Ainda esta semana publicarei matéria no www.deolhonacena.com.br
Mais já indico para que coloquem na agenda.

Depois de sucesso no Rio de Janeiro,Os Realistas chega a São Paulo com direção de Guilherme Weber e traz um elenco de grandes talentos: Debora Bloch, Emílio de Mello, Fernando Eiras e Mariana Lima.
Os Realistas, que é montado pela primeira vez na América Latina, marcou a estreia de Will Eno na Broadway.
A atriz Debora Bloch, que já acompanhava e estudava a trajetória do autor, resolveu comprar os direitos da obra depois que assistiu uma montagem da peça.
Guilherme Weber, que assina a direção, encenou vários textos do autor:em 2003 trabalhou com o diretor com Felipe Hirsch na montagem de Temporada de Gripe,depois atuou em Thom Pain – Baseado em Nadae Lady Grey – Em Luz Cada Vez Mais Baixa (2006), além de Ah, a Humanidade e Outras Boas Intenções, reunião de cinco peças curtas do autor, num projeto junto com Murilo Hauser.
Na trama, dois casais de vizinhos se encontram e têm as suas vidas entrelaçadas. Essas pessoas, comuns e que residem no campo, descobrem que têm muitas coisas em comum, inclusive as casas idênticas e sobrenomes iguais.
Com essa peça, o autor pretende propor discussões sobre o casamento e mostrar que nem tudo é o que parece ser.
Para o diretor, Os Realistas é um exercício sobre o gênero realista. ‘É um gênero em que os heróis dão lugar a pessoas comuns. Nesta história, Eno desloca seus personagens para uma pequena cidade interiorana e campestre, em um movimento de alguma maneira também reverente ao teatro de Tchekhov. Este confronto com a natureza, o vasto e o desconhecido faz com que estes personagens se cruzem em uma comédia existencialista sobre vida, morte, amor e vizinhos’, analisa Weber,
Texto: Will Eno
Tradução: Ursula de Almeida Rego Migon e Erica de Almeida Rego Migon
Direção Geral, Adaptação e Trilha Sonora: Guilherme Weber
Elenco: Debora Bloch, Emílio de Mello, Fernando Eiras e Mariana Lima
Cenografia: Daniela Thomas e Camila Schmidt
Figurinos: Ticiana Passos
Iluminação: Beto Bruel
Direção de Produção: Alessandra Reis
Serviço:
De 2 de abril a 29 de maio
Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h.
Teatro Porto Seguro (508 lugares)
Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos
Ingressos: R$ 100 (plateia) e R$ 50 (balcão / frisa)
Duração: 100 minutos
Classificação etária: 12 anos

No Coração das Máquinas
segunda temporada na Casa do Povo
Gratuito. Retirar o ingresso 30 minutos antes do espetáculo na bilheteria
O espetáculo é o resultado de pesquisas sobre o tema “utopia social”, usando como elemento provocador o histórico e os depoimentos dos antigos funcionários da fábrica francesa de relógios LIP.
Vale ressaltar que a realização deste espetáculo partiu do princípio da horizontalidade e da autogestão, assim como aconteceu na fábrica francesa.
A ocupação e autogestão dos empregados na fábrica de relógios LIP ocorreu nos anos 70, na França.
O público acompanha os acontecimentos da primeira noite de ocupação da fábrica do ponto de vista de sete funcionárias, que lutaram contra a polícia e descobrem a força da utopia coletiva.
Ficha Técnica
Texto: Rita Carelli em colaboração com Marcos Arzua e elenco. Direção: Rita Carelli.
Elenco: Anna Zêpa, Janaína Suaudeau, Manuela Afonso, Nicole Cordery, Renata Roberta, Samya Enes, Thaia Perez. Música original: Daniel Maia. Assistente de direção: Amanda Vieira. Preparação de elenco: Malú Bazán. Direção de produção: André Canto. Realização: Canto Produções.
Serviço:
Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP
Estreia dia 15 de abril até 7 de maio – Quintas, sextas e sábados às 20h
Gratuito. Retirar o ingresso 30 minutos antes do espetáculo na bilheteria.
Censura: 12 anos
Duração: 60 minutos
Lotação: 50 lugares
A 2° temporada
Casa do Povo – Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro – São Paulo/SP
De 11 de maio até 16 de junho – quartas e quintas, às 20h
Gratuito. Retirar o ingresso 30 minutos antes do espetáculo na bilheteria.
12 anos
70 minutos
40 lugares

Blink
Ao lado de Eduardo Pelizzari e sob a direção de Kleber Montanheiro, Ligia Paula Machado encena uma história que fala sobre diversas questões: invisibilidade social, alienação tecnológica, voyeurismo e perseguição. A peça do autor londrino Phil Porter é inédita no Brasil.
Jonas e Sofia são duas pessoas solitárias, que o destino aproxima. Eles residem no mesmo prédio.
Com o objetivo de se aproximar de Jonas, Sofia envia para ele uma tela de vídeo que está ligada a um monitor de bebê com Wi Fi para que Jonas acompanhe o seu dia a dia.
O texto já foi lido no espaço da Cia da Revista, de Kleber Montanheiro e agora estreia no Teatro Aliança Francesa.
Ficha Técnica:
Autor: Phill Porter
Tradução e Adaptação: Francisca Braga
Direção: Kleber Montanheiro
Elenco: Ligia Paula Machado e Eduardo Pelizzari
Figurinos, Cenografia e Desenho de Luz: Kleber Montanheiro
Direção de Produção: Ligia Paula Machado
Assistente de Produção: Luccas Garcia
Trilha e Sonoplastia: André Cortada
Designer Gráfico: Fellipe Guadanuci
Músico: Jonatan Motta
Fotos: Caio Gallucci
Realização: MP – Produção Cultural
Serviço:
Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE. (Estacionamento conveniado em frente)
02/04 até 08/05 (Sábado às 20h30 e Domingo 19h00)
3017 5699 – R. 5602 e http://www.teatroaliancafrancesa.com.br
R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
DURAÇÃO: 70 min
CLASSIFICAÇÃO: 10 anos————-

No Rio de Janeiro:
Estamira – beira do mundoé um espetáculo poético, que fala da loucura humana de maneira emocionante.
A personagem é uma catadora de lixo, que representa a força da mulher que vive à margem da sociedade. Tem uma visão de mundo peculiar, tanto que já foi também tema de documentário do diretor Marcos Prado.
A atriz Dani Barros leva para o palco uma encenação inspirada no filme e que traz trechos de obras de Ana Cristina Cesar, Antonin Artaud, Manoel De Barros, Michel Foucault, Nuno Ramos e, claro, o pensamento da catadora de lixo Estamira Gomes De Souza.
A atriz dá um show em cena. Recebeu os prêmios Shell, APTR E APCA na categoria “Melhor Atriz”.
Vive com maestria Estamira e coloca em evidência o quanto os seres humanos merecem respeito, independente de sua condição social.
O cenário recria um espaço que lembra um lixão e que ao mesmo tempo remete à memoria da protagonista, com os seus devaneios, alegrias, tristezas.
Imperdível!
Ficha Técnica:
Direção E Dramaturgia: Beatriz Sayad
Atuação, Dramaturgia E Idealização: Dani Barros
Trechos De: Ana Cristina Cesar, Antonin Artaud, Estamira Gomes De Souza, Manoel De Barros,Michel Foucault E Nuno Ramos.
Luz: Tomás Ribas
Cenário: Aurora Dos Campos
(Colaboração: Beatriz Sayad E Dani Barros)
Figurino: Juliana Nicolay
Direção Musical: Fabiano Krieger E Lucas Marcier
Design De Som: Andrea Zeni
Assistente De Direção: Marina Provenzzano
Preparação De Ator: Georgette Fadel
Preparação Vocal: Luciana Oliveira (Fonoaudióloga)
Voz Do Fado: Soraya Ravenle
Preparador Vocal (Soraya): Felipe Abreu
Técnico, Operador De Luz E Som, Contra Regra: Sandro Lima
Técnico E Operador De Luz: Walace Furtado
Microfonista: Allan Moniz
Boneca Getúlio Damado
Fotos: Barbara Copque E Felipe Araújo Lima
Projeto Gráfico: Cubículo
Assessoria De Imprensa: Luciana Medeiros
Edição De Vídeo: Antonio Baines
Assistente De Cenografia: Camila Cristina
Costureira: Cleide Moreira
Colaborou Para Esta Criação: Ana Achcar
Direção De Produção:Verônica Prates
Produção: Quintal Produções
Gerente De Projetos Quintal: Maitê Medeiros
Assistente De Produção Quintal: Thiago Miyamoto
Coordenação Geral Do Projeto: Dani Barros
Realização: Momoenddas Produções Artísticas
31 de Março a 29 de Maio
Quinta sexta e Sábado: 21h00min
Domingo: 19h00min
Teatro Poeira: Rua São João Batista, 104.Botafogo. Rio de Janeiro.RJ. CEP: 22270-030

Para ir além do teatro:
Show Clarice Falcão
Atriz, cantora, compositora, roteirista e humorista brasileira. Pernambucana indicada ao Grammy Latino na categoria Artista Revelação, em 2013.
Filha de João e Adriana Falcão, ficou conhecida por ter sido membro do grupo humorístico Porta dos Fundos.
Fez curtase filmes, com destaque para O Segundo Minuto e Dois Menos Dois. Em 2007, estrelou com Célio Porto Laços, seu curta de maior destaque, com roteiro de sua mãe.
Ganhou o primeiro lugar no concurso mundial de curta-metragens Project Direct, realizado pelo Googlee foi exibido no Festival Sundance de Cinema.
Está viajando para lançar o seu segundo álbum Eu escolhi você, Eu sou problema meu. O repertório do show inclui músicas de autoria de Clarice, como Duets e Se esse bar. Cidade: Belém-PA
Horário: 21h00
Classificação: 16 Anos
Hangar
Endereço:
Av. Dr. Freitas, s/n – Marco, Belém – PA
13 de maio de 2016
Para saber mais:
E
Cidade: Natal-RN
14 de maio de 2016
Horário: 20h00
Classificação: 16 Anos
Arena Dunas
Endereço:

A UECE, associada à Universidade Católica de Brasília (UCB) e ao Governo do Estado do Ceará, realiza entre os dias 24 a 27 de maio de 2016 a Conferência Internacional – Saberes para uma Cidadania Planetária
Realizado em parceria com o Sesc, o encontro trará como palestrante de abertura o filósofo, sociólogo e presidente de honra Edgar Morin.
Estão confirmados mais de 40 conferencistas nacionais e internacionais que abordarãoas obras e ideias do pesquisador francês.
A conferência será um encontro histórico de despedida de Morin,que celebra 94 anos de uma vida.
As inscrições estão abertas até o dia 23 de maio. Para confirmar o cadastro é necessário enviar o comprovante de pagamento, via depósito bancário, para o e-mail recibo.cidadania@gmail.com.
Dados para pagamento da inscrição:
Banco do Brasil
Agência: 008-6
Conta corrente: 27.297-3
Para saber os valores, que não são baratos, visite:
Para saber mais sobre Morin:
¨Se não houver os conhecimentos históricos e geográficos para contextualizar, cada vez que aparece um acontecimento novo que nos faz descobrir uma região desconhecida, como o Kosovo, o Timor ou Serra Leoa, não entendemos nada. Portanto, o ensino por disciplina, fragmentado e dividido, impede a capacidade natural que o espírito tem de contextualizar. É essa capacidade que deve ser estimulada e deve ser desenvolvida pelo ensino de ligar as partes ao todo e o todo às partes. Pascal dizia, já no século XVII, e que ainda é válido: “Não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”.
A educação segundo Edgar Morin
Por Ana Lucia Santana
O pensador e sociólogo francês Edgar Morin elaborou, em sua obra, profundas reflexões sobre a educação. O Homo Sapiens, como ele gosta de se referir ao ser humano, é um fruto da vida natural e da cultura; seguindo esta linha de raciocínio, ele encontra uma forma de construir a Educação dos tempos futuros, embora ela pareça ainda estar tão vinculada ao passado, principalmente ao fragmentar o conhecimento.
Morin defende o pensamento integral, pois ele permite ao homem concretizar uma meditação mais pontual; a pedagogia atua, porém, com seu radical fracionamento do saber, e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal. Assim, rompe-se qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas.
O complexo pensamento de Edgar Morin
Em palestra na Fafich, intelectual francês criticou economistas por se isolarem do resto das ciências humanas
Maurício Silva Júnior
Morin ressaltou a capacidade humana de enxergar o mundo com um viés poético. A prosa da vida assegura a sobrevivência e a poesia estimula a viver. “Muitas pessoas garantem a subsistência com determinado tipo de trabalho, sem deixar de investir em outras áreas que lhes dão mais prazer”. O pensador ressaltou, ainda, a importância do contexto histórico na formação dos cidadãos. O desafio da complexidade está exatamente na compreensão de “nossa comunidade de destinos”. “Podem nos levar à catástrofe. Por isso a coletividade é tão importante. Diante das batalhas cotidianas, estaremos juntos nas vitórias e nas derrotas”.
Pensadores da Educação – Edgar Morin
Pensamento complexo em lugar da simplificação e da fragmentação do conhecimento. Para ele, os saberes foram submetidos a um processo reducionista que acarretou a perda das noções de multiplicidade e diversidade. A sala de aula seria o lugar ideal para começar essa reforma.
Frase
“A escola, em sua singularidade, contém em si a presença da sociedade como um todo”;
“A ciência nunca teria sido ciência se não tivesse sido transdisciplinar”
O que ler
A Cabeça Bem-Feita, Edgar Morin, 128 págs., Bertrand Brasil; (La tête bien faite, 1999)
A Religação dos Saberes, Edgar Morin, 588 págs., Ed. Bertrand Brasil (Relier les connaissances, 2000)
Antes de ler Edgar Morin leia:
Karl Marx e Thomas Kuhn
Biografia
Os sete saberes necessários à educação do futuro
Baixar Livro A Cabeca Bem-Feita – Edgar Morin Em PDF …
lelivros.website/book/a-cabeca-bem-feita-edgar-morin/
“Para mim, o problema da felicidade é subordinado àquilo que chamo de ‘o problema da poesia da vida’. Ou seja, a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – as coisas que fazermos por obrigação e não nos interessam para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante. Então, eu digo que o verdadeiro problema não é a felicidade. Porque a felicidade é algo que depende de uma multiplicidade de condições e eu diria mesmo o que causa a felicidade é frágil, porque, por exemplo, no amor de uma pessoa, se essa pessoa morre ou vai embora, cai-se da felicidade à infelicidade.
[…]Em outras palavras, não se pode sonhar com uma felicidade contínua para a humanidade. É impossível porque a felicidade, repito, depende de uma soma de condições. Então, pelo outro lado, o que se pode dizer, pode se tentar favorecer tudo o que permita a cada um viver poeticamente sua vida e, se você vive poeticamente você encontra momentos de felicidades, momentos de êxtase, momento de alegria e, na minha opinião, é isso”. Edgar Morin
Leia a matéria completa em: Edgar Morin: “Se Você Viver Poeticamente Encontrará Felicidade” – Geledés http://www.geledes.org.br/edgar-morin-se-voce-viver-poeticamente-encontrara-felicidade/#ixzz43yqGLIZN
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Boa diversão e aprimoramento do conhecimento!
https://crisbortolossi.com/2016/04/28/abril-terminando-e-as-dicas-da-nanda-rovere-chegando/
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