domingo, 12 de agosto de 2012

Sábado, 11 de Agosto de 2012 às 10h58 Shakespeare revisitado ‘Sua Incelença Ricardo III’, adaptação de ‘Ricardo III’, de William Shakespeare, será encenada neste final de semana no Sesc Araraquara, com sessões gratuitas Por Matheus Vieira Tamanho do Texto: Foto: Divulgação Atores em cena do espetáculo Uma das peças históricas de William Shakespeare, "Ricardo III" narra parte da história da Inglaterra e foi encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593. Neste fim de semana, quase meio milênio depois, o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, de Natal/RN, mostra sua adaptação para texto, rebatizado de "Sua Incelença Ricardo III". A apresentação será às 20h, na Rua Ivo Dall’Acqua (atrás do Sesc), pela agenda do 3º Festival de Inverno. A entrada é gratuita. No espetáculo, dirigido pelo mineiro Gabriel Villela, um dos expoentes do gênero teatral do Brasil, a peça inglesa e universal ganha a rua através do universo lúdico do picadeiro do circo, dos palhaços mambembes e das carroças ciganas, criando um diálogo entre o sertão nordestino e a Inglaterra elisabetana. Às "incelenças" (excelências), gênero musical tipicamente nordestino, é agregado o rock clássico inglês — um tempero especial, com citações de bandas como Queen e Supertramp. A trama segue a original e é ambientada na Guerra das Rosas, conflito sucessório pelo trono da Inglaterra, ocorrida entre 1455 e 1485. No início do primeiro ato, Eduardo IV, yorkista, é rei; mas seu irmão, Ricardo, Duque de Gloucester, planeja usurpar o trono, nem que para isso tenha de provocar intrigas, matar aliados, amigos e parentes e faltar com a própria palavra. Com um cenário montado em uma espécie de tenda de circo, que lembra o filme "Dr. Parnassus", "Sua Incelença Ricardo III" estreou no ano passado e foi elogiado pelo jornal Estado de São Paulo. Estrada Um dos expoentes do teatro nordestino contemporâneo, o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare existe há 17 anos na Região Nordeste, onde vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa teatral com focos na construção da presença cênica do ator, na musicalidade da cena e do corpo, e no teatro popular, sempre com uma perspectiva colaborativa. http://www.araraquara.com/to-ligado/geral/2012/08/11/shakespeare-revisitado.html

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