Com Romeu e Julieta, Galpão representa Brasil em maratona de Shakespeare nos Jogos de Londres
BY MIGUEL ARCANJO PRADO · MARÇO 20, 2012
http://www.riovalejornal.com.br/materias/9556-projeto_traz_cultura_regional_atraves_do_teatrohttp://avozdeitabira.blogspot.com.br/2013/07/cultura-os-gigantes-da-montanha-do.html
http://www.nanademinas.com.br/coluna-social.php?d=05&m=06&a=2013

À esq., a primeira montagem de Romeu e Julieta pelo Galpão; à dir.: acima, Gabriel Villela conversa com elenco, abaixo, grupo ensaia em BH pensando em Londres - Fotos: Gustavo Campos, Guto Muniz e João Santos/Divulgação
Por Miguel Arcanjo Prado
O teatro também terá lugar nos Jogos Olímpicos de Londres – que terão transmissão exclusiva pela Record. E o Brasil é um dos protagonistas.
O Grupo Galpão, de Belo Horizonte, foi convidado a apresentar sua montagem de Romeu e Julieta na maratona teatral pré-olímpica que tomará o Shakespeare’s Globe Theatre, às margens do rio Tâmisa, em Londres.
Serão encenados os 37 textos do maior dramaturgo inglês, William Shakespeare, cada um representado em um idioma diferente. O sotaque mineiro estará presente no texto mais popular, apresentado nos dias 19 e 20 de maio deste ano.
Gabriel Villela é o diretor responsável pela remontagem do espetáculo, apresentado pela primeira vez há exatos 20 anos. Ele, que agora mora em São Paulo, esteve em Belo Horizonte entre 27 de fevereiro e 6 de março, quando se reuniu com o elenco original da peça para a remontagem.
O blog conversou com a turma do Galpão sobre este momento tão importante para o grupo e o teatro brasileiro. Arildo de Barros, que faz assistência de direção de Villela, contou que o objetivo é fazer a obra tal qual foi feita em 1992 e apresentada em 2000 no mesmo Globe Theatre.
– É exatamente o mesmo espetáculo. As marcações e as intenções são as mesmas.
Inês Peixoto, que entrou no Galpão justamente para fazer a Senhora Capuleto, mãe de Julieta, afirmou que refazer algo pensado 20 anos atrás foi um verdadeiro desafio.
Ela se uniu aos colegas para “abrir os velhos baús”, onde encontraram até “flores e cruzinhas usadas em 1992”.
– Abrir os baús foi bonito, mexeu com a gente.
A atriz Teuda Bara, a ama de Julieta, também “tinha um medo danado deste reencontro”. Mas, no encontro com Villela e os colegas do elenco, reencontrou “a alegria e o frescor” deste espetáculo.
– É uma peça que a gente não para um minuto. Uma hora você está cantando, na outra está dançando.
Inês conta que o diretor quis “reavivar as relações entre os personagens, buscar o impulso da precipitação, tão presente na trágica história de amor.
– Ele montou uma trave de madeira a um metro e meio do chão e fez com que andássemos sobre ela, igual fizemos em 1992. Esse perigo da queda iminente nos exercícios trouxe ao texto uma qualidade diferente.
Para a atriz, o reencontro com Villela é algo que também mexe com todos, pois “ele foi um diretor muito marcante na história do Galpão”.
– Romeu & Julieta foi um grande divisor de águas na trajetória do grupo. Visitamos 17 países com esta obra.
Tanta lembrança trouxe à tona uma ausência sentida nesta remontagem, a de Wanda Fernandes, que fez Julieta na primeira versão ao lado do Romeu Eduardo Moreira. Ela morreu dois anos depois da estreia. Desde 1996, Fernanda Vianna faz a personagem.
A volta de Gabriel Villela à trupe não foi por acaso. Ele já vinha sendo sondado pelos conterrâneos para dirigir a próxima montagem do Galpão, Os Gigantes da Montanha, texto do italiano Luigi Pirandello. Tudo “coisa do destino”, como acredita Inês.
– Romeu e Julieta vai aquecer de novo nossa relação com Gabriel, que está em uma fase esplendorosa da carreira.http://www.miguelarcanjoprado.com/2012/03/20/galpao-representa-brasil-em-maratona-de-shakespeare-nas-olimpiadas-de-londres-com-romeu-e-julieta/

01/09/2013 - 20:38
Com patrocínio da Oi e apoio do Oi Futuro, o XX FNT acontece de 7 a 14 de setembro de 2013 em Guaramiranga, Ceará. São 35 espetáculos teatrais, reisados, dramas, cortejo, shows e uma série de ações formativas. Toda a programação é gratuita.
Há 20 anos o movimento teatral do Nordeste via nascer um festival que iria marcar a história das artes cênicas da Região. Em Guaramiranga, cidade serrana cearense, com seus poucos mais de 5 mil habitantes, a cena era aberta aos participantes da primeira edição do Festival Nordestino de Teatro (FNT). O formato era “enxuto”, mas a ideia de focar na formação, no intercâmbio e na discussão sobre o pensar e o fazer teatral em toda a sua abrangência, já era bem trabalhada entre os sócio-fundadores da Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga (AGUA), entidade realizadora, e instituições parceiras.
Duas décadas depois, o FNT se vê consolidado, com o seu nome bem marcado no currículo de diversas companhias teatrais dos nove estados nordestinos, não só pela participação em uma ou mais edições, mas principalmente pelos frutos gerados a partir das discussões nos debates sobre os espetáculos, nos encontros, como o de artistas pesquisadores, nas oficinas, nas trocas de experiências e no intercâmbio vivenciado também em conversas informais nos bares e cafés da Praça do Teatro Municipal e seu entorno.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
Em setembro, o FNT 2013 será uma edição comemorativa dos 20 anos, com mostras especiais e a participação de companhias que marcaram o Festival. Serão ao todo 35 espetáculos teatrais, além de reisados, dramas, cortejo, apresentações musicais e uma série de ações formativas.
Criada especialmente para esta edição, a MOSTRA CEARÁ - FNT 20 ANOS será uma homenagem a grupos cujas trajetórias registram interseções com o percurso do Festival. São eles: Parque de Teatro, Pavilhão da Magnólia, Expressões Humanas, Trupe ‘Caba de Chegar, Epidemia de Bonecos, Ninho de Teatro, Grupo Imagens, Grupo Pesquisa, Cia. Palmas e grupo Bagaceira, que é patrocinado pela Petrobras.
GRUPO GALPÃO NA ABERTURA - A abertura, no dia 7 de setembro, será com o grupo Galpão, que é patrocinado pela Petrobras. Quem esteve no Festival em 2001, certamente recorda a célebre apresentação do grupo mineiro, que levou ao pátio da Igreja Matriz de Guaramiranga "Um Molière Imaginário", montagem de Eduardo Moreira, numa versão do clássico “O Doente Imaginário”. Em 2008 o grupo esteve novamente no FNT com “Pequenos Milagres”, encenado no Teatro Municipal Rachel de Queiroz. Na comemoração dos 20 anos do FNT e de seus 30 anos, o Grupo Galpão volta ao pátio da Matriz de Guaramiranga com a montagem do último texto escrito pelo dramaturgo italiano Luigi Pirandello: “Os Gigantes da Montanha” (Dir. Gabriel Villela).
CLOWNS DE SHAKESPEARE – O potiguar Clowns de Shakespeare, que tantas vezes participou do FNT como selecionado para a Mostra Nordeste, vem agora como convidado especial para a noite de encerramento, num registro afetivo e simbólico da presença do Festival na trajetória do grupo. O espetáculo é “Sua Incelença, Ricardo III”, também com a direção de Gabriel Vilella.
MAIS MOSTRAS
Outra novidade nesta edição é a MOSTRA NORDESTE UNIVERSITÁRIA, marcando também a comemoração de 20 anos do FNT. Será um espaço de diálogo do Festival com a produção teatral das universidades e atores em processo de formação. Em cena, companhias da Universidade Regional do Cariri – URCA (Cia Engenharia Cênica), Instituto Federal do Ceará – IFCE (grupo No Barraco da Constância Tem!, Coletivo Senara e Teatro Ateliê) e Universidade Federal do Ceará – UFC (Grupo Verso de Boca).
A tradicional MOSTRA NORDESTE, carro-chefe do FNT ao longo de seus 20 anos, recebe este ano sete espetáculos selecionados de companhias do Ceará, Paraíba, Sergipe e Bahia. Durante o Festival, o melhor espetáculo na opinião do público será agraciado com o Troféu Beija-Flor e um prêmio em dinheiro de R$ 3 mil.
O cearense Grupo Garajal, de Maracanaú, reapresenta “Romeu e Julieta – O Encontro de Shakespeare e a Cultura Popular”, que foi um dos grandes destaques do FNT de 2011. Na ocasião, o Garajal intencionava encenar esta montagem na Mostra Nordeste, mas perdeu o prazo da inscrição, porque aguardava um convite que não se concretizou de apresentação em outro país. Convidado na época pelo FNT para apresentar espetáculos diários voltados para o público infantil, o grupo aproveitou para levar à Praça do Teatro sua adaptação do clássico de Shakespeare, em uma aplaudidíssima apresentação.
O Ceará também está na Mostra Nordeste com o grupo Bagaceira, patrocinado pela Petrobras, com o novo espetáculo “A mão na face”. A Bahia será representada por “Benedita”, um monólogo do ator Bruno de Sousa, e “O Diário de Genet”, do ATeliê voadOR Companhia de Teatro. Sergipe leva à cena “Folclore na Cabaça”, do Grupo Teatral Boca de Cena. E a Paraíba participa com a “Farsa da Boa Preguiça”, do Coletivo Ser Tão, e “Efemérico”, da Cia Sírius.
PARA CRIANÇAS
Diariamente no fim de tarde acontece a mostra FNT PARA CRIANÇAS, com algumas das apresentações em parceria com a MOSTRA SESC. Os espetáculos serão encenados pelas companhias Bate Palmas, Teatro Novo, grupo Ânima Teatro de Bonecos, Grupo Garajal, Teatraria Espalhafato, Cia Camarim e Cia Argumento.
MAIS ESPETÁCULOS
Como já é tradição, o FNT recebe espetáculos do Circuito PALCO GIRATÓRIO, do SESC. Este ano, o espetáculo que estará no FNT é “Amor Confesso”, da Cia. Falácia, do Rio de Janeiro. O XX FNT também terá como espetáculo convidado “As Encalhadas”, do Grupo Assum Preto, da cidade de Pentecoste, Ceará. Também do Ceará, o Curso Princípios Básicos de Teatro (CPBT), do Theatro José de Alencar, apresenta a montagem de conclusão do curso – Turma Noite 2012/2013, “Cidade Sem Nome”.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO
Debates, Roda de Conversa e Encontro de Artistas Pesquisadores vão compor o programa de formação do FNT 20 anos.
Anualmente as manhãs do Festival são dedicadas aos Debates sobre os espetáculos da Mostra Nordeste encenados na noite anterior. Nos debates, o processo de montagem dos espetáculos desta mostra é apresentado pelos grupos. Um trio de debatedores faz suas considerações e em seguida o debate é aberto com a participação do público.
Este ano, paralelamente ao Debate da Mostra Nordeste, haverá no dia 11 uma Roda de Conversa sobre a Produção Teatral na Universidade, relacionada à Mostra Nordeste Universitária, que será apresentada nos dias 9 e 10.
Nos dias 11 e 12 acontece o XII Encontro de Artistas Pesquisadores. Já tradicional no FNT, o encontro consta de apresentação de trabalhos acadêmicos, constituindo-se em um momento de troca de conhecimentos no campo das artes cênicas e um forte trabalho de intercâmbio cultural em suas mais diversas expressões. A ideia é fortalecer um dos princípios do FNT, que é unir, sob uma concepção transdisciplinar, os saberes e fazeres, criativos e reflexivos, num mesmo patamar e numa relação de complementaridade e interpenetração.
Nos dias 11 e 12 acontece o XII Encontro de Artistas Pesquisadores. Já tradicional no FNT, o encontro consta de apresentação de trabalhos acadêmicos, constituindo-se em um momento de troca de conhecimentos no campo das artes cênicas e um forte trabalho de intercâmbio cultural em suas mais diversas expressões. A ideia é fortalecer um dos princípios do FNT, que é unir, sob uma concepção transdisciplinar, os saberes e fazeres, criativos e reflexivos, num mesmo patamar e numa relação de complementaridade e interpenetração.
Com a organização e curadoria de Rejane Reinaldo, este ano, os temas e pesquisadores do Encontro são: No dia 11 – “TEATRO DE GRUPO E PEDAGOGIA DO TEATRO: CONSTRUINDO CAMINHOS” (UFC - Pesquisador: Abimaelson Santos), “DA PROPRIOPEPÇÃO AO CONTROLE ENERGÉTICO” (IFCE - Pesquisador: Dyego Stefann), “O JESUÍTA NA OBRA TEATRAL DE JOSE DE ALENCAR” (UFMG - Pesquisador: Marcelo Costa), “ESCOLA LIVRE: O QUE É ISSO?” (UFC - Pesquisadora: Izaíra Silvino).
No dia 12 - “FRAGMENT(AÇÃO) A MEMÓRIA E O FRAGMENTÁRIO COMO DISPOSITIVO DE CRIAÇÃO CÊNICA” (UFC - Pesquisadoras: Nádia Lima e Larissa Souza), “E SE ENXERGA PELO NARIZ?” (IFCE - Pesquisadora: Sarah Jorge), “O ATOR ESPONTÂNEO E SEU CORPO COMO FRONTEIRA DO PROCESSO CRIATIVO” (IFCE - Pesquisador: Paulo Ess) e “PAULO ABEL DO NASCIMENTO: MÚSICA E FORMAÇÃO HUMANA” (UFC - Pesquisador: Elvis Matos).
QUEM FAZ O XX FNT
O XX FNT é apresentado pelo Governo do Estado do Ceará e realizado pela Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga – AGUA, com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará/Secult - Lei Estadual de Incentivo a Cultura. Patrocínio: Oi. Apoio: Oi Futuro e Prefeitura Municipal de Guaramiranga, via Secretaria da Cultura e Secretaria de Turismo. Parceria: SESC. Agradecimento: Coelce.
SERVIÇO
XX Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT) – De 7 a 14 de setembro em Guaramiranga/CE. Contatos: (85)3321-1405, 8634-5960, agua@agua.art.br. Site:www.agua.art.br. Blog: www.xxfntguaramiranga.wordpress.com. GRÁTIS.
XX Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT) – De 7 a 14 de setembro em Guaramiranga/CE. Contatos: (85)3321-1405, 8634-5960, agua@agua.art.br. Site:www.agua.art.br. Blog: www.xxfntguaramiranga.wordpress.com. GRÁTIS.
http://www.degage.com.br/noticias/15/teatro-festival-de-guaramiranga-comemora-20-anos
Cacilda, Gigantes da Montanha, Toca do Coelho terça-feira, 22 de outubro de 2013 por admin O Espaço Mix é um programa de arte e cultura que vai ao ar todas as terças às 21h30 pela MegaTV. Para comemorar os 20 anos do Teatro Oficina nas instalações do Bixiga, eles apresentam “Cacilda!!!”. Em sua terceira montagem, Zé Celso, Marcelo Drummond e elenco falam do Teatro Oficina e relembram Cacilda Becker. O Grupo Galpão comemorou 30 anos em 2012. O espetáculo “Os Gigantes da Montanha” marca a era balzaquiana para a companhia de teatro. Batemos um papo com o diretor Gabriel Villela e elenco para saber mais da peça.
http://www.megatv.com.br/programas/?p=4971
GRUPO GALPÃO APRESENTA ESPETÁCULOS EM ILHÉUS
Com os espetáculos De tempo somos – um sarau do Grupo Galpão e Os Gigantes da montanha, o Grupo Galpão encerrará a turnê nacional na Bahia. As apresentações serão em Ilhéus (9 e 10 de setembro) e Salvador (12 e 13 de setembro).
O grupo tem 33 anos de história, sendo 15 deles com patrocínio da Petrobras, e já percorreu o país. Antes da Bahia, as apresentações da Turnê Espírito Santo-Bahia percorrem as capixabas São Mateus, Linhares e Vitória.
A apresentação do dia 9 em Ilhéus será na Tenda do Teatro Popular, na Avenida Soares Lopes, a partir das 19 horas, com o espetáculo De tempo somos – um sarau do Grupo Galpão, com direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones. O espetáculo custará R$ 10,00 a inteira. É, na definição de atores e diretoras, um encontro da música com o teatro. “O grupo foge ao rótulo de espetáculo e experimenta um formato de sarau com cantoria, festa e poesia”.
Já no dia 10, o Grupo Galpão apresenta-se, gratuitamente, na Praça da Catedral de São Sebastião, no centro histórico de Ilhéus, a partir das 18 horas, quando encenará Os gigantes da montanha, dirigido por Gabriel Villela. Trata-se de uma fábula em que é narrada a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone.
Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazehttp://www.marauhoje.com.br/?cat=38res materiais.
O GRUPO GALPÃO leva a São Paulo, OS GIGANTES DA MONTANHA, com direção de GABRIEL VILLELA
Dia 27 de outubro
Domingo – 19h
Praça Frankin Roosevelt – Consolação
Classificação: livre
Duração: 80 minutos
Gênero: Fábula trágica
Acesso Gratuito – www.grupogalpao.com.br
Sinopse: A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.
O GRUPO GALPÃO leva a São Paulo,
OS GIGANTES DA MONTANHA, com direção de GABRIEL VILLELA
Desde a estreia, o novo espetáculo já foi visto por mais de 60.000 espectadores, em cidades de Minas Gerais, Goiás, Paraíba e Pernambuco.
A 21ª montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994). O acesso é gratuito. Classificação indicativa: livre.
Após a montagem de dois espetáculos com textos do Tchékhov e adaptações de contos do autor russo para o cinema, o coletivo balzaquiano se propõe a uma nova ousadia: levar para a rua o verso erudito de Pirandello. Autor conhecido por seus questionamentos com relação ao fazer teatral e aos elementos da carpintaria cênica, conduzir Pirandello para fora dos limites do palco italiano se traduz em mais um instigante desafio para o Galpão.
Peça “Os Gigantes da Montanha”
Quando morreu vítima de forte pneumonia, em 1936, Pirandello ainda não havia concluído “Os Gigantes da Montanha”, que possui apenas dois atos. Em leito de morte, o autor relatou ao filho Stefano um possível final, que aparece indicado como sugestão para o terceiro ato. Para o Galpão, o fascínio de montar essa fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, possibilitando múltiplas leituras e interpretações.
O texto “Os Gigantes da Montanha” foi uma escolha do diretor Gabriel Villela, para celebrar o reencontro com o Galpão, que vem com um grande desafio: levar à cena o verso erudito de Pirandello. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, cheia de encantos, governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, por obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar "A Fábula do filho trocado" (peça escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa). Cotrone, o mago criador de "verdades que a consciência rejeita", começa a construir os fantasmas dos personagens que faltam para a companhia montar a peça. Ele convida os atores a permanecerem para sempre na Vila, representando apenas para si mesmos a “A Fábula do Filho Trocado”. Ilse, no entanto, insiste que a obra deve viver entre os homens, sendo representada para o público.
A solução encontrada, que resultará no desfecho trágico da peça é sua apresentação para os chamados "Os Gigantes da Montanha", povo que vive próximo da Vila. Os gigantes, por terem um espírito fabril e empreendedor, "desenvolveram muito os músculos e se tornaram um tanto bestiais", e, portanto, não valorizam a poesia e a arte. O ato final da peça, que ficou inconcluso, mas que chegou a ser vislumbrado pelo autor em leito de morte, descreve a cena em que Ilse e a poesia são trucidadas pelos embrutecidos Gigantes.
“Os Gigantes da Montanha” traz uma contundente discussão sobre o possível lugar da arte e da poesia num mundo dominado pelo pragmatismo e pela técnica. A morte de Ilse representa a morte e também o renascimento da arte. Como a Fênix que ressurge das cinzas: a velha arte precisa morrer para que novas sensibilidades artísticas brotem e floresçam.
Pirandello
Nasceu em Agrigento (Sicília), em 1867. Pirandello considerava a atividade teatral menos importante em sua condição essencial de poeta (Mal Jucundo), romancista (O Falecido Matias Pascal, A Excluída, O Turno) e contista (364 escritos). Mas foi como teatrólogo, curiosamente, que Pirandello ganhou êxito. Das peças mais conhecidas estão “Henrique IV” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor”, que abordam a natureza da loucura e da identidade. Em 1934, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, por sua audaz renovação e questionamentos sobre a arte cênica e dramática. Com pinceladas de realidade à ficção, Pirandello explorava, em sua obra, a tradição elisabetana da “peça dentro da peça” e temas referentes aos bastidores da maquinaria cênica. Em 1936, o autor morre vítima de uma forte pneumonia.
Música
Gabriel Villela e o Galpão experimentam a música, ao vivo, tocada e cantada pelos atores, como um elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua.
Para compor o repertório da peça foram selecionadas algumas árias e canções italianas, popular e moderna. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganham novos arranjos e coloridos para ambientar a atmosfera onírica de “Os Gigantes da Montanha”.
Para chegar a esse resultado, durante meses, os atores passaram por treinamento musical com parceiros antigos, como Babaya e Ernani Maletta, e por uma pesquisa sobre a antropologia da voz, com a performer e musicista, Francesca Dell Monica, que trabalha a partir da técnica de espacialização vocal.
Cenário e Figurino
A ponte Brasil – Minas - Itália é costurada pelas mãos antropofágicas de Gabriel Villela e seus assistentes de direção, Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro, que misturam referências diversas. Num mesmo caldeirão estão reunidas Sicília, Carmo do Rio Claro, macumba, magia, Commedia Del’Arte e circo-teatro, Vaudeville, Totó e Vicente Celestino, Ana Magnani e Procópio Ferreira, Mamulengo e ópera, festival de San Remo e seresta mineira. "Os Gigantes da Montanha" convida o público para um mergulho teatral que funde e sintetiza o brasileiro com o universal, o erudito com o popular, a tradição com a vanguarda. Um desafio à altura da trajetória de 30 anos de buscas e desafios do Galpão. Toda essa alquimia fica claramente representada nos figurinos e no cenário do espetáculo.
Construído por madeira feita de demolição, o cenário de “Os Gigantes da Montanha” traz 12 mesas robustas, objetos, armários e cadeiras que se movimentam para elevar a encenação e caracterizar a atmosfera de sonho da fábula. Coloridos e brilhantes, concebidos especialmente para apresentações à noite, os adereços e figurinos do espetáculo carregam detalhes e referências do teatro popular, que surgem das ideias inventivas de Villela e das mãos criativas de seu parceiro antigo, José Rosa. Os bordados da costureira Giovanna Vilela realçam e dão toque especial ao acabamento das peças. Tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de outros cantos do Brasil, pelo diretor, adornam as roupas. Velhas sombrinhas bordadas de “Romeu e Julieta” reaparecem e ganham nova função em “Os Gigantes da Montanha”, com efeitos que tornam a Vila de Cotrone, fantasmagórica e cheia de encantamentos. Gabriel e sua equipe também se utilizam de máscaras inspiradas na Commedia Del’Artee fabricadas pelo artista natalense Shicó do Mamulengo, para trazer à encenação um aspecto burlesco e, ao mesmo tempo, sombrio.
Galpão e Petrobras
Há mais de 10 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura no país, a Petrobras sempre apostou no compromisso do Galpão: reinventar a vida através da arte, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.
Ficha Técnica
ELENCO
Antonio Edson - Cromo
Arildo de Barros - Conde
Beto Franco - Duccio Doccia / Anjo 101
Eduardo Moreira - Cotrone
Inês Peixoto - Condessa Ilse
Júlio Maciel – Spizzi / Soldado
Luiz Rocha (ator convidado) - Quaquèo
Lydia Del Picchia - Mara-Mara
Paulo André - Batalha
Regina Souza (atriz convidada) – Diamante / Madalena
Simone Ordones - A Sgriccia
Teuda Bara - Sonâmbula
EQUIPE DE CRIAÇÃO
Direção: Gabriel Villela
Texto: Luigi Pirandello
Tradução: Beti Rabetti
Dramaturgia: Eduardo Moreira e Gabriel Villela
Assistência de direção: Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro
Assistência e Planejamento de ensaios: Lydia Del Picchia
Antropologia da Voz, direção e análise do texto: Francesca Della Monica
Direção, arranjos, composição e preparação musical: Ernani Maletta
Preparação vocal e texto: Babaya
Iluminação: Chico Pelúcio e Wladimir Medeiros
Figurino: Gabriel Villela, Shicó do Mamulengo e José Rosa
Coordenação Artística do Ateliê Arte e Magia: José Rosa
Cenografia: Gabriel Villela, Helvécio Izabel e Amanda Gomes
Assistência de Cenário: Amanda Gomes
Pintura do cenário: Daniel Ducato e Shicó do Mamulengo
Adereços: Shicó do Mamulengo
Bordados: Giovanna Vilela
Costureiras: Taires Scatolin e Idaléia Dias
Luthier: Carlos Del Picchia
Fotos: Guto Muniz
Registro e cobertura audiovisual: Alicate
Design sonoro: Vinícius Alves
Programação Visual: Dib Carneiro Neto, Jussara Guedes, Suely Andreazzi
Tratamento de Imagens do Programa: Alexandre Godinho e Maurício Braga
Logo do espetáculo: Carlinhos Müller
Direção de Produção: Gilma Oliveira
EQUIPE GRUPO GALPÃO
Gerência executiva: Fernando Lara
Coordenação de produção: Gilma Oliveira
Consultoria de planejamento: Romulo Avelar
Coordenação de planejamento: Ana Amélia Arantes
Coordenação de comunicação: Beatriz França
Coordenação administrativa e financeira: Wanilda D’artagnan
Produção executiva: Beatriz Radicchi
Iluminação: Rodrigo Marçal
Cenotécnica: Helvécio Izabel
Sonorização: Vinícius Alves
Assistência de produção: Evandro Villela
Assistência de planejamento: Natálha Abreu
Assistência de comunicação: Ana Carolina Diniz
Assistência financeira: Renata Ferreira
Assistência administrativa: Andréia Oliveira
Recepção: Cidia Santos
Serviços gerais: Lê Guedes
http://versaocultural.blogspot.com.br/2013_10_10_archive.html
A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão.
Grupo Galpão realiza apresentação gratuita em Açailândia!
Pela primeira vez, a cidade recebe a companhia mineira, para o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”.
O Grupo Galpão estreia no dia 24 em Açailândia (MA), seu mais recente trabalho, “Os Gigantes da Montanha”, o evento acontece às 20h na Praça do Pioneiro. A 21ª montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, na apresentação da Fábula Trágica.
Após a montagem de dois espetáculos com textos do Tchékhov e adaptações de contos do autor russo para o cinema, o coletivo balzaquiano se propõe a uma nova ousadia: levar para a rua o verso erudito de Pirandello. Autor conhecido por seus questionamentos com relação ao fazer teatral e aos elementos da carpintaria cênica, conduzir Pirandello para fora dos limites do palco italiano se traduz em mais um instigante desafio para o Galpão.
A peça “Os Gigantes da Montanha”, ganhou prêmios como : “Melhores do ano 2013”: Melhor estreia teatral de 2013, segundo o Guia da Folha de São Paulo. “Prêmio Questão de Crítica 2013”: Direção Musical e Trilha Sonora Original. “Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas 2014”: Maior Público e Melhor Figurino.
Há mais de 10 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.
Assessoria de Imprensa
Antônio VerasBlogueiro
Criador de Conteudo para internet, formador de opinião e membro da imprensa local.
http://www.portalveras.com/2014/09/grupo-galpao-realiza-apresentacao.html
COLUNA NÃNA DE MINAS
nanademinas@nanademinas.com.br
SURREALISMO LÍRICO
Os gigantes cênicos mineiros, Grupo Galpão e Gabriel Vilella, fizeram um grande público, se emocionar com o belíssimo espetáculo "Os Gigantes da Montanha" de Luigi Pirandello, de 30 de maio a 2 de junho, na gelada Praça do Papa, na capital mineira.
No domingo, a colunista, na companhia dos amigos Tadeu Almeida, Luciano Pimenta e Marcelo Pimenta, foi conferir a fábula do Pirandello que transporta o expectador ao mundo do sonho, do real ao surreal, uma viagem regada a poesia e canções italianas com um figurino e o cenário primoroso, onde detalhes são percebidos pela magia da direção do premiadíssimo diretor Gabriel Villela. A peça encerra a temporada em Belo Horizonte nos dias 8 e 9 de junho no Parque Ecológico da Pampulha às 18h. ![]()
Inês Peixoto, personagem central do espetáculo, a Condessa Ilse, uma artista impar que exala talento. (Foto: Nãna de Minas)
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Eduardo Moreira: O Cotrone, o mago que governa a Vila. (Foto: Nãna de Minas)
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Destaca-se os figurinos garimpados da Ásia, do Peru e de outros lugares do Brasil. (Foto: Nãna de Minas)
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Destaca-se os figurinos garimpados da Ásia, do Peru e de outros lugares do Brasil. (Foto: Nãna de Minas)
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Teuda Bara, uma das fundadoras do Grupo Galpão, recebendo as tietes com carinho. (Foto: Nãna de Minas)
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Gabriel Villela com os amigos da aurora da sua vida: Luciano, Tadeu e Marcelo. (Foto: Nãna de Minas)
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O jornalista e apresentador Tutti Maravilha que comanda programa Bazar Maravilha, na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, há 25 anos. (Foto: Nãna de Minas)
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Nãna de Minas, a italiana Francesca Della Monica, que desenhou a concepção de voz do espetáculo, e o cantor e compositor mineiro Vander Lee aquecidos pelo talento de Gabriel Villela. (Foto: Nãna de Minas)
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O ator e produtor Claudio Fontana com os amigos carmelitanos. (Foto: Nãna de Minas)
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Nãna de Minas com Babaya, a responsável pela preparação vocal e texto. (Foto: Nãna de Minas)
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Iana Otoni, filha da jornalista Cleise Soares, e Deborah Figueiredo ladeiam Inês Peixoto. (Foto: Nãna de Minas)
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"Os Gigantes da Montanha", do Grupo Galpão, dão um ar mineira ao texto do italiano Luigi Pirandello e transformam o realismo fantástico em lirismo
Recém lançada em Belo Horizonte, a peça “Os Gigantes da Montanha” chega a Concha Acústica, na noite dessa quinta-feira, 11 de julho. A intenção é popularizar a dramaturgia de Luigi Pirandello, um italiano que morreu vítima de forte pneumonia sem de concluir esse texto. Ao escolher o italiano, Gabriel Villela comemora o retorno à direção do Grupo Galpão e ajuda a realizar uma montagem com características de obra aberta.
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Os Gigantes Da Montanha, do Grupo Galpão em sua nova peça musical (Foto/Divulgação)
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Ao escrever a peça, Luigi Pirandello não se preocupou com a linguagem linear para contar a fábula de uma trupe de artistas teatrais que, em decadência, chega a uma pequena vila mágica, povoada por fantasmas. Isolada do mundo e cheia de encantos, a vila é governada pelo mago Cotrone. A miséria da trupe de mambembes é resultado da obsessão de sua primeira atriz em montar o espetáculo escrito por um poeta que se matou por amor não correspondido dela. Dessa forma, o mago se dedica a criação de fantasmas que possam interpretar os personagens que faltam na montagem da peça.
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Os Gigantes da Montanha em seus momentos mágicos (Foto/Divulgação)
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A fábula começa a caminhar por um rumo trágico quando a atriz insiste em apresentar o resultado da montagem para um grande público. A solução é fazer dos tais gigantes da montanha - um povo bruto que vive próximo da vila e não entende o valor da poesia e da arte - uma plateia.
Novos caminhos
O Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela, embarca também num novo desafio: cantar e tocar em cena. A música é um elemento fundamental no processo de transferir o universo fantástico da fábula para o teatro popular de rua. No repertório, canções italianas, populares e modernas, ganham arranjos que ajudam a ambientar o espetáculo.
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Os personagens de "Os Gigantes da Montanha", do Grupo Galpão em seu Show-Teatro na Concha Acústica (Foto/Divulgação)
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Além disso, cenário e figurino misturam referências mineiras e italianas em tecidos, texturas e cores. Todo montado em madeira de demolição, o cenário permite movimento possibilitando que a cena seja elevada ou transportada pelo palco. Já adereços e figurinos – concebidos para apresentações noturnas – são carregados de bordados e mesclados de tecidos importados da Ásia e do Peru, mas também de vários cantos do Brasil.
Em Itabira
A Concha Acústica recebe a suntuosa montagem do Grupo Galpão, às 19h30, nessa quinta-feira, dia 11 de julho. A entrada é gratuita.
Projeto traz cultura regional através do teatro
Programas irão apresentar diferentes visões folclóricas de seis regiões do país
VARIEDADES - 08/02/2014
Cristiano Silva
cristiano@riovalejornal.com.br
cristiano@riovalejornal.com.br
Fernanda Pessoa

Espetáculo "Os Gigantes da Montanha" teve direção de Gabriel Villela
No dia 28 de fevereiro será lançado o projeto "Ensaio Aberto Brasil: O Teatro de Grupo no Brasil". Será o primeiro programa que ainda terá 5 episódios de 26 minutos, cada um mostrando uma região diferente do Brasil e sua cultura regional, tendo como fio condutor grupos brasileiros de teatro com tradição e importância histórica.
Os episódios estarão disponíveis, um a cada semana, por meio do site da Cooperativa
Paulista de Teatro (www.cooperativadeteatro.com.br) até o mês de abril, além dos aplicativos de celulares. O projeto, produzido com o apoio do governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura através do Programa de Ação Cultural, traz uma série de programas em vídeo que revela como os grupos de teatro brasileiros trabalharam ao longo desses anos.
A equipe, coordenada pelo diretor de produções e idealizador do projeto Fabiano
Moreira percorreu seis regiões brasileiras e conheceu o trabalho de seis grupos de teatro. O resultado dessa viagem é um rico retrato da cultura teatral brasileira. A proposta do programa é fazer uma reflexão sobre a arte popular e as formas de manifestação da mesma na estética dos grupos selecionados. A estética do barroco, a literatura de cordel, o carnaval, o cangaço, a comédia cearense, são alguns exemplos dos temas tratados no programa. A riqueza das manifestações culturais da arte popular é um tema amplo, capaz de suscitar inúmeros debates sobre a história do Brasil e nossa formação cultural.
Os episódios estarão disponíveis, um a cada semana, por meio do site da Cooperativa
Paulista de Teatro (www.cooperativadeteatro.com.br) até o mês de abril, além dos aplicativos de celulares. O projeto, produzido com o apoio do governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura através do Programa de Ação Cultural, traz uma série de programas em vídeo que revela como os grupos de teatro brasileiros trabalharam ao longo desses anos.
A equipe, coordenada pelo diretor de produções e idealizador do projeto Fabiano
Moreira percorreu seis regiões brasileiras e conheceu o trabalho de seis grupos de teatro. O resultado dessa viagem é um rico retrato da cultura teatral brasileira. A proposta do programa é fazer uma reflexão sobre a arte popular e as formas de manifestação da mesma na estética dos grupos selecionados. A estética do barroco, a literatura de cordel, o carnaval, o cangaço, a comédia cearense, são alguns exemplos dos temas tratados no programa. A riqueza das manifestações culturais da arte popular é um tema amplo, capaz de suscitar inúmeros debates sobre a história do Brasil e nossa formação cultural.
Fernanda Pessoa

Projeto cultural percorreu os estados de São Paulo, Minas Gerais
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Sergipe
PRODUÇÃO
As entrevistas com os grupos, pesquisadores, diretores de teatro e especialistas em cultura são associadas a imagens da cultura regional de cada estado, imagens dos espetáculos atuais dos grupos e materiais de arquivo, compondo episódios dinâmicos, divertidos e que levam muito conhecimento ao espectador.
Os grupos que participam da série são: Teatro Popular União e Olho Vivo de São Paulo; Grupo Galpão de Minas Gerais; Tá na Rua do Rio de Janeiro; Oi Nóis Aqui Traveiz do Rio Grande do Sul; Grupo Comédia Cearense do Ceará e Imbuaçá de Sergipe.
Com a direção artística de Luiz Cruz e assistência de direção e montagem de Fernanda Pessoa, o documentário tem previsão de ser lançado em fevereiro de 2014. O programa é voltado a pessoas de todas as idades que tenham interesse em teatro e cultura brasileira.
Os grupos que participam da série são: Teatro Popular União e Olho Vivo de São Paulo; Grupo Galpão de Minas Gerais; Tá na Rua do Rio de Janeiro; Oi Nóis Aqui Traveiz do Rio Grande do Sul; Grupo Comédia Cearense do Ceará e Imbuaçá de Sergipe.
Com a direção artística de Luiz Cruz e assistência de direção e montagem de Fernanda Pessoa, o documentário tem previsão de ser lançado em fevereiro de 2014. O programa é voltado a pessoas de todas as idades que tenham interesse em teatro e cultura brasileira.
Fernanda Pessoa

Primeiro episódio da série trará o Grupo Galpão na fábula "Os Gigantes da Montanha",
que narra a chegada de um grupo teatral a uma vila mágica povoada por fantasmas
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