04/12/2015 10:10
Danilo Reenlsober
Espetáculo relê obra de Shakespeare
Diretor Gabriel Villela traz a região sua visão de um dos últimos textos escritos pelo dramaturgo inglês, na peça "A Tempestade"
"A Tempestade" é considerada uma das últimas peças do autor inglês William Shakespeare, escrita em 1611, poucos anos antes da morte do dramaturgo. Mais de quatro séculos depois, o texto ganha uma montagem com forte teor tupiniquim pelas mãos do diretor mineiro Gabriel Villela.
O espetáculo, que vai ser encenado nesta sexta-feira (5) e sábado (6), às 21h, no Teatro Municipal José de Castro Mendes, em Campinas, ganhou cenografia, figurinos e até mesmo canções inspiradas da estética barroca de Minas Gerais.
"A tradução de 'A Tempestade" é inspirada no texto original, mas tem uma estética barroca muito brasileira, muito mineira", explicou Villela em entrevista ao LIBERAL nessa semana.
O espetáculo, que vai ser encenado nesta sexta-feira (5) e sábado (6), às 21h, no Teatro Municipal José de Castro Mendes, em Campinas, ganhou cenografia, figurinos e até mesmo canções inspiradas da estética barroca de Minas Gerais.
"A tradução de 'A Tempestade" é inspirada no texto original, mas tem uma estética barroca muito brasileira, muito mineira", explicou Villela em entrevista ao LIBERAL nessa semana.

Peça "A Tempestade" apresenta uma estética barroca brasileira, baseada na cultura de Minas Gerais

João Caldas / Divulgação
"Trouxemos toda a estética barroca, além de canções tipicamente ribeirinhas, tudo dentro do contexto da obra. Ou seja, embora o texto original tenha sido escrito por um inglês, quem for ver a peça vai perceber todo esse toque brasileiro".
A obra se passa em uma ilha remota, onde Próspero, duque de Milão, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação. Ele tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado, que pode se metamorfosear em ar ou fogo.
Os poderes eruditos e mágicos de Próspero e Ariel combinam-se para invocar uma grande tempestade, visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles, para a ilha.
"A Tempestade" é uma história de vingança, amor, conspirações oportunistas, e também de reconciliações e perdão. "Trata-se de um dos textos mais importantes de Shakespeare e o que ele tem de mais atual é o fato de tratar do desejo", explica o ator Celso Frateschi, que vive o protagonista.
"Tenho atração e encantamento por obras que traduzem o universo mítico, onírico e poético, como A Tempestade", completa o diretor.
Criado para teatros de arena, "A Tempestade" precisou se adaptar para poder viajar pelos teatros de todo o estado. Além de trazer toda uma linguagem própria brasileira, outros elementos do texto original precisaram ser modificados.
"São 25 personagens falantes no total, e na peça, são 12 atores em cena. Então, condensamos personagens, para que pudéssemos não desintegrar a ideia do Shakespeare", reforça Villela.
Além de Celso, no elenco estão Helio Cicero (Caliban), Chico Carvalho (Ariel), Letícia Medella (Miranda), Romis Ferreira, Dagoberto Feliz, Marcos Furlan, Rogerio Romera, Leonardo Ventura, Felipe Brum e Rodrigo Audi. Essa é a quinta direção de Gabriel Villela para uma peça de Shakespeare, depois de "Romeu e Julieta", "Sonho de Uma Noite de Verão", "Macbeth" e "Sua Incelença Ricardo 3º".
A obra se passa em uma ilha remota, onde Próspero, duque de Milão, planeja restaurar sua filha Miranda ao poder, utilizando-se de ilusão e manipulação. Ele tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, homem adulto e disforme, e Ariel, o espírito servil e assexuado, que pode se metamorfosear em ar ou fogo.
Os poderes eruditos e mágicos de Próspero e Ariel combinam-se para invocar uma grande tempestade, visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de Nápoles, para a ilha.
"A Tempestade" é uma história de vingança, amor, conspirações oportunistas, e também de reconciliações e perdão. "Trata-se de um dos textos mais importantes de Shakespeare e o que ele tem de mais atual é o fato de tratar do desejo", explica o ator Celso Frateschi, que vive o protagonista.
"Tenho atração e encantamento por obras que traduzem o universo mítico, onírico e poético, como A Tempestade", completa o diretor.
Criado para teatros de arena, "A Tempestade" precisou se adaptar para poder viajar pelos teatros de todo o estado. Além de trazer toda uma linguagem própria brasileira, outros elementos do texto original precisaram ser modificados.
"São 25 personagens falantes no total, e na peça, são 12 atores em cena. Então, condensamos personagens, para que pudéssemos não desintegrar a ideia do Shakespeare", reforça Villela.
Além de Celso, no elenco estão Helio Cicero (Caliban), Chico Carvalho (Ariel), Letícia Medella (Miranda), Romis Ferreira, Dagoberto Feliz, Marcos Furlan, Rogerio Romera, Leonardo Ventura, Felipe Brum e Rodrigo Audi. Essa é a quinta direção de Gabriel Villela para uma peça de Shakespeare, depois de "Romeu e Julieta", "Sonho de Uma Noite de Verão", "Macbeth" e "Sua Incelença Ricardo 3º".
http://www.liberal.com.br/noticia/CFB8A483087-espetaculo_rele_obra_de_shakespeare
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