Uma viagem pela América Latina
Sob direção de Gabriel Villela a atriz Wladerez de barros é uma das “Rainhas do Orinoco”
17/07/2016 às 11h30

O Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe, nos dias 16 e 17 de julho, sábado e domingo, às 21h e 20h respectivamente, a peça “Rainhas do Orinoco”, estrelada pela atriz Walderez de Barros e dirigida por Gabriel Villela. Trata-se de uma comédia do mexicano Emilio Carballido com tradução de Hugo de Villavicenzio, o espetáculo é recheado de canções latino-americanas e traz também no elenco a atriz Luciana Carnieli e o ator e musicista Dagoberto Feliz. Os ingressos custam R$70,00 (Inteira) setor I e R$50,00 (Inteira) setor II.
A peça faz parte do projeto Vivo EnCena e conta a história de Mina (Walderez de Barros) e Fifi (Luciana Carnieli) que são duas atrizes de teatro musical que ganham a vida com shows pela América Latina. Viajando em um barco pelo rio Orinoco, cantam e representam seus amores e seus sonhos em uma aventura repleta de lirismo, canções, drama e bom humor.
A encenação foi construída a partir da estética do circo–teatro, tal qual ele existiu no Brasil até meados dos anos 1960, que teve seu auge com Vicente Clestino, Gilda de Abreu, Tonico e Tinoco, José Fortuna, Circo Arethusa, Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Oscarito, com os grandes circos e grandes melodramas.
http://www.bheventos.com.br/noticia/07-17-2016-uma-viagem-pela-america-latina
Durante a peça a música é tocada e cantada ao vivo pelos atores e é um elemento fundamental nesta montagem. A peça de Carballido foi escrita como teatro musicado. Nesta montagem, as esquetes, os entreatos trarão canções diferentes das sugeridas pelo autor no texto original. A base da pesquisa são canções da América Latina cantadas na voz de Cascatinha e Inhana.
O diretor Gabriel Villela explica que “este espetáculo é o irmão ingênuo, formoso, brincalhão da minha montagem de Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu, de Soffredini, em 1990, e que foi um momento em que a arte popular acabou nos dando a matéria prima para a configuração de um teatro mais brasileiro, do interior do Brasil profundo. Carballido teve a sabedoria de fazer uma grande comédia”, comenta. A peça é um depoimento humanista de alguém que enxerga através da comédia e do melodrama a existência de dois seres humanos desprotegidos na carne e nos grotões da América Latina. “Colocamos em cena esse texto usando a linguagem estética do circo-teatro”, revela.
O espetáculo conta com o patrocínio da Vivo por meio da Plataforma Vivo Transforma, criada para promover a democratização do acesso à cultura e o envolvimento das comunidades em iniciativas voltadas essencialmente à música e às artes cênicas.
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