Grupo Galpão (Brasil)
Espetáculo: “Os Gigantes da Montanha”
Classificação Livre
Obra póstuma e inacabada, a peça é uma fábula que celebra a arte do teatro a partir da história de uma companhia decadente que acaba sendo destroçada ao tentar representar seu último espetáculo diante de um estranho público: os misteriosos gigantes, isolados habitantes de uma longínqua montanha. Texto teatral mais longamente trabalhado por Pirandello, “Os gigantes da montanha” encerra uma síntese da melhor poesia e das mais contundentes questões em torno da vida e da arte.
O espetáculo alia teatro clássico e popular, música executada e cantada ao vivo pelos próprios atores e uma encenação alegórica recheada de magia e encantamento da arte popular mineira, congados e festas folclóricas.
De: De Luigi Pirandello. Direção: Gabriel Villela. Com: Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara. Atores Convidados: Luiz Rocha e Regina Souza.

Dia: 28 de julho, domingo Horário: 18h Local: Palco próximo a Lona armada em frente ao Ginásio Jorge Curi.
http://festivalmundialdecirco.com.br/2013/programacao/
Grupo mineiro Galpão apresenta espetáculos em Ilhéus

O sarau De tempo somos, que reúne teatro, música e dança, será apresentado no dia 9 de setembro, na Tenda do Teatro Popular, localizada na Av. Soares Lopes, n° 704 – Centro, às 19h, e custará R$10,00 (inteira). Na segunda noite, 10 de setembro, o evento será aberto ao público, na Praça da Catedral de São Sebastião, às 18h e o Grupo encenará a peça Os gigantes da montanha, escrita por Luigi Pirandello, que retrata o valor da arte e sua comunicação com o mundo moderno.

De acordo com Luana Nascimento, Assistente de Marketing dos Hotéis Praia do Sol e Aldeia da Praia, “Espetáculos teatrais são fundamentais para o enriquecimento cultural, além de serem uma opção diferente de entretenimento. A Turnê do Espírito Santo – Bahia irá atrair visitantes para a cidade, o que aumentará o movimento em restaurantes e hotéis.”
- See more at: http://www.blogdothame.blog.br/v1/tag/ilheus/page/5/#sthash.UPVeVvi5.dpuf
- home
- ›
- cultura
- ›
- artes cênicas
CÊNICAS
Festival de teatro movimenta os palcos do Recife
Neste final de semana, entre os destaques do 16º FRTN estão os grupos Armazém (RJ) e Casa de Madeira (RS)
Publicado em 22/11/2013, às 06h05
Bruno Albertim e Mateus Araújo
cadernoc@jc.com.br

Grupo Galpão abre o festival com "Os gigantes da montanha"
Divulgação
Teatro daqui e de fora do Estado; performático e clássico; de grupos conhecidíssimo e outros nem tanto assim. Começa nesta sexta (22) a 16ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional (FRTN), com uma programação que reúne 18 montagens, que serão apresentadas até o dia 1º de dezembro nos palcos municipais (com ingressos a R$ 10 e R$ 5, meia) e em espaços públicos da Região Metropolitana (com acesso gratuito).
A grade de atrações é heterogênea. Nesta edição do FRTN, montada, em grande parte, através de um edital que selecionou os espetáculos, se destacam grupos vindos de fora de Pernambuco, como é o caso do premiadíssimo e sempre elogiado Galpão (único grupo convidado pela produção do evento) e da Companhia Armazém (RJ). O grupo carioca encena aqui A marca da água, um espetáculo com metáforas surrealistas que fala sobre a família e o cotidiano. A peça, além de ter a assinatura da companhia, se lança com um fausto cenário, que utiliza mais de três litros de água no chão.
O discurso da Prefeitura do Recife, que organiza o festival, é de que, em 2013, a mostra tem um caráter democrático, trazendo espetáculos de sete Estados no País – incluindo Pernambuco. No entanto, é indiscutível a ausência de novidades locais. Neste ano, o público só vai rever trabalhos recifenses: há desde As confrarias, montado por Antônio Cadengue, ao performático Luiz Lua Gonzaga, do Magiluth. Teatro para (quase) todos os gostos.
ABERTURA
Hoje, quando ocupar as alamedas do Sítio da Trindade com a estreia recifense de Os gigantes da montanha, o Grupo Galpão (MG) deve promover o que costuma fazer quando vai às ruas: encantamento. Apresentado no último Festival de Inverno de Garanhuns, o espetáculo que marca o reencontro da trupe mineira com o diretor Gabriel Villela apresenta sua versão da fábula de Pirandello. A encenação para esta grande peça, de atmosfera onírica, marca a abertura (em grande estilo) da programação deste ano do Festival Recife do Teatro Nacional.
Os gigantes da montanha é teatro de rua de grande fruição estética. O diretor e o grupo, aliás, confeccionaram a última cena para concluir a peça. Vitimado por um câncer, deprimido pelo fascismo de Mussolini e abandonado por um amor, Luigi Pirandello, um dos artífices do teatro moderno, morreu antes de concluir o texto. Outra de suas frustrações no leito de morte era a impossibilidade de manter uma companhia de teatro. “Sempre quisemos trabalhar com Pirandello, conversando com o Gabriel, encontramos o caminho”, comentou, ainda em Garanhuns, Eduardo Moreira, diretor artístico de grupo que, há mais de 30 anos, vem imprimindo doses vigorosas de brasilidade a linguagens clássicas do teatro europeu como a comedia dell’art. A última vez que o Galpão e Villela trabalharam juntos foi há 19 anos.
A trama trata de um grupo de teatro mambembe, em luta para sobreviver entre vilas medievais. Decadente e miserável, o grupo vai resistindo, muito por insistência de Ilse, a “estrela” da companhia, interpretada com magnetismo pela veterana atriz Inês Peixoto. Eles resolvem encenar uma peça chamada A fábula do filho trocado.
A companhia chega, então, a uma vila habitada por fantasmas e governada por um mago chamado Coltrone (interpretado por Eduardo Moreira). O mago convida os atores a permanecerem, para sempre, na vila, representando eternamente, para eles próprios, a peça. Cria, assim, fantasmas para preencher as lacunas do elenco. Metalinguisticamente, a personagem Ilse insiste que a peça deva ser apresentada a tantos humanos quanto possível. É assim que os gigantes da montanha, habitantes das cercanias, são convidados como público. No último momento, Ilse e sua trupe poética são devoradas pelos truculentos.
Leia a matéria completa no Caderno C desta sexta (22).
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/artes-cenicas/noticia/2013/11/22/festival-de-teatro-movimenta-os-palcos-do-recife-106356.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário