domingo, 2 de fevereiro de 2014

RETROSPECTIVA Um ano com diversas facetas Ano foi marcado por (re) encontros, mas reclamação e cobrança por mais recursos também são destaque para 2014 Enviar por e-mail Imprimir Aumentar letra Diminur letra Fonte NormalMais Notícias 01 Reencontro. Galpão e Gabriel Villela se unem em “Os Gigantes da Montanha” 02 Destaque. Thiago Amaral é um dos indicados ao Prêmio Shell de Teatro por seu trabalho em “Ficção” da Companhia Paulista Hiato, que se apresentou em Belo Horizonte em setembro 03 Grace Passô. Diretora saiu do Espanca! e dirigiu novos trabalhos. “Contrações”, com Débora Falabella e Yara de Novaes. Na foto, “Os Ancestrais” do Grupo Teatro Invertido 07 Novos autores. Em sua segunda edição o projeto Janela de Dramaturgia promove a busca e leitura de textos de teatro inéditos nunca montados na sede do grupo Espanca! no centro de Belo Horizonte 08 Família. Bruno Fagundes convidou o pai, Antônio, e juntos fizeram duas peças “Vermelho”, que passou por Belo Horizonte, e “Tribos”. O jovem ator foi um dos destaques do ano. ‹› FOTO: GUTO MUNIZ/DIVULGAÇAOFOTO: LIGIA JARDIM/DIVULGAÇÃOFOTO: Guto Muniz/divulgaçãoFOTO: Ethel Braga/divulgaçãoFOTO: João Caldas/divulgação PUBLICADO EM 27/12/13 - 03h00 GUSTAVO ROCHA Após 21 anos, o Grupo Galpão e Gabriel Villela voltaram a trabalhar juntos, em “Os Gigantes da Montanha”, em 2013. A parceria da trupe e do diretor já rendeu o mais emblemático espetáculo na trajetória de 30 anos do Galpão, “Romeu e Julieta”, além de “A Rua da Amargura”. VEJA TAMBÉM video Temporada de êxitos e recomeços Mais “Eu destaco dois fatores: o reencontro com o Gabriel que retoma essa relação nossa com os clássicos e o grande encontro com o público de Belo Horizonte”, revela Chico Pelúcio, integrante do grupo e diretor geral do Galpão Cine Horto. Chico se refere às apresentações de “Os Gigantes da Montanha” nas praças e parques de Belo Horizonte, que segundo ele, somaram um público de quase 40 mil pessoas, em apenas seis apresentações. “Essa temperatura mostra o tanto que o teatro de rua está em BH. Essa dimensão do teatro em praça pública, em um ano que não tivemos o FIT… As pessoas deveriam olhar isso com cuidado”, cobra ele. Neste ano, o Oficinão do Galpão Cine Horto estreou o espetáculo “Ensaio de Mentira ou o Último Ensaio Para Dizer a Verdade”, dirigido por Chico e Lydia Del Picchia. A décima sexta edição do Oficinão foi comemorativa e se abriu apenas para atores que já tivessem participado do processo de criação de uma das 15 edições anteriores. “Que sentido teria um encontro entre os atores e o Cine Horto? Propus que falássemos de coisas que nos interessam diretamente, promovendo um encontro que desse voz às demandas dos artistas, cidadãos e seres humanos”, afirma Chico, sobre “Ensaio de Mentira...”. SUSTENTABILIDADE. Revendo o ano de 2013 para toda a produção teatral da cidade, Chico percebe um retrocesso nos patrocínios de projetos por partes das empresas, mas crê que o ano tenha sido de muitos encontros produtivos. “Promovemos um seminário sobre sustentabilidade aqui no Cine Horto e o que mais forte aparece em BH é a consolidação dos grupos com suas sedes, com grande diversidade de atividades. Vemos vários grupos não só apresentando, mas desenvolvendo atividades de troca, de compartilhamento”, revela. Fazendo coro a muitos coletivos de artistas que acreditam no potencial de seus espaços como extensão de uma política pública para a cultura, Chico acredita ser necessário o reconhecimento desses espaços com iniciativas de fomento e financiamento específicas. “O poder público precisa reconhecer as iniciativas dos grupos e tirar o foco no evento, que passa e não deixa nada. Essas sedes precisam ter o fomento do poder público, mas também precisam descobrir caminhos para driblar essa dependência quase visceral das leis de incentivo. As atividades dentro das sedes tem que ser uma forma de sustentabilidade para criação de receita própria”, opina. http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/um-ano-com-diversas-facetas-1.765852 NACIONAL. No Brasil, o desta que fica com Renata Sorrah, premiada com o Prêmio Shell de melhor atriz, por sua participação no espetáculo “Esta Criança” da Cia. Brasileira de Teatro, de Curitiba. Aliás, a companhia dirigida por Márcio Abreu foi o destaque da premiação. Em Curitiba, os recifenses do Magiluth causaram polêmica com sua montagem de “Viúva, Porém Honesta”, de Nelson Rodrigues. Além disso, o teatro nacional viu a Companhia dos Atores, do Rio de Janeiro, decretar sua morte, mas voltar atrás e renascer em três espetáculos que provam vigor. Destaque para “Conselho de Classe”. O ex-integrante da companhia Henrique Dias é um dos indicados do Premio Shell deste ano, no monólogo “Cine Monstro” Relembre alguns dos destaques nos palcos, ruas e espaços alternativos de Belo Horizonte e do país

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