
terça-feira, 29 de abril de 2014
Com direção de Gabriel Villela o espetáculo “Um Réquiem para Antonio” se apresenta no Teatro Brasil Kirin do Iguatemi Campinas
Publicado em: 28/04/2014
A Teatro GT, com patrocínio da AB Concessões e Rodovias das Colinas, trazem para o interior do Estado de São Paulo, Elias Andreato e Claudio Fontana no espetáculo “Um Réquiem para Antonio”, com apresentações nos dias 16, 17 e 18 de Maio (sexta a domingo), no Teatro Brasil Kirin, no 3º piso do Iguatemi Campinas.
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No ano em que completa 25 anos de trajetória artística, Gabriel Villela traz a Campinas seu novo trabalho, “Um Réquiem Para Antônio”. As apresentações acontecem nos dias 16, 17 e 18 de maio, sexta-feira a domingo, no Teatro Brasil Kirin, no Shopping Iguatemi Campinas. A ideia de fazer um espetáculo sobre a inveja do compositor italiano Antônio Salieri (1750 – 1825) pela vida e da obra do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) foi do ator Elias Andreato, que sugeriu o tema para Dib Carneiro Neto escrever uma peça em que ele e Claudio Fontana atuassem juntos. Dib e Claudio se envolveram com a proposta e um ano e meio depois a peça estreia regida pelas mãos do encenador Gabriel Villela. “Aqui temos uma reunião de artistas que se admiram e se complementam” comenta o produtor e ator Claudio Fontana.
No texto de Dib, Salieri, trancafiado em seu quarto, de forma delirante, acerta contas, no leito de morte, com aquele que, morto 34 anos antes dele e precocemente (perto de completar 35 anos de vida), foi alvo de muita inveja: Mozart.
Diz a lenda do mundo da música clássica, reforçada pela ficção, que Salieri enlouqueceu perseguindo Mozart no período em que conviveram na Áustria, tentando destruí-lo e procurando impedir sua criação, pois queria ser ele a personalidade musical mais notória de seu tempo, com vistas a deixar uma obra eterna, a ser cultuada por todas as gerações futuras. Não conseguiu. Mozart fracassou na vida, mas triunfou na música.
O autor afirma que foi muito prazeroso escrever sabendo que seria para Elias e Claudio atuarem. “Os dois, na vida, têm uma relação muito próxima de amizade e uma dinâmica de interação baseada em muita brincadeira, algo que eu chamaria de um ‘bullying’ afetivo. Isso me inspirou no desenvolvimento da dinâmica também entre os personagens, ou seja, Mozart tratando Salieri do mesmo jeito que Claudio trata Elias: com um humor inteligente, com um carinho e uma admiração disfarçados de muita provocação. E Elias respondendo a isso como um Salieri rabugento, irritadiço, impaciente.“
A encenação de Gabriel Villela aponta o lado mítico da inveja, trazendo um Salieri sombrio, confuso e frágil em contraponto a um Mozart gozador, confiante e ágil. Um pequeno picadeiro florido criado por Gabriel em parceria com o cenógrafo Márcio Vinícius recebe o embate entre esses dois compositores com narizes de clown e figurinos que imprimem o arquétipo dos personagens antes mesmo das palavras aparecerem no espetáculo. Os figurinos são assinados pelo diretor em parceria com José Rosa. Os adereços foram todos confeccionados pelo artista plástico Shicó do Mamulengo, do Rio Grande do Norte.
A música no espetáculo tem sua própria dramaturgia, entra e sai das alucinações da Salieri como um fio condutor de suas neuroses e lembranças. As músicas de Mozart escolhidas para entrar peça são: Sinfonia em Sol Menor, Marcha Turca, Rainha da Noite (ária da ópera Flauta Mágica) e Lacrimosa (ária do seu último réquiem).
Para a elaboração da parte musical Gabriel convidou uma importante e frequente parceira artística de seus trabalhos mais recentes, a italiana Francesca Della Monica, antropóloga da voz, pesquisadora de voz da Universidade de Firenze, Itália, e também responsável pela pedagogia na Fondazione Pontedera Teatro, onde o diretor teatral polonês Jerzy Grotowski viveu seus últimos anos. “Minha relação artística e humana com Gabriel é o encontro entre duas almas gêmeas que tem um sentido comum da arte, do teatro entendido como lugar da poesia e terra de cruzamento das experiências estéticas mais importantes”, relata Francesca.
Uma das preocupações da montagem foi moldar a voz. “Cada espaço cênico e dramatúrgico pede uma configuração específica da dinâmica da voz. Os espaços cênicos exigem uma espacializaçao específica e uma relação cosmogônica com a plateia. Tudo isso combina perfeitamente com a ideia do circo e também da orquestra cênica, onde trágico e cômico se fundem e o espetáculo teatral se torna um concerto de vozes cantadas e faladas” descreve Francesca.
Francesca trabalhou a espacialização da voz. A voz falada e a partitura de cada ator foram trabalhadas por outra antiga parceira de Gabriel Villela: a fonoaudióloga e preparadora vocal mineira Babaya, enquanto a direção musical e arranjos couberam ao maestro Miguel Briamonte, que juntamente com o pianista Fernando Esteves desenvolveram um trabalho técnico minucioso trazendo parte da magia das inesquecíveis composições de Mozart.
Completam a equipe criativa do espetáculo o iluminador Wagner Freire e os assistentes de direção Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo.
Gabriel Villela escolheu a linguagem circense, alegórica e popular para falar desses dois personagens que fizeram parte da história da música clássica.” É no popular que está o meu coração”, diz o diretor. Dos atores ele exige precisão para que alcancem a linguagem clownesca proposta. “Se o ator não triangular com os três pontos igualmente, a fábula fica estática”.
Esta é a primeira vez que Elias Andreato é dirigido por Gabriel. Sobre este trabalho o ator comenta: “Tenho um prazer imenso em estar aqui. Eu e Cláudio temos um encontro de muito tempo, tenho muita admiração por ele, além de uma amizade de muitos anos. E o Gabriel mostra um lado poético que me proporciona um entendimento maior sobre o meu ofício, o nosso ofício. Ele propõe novos caminhos, o que para mim, com 35 anos de carreira, é maravilhoso. Ele vem e diz – abre mais um pouco, vai por outro caminho -, e eu vou. Nunca me vi tão disponível como agora”.
Villela completa, “O Elias é um ator raro, quando chego para o ensaio, por exemplo, ele já está presente e trocando informações sobre a direção artística do espetáculo com os profissionais do nosso ateliê, que fica dentro da sala de ensaio, é um ator que se aprofunda em todas as camadas do espetáculo, da manufatura do figurino até a hora da cena.”
Claudio Fontana acrescenta: “O Gabriel propõe uma rica linguagem metafórica para os atores, trabalhar desta forma é um desafio constante”.
Uma das diretrizes escolhida pelo diretor para começar os estudos que deram início aos ensaios foi o livro de Elias Norbert, “Mozart – sociologia de um gênio”, no qual o sociólogo alemão faz uma profunda análise sobre o gênio. O autor reflete sobre como uma música considerada sublime poderia ter sido criada por um ser debochado, infantil, que adorava escrever cartas com vocabulário chulo, que se divertia com referências claras à escatologia. O autor não dissocia a “pessoa” do “criador”, e que talvez seja exatamente por essa razão que a obra de Mozart seja dotada de tanto vigor, beleza e verdade.
Sobre o processo de escrita de seu novo texto, Dib conta, ”A relação entre Mozart e Salieri é bastante rica e intrigante, a ponto de ter atingido o estágio mítico. Extrapolou a realidade e virou prato cheio para a ficção. A genialidade de Mozart chegou ao ponto máximo em muito pouco tempo, pois ele morreu jovem. Salieri, por sua vez, também era muito conhecido e respeitado em seu tempo – e, ainda assim, segundo diz o mito ou reza a lenda, ele perseguia com obsessão a fama do outro. Sendo assim, fui misturando o que li e vi durante minha fase de pesquisa, principalmente: as peças teatrais de Pushkin e de Peter Shaffer, o filme de Milos Forman, as biografias de Harold Schonberg e Peter Gay e as cartas de Leopold (pai de Mozart). O resultado é este ‘Um Réquiem para Antonio’, que defino como um ‘sonho-delírio-desconcerto’ de Antonio Salieri, à beira da morte.”
Sobre o diretor
Gabriel Villela estudou direção teatral na USP. É diretor, cenógrafo e figurinista. Iniciou sua carreira profissional em 1989 com “Você vai ver o que você vai ver”, de Raymond Queneau, e o “Concílio do Amor” de Oskar Panizza. Desde então, recebeu 3 prêmios Molière, 3 Prêmios Sharp, 8 Prêmios Shell, 10 Troféus Mambembe, 5 Troféus APCA, 5 Prêmios APETESP, 2 Prêmios Panamco, entre outros. Encenou Heiner Muller (Relações Perigosas), Calderón de la Barca (A Vida é Sonho) William Shakespeare (Romeu e Julieta, Ricardo III, Macbeth), Nelson Rodrigues (A Falecida e Vestido de Noiva), Arthur Azevedo (O Mambembe), Strindberg (O Sonho), João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina). Dirigiu a trilogia de musicais do Chico Buarque para o TBC: “A Ópera do Malandro”, “Os Saltimbancos” e “Gota D’Água”. Dirigiu também “A Ponte e a Água de Piscina”, de Alcides Nogueira. Dirigiu shows, musicais, óperas, dança e especiais para TV. Foi Diretor Artístico do Teatro Glória / RJ (1997/99) e também do TBC em SP (2000/2001).
Tornou-se um dos mais renomados diretores teatrais com reconhecimento internacional, sendo convidado a participar de Festivas nos EUA, Europa e América Latina. Com o Grupo Galpão (“Romeu e Julieta”, “A Rua da Amargura” e “Os Gigantes da Montanha”), Gabriel foi convidado para a temporada no Globe Theatre, em Londres, conquistando a crítica e o exigente público londrino.
Seus últimos trabalhos foram “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello, elogiado espetáculo com o Grupo Galpão, “Macbeth”, de Shakespeare, com Marcello Antony e Claudio Fontana, “O Soldadinho e a Bailarina”, com Luana Piovani; “Calígula”, de Albert Camus com Thiago Lacerda; “Crônica da Casa Assassinada”, de Dib Carneiro Neto; “Hécuba” e “Sua Incelença Ricardo III”
Sobre o autor
Dib Carneiro Neto formou-se em Jornalismo pela ECA/USP em 1982. Iniciou sua carreira de jornalista na Gazeta de Pinheiros, passando depois para a revista Veja São Paulo até o final dos anos 80. Em seguida, transfere-se para o jornal O Estado de S. Paulo, ocupando a vaga de repórter. Em pouco tempo ingressa na equipe do Caderno 2, no mesmo jornal, chegando ao posto de editor no início dos anos 2000, onde fica até fevereiro de 2011. Desde 1991 acumula também a função de crítico de teatro infantil e é membro da comissão de teatro infantil da APCA. Mantem uma coluna semanal no site da Revista Crescer, da editora Globo.
Sua estreia como dramaturgo ocorre em 2005, quando Paulo Autran toma conhecimento de seu texto “Adivinhe Quem Vem Para Rezar” e decide lançá-lo como autor de teatro. A montagem teve direção de Elias Andreato. O texto também foi montado na Argentina, Portugal e Paraguai. Em 2008, seu novo texto “Salmo 91″, uma adaptação do livro “Estação Carandiru”, de Drauzio Varella, dirigido por Gabriel Villela, lhe rende o Prêmio Shell de melhor autor do ano, entre outros prêmios. Em 2009/2010, a pedido do diretor Gabriel Villela, traduz a peça “Calígula”, de Albert Camus, tendo Thiago Lacerda no papel principal. Em 2011 estreia sua adaptação para “Crônica da Casa Assassinada”, de Lúcio Cardoso, também sob direção de Gabriel Villela.
É autor dos livros “Pecinha É a Vovozinha”(editora DBA), e “A Hortelã e a Folha de Uva”, (editora DBA). Suas peças “Adivinhe Quem Vem para Rezar” e “Salmo 91″ também foram publicadas em livro, pela editora Terceiro Nome.
Sobre Elias Andreato
É um dos principais atores do teatro brasileiro. Seus trabalhos mais importantes como ator em teatro foram: “Pequenos Burgueses”, de Máximo Gorki, direção Renato Borghi, Diário de um Louco” de Nikolai Gogol, direção Marcio Aurélio, “Lua de Cetim” de Alcides Nogueira – direção Marcio Aurélio, “Édipo Rei”, de Sófocles – direção Marcio Aurélio, “Senhorita Júlia” de August Strindberg – direção Renato Borghi, “Artaud, O Espírito do Teatro”, de José Rubens Siqueira e Antonin Artaud – direção Francisco Medeiros, “Escola de Mulheres”, de Molière – direção Roberto Lage, “Lago 21″ de Anton Tchekov e Shakespeare – direção Jorge Takla, “Sexo dos Anjos” de Flávio de Souza – direção Flávio de Souza, VAN GOGH roteiro de Elias Andreato – direção Marcia Abujamra, “Gaivota” de Anton Tchekov – direção Jorge Takla, “Oscar Wilde” – direção Vivien Backup, “Artaud, Atleta do Coração – direção Márcia Abujamra, “A Cabeça” de Alcides Nogueira – direção Márcia Abujamra. “Doido” – direção Elias Andreato e “O Andante”, direção, André Aciolli.
Como diretor, seus principais trabalhos são:
“Não Tenha Medo de Virgínia Woolf”, com Ester Góes, “FutilidadesPúblicas” solo de Patrícia Gaspar, “Arte Oculta”, de Cristina Mutarelli, com Carlos Moreno e Cristina Mutarelli, “Ifigênia em Áulis”, com Celso Frateschi e Edith Siqueira, “Visitando o Sr. Green”, de Jeff Baron com Paulo Autran e Cássio Scapin, “3 Versões da Vida” de Yasmina Reza, com Denise Fraga, Marco Ricca, Mario Schoemberger e Ilana Kaplan, “O Rim” – de Patrícia Melo, com Carolina Ferraz e Marcelo Serrado, “Adivinhe Quem Vem Para Rezar” – de Dib Carneiro com Paulo Autran e Cláudio Fontana, “Operação Abafa” – de Jandira Martini e Marcos Caruso, “Édipo”, “Cruel”, de Strindberg, com Reinaldo Gianecchini, “Camille e Rodin”, com Melissa Vettore e Leopoldo Pacheco. “Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca, com Walderez de Barros, entre outros.
Principais prêmios recebidos: Shell, APCA e Apetesp por “Sexo dos Anjos”, Prêmio Shell e Apetesp de melhor ator por “Van Gogh”, prêmio Kikito de melhor ator pelo
curta-metragem “Faça Você Mesmo de Fernando Bonassi, Melhor ator no RIO CINE FESTIVAL pelo curta metragem “Dedicatórias”, de Eduardo Waisman, Prêmio QUALIDADE BRASIL de melhor diretor em comédia por 3 VERSÕES DA VIDA, entre outros.
Sobre Cláudio Fontana
Claudio Fontana é ator e produtor teatral. Fez 6 anos de teatro amador em São Paulo e iniciou sua carreira profissional no teatro, em 1990 em “Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu”, de C. A. Soffredini, direção de Gabriel Villela, espetáculo que lhe rendeu o Prêmio APETESP de Revelação. A partir de então, alternou trabalhos em TV, teatro e cinema.
Em teatro, destacam-se “Macbeth”, quando interpretou Lady Macbeth ao lado de Marcello Antony, direção Gabrile Villela, “Adivinhe Quem Vem Para Rezar”, direção Elias Andreato, onde contracenou com Paulo Autran; “Pólvora e Poesia”, “A Ponte e a Água de Piscina”, “Feliz Ano Velho” e “Traças da Paixão”, de Alcides Nogueira; “Pérola”, de Mauro Rasi e “Andaime”, de Sergio Róveri. Sob a direção de Gabriel Villela, “Mary Stuart”, de Schiller, “A Guerra Santa”, de Luis Alberto de Abreu e “Calígula”, de A. Camus. Foi dirigido por Marcio Aurélio, Enrique Diaz, Elias Andreato, Mauro Rasi, José Possi Neto e Fernando Guerreiro.
Na TV, gravou “Rei Davi”, “Ciranda de Pedra”, “America”, a minissérie “Um Só Coração”, “Seus Olhos”, “Fera Ferida”, “As Pupilas do Sr. Reitor”, “Deus Nos Acuda”, entre outras. No cinema, fez “I Hate São Paulo”, longa que participou da Mostra Internacional de São Paulo de 2003, e “Zico, o Filme”, sobre a vida do ex-jogador.
Estreou como produtor teatral de espetáculos em “Uma Coisa Muito Louca”, de Flávio de Souza. Em 2001, produziu e atuou em “Pólvora e Poesia”, de Alcides Nogueira, espetáculo vencedor de 3 Prêmios Shell, com o apoio do Prêmio Flávio Rangel da Secretaria de Estado da Cultura. Em 2002/2003, produziu e atuou em “A Ponte e a água de Piscina”, com a atriz Walderez de Barros. Em 2005, produziu “Leonce e Lena”, de G. Buchner e “Esperando Godot”, de Beckett, ambas com direção de Gabriel Villela. Em 2005/2006, atuou e produziu “Adivinhe Quem Vem Para Rezar”, com Paulo Autran, direção de Elias Andreato. Em 2007/8, produziu e atuou em “Andaime”, com Cássio Scapin. Em 2008, produziu “Por um Fio”, de Dráuzio Varella, com Regina Braga e Rodolfo Vaz. Em 2008/09/10 atuou e produziu “Calígula”, com Thiago Lacerda e “Vestido de Noiva”, com Leandra Leal e Marcello Antony, ambas com direção de Gabriel Villela.
Ficha Técnica:
Texto: Dib Carneiro Neto.
Direção: Gabriel Villela.
Elenco: Elias Andreato, Claudio Fontana, Nábia Vilela e Mariana Elizabetsky.
Figurino: Gabriel Villela e José Rosa.
Cenário: Márcio Vinícius.
Adereços: Shicó do Mamulengo.
Iluminação: Wagner Freire.
Preparação vocal: Babaya.
Espacialização vocal e antropologia da voz: Francesca Della Mônica.
Direção musical e arranjos: Miguel Briamonte.
Pianista: Fernando Esteves.
Assistência de direção: Ivan Andrade e Daniel Mazzarolo.
Produção executiva: Clíssia Morais e Francisco Marques.
Direção de produção: Claudio Fontana
Classificação etária: 14 anos
Duração: 70 minutos
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