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REPERTÓRIO
Grupo Galpão dá início a mostra de seus trabalhos mais recentes
“Os Gigantes da Montanha”, assim como “Eclipse” e “Tio Vânia”, estarão em cartaz em fevereiro
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C-FDU03 Tipos e música marcam o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”
PUBLICADO EM 04/02/14 - 04h00
GUSTAVO ROCHA
Aquela máxima artística de se renovar e começar tudo do zero ao iniciar um novo trabalho encontra seu par perfeito quando falamos do atual momento vivido pelo Grupo Galpão. A partir de hoje, o público poderá conferir facetas bastante diferentes do grupo, que apresenta três peças dentro da programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Primeiro, “Os Gigantes da Montanha”, seguido por “Eclipse” e, finalmente, “Tio Vânia”.
“A natureza do teatro de rua é exteriorizada, portanto, é uma linguagem com mais estímulos visuais e sonoros”, observa Eduardo Moreira, um dos atores e fundadores do Galpão.
“Os Gigantes da Montanha” marca o reencontro do grupo com o diretor Gabriel Villela, e parte da obra do italiano Luigi Pirandello. “É uma dramaturgia quase alucinógena. Esse texto é da fase final de Pirandello, quando ele dizia que o teatro deveria ser pura poesia. Eu o vejo como um desafio grande, por ser uma trama muito complexa, cheia de histórias paralelas”, explica Moreira.
Villela assina a direção daquele que é um dos principais marcos do teatro da cidade: “Romeu e Julieta”, de 1992. Quase vinte anos depois (Villela ainda dirigiu “A Rua da Amargura”, de 1994) eles reeditam a parceria. Para Moreira, embora ambos tenham acumulado experiências ao longo da trajetória, cada processo significa uma possibilidade de recomeço. “Um começo de trabalho é sempre um salto no escuro”.
Originalmente concebida para a rua, nessa temporada a montagem será realizada em um teatro. “Acho que o caminho da rua para o palco é mais fácil do que o contrário. O espetáculo vai ganhar visualmente em plasticidade e perder um pouco de sua relação com o público”, avalia.
Outras facetas do Galpão poderão ser vistas quando o grupo apresentar “Eclipse” e “Tio Vânia”. “Tchekov é uma coisa interiorizada, um desafio muito grande. Ao mesmo tempo é teatral, mas a teatralidade soa mal, ela destoa. Essa medida é complexa. Você não pode ser naturalista como se estivesse na cozinha da sua casa, mas não pode ser tão teatral, porque não convence”, observa Moreira.
Agenda
O quê. “Os Gigantes da Montanha”
Quando. De hoje a 9 de fevereiro (de terça a sábado, às 21h; domingo, às 19h)
Onde. Cine Theatro Brasil (rua dos Carijós, 258, centro)
Quanto. R$ 12 nos Postos do Sinparc

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