domingo, 9 de agosto de 2015

Última peça escrita por William Shakespeare, A Tempestade ganha versão de Gabriel Villela

Última peça escrita por William Shakespeare, A Tempestade ganha versão de Gabriel Villela

http://dicasculturais.com.br/teatro/ultima-peca-escrita-por-william-shakespeare-a-tempestade-ganha-versao-de-gabriel-villela/



5DIII © Joao Caldas Fº
“A Tempestade”: Celso Frateschi e Leticia Medella em cena (fotos: João Caldas

Comemorando os 50 anos do Tuca, estreia no próximo dia 21 de agosto no Teatro Tucarena, o espetáculo “A Tempestade”, que conta com a direção de Gabriel Villela. Esta é a quinta peça de shakespere que Villela dirige. Antes ele esteve com Romeu e Julieta (com o Grupo Galpão), Sonho de Uma Noite de Verão (com a Cia de Dança Palácio das Artes de BH), Macbeth (com Marcello Antony e Claudio Fontana) e Sua Incelença Ricardo III (com o grupo Clowns de Shakespeare).
Neste texto, Gabriel reuniu 11 atores dos quais 9 ele já havia trabalhado em outros projetos. NO elenco tem elso Frateschi (Próspero), Helio Cicero (Caliban), Chico Carvalho (Ariel), Letícia Medella (Miranda) e Romis Ferreira, Dagoberto Feliz, Marcos Furlan, Rogerio Romera, Leonardo Ventura, Felipe Brum e RodrigoAUDI.
A obra se passa numa ilha remota, onde Próspero, duque de Milão por direito, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação. Próspero tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado que pode se metamorfosear em ar ou fogo. Os poderes eruditos e mágicos de Próspero e Ariel combinam-se para invocar uma grande tempestade, visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles, para a ilha. Lá, suas maquinações acabam por revelar a natureza vil de Antônio, provocando a redenção do rei, e o casamento de Miranda com o filho de Alonso, Ferdinando. A Tempestade é uma história de vingança, amor, conspirações oportunistas, e também de reconciliações e perdão. “Temos A Tempestade nas mãos, e isso não é pouco. Trata-se de um dos textos mais importantes de Shakespeare e o que ele tem de mais atual é o fato de tratar do desejo”, comenta Celso Frateschi. “Tenho atração e encantamento por obras que traduzem o universo mítico, onírico e poético, como A Tempestade”, complementa Gabriel Villela.
Serviço
Teatro Tucarena:
RuaMONTE Alegre, 1024 – Perdizes
telefone:(11) 3670-8453.
Temporada: Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h.
Ingresso:  R$ 50 (sex), R$ 50 e 70 (sáb e dom).
Classificação 12 anos.
Estreia 21/8. Até 22 de novembro

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

“A Tempestade”: Gabriel Villela finaliza encenação para a última peça de William Shakespeare

“A Tempestade”: Gabriel Villela finaliza encenação para a última peça de William Shakespeare

"A Tempestade": estreia
“A Tempestade”: Celso Frateschi e Leticia Medella em cena (fotos: João Caldas)
Depois de “Sua Incelença, Ricardo III” e “Macbeth”, o diretor Gabriel Villela volta à fonte de William Shakespeare (1564-1616) com “A Tempestade”, que estreia em 21 de agosto no Tucarena. Tida como a última obra escrita pelo bardo inglês, lá pelos idos de 1610 e 1611, a peça apresenta uma história de vingança centrada em Próspero (personagem do ator Celso Frateschi). Ele passou a viver isolado com a filha, Miranda (a atriz Leticia Medella), em uma ilha desde que perdeu o reinado para o irmão. Como reação, o protagonista provoca uma tempestade que leva até sua ilha o navio no qual viajam seus inimigos. O elenco escalado por Villela traz ainda Helio Cicero, Chico Carvalho, Dagoberto Feliz, Romis Ferreira, Marco Furlan, Rogerio Romera, Felipe Brum, Rodrigo Audi e Leonardo Ventura.



"A Tempestade"
Romis Ferreira, Helio Cicero e Marco Furlan em “A Tempestade”: estreia em agosto

http://vejasp.abril.com.br/blogs/dirceu-alves-jr/2015/07/01/a-tempestade-gabriel-villela-shakespeare-tucarena/

O Grande Teatro do Mundo: do Caos à Ordem






O Grande Teatro do Mundo: do Caos à Ordem
GABRIEL VILLELA
Bem-vindo à ilha de Próspero, um lugar cheio “de ruídos, de sons curiosos e de doces canções que dão enorme prazer e não causam mal nenhum”, como nos revela Caliban, uma das mais inquietantes criaturas do Teatro. Por mais que alguns estudiosos sugiram uma localização no mapa, é inútil tentar encontrar a latitude e longitude dessa ilha... ela está em toda parte e em lugar nenhum.
Evidentemente, não nos depararemos com um mundo apenas de encantos, mas também repleto de crueldades; se essa é uma perspectiva shakespeariana recorrente, em “A Tempestade”, peça de despedida do bardo, encontramos um olhar mais benevolente. Dessa maneira, embora o tema da usurpação seja crucial, por isso tratado das mais diferentes formas, são a “ilusão da realidade” e a “realidade da ilusão” que encabeçam essa narrativa. Tudo o que consideramos “real” é, segundo o que nos diz o protagonista, uma ilusão que dura pouco mais do que outras ilusões. Em vista disso, com a ajuda da nossa imaginação, estaremos simultaneamente diante de duas peças, a de Shakespeare e a de Próspero. É assim que, envolvidos pela imagem barroca do Theatrum Mundi, “o grande teatro do mundo”, seremos conduzidos por um labirinto que vai do caos à ordem, das turbulências da natureza às convenções da civilização.
Estou muito satisfeito de caminhar por essa ilha... durante muitos anos desejei montar essa peça. Na década de 90, o grupo Galpão e eu começamos uma adaptação cujo título seria, para desgosto da tradutora, a querida Bárbara Heliodora, “uma tempestade em copo d´água”, “toró” ou “tromba d´água”... Sim, desisti desses gracejos, mas nunca deixei de enxergar a peça como uma bufonaria sobre um picadeiro. Na verdade, nunca deixei de enxergar a magnitude do teatro em “A Tempestade”.
(texto integrante do programa de "A Tempestade". Na foto de João Caldas, o produtor Claudio Fontana e os diretores Ivan Andrade, Gabriel Villela e Cacá Toledo)

Release A Tempestade

Última peça escrita por William Shakespeare, A Tempestade ganha versão de Gabriel Villela com Celso Frateschi no papel de Próspero

Como parte da programação comemorativa dos 50 anos do Tuca, estreia dia 21 de agosto no Teatro Tucarena A Tempestade, quinta direção de Gabriel Villela para uma peça de Shakespeare, depois de Romeu e Julieta (com o Grupo Galpão), Sonho de Uma Noite de Verão (com a Cia de Dança Palácio das Artes de BH), Macbeth (com Marcello Antony e Claudio Fontana) e Sua Incelença Ricardo III (com o grupo Clowns de Shakespeare).

Para montar o último texto do consagrado autor inglês, Gabriel reuniu 11 atores, dos quais 9 ele já havia trabalhado em outros projetos. O elenco é composto por Celso Frateschi (Próspero), Helio Cicero (Caliban), Chico Carvalho (Ariel), Letícia Medella (Miranda) e Romis Ferreira, Dagoberto Feliz, Marcos Furlan, Rogerio Romera, Leonardo Ventura, Felipe Brum e Rodrigo Audi.

Para muitos estudiosos, A Tempestade foi a peça em que o autor homenageou suas próprias criações anteriores e onde se despede da dramaturgia, já prevendo sua morte, que aconteceu cinco anos depois, em 1616. 

A voz dos atores é instrumento de extrema importância para o teatro de Gabriel Villela, seja ela falada ou cantada. O diretor escalou para trabalhar a espacialização da voz do elenco a italiana Francesca Della Monica, uma importante e frequente parceira artística de seus trabalhos mais recentes.  Antropóloga da voz, pesquisadora de voz da Universidade de Brera, em Milão, Itália, foi também responsável pela pedagogia na Fondazione Pontedera. A preparação vocal e a partitura dos textos coube a outra antiga parceira de Gabriel Villela: a fonoaudióloga e preparadora vocal mineira Babaya, que já fez 28 espetáculos com o diretor, enquanto os arranjos instrumentais e vocais foram elaborados por Marco França, músico e ator do grupo Clowns de Shakespeare, que junto com Babaya, assina a direção musical e ainda com o suporte artístico e pedagógico do musicista e ator Dagoberto Feliz.

A música tocada e cantada ao vivo pelos atores é um elemento fundamental nesta montagem. Para compor o repertório da peça foram selecionadas canções populares brasileiras de domínio público cujo tema fosse universo das águas doces do Brasil e salgadas do Oceano Atlântico, com novos arranjos para ambientar a atmosfera onírica do espetáculo. "Buscamos uma delicadeza nas canções, a ideia do Marco de juntar violino, violão, flauta e acordeon foi pensada para esse fim. Mesmo quando a música vem com força, trata-se de uma força delicada", comenta Babaya.
Os figurinos em tons de areia e terrosos e com inúmeras camadas de bordados, aplicações e sobreposições são de Gabriel Villela e José Rosa, com bordados de Giovanna Villela.

A cenografia de Gabriel Villela e Márcio Vinicius foi pensada para o formato de arena. O cenário aponta um grande círculo que envolve toda a encenação, remetendo à Ilha onde Próspero e sua filha Miranda vivem. Dentro deste círculo, potes de cerâmica, uma cama repleta de objetos míticos e de magia utilizados por Próspero, mesas, objetos que remetem a um navio naufragado, instrumentos musicais e outros símbolos teatrais preenchem a cena e tomam diferentes significados conforme a história acontece.

A iluminação é de Wagner Freire, os adereços e objetos de cena foram confeccionados por Shicó do Mamulengo e a direção de movimentos é do preparador corporal Ricardo Rizzo.

Completam a equipe criativa os diretores assistentes Ivan Andrade e Cacá Toledo que já acompanharam Gabriel em muitos outros espetáculos. "Ivan e Cacá são peças definitivas, eles atuam e afetam a estética deste trabalho", ressalta o diretor.
O espetáculo conta com o patrocínio da AB Concessões, Sul America e 2S Inovações Tecnológicas através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministerio da Cultura

SINOPSE
A obra se passa numa ilha remota, onde Prósperoduque de Milão por direito, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação. Próspero tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado que pode se metamorfosear em ar ou fogo. Os poderes eruditos e mágicos de Próspero e Ariel combinam-se para invocar uma grande tempestade, visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles, para a ilha. Lá, suas maquinações acabam por revelar a natureza vil de Antônio, provocando a redenção do rei, e o casamento de Miranda com o filho de Alonso,FerdinandoA Tempestade é uma história de vingança, amor, conspirações oportunistas, e também de reconciliações e perdão. “Temos A Tempestade nas mãos, e isso não é pouco. Trata-se de um dos textos mais importantes de Shakespeare e o que ele tem de mais atual é o fato de tratar do desejo”, comenta Celso Frateschi. "Tenho atração e encantamento por obras que traduzem o universo mítico, onírico e poético, como A Tempestade", complementa Gabriel Villela.

Arqueologia da encenação
Neste espetáculo, o diretor faz referências a alguns dos seus trabalhos anteriores, como uma citação a uma cena da sua versão de Romeu e Julieta com o Grupo Galpão, no momento em que os personagens Ferdinando e Miranda se encontram. O galho de árvore utilizado como o cajado mágico de Próspero, assim como o galho que simboliza uma cobra, vieram do fundo das águas da represa de Carmo do Rio Claro, terra natal de Gabriel Villela. Algumas canções escolhidas para a peça já estavam há anos na cabeça do encenador para esta montagem. Elas fazem parte de uma pesquisa musical feita por Babaya no CD Velho Chico. Potes de cerâmica achados em antiquários são utilizados para uma reprodução da voz humana na acústica grega. Esta é uma forma de aquecimento de voz utilizada por Babaya em muitas peças do diretor (com baldes plásticos), mas somente desta vez essa técnica entra em cena através dos potes. 

Sobre Gabriel Villela
Gabriel Villela estudou direção teatral na USP. É diretor, cenógrafo e figurinista. Iniciou sua carreira profissional em 1989 com “Você vai ver o que você vai ver”, de Raymond Queneau, e o “Concílio do Amor” de Oskar Panizza. Desde então, recebeu 3 prêmios Molière, 3 Prêmios Sharp, 8 Prêmios Shell, 10 Troféus Mambembe, 5 Troféus APCA, 5 Prêmios APETESP, 2 Prêmios Panamco, entre outros. Encenou Heiner Muller (Relações Perigosas), Calderón de la Barca (A Vida é Sonho) William Shakespeare (Romeu e Julieta, Ricardo III, Macbeth), Nelson Rodrigues (A Falecida e Vestido de Noiva), Arthur Azevedo (O Mambembe), Strindberg (O Sonho), João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina). Dirigiu a trilogia de musicais do Chico Buarque para o TBC: “A Ópera do Malandro”, “Os Saltimbancos” e “Gota D’Água”. Dirigiu também “A Ponte e a Água de Piscina”, de Alcides Nogueira. Dirigiu shows, musicais, óperas, dança e especiais para TV. Foi Diretor Artístico do Teatro Glória / RJ (1997/99) e também do TBC em SP (2000/2001).
Tornou-se um dos mais renomados diretores teatrais com reconhecimento internacional, sendo convidado a participar de Festivas nos EUA, Europa e América Latina. Com o Grupo Galpão ("Romeu e Julieta", "A Rua da Amargura" e “Os Gigantes da Montanha”), Gabriel foi convidado para a temporada no Globe Theatre, em Londres, conquistando a crítica e o exigente público londrino. 
Seus últimos trabalhos foram "Um Réquiem Para Antonio", de Dib Carneiro Neto, com Elias Andreato e Claudio Fontana, “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello, elogiado espetáculo com o Grupo Galpão, “Macbeth”, de Shakespeare, com Marcello Antony e Claudio Fontana, “O Soldadinho e a Bailarina”, com Luana Piovani; “Calígula”, de Albert Camus com Thiago Lacerda; “Crônica da Casa Assassinada”, de Dib Carneiro Neto; "Hécuba" e "Sua Incelença Ricardo III"

Sobre Celso Frateschi
Ator, diretor e autor, Frateschi trabalhou com os principais diretores do teatro brasileiro, como Fernando Peixoto, Márcio Aurélio, Rubens Rusche, Enrique Diaz, Daniela Thomas, Roberto Lage e José Possi Neto. Foi premiado nos espetáculos: Os Imigrantes-autoria própria, Prêmio Mambembe de Melhor Projeto (1978), Eras (1988), de Heiner Müller, Prêmio Shell de Melhor Ator, Do Amor de Dante por Beatriz, de Dante Alighieri, com adaptação de Elias Andreato, Prêmio Apetesp de Melhor Ator (1996). É proprietário do Teatro Ágora, em São Paulo. Recentemente interpretou Potestad,  Ricardo III eSonho de um homem ridículo. Foi um dos fundadores dos grupos Teatro Núcleo Independente, Teatro Pequeno, e Ágora – Centro para o Desenvolvimento Teatral, de São Paulo. Estreou no Teatro de Arena de São Paulo, em 1980, em Teatro Jornal 1ª Edição, de Augusto Boal.
Na televisão, participou de minisséries e novelas, como: Memorial de Maria MouraA MuralhaO Beijo do VampiroUm Só Coração, Paixões ProibidasCaros AmigosCasos e AcasosO Astro e José do Egito. Na área da administração pública, foi Secretário de Educação, Cultura e Esportes do Município de Santo André entre 1989 e 1992 e 1997 a 1998 e Secretário de Cultura do Município de São Paulo no período de 2003 a 2004. Também foi Presidente da Funarte de 2006 a 2008 e Secretário de Cultura de São Bernardo do Campo em 2009. Na USP, desde 1980 é professor de Interpretação da Escola de Arte Dramática, (EAD/ECA/USP) e foi diretor do Teatro da USP de 2006 a 2007 e de 2010 até o início de 2014.

Ficha Técnica
Tradução: Marcos Daud. Direção: Gabriel Villela. Elenco: Celso Frateschi (Próspero). Helio Cicero (Caliban), Chico Carvalho (Ariel), Leticia Medella (Miranda), Dagoberto Feliz, Romis Ferreira, Marco Furlan, Rogerio Romera, Felipe Brum, Rodrigo Audi e Leonardo Ventura. Figurino: Gabriel Villela e José Rosa. Cenografia: Gabriel Villela e Márcio Vinicius. Direção Musical: Babaya e Marco França. Direção de texto e preparação vocal: Babaya. Antropologia da Voz: Francesca Della Monica. Iluminação: Wagner Freire. Direção de Produção: Claudio Fontana. Produção Executiva: Francisco Marques. Realização: BF Produções. Patrocínio: AB Concessões, Sul America Seguros e 2S Inovações Tecnológicas

Serviço para roteiros
A TEMPESTADE, de W. Shakespeare, tradução de Marcos Daud. Comédia.  Exilado com sua filha em uma ilha fantástica, o feiticeiro Próspero, Duque de Milão destronado por seu irmão traidor, provoca uma terrível tempestade para atrair seus inimigos e assim fazer o seu acerto de contas. Elenco: Celso Frateschi, Helio Cicero, Chico Carvalho, Letícia Medella, Dagoberto Feliz, Romis Ferreira, Marco Furlan, Rogério Romera, Leonardo Ventura, Rodrigo Audi e Felipe Brum. Direção: Gabriel Villela. Duração: 90min. Onde: Teatro Tucarena: Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - telefone:(11) 3670-8453. Temporada: Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h. Ingresso:  R$ 50 (sex), R$ 50 e 70 (sáb e dom). Classificação 12 anos. Estreia 21/8. Até 22 de novembro.




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sexta-feira, 3 de julho de 2015

A Tempestade”: Gabriel Villela


“A Tempestade”: Gabriel Villela finaliza encenação para a última peça de William Shakespeare





“A Tempestade”: Celso Frateschi e Leticia Medella em cena (fotos: João Caldas)

Depois de “Sua Incelença, Ricardo III” e “Macbeth”, o diretor Gabriel Villela volta à fonte de William Shakespeare (1564-1616) com “A Tempestade”, que estreia em 21 de agosto noTucarena. Tida como a última obra escrita pelo bardo inglês, lá pelos idos de 1610 e 1611, a peça apresenta uma história de vingança centrada em Próspero (personagem do ator Celso Frateschi). Ele passou a viver isolado com a filha, Miranda (a atriz Leticia Medella), em uma ilha desde que perdeu o reinado para o irmão. Como reação, o protagonista provoca uma tempestade que leva até sua ilha o navio no qual viajam seus inimigos. O elenco escalado por Villela traz ainda Helio Cicero, Chico Carvalho, Dagoberto Feliz, Romis Ferreira, Marco Furlan, Rogerio Romera, Felipe Brum, Rodrigo Audi e Leonardo Ventura.


Romis Ferreira, Helio Cicero e Marco Furlan em “A Tempestade”: estreia em agosto


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segunda-feira, 27 de abril de 2015


Por Nanda Rovere

Minha percepção sobre a arte, e especialmente sobre o teatro, mudou quando conheci o trabalho de Gabriel Villela. Até aquele momento, gostava de teatro, mas não sabia o quanto um espetáculo poderia ser poético e valorizar a riqueza cultural brasileira. Claro, Gabriel traz em seus trabalhos influências inúmeras, mas, sem dúvida, Minas é a sua maior fonte de inspiração; a riqueza artística mineira guia seus trabalhos, que são feitos a partir de lembranças e experiência de vida em Carmo do Rio Claro ( cidade bonita demais, com uma produção cultural riquíssima- eu sou apaixonada pelos teares e pelos doces). Gabriel cria um mundo mágico, lúdico, que encanta e deixa a vida da gente mais interessante.
Sempre digo que o encontro entre o Gabriel e o Galpão foi um momento único e mágico do nosso teatro. Assim como o Gabriel, o Grupo Galpão carrega em seus trabalhos as suas raízes mineiras ( o grupo está sediado em BH) e está sempre em busca de desafios e de peças que falem direto com o coração do espectador, e que também suscitem reflexões sobre o ser humano.
Romeu e Julieta foi um marco para Gabriel e Galpão e, felizmente, eles se uniram também em A Rua da Amargura e, mais recentemente, em Os Gigantes da Montanha. São montagens inesquecíveis, que devido a um trabalho do Galpão de sempre registar a sua trajetória, estão imortalizadas na forma de vídeos, Cds, fotos e textos.
Como o Gabriel disse ¨os livros lançados pelo Galpão são testemunho da humanidade profunda do Galpão¨ que devem ser lidos, e guardados, por quem aprecia teatro.
Livros lançados pelo Galpão são testemunho da humanidade profunda do grupo - Cultura - Estadão
cultura.estadao.com.br
Em princípio, os diários foram pensados como procedimento de ensaios, mas sua escrita passou a ser p...

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O Sal da Terra - documentário sobre a vida e obra do fotógrafo Sebastião Salgado



O Sal da Terra









Sebastião Salgado – as agruras e as belezas da vida na Terra
O Sal da Terra é um documentário sobre a vida e obra do fotógrafo Sebastião Salgado. Concorreu ao Oscar 2015.

Quem conhece as obras desse gênio da fotografia sabe o quanto o seu trabalho mexe com a emoção do espectador.

Com teor de crítica e denúncia das desigualdades sociais no mundo, as suas fotos revelam as agruras do ser humano e o testemunho de fatos históricos recentes. Para ele, não é o fotógrafo que faz a foto. Quem dita como será o resultado da imagem captada é o fotografado.

O filme de Wim Wenders fala sobre o início da carreira de Salgado como economista, a sua trajetória no mundo e a sua volta para a terra, a fazenda de seu pai em Aimorés (MG) e a criação do Instituto Terra.

O espectador acompanha, com depoimentos e exibição de fotos, as andanças de Salgado e o retrato das tragédias humanas: o primeiro grande projeto pessoal: Outras Américas (1986), sobre os pobres na América Latina; depois, Sahel O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), em parceria com a ONG Médicos sem Fronteiras, cobrindo a seca no Norte da África; Trabalhadores (1993), que retrata as duras condições de trabalho em várias regiões do mundo, e Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo ( 2000), que, como o título diz, e nas palavras do fotógrafo - conta a história da humanidade em trânsito.

Num certo momento de sua vida, conforme é mostrado no documentário, Salgado se sentia doente em virtude de tanta miséria e desgraça no mundo, especialmente as cenas que presenciou em países como Etiópia e Ruanda.

“Somos um animal muito feroz. Somos um animal terrível, nós, os humanos. Ninguém merece viver.”


A doença de seu pai o fez voltar para a sua terra natal e descobrir as belezas da natureza. A fazenda estava devastada pela seca, mas, aos poucos, ele e sua mulher Lélia transformaram as terras num local aprazível e novamente produtivo. Gênesis (2013), expedições a lugares intocados do planeta, é o resultado dessa sua vivência nas terras em que passou a infância. Também fotografou tribos de índios na Amazónia.

Sou encantada pelo talento de Win Wenders. Quando assisti Asas do Desejo, fiquei impressionada com a sensibilidade e poesia do seu trabalho. Buena Vista Social Club é outro documentário especial, além de Pina, sobre a coreógrafa e bailarina Pina Bausch.

Wenders conta que ficou impressionado com as fotos de Salgado e que, tempos depois, quando ele o convidou para acompanhá-lo numa expedição, aceitou o convite na hora.

O Sal da Terra une a genialidade de Wenders (que conta com a codireção de Juliano Salgado- filho do fotógrafo) e de Sebastião Salgado. É um documentário emocionante, impactante, que valoriza a genialidade de Salgado e coloca em evidência a importância das suas realizações, num mundo em que a guerra e a miséria ainda estão presentes.

No site Adoro Cinema saiu uma crítica, com cujo conteúdo concordo: ¨É difícil não se abalar com algumas das fotografias tiradas na Etiópia, em Mali, em Serra Pelada e principalmente em Ruanda, que ele mesmo define como o "inferno na terra" (a situação de conflito, não o país). É impressionante ouvi-lo falar sobre deixar um trabalho com a alma doente¨.

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-220717/criticas-adorocinema/

Sem dúvida, o genocídio em Ruanda e a fome na Etiópia são os momentos mais chocantes de sua carreira. Fotos fenomenais que mostram total desrespeito ao ser humano.

Sebastião Salgado é exemplo de um profissional de grande talento que, através do seu trabalho, contribui para o aprimoramento do nosso conhecimento e também do nossosenso crítico em relação ao mundo em que vivemos.

O Sal da Terra tem que ser visto. Uma aula do que é ser fotógrafo, sem dúvida, mas acima de tudo uma aula de humanidade e sensibilidade.

Claro que um dos destaques do filme é a fotografia. As imagens são belíssimas. Além disso, uma oportunidade ímpar para ver fotos de Sebastião Salgado, já que elas é que são o fio condutor das memórias dos fatos vividos

Vi a exposição Êxodos, conhecia fotos de seus livros, como Trabalhadores, e vi duas vezes a exposição Gêneses, no Sesc Belenzinho. Não tinha, no entanto, um conhecimento mais profundo de sua trajetória. Saí do filme emocionada, me sentindo privilegiada pela oportunidade de assistir a um filme de tamanha sensibilidade e qualidade.

Uma linda homenagem a um profissional que merece todos os prêmios e reconhecimentos que recebeu nos seus 40 anos de profissão!


Título original: Le Sel de La Terre

Direção: Wim Wenders e Juliano Salgado

Roteiro: Wim Wenders, Juliano Salgado e David Rosier

Produção: David Rosier

Fotografia: Hugo Barbier e Juliano Salgado

Edição: Maxine Goedicke, Rob Myers

Gênero: Biografia, Documentário

País: França, Itália


Dicas de links sobre Sebastião Salgado:


Qual a missão da fotografia?

As duas únicas linguagens que não necessitam de tradução são a fotografia e a música. E a fotografia é, possivelmente, a linguagem mais acessível e universal que possa existir. http
://viajeaqui.abril.com.br/materias/entrevista-sebastiao-salgado-genesis-noticias

-http://www.amazonasimages.com/ ( agência do fotógrafo)

-http://www.institutoterra.org/

O Sal da Terra - Saiba onde assistir http://bit.ly/osaldaterra_salas

https://www.facebook.com/oSaldaTerrafilme

http://imovision.com.br/index.php/filme/o-sal-da-terra/

-O Sal da Terra - Trailer legendado - YouTube

www.youtube.com/watch?v=djTFzYLiAw0

-O Sal da Terra Trailer Oficial Legendado (2015) HD ...

www.youtube.com/watch?v=pG3YLpZKomE

-http://veja.abril.com.br/blog/mercados/mercado-de-ideias/sebastiao-salgado-fotografa-o-abismo-mas-sobrevive/

-http://lounge.obviousmag.org/cafe_nao_te_deixa_mais_cult/2014/04/por-de-tras-das-fotografias-de-sebastiao-salgado.html

-http://www.cartacapital.com.br/cultura/matamos-nossos-rios-nao-ha-partido-que-resolva-isso-diz-sebastiao-salgado-6562.html

-http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,sebastiao-salgado-o-fotografo-plantador-de-futuro-fala-sobre-o-sal-da-terra,1658614

-http://www.infoescola.com/biografias/sebastiao-salgado/

A ÁFRICA CAPTURADA POR SEBASTIÃO SALGADO

www.alexpalhano.com/materia.php?id_materia=204


-http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/sebastiao-salgado-viu-inicio-e-passou-a-fazer-parte-dele-1690207

-http://www.territorioeldorado.limao.com.br/musica/mus328320.shtm

-http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/o-que-o-sebastiao-salgado-faz-e-heroico-diz-filho/

-http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/infoto/biografia-de-sebastiao-salgado/

-Sebastião Salgado Programa do Jô Soares 06/09/2013 ...

www.youtube.com/watch?v=KB80Vn_-rzc

-http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/cinema/2015/03/29/noticia_cinema,166177/em-o-sal-da-terra-mostra-fotografo-sebastiao-salgado-usando-a-fotograf.shtml

-http://www.territorioeldorado.limao.com.br/musica/mus328320.shtm

-Aula Magna - Sebastião Salgado - YouTube

www.youtube.com/watch?v=_ZIMrU6XzR4

-Sebastião Salgado: O drama silencioso da fotografia - TED ...

www.youtube.com/watch?v=ZxuVALWaiLE

-O doutor em economia Sebastião Salgado somente assumiu a fotografia quando tinha uns 30 anos ...

-Sebastião Salgado (02/09/2014) TV Brasil - YouTube

www.youtube.com/watch?v=kR-D_E1BFjA

-Ditadura espionou o fotógrafo Sebastião Salgado - Isto É

http://www.istoe.com.br/reportagens/394395_DITADURA+ESPIONOU+O+FOTOGRAFO+SEBASTIAO+SALGADO..

· Ditadura espionou o fotógrafo Sebastião Salgado. Documento produzido pelo DOI-Codi revela que Salgado foi monitorado

-O programa Espaço Público recebe nesta terça-feira (02/09), às 22h, o fotógrafo brasileiro e conhecido ...

-Roda Viva | Sebastião Salgado | 16/09/2013 - YouTube

www.youtube.com/watch?v=IL3Ou7Khl3A

-Sebastião Salgado: O drama silencioso da fotografia - TED ...

www.youtube.com/watch?v=ZxuVALWaiL

-Sebastião Salgado (02/09/2014) TV Brasil - YouTube

www.youtube.com/watch?v=kR-D_E1BFjA

-Roda Viva | Sebastião Salgado | 16/09/2013 - YouTube

www.youtube.com/watch?v=IL3Ou7Khl3A


Sobre Wim Wenders

-“Sem a fotografia enlouqueceria.” A frase é de Wim Wenders que, no ano em que completa 70 anos, inaugura em Düsseldorf - a cidade onde nasceu - a exposição “4REAL & TRUE2. Wim Wenders. Landscapes. Photographs.” São 80 fotografias de grande formato, em exposição no Museu Kunstpalast, a partir de 18 de Abril, que atestam um percurso fotográfico autônomo do cinema do realizador alemão. Um caminho que começa nas suas primeiras fotografias - ainda num preto e branco que mais tarde abandonaria - até imagens de 2014. A curadoria da exposição esteve a cargo do próprio Wenders e de Beat Wismer, director do Museu Kunstpalast. http://www.publico.pt/multimedia/fotogaleria/a-outra-metade-de-wim-wenders-346985#/0

Biografia de Wim Wenders

- http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-37/filmografia/

http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-37/biografia/

-O cinema de Wim Wenders

www.ufjf.br/facom/files/2013/03/R3-Colucci-HP.doc

Uma breve análise do cinema de Wim Wenders - Matérias ...

cinema10.com.br/materias/uma-breve-analise-do-cinema-de-wim-wenders


-Wim Wenders | Cultura alemã

https://culturalema.wordpress.com/cinema/diretores/wim-wenders

Uma breve análise do cinema de Wim Wenders - Matérias ...

cinema10.com.br/materias/uma-breve-analise-do-cinema-de-wim-wenders

-Novo filme:

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/02/wim-wenders-volta-a-ficcao-com-comovente-filme-sobre-luto-e-culpa.html

http://cinema.uol.com.br/noticias/efe/2015/02/12/homenageado-no-festival-de-berlim-wim-wenders-esta-de-olho-no-oscar.htm

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/02/1588093-wim-wenders-mostra-drama-ambicioso-em-berlim.shtml