terça-feira, 8 de dezembro de 2015

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Romeu e Julieta

Grupo Galpão completa 30 anos de “Teatro e Vida”


Depois de Londres, Galpão se prepara para a festa balzaquiana no Brasil, com temporada de apresentações que começa por Belo Horizonte.


Após calorosa recepção de “Romeu & Julieta” no Globe Theatre, em Londres, o Galpão continua a comemoração de seus 30 anos, só que agora no Brasil. De junho a outubro, o grupo vai percorrer Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, com quatro espetáculos do repertório (dois de palco e dois de rua). Com concepção e direção de Gabriel Villela, o carro-chefe das comemorações é “Romeu & Julieta”. Remontado especialmente para a festa balzaquiana, o espetáculo abre as festividades no dia 9 de junho, sábado, na Praça do Papa (Belo Horizonte). Depois, o grupo segue temporada pela capital mineira, com mais quatro apresentações de Romeu e Julieta, três de Eclipse, três de Tio Vânia (aos que vierem depois de nós), mais duas apresentações de Till, a saga de um herói torto, uma delas em Betim. São Paulo receberá o Grupo em julho e agosto. No Rio de Janeiro, as apresentações serão nos meses de outubro e novembro.

Além da programação comemorativa, o grupo aproveita o aniversário para seguir com outros projetos. No ano que vem o Galpão estreia novo espetáculo. Já está confirmada a montagem do texto “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello, com direção de Gabriel Villela. Os primeiros ensaios começam em novembro deste ano; o grupo prepara três novos projetos audiovisuais: seis curtas, baseados nos contos do autor russo Anton Tchékhov, um documentário sobre a viagem do espetáculo Till, a saga de um herói torto, ao Chile, e outro documentário com pessoas que viram Romeu em Julieta na estreia, em 1992, na Praça do Papa, e agora tem a oportunidade de rever, em 2012, no mesmo local. A finalização das produções está prevista para 2012; a linha de produtos da boutique será ampliada com novidades para os 30 anos, como os lançamentos de três DVDs dos espetáculos “Till, a saga de um herói torto”, “Pequenos Milagres” e “Um Molière Imaginário”, e de nova edição de oito volumes do Projeto Diários de Montagem que revela os bastidores da produção de espetáculos do Galpão.

ROMEU e JULIETA

Concepção e direção geral: Gabriel Villela
Classificação: Livre

Praça do Papa
(Bairro Mangabeiras)
9 de junho, às 19h
10 de junho, às 16h
Entrada franca

Parque Estrela Dalva
(Av. Costa do Marfim, nº 400 – Estrela Dalva)
16 de junho, às 16h
Entrada franca

Parque Ecológico da Pampulha
(Entrada pela portaria 2, Esplanada)
23 de junho, às 16h
24 de junho, às 16h
Entrada franca

ECLIPSE

Direção: Jurij Alschitz
Classificação: 12 anos
Teatro Francisco Nunes
20/06 - 19h
21/06 -19h30
22/06 - 17h
R$20 e R$10 (meia)

TIO VÂNIA (aos que vierem depois de nós)

Direção: Yara de Novaes
Classificação: 12 anos
Galpão Cine Horto
(Rua Pitangui, 3613, Horto)
29 a 1º de julho
Sexta e sáb - 21h
Dom - 19h
R$30 e R$15 (meia)

TILL, a saga de um herói torto

Direção: Júlio Maciel
Classificação: Livre

Casa da Cultura Josephina Bento
(Av Padre Osório Braga, nº 18 – Centro - Betim)
06/07, sexta-feira – 20h
Entrada Franca

Parque Estrela Dalva
(Av. Costa do Marfim, nº 400 – Estrela Dalva)
07/07, sábado – 18h
Entrada Franca

Belo Horizonte – 9 de junho a 7 de julho
São Paulo - agosto
Rio de janeiro – outubro / novembro

Informações: 31 3463-9186 / www.grupogalpao.com.br

Ver outros espetáculos
spacehttp://www.caleidoscopio.art.br/roteiro/espetaculos/grupo-galpao.html

09/09/2014  |  domtotal.com

Grupo Galpão reestreia peça em São Paulo

Montagem aborda o valor do teatro e sua capacidade de se comunicar com o mundo moderno.
Nos próximos dias 12, 13 e 14, o mineiro Grupo Galpão faz rápida temporada de sua mais recente montagem, "Os Gigantes da Montanha", com direção de Gabriel Villela. O espetáculo, que estreou em setembro do ano passado no Parque da Independência, dentro da Mostra Sesc de Teatro de Rua, agora é adaptado para ocupar o teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros.

Na peça inacabada de Luigi Pirandello, uma companhia teatral já decadente é destroçada quando tenta apresentar seu último espetáculo. O público que vai à peça é incomum: são gigantes misteriosos, que moram isolados em uma montanha distante. A ideia é abordar o valor do teatro e sua capacidade de se comunicar com o mundo moderno.
Agência Estado
http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=787467

ARTES CÊNICAS
Festival de Inverno de Garanhuns 2013. Teatro de Rua. Espetáculo Os Gigantes da Montanha - Grupo Galpão | Belo Horizonte-MG. Foto: Renata Pires/Secult/Fundarpe. 20/07/2013





CULTURA.PE > ARTES CÊNICAS, NOTÍCIAS > GRUPO GALPÃO AMPLIA SEU TEATRO ERUDITO/POPULAR
Grupo Galpão amplia seu teatro erudito/popular
Uma das equipes mais queridas do teatro brasileiro conquistou com espetáculo reflexivo, plástico e musical

Postado em: Artes Cênicas 14/11/2013
Por: Leidson Ferraz

Foto: Renata Pires (Secult-PE)Foto: Renata Pires (Secult-PE)
Mineiros do Grupo Galpão são exímios intérpretes
Sabe quando você espera alguém querido que não é da sua família, mas é como se fosse? O Grupo Galpão desfruta dessa intimidade com o público pernambucano. Até mesmo em Garanhuns, terra que a equipe visitou pela primeira vez neste 23° FIG, o clima na plateia era este: o de reencontrar um quase parente, daqueles que deixa nossa respiração em suspenso, doido para vê-lo. No pátio do Mosteiro de São Bento, a elogiada trupe mineira apresentou “Os gigantes da montanha”, seu mais novo trabalho, até então inédito em Pernambuco, uma montagem corajosa que, permeada pela já reconhecida plástica do encenador Gabriel Villela e pela musicalidade sempre presente destes grandes intérpretes, ousa trazer à linguagem popular a erudição do dramaturgo e poeta italiano Luigi Pirandello. Valoriza palavra, música e reflexão, junto a uma direção de arte impecável.

É na voz de Elis Regina, com “Fascinação”, que os atores, exuberantemente coloridos, postam-se em cena num tablado desenvolvido com diferentes planos. No elenco, dois núcleos de personagens, aqueles que são fantasmas de uma vila abandonada e os integrantes de uma trupe teatral mambembe que chega ao local. A questão central é o desejo da primeira atriz, esposa do dono da companhia, em encenar uma trama escrita por um poeta que a amou e se matou, mas o trabalho só os levou à ruína. Um mago que se permitiu mostrar-se fantasma de si mesmo tem a solução: usar seus companheiros como complemento do elenco e ter na plateia os tais gigantes da montanha, como uma possibilidade de reconhecimento àquela obra e àquela equipe. Será?



O texto discute o fazer teatral e sua importância para este mundo. Foi escrito em 1936, na véspera da morte do autor, que o deixou inacabado. O final, dizem, foi narrado a um filho e, pelo Grupo Galpão, ganhou contornos de mímica à contraluz bem humorada, ainda que com gosto cruel. O término deixa claro que, muitas vezes, é preciso se dilacerar para cumprir a função no teatro, assim como a atriz principal dos mambembes, estraçalhada pelos gigantes bestiais, “duros de cabeça”, que descem do mundo acima dos outros e não gostam da fábula que ela representa. É uma despedida trágica, e nos faz pensar se ainda é possível sobreviver à invasão destes gigantes em tempos de confecção de projetos, captação e contrapartida social, três atualidades ironicamente presentes na peça e que atormentam qualquer artista nos dias de hoje.

Se por um lado a opção por valorizar um texto repleto de metáforas, com bem menos ação e humor do que em outras montagens da equipe, é uma ousadia e tanto, o diretor, responsável por outros sucessos da trupe como “Romeu e Julieta” e “A rua da amargura”, mais uma vez soube como ninguém conduzir marcações e imagens que são um deleite aos olhos, ainda mais com trilha sonora executada ao vivo, toda composta por canções italianas que, se não abrem concessão ao público para compreensão maior da trama (o que seria uma possibilidade), dão espaço para a contemplação à beleza. É assim que, onírica, “Os gigantes da montanha” celebra a vida e a arte como elementos indissociáveis.

Afinal, como diz Pirandello, “somente os poetas para dar coerência aos sonhos”. Se a vida é mesmo sonho!

- See more at: http://www.cultura.pe.gov.br/canal/artescenicas/grupo-galpao-amplia-seu-teatro-eruditopopular/#sthash.2OGKwbjV.dpuf


Itabiritense em cena

10/06/2013 (19:14)
(Divulgação/Grupo Galpão)
Paulo André Batista (à esquerda) está no Grupo Galpão desde 1994 (Divulgação/Grupo Galpão)
Quando o Grupo Galpão subir ao palco do Teatro Municipal de Araxá, no dia 14 de junho, as cortinas se abrirão para o itabiritense Paulo André Batista. Depois de quase duas décadas como integrante da companhia, ele volta a encenar um espetáculo sob a direção de Gabriel Vilella, responsável por sua chegada à trupe, em 1994. Na obra ‘Os Gigantes da Montanha’, texto do italiano Luigi Pirandello, Paulo André interpreta o travesti Batalha.
Em entrevista ao blog Horizonte da Cena, na última semana, o ator ‘filho de Itabirito’ fez um breve histórico da carreira, iniciada no teatro em 1983, de sua presença no Grupo Galpão e ainda destacou seu novo personagem.
“A opção de ser o tempo inteiro travesti é do Gabriel (Villela)”, destacou. “Na estrutura das companhias italianas tem a primeira atriz, o primeiro ator, o segundo ator, o terceiro ator… e o genérico, que podia fazer papel tanto de homem quanto de mulher. Meu personagem é o genérico”, acrescentou.
‘Nunca fui um ator genial’
Convidado para a assistência de direção na montagem de “A Rua da Amargura”, dirigida por Gabriel Villela, em 1994, Batista não demorou a se firmou no elenco. Ainda assim, se descreve como um ator que ‘nunca foi genial’. Sem deixar, no entanto, de reconhecer a condição de destaque, mesmo não tendo vivido muitos papeis de protagonista. “Aos poucos, tive que batalhar muito para chegar ao patamar que estou hoje, a custo de muito esforço”, disse. “O Galpão não é feito de protagonistas, lá o trabalho é pelo espetáculo. Todas essas engrenagens estão à frente de qualquer vaidade”, completou.
http://sounoticia.com.br/itabiritense-em-cena/

Grupo Galpão apresenta espetáculos em Araxá neste fim de semana

Grupo Galpão apresenta espetáculos em Araxá neste fim de semana
Foto: Nidin Sanches
Com apoio do Ministério da Cultura, Petrobras e CBMM, o Grupo Galpão chega a Araxá com uma programação intensa, que traz espetáculos gratuitos e cursos de consultoria artística e gestão para grupos de teatro locais. As atividades começaram na segunda-feira (25), com apresentações de três trabalhos de repertório da companhia: o sarau musical “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, a tragicomédia “Till, a saga de um herói torto” e a fábula, “Os Gigantes da Montanha”, escrita pelo autor italiano Pirandello.
Com direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o espetáculo “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” apresentados entre 25 a 29 de maio, em cinco escolas da rede pública de Araxá.
Foto: Guto Muniz
No pátio da Fundação Calmon Barreto, será apresentada “Till, a saga de um herói torto”, com direção de Júlio Maciel, no sábado, dia 30 de maio, com sessão às 19h30, e no domingo, dia 31 de maio, às 18h começa a sessão do espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, dirigida por Gabriel Villela.
Para mais informações, acesse o site www.grupogalpao.com.br.

http://www.diariodearaxa.com.br/grupo-galpao-apresenta-espetaculos-em-araxa-neste-fim-de-semana/

Grupo Galpão leva Luigi Pirandello para praça de BH

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Finda a viagem realista guiada por textos do russo Anton Tchékhov (1860-1904), geradora de seus dois últimos espetáculos, o Grupo Galpão retorna à rua e à linguagem popular barroca do diretor Gabriel Villela para a primeira montagem inédita juntos em duas décadas, desde o afastamento após "A Rua da Amargura" (1994).
Grupo e diretor mineiros preparam "Os Gigantes da Montanha", de Luigi Pirandello (1867-1936). O espetáculo deve estrear até o início de junho em Belo Horizonte. Em São Paulo, deve ser apresentado no segundo semestre.
Qualquer impressão de que a peça leva o grupo à zona de conforto, contudo, se dilui diante da complexidade do texto derradeiro do Nobel italiano. "As fábulas do Pirandello não são fáceis de serem digeridas num espaço hostil como o do teatro de rua", diz Villela.
Guto Muniz/Divulgação
Cena da montagem "Os Gigantes da Montanha", baseada no texto de Luigi Pirandello, que deve estrear no próximo mês
Cena da montagem "Os Gigantes da Montanha", baseada no texto de Luigi Pirandello, que deve estrear no próximo mês
Escrita para exorcizar uma experiência malsucedida do autor com sua companhia Teatro d'Arte, mas interrompida por causa da morte de Pirandello, a peça traça em tons surreais o encontro de uma companhia destruída pela falta de público e pelas dívidas com um grupo de dissidentes sociais que aboliu a distinção entre real e ficção.
"Como um dos homens mais importantes do século 20, Pirandello acompanha a saturação da arte e se questiona sobre qual a possibilidade de o teatro existir no mundo hoje", diz Eduardo Moreira, que interpreta Cotrane, líder dos que largaram o mundo material em busca da quimera da representação.
Referências à cultura popular italiana conferem ao espetáculo a comunicação direta com o público que a prosa poética de Pirandello inibe, mas o Galpão almeja.
MÁSCARAS
Villela se serve da tradição das máscaras faciais do dramaturgo italiano Carlo Goldoni (1707-1793), construindo expressões assombrosas nos rostos de atores como Inês Peixoto, estrela da companhia destinada à tragédia.
"Fizemos exercícios radicais para chegarmos a caras e bocas que não vemos no teatro hoje, porque uma escola russa realista e o cinema americano impuseram outro tipo de comportamento. Ativamos músculos que começam no pescoço e vão por toda face", diz o diretor.
Entre as tradições populares italianas que aquecem a encenação do grupo há ainda solos musicais inspirados no romantismo do Festival de Sanremo, como "La Vita Mia", "Io Che Amo Solo Te" e outros temas do cancioneiro daquele país.
"Os Gigantes da Montanha" será encenado na praça do Papa, ao pé da Serra do Curral, em Belo Horizonte.
Um local simbólico por ter recebido 15 mil espectadores no fim de semana de reestreia do espetáculo "Romeu e Julieta", também do Grupo Galpão, em 2012.
E também simbólico pela visão panorâmica da cidade, tal qual a montanha aludida no título do espetáculo. 

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1279727-grupo-galpao-leva-luigi-pirandello-para-praca-de-bh.shtml

Grupo Galpão estreia na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
Publicado em 03/02/2014 19:53:18



O Grupo Galpão marca sua estreia nesta terça-feira, dia 4, na 40ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança com sua peça mais recente, “Os Gigantes da Montanha”. A montagem, que já circulou por várias cidades brasileiras, ocupa o palco do Cine Theatro Brasil (rua dos Carijós, 258, Centro) de terça a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h. O espetáculo, com texto do autor italiano Luigi Pirandello, celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que dirigiu o grupo em “Romeu e Julieta” e “Rua da Amargura”, espetáculos históricos levados pela primeira vez ao grande público nos anos 1990. A peça pode ser vista até o próximo domingo e os ingressos custam R$ 12.
A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, marcada por encantos e governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, devido à obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar “A Fábula do Filho Trocado”. Convencido a dar vida ao espetáculo, Cotrone se propõe a criar fantasmas, que completam o elenco da peça, mas em troca pede aos atores que permaneçam para sempre na vila, representando a encenação apenas para eles mesmos. A proposta causa insatisfação em Ilse, defensora do discurso de que uma obra deve viver entre os homens, sendo apresentada para o grande público. A esperança surge com os gigantes da montanha, povo que vive próximo ao lugarejo, mas, que são conhecidos pelo desprezo pela poesia e pela arte.
Confira a programação da campanha de popularização de terça-feira, dia 4:

Dança
• “Pó de Nuvens” – Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), às 21h. R$ 12.

Teatro adulto
• “7 Lições para se Conquistar um Homem Quase Perfeito” – Teatro da Maçonaria (avenida Brasil, 478, Santa Efigênia), às 21h. R$ 12.
• “Arrasô! A Comédia” - Teatro Monte Calvário (rua Bernardo Guimarães, s/nº, esq. com rua Uberaba, Barro Preto), às 21h. R$ 12.
• “As Rosas no Jardim de Zula” – Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), às 20h. R$ 8.
• “As Sereias da Zona Sul” – Teatro Izabela Hendrix (rua da Bahia, 2.020, Lourdes), às 20h. R$ 12.
• “Como fazer uma mulher feliz com apenas cinco reais!” - Teatro Santo Agostinho (rua Aimorés, 2.679, Santo Agostinho), às 20h30. R$ 12.
• “É vira-lata, mas não tem rabo preso” – Cine Theatro Brasil – Teatro de Câmara (rua Carijós, 258, Centro), às 21h. R$ 12.
• “Os Gigantes da Montanha” – Cine Theatro Brasil (rua Carijós, 258, Centro), às 21h. R$ 12.
• “Os Sem Vergonha” – Teatro Alterosa (avenida Assis Chateubriand, 499, Floresta), às 21h. R$ 12.
• “Quem tem medo da velhice” – Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), às 20h30. R$ 12.
• “Só quero ver na Copa” - Teatro Shopping Estação BH (avenida Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova), às 20h30. R$ 12.
• “Talvez seja amor” – Teatro Sesi Holcim (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), às 20h30. R$ 12.
• “Vexame” – Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), às 20h30. R$ 12.
• “Vulgaridades Sublimes” – Teatro Júlio Mackenzie (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro), às 21h. R$ 10.

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=143549&pIdPlc=&app=salanoticias



COMEMORAÇÃO
Grupo Galpão lança caixa com 10 diários de seus processos de criação
O box chega ao público com um pouco de atraso, já que era para ficar pronto em 2012
27/04/2015 - 07h56 | - Atualizado em 27/04/2015 - 08h00 Portal RAC
faleconoscorac@rac.com.br
Grupo Galpão
Além de boas peças de teatro, o encontro do encenador Gabriel Villela com os atores do mineiro Grupo Galpão rendeu um hábito saudável: o de registrar, em um diário, o que ocorreu nos processos de criação de seus espetáculos. Parte desses escritos - alguns assinados por Cacá Brandão, outros por Eduardo Moreira - foi editada em um box com dez livros. Os volumes ganham cerimônia de lançamento na quinta-feira, no Itaú Cultural, em São Paulo, com uma mesa redonda com a presença de Brandão, Moreira e Romulo Avelar.

Programado para ser lançado nas comemorações de 30 anos do coletivo, em 2012, o box chega ao público com um pequeno atraso. Junto a ele, outros produtos também são lançados: dois volumes sobre a história do Galpão Cine Horto (o centro cultural do grupo, em Belo Horizonte), DVDs com os espetáculos Os Gigantes da Montanha e Romeu e Julieta, e um CD com a trilha d’Os Gigantes... e de Till, A Saga de um Herói Torto.

"Pode parecer cabotinismo, mas sabíamos que estávamos fazendo algo que merecia ser registrado", diz Moreira sobre as atividades do grupo. As anotações começaram depois de uma sugestão de Villela no início do processo de criação de Romeu e Julieta, montagem que estreou em 1992, quando o coletivo já tinha completado uma década. Brandão foi quem começou a fazer os registros, seguido por Moreira.

O início da prática de escrever os diários veio em um momento oportuno, já que foi justamente Romeu e Julieta - uma grande explosão, como define Moreira - que impulsionou o grupo, rendendo prêmios e visibilidade internacional, com temporadas no teatro inglês Shakespeare’s Globe Theatre, além de passagem por outros países da Europa e da América Latina.

Os textos narram os preparos para a montagem desde o início, quando Villela jantou com os atores do Galpão para conversar sobre as possibilidades de um projeto - entre elas, a ideia de encenar A Paixão de Cristo na rua. Outras passagens citam o rigor de Villela que fazia os atores suarem frio, as hemorroidas do diretor e as pesquisas em livros que abordam a obra de Shakespeare.

Remontado em 2012 com figurinos originais e elenco quase original (apenas um ator foi trocado), Romeu e Julieta ganhou o registro em DVD. Nos extras, o documentário Flor, Minha Flor mostra pessoas que estiveram na estreia da montagem e voltaram, em 2012, para contar como foi a ocasião.

Espetáculos como A Rua da Amargura (1994), Um Molière Imaginário (1997), Um Homem É um Homem (2005) e Tio Vânia (2011), entre outros, também ganham registros em diário, em um arco que se fecha com Os Gigantes da Montanha (2013), penúltima estreia do Galpão, também dirigido por Villela.

Com o hábito de trabalhar com encenadores convidados, o Galpão dedicou um dos livros a um diretor: Encontro com Paulo José. "Somos de uma geração de teatro que começa na década de 1980, muito influenciada pela ditadura militar", diz Moreira. "Foi um vácuo cultural muito forte no Brasil, a ditadura desmoralizou a palavra. E o Paulo traz a herança da palavra no teatro", analisa destacando que o diretor é um marco no trabalho do Galpão que, se antes tinha seu trabalho radicalmente baseado em corpo, passou a dar peso maior para a expressão oral.

Experiência

O grupo formado em 1982 após uma oficina com diretores do Teatro Livre de Munique nem imaginava, na época, que seu trabalho iria além do teatro. Foi em 1998 que a trupe inaugurou Galpão Cine Horto, um centro cultural que, hoje, tem salas de aula, cinema, espetáculos e o Centro de Pesquisa e Memória do Teatro.

A história do centro cultural é contada nos livros Galpão Cine Horto: Uma Experiência de Ação Cultural e Do Grupo Galpão ao Galpão Cine Horto: Uma Experiência de Gestão Cultural, que também serão lançados na quinta.

"Nossos trabalhos no Cine Horto respondem à nossa vontade de deixar algum legado concreto além das peças", diz o diretor geral da instituição, Chico Pelúcio. Ele conta que a ideia dos livros é abrir os bastidores de forma honesta. "É um olhar crítico sobre a gestão: falamos do que deu certo e do que deu errado." Sobre os aprendizados da experiência do Cine Horto, ele destaca a continuidade. "Amadurecimento requer tempo. É importante não interromper projetos."
http://www.rac.com.br/_conteudo/2015/04/olha_so/cultura/255021-grupo-galpao-lanca-caixa-com-10-diarios-de-seus-processos-de-criacao.html

GRUPO GALPÃO APRESENTA ESPETÁCULO EM ILHÉUS


Os gigantes da montanha. Foto: Thiago Costoli
Os gigantes da montanha. Foto: Thiago Costoli
O Grupo Galpão, com base em Minas Gerais, encerrará sua turnê nacional na Bahia com apresentações em Ilhéus nos dias 9 e 10 de setembro. Durante a passagem pela cidade, a companhia apresentará os espetáculos “De Tempo Somos – Um Sarau” e “Os Gigantes da Montanha”. A primeira apresentação será na quarta-feira (9) na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. O evento tem patrocínio do Ministério da Cultura, da Petrobras e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Ilhéus.
A peça “De Tempo Somos – Um Sarau do Grupo Galpão”, que será encenado no dia 9, tem direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones. É, segundo os atores e atrizes, um encontro da música com o teatro, que ao fugir dos rótulos, o grupo experimenta um formato de sarau com a junção de muita cantoria, festa e poesia. O ingresso para o espetáculo custa R$ 10 e está à venda na tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes.
Já na quinta-feira, dia 10, o grupo se apresentará gratuitamente na Praça Don Eduardo (Catedral de São Sebastião), centro, a partir das 18h. A peça “Os Gigantes da Montanha”, dirigido por Gabriel Villela, trata-se de uma fábula em que é narrada a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor da arte e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.
GRUPO GALPÃO
O grupo tem 33 anos de história, sendo 15 deles com patrocínio da Petrobras, e já percorreu o país. Antes da Bahia, as apresentações da Turnê Espírito Santo-Bahia percorrem as capixabas São Mateus, Linhares e Vitória.


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